Song Of Our Love escrita por Sweet Lips, Letícia Silveira


Capítulo 2
Our Lifes


Notas iniciais do capítulo

Peço imensas desculpas pela demora meninas,queria agradecer a todas que comentaram a fic!^.^
Nos encontramos lá em baixo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/79580/chapter/2

 

 

Prólogo - Our Lifes

 

 

 

 

 

Renesmee Pov

 

Acordei com os raios de sol batendo na minha cara, anunciando outro dia. Espreguiçei levemente, me levantando da cama. Olhei para o lado e vi que a cama da minha mãe estava feita com perfeição como sempre. Ela deveria estar preparando o café-da-manhã para os patrões, provavelmente. Vivíamos no Norte dos Estados Unidos, numa pequena cidade situada num ponto negro do mapa. Era praticamente desabitada e sem muitos centros turísticos, mas era o lugar perfeito para aqueles que gostavam de viver no meio do campo e em paz. Eu e minha mãe nos mudamos para cá desde que meu pai abandonou a minha mãe, desde que nasci e desde então só temos uma à outra. Lavei minha boca, me vesti e fui conversar com a minha mãe na cozinha. Esta acabava de tirar o pão do forno e assim que me viu, sorriu.

 

- Já acordada filha? Ainda é cedo. Pode descansar um pouco. _ Disse esta me dando um leve beijo na testa.

 

- Não se preocupe, mamãe. Eu quero ajudar a senhora. _ E me sentei na mesa, onde ela tinha posto nosso café-da-manhã. Eram pedaços de pão meio duros que deveriam ter estado semanas na despensa. Minha mãe suspirou.

 

- Me desculpe, mas isso foi tudo que consegui arranjar. _ Se desculpou esta com um ar abatido, que me cortava o coração. Fui até ela, abraçando-a.

 

- Tudo bem, mãe. Eu sei que a gente não tem grandes possibilidades para esses luxos. _ E dei uma leve trincada naquele pão duro de roer. _ E, olhe, até que está apetitoso.

 

Minha mãe sorriu nervosamente e limpou a lágrima que ameaçava cair.

 

- Adoro o seu otimismo, filha. _ E o barulho de uma campainha tomou o local. Era a campainha instalada na cozinha que indicava quando os patrões queriam alguma coisa.

 

- Eles já devem ter acordado. Vá Renesmee. Engome esse monte de roupa que está aí, enquanto que eu levo o café-da-manhã no quarto deles. _Disse minha mãe pegando no tabuleiro e subindo as escadas. Peguei no monte de roupas e fui passá-las à ferro. E como de costume, levei meu rádio, ligando-o para me distrair um bocado.

 

"E agora meus caros telespectadores, mais outro hit do momento! É o "I don't need love" do famoso cantor Jacob Black que ganhou recentemente o prêmio de melhor artista do ano pela décima vez! Essa jovem revelação tem tudo para elevar sua carreira!"

 

E então a música começou a tocar. Fechei os olhos, embriagada pela aquela voz perfeita e angelical. Eu era a fã nº 1 de Jacob Black. A sua música é a única coisa que me fazia acordar e seguir em frente. Esse homem só pode ser um anjo...

 

- Renesmee, olhe a roupa! _ Gritou minha mãe, me fazendo voltar à realidade e me fazendo ver que tinha queimado uma das camisas da senhora Priston. Minha mãe veio até mim, desligando rapidamente o ferro.

 

- Nossa, Renesmee! Onde anda com a cabeça? _ Perguntou esta, verificando a camisa. Coloquei as mãos na boca.

 

- Me desculpe! Estava distraída... _ Lamentei. Minha mãe suspirou.

 

- Tudo bem, acho que posso dar um jeito. _ E então olhou para o rádio. _ Está ouvindo esse garoto outra vez?! Meu Deus, Renesmee! Isso já é obsessão.

 

Me sentei, pegando o rádio no meu colo.

 

- A senhora sabe que eu não resisto as músicas de Jacob, mãe. Elas são tão lindas e profundas... Fazem qualquer garota sonhar. Ele é maravilhoso.

 

Minha mãe me olhou intrigada.

 

- Mas você nem o conhece, nem nunca viu o rosto dele.

 

- Não preciso ver o seu rosto para saber que é um homem valioso. Um homem com essa voz só pode ser a pessoa mais maravilhosa desse mundo.

 

Minha mãe sorriu com meus desvaneios.

 

- As adolescentes e suas apaixonisses pelas celebridades. Agora ande Renesmee. A gente tem que ir para o mercado, comprar algumas coisas que faltam aqui em casa.

 

- Tudo bem. _ Desliguei o rádio e segui-a. A voz de Jacob ainda estava na minha cabeça. Eu idolatrava esse homem. Meu maior sonho era vê-lo, nem que fosse só por uma vez...

 

 

Jacob Black Pov

 

"E para fechar,iremos ouvir o novo êxito estrondoso de Jacob Black "I don't need love" que continua no 1º lugar há 7 semanas! Jacob Black conseguiu quebrar outro recorde! Esse jovem prodígio promete na carreira musical!"

 

Eu estava sentado no sofá da minha casa, ouvindo outro programa de música falando sobre mim. No início, até era engraçado, mas depois começou a ficar cansativo. Suspirei cansado, desligando a televisão. Vivia em Los Angeles, na maior mansão que o dinheiro pode comprar. Meu pai, que também é meu agente, faz questão que eu tenha de tudo e do melhor. Eu vivia encafufado aqui dentro. Se saísse, acabava por encontrar os chatos dos paparazzi's, as histéricas das fãs e outras coisas mais desagradáveis. E por outro lado, sempre que saía, era coberto por mais de vinte seguranças que não me davam espaço para respirar, para ir a alguma entrega de prêmios ou para a inauguração de algum evento importante. Não é que eu me queixe da minha vida, pois sei que muita gente anceitaria ter a minha vida, mas às vezes me faz falta coisas normais como ir à escola, a um shopping ou simplesmente ter amigos. A fama tinha um preço sim e o meu era muito caro...

 

- Senhor Black, seu almoço está servido. _ Anunciou o mordomo vindo até mim. Me levantei do sofá indo até a enorme mesa na sala de estar que quase cabiam umas trinta pessoas. Porém, eu era o único que lá sentava. Poderia contar as vezes que meu pai comia comigo ou sentava para falar de outras coisas, a não ser minha carreira. Boris veio até mim com uma bandeja. Tirou a tampa e meus olhos se esbugalharam assim que vi o meu suposto almoço.

 

- Ei, quer me explicar o que é isto? _ Falei pegando no prato e apontando para ele. Boris se aproximou,observando.

 

- Trufa branca, senhor. Não foi isso que pediu? _ Atirei o prato no chão, com raiva,  assustando-o.

 

- Eu sou alérgico a cogumelos, seu idiota! Está despedido! Saia da minha frente!_ Falei me levantando da mesa bruscamente e indo até meu quarto. Estou rodeado de incompetentes! Nunca ninguém faz nada de jeito nessa merda de casa!

 

Peguei num pano, enchendo-o com gelo e colocando-o na minha cabeça, enquanto que me deitava. Estava com uma enchaqueca horrível. Isso é habitual quando ninguém faz direito o que eu quero. Ouvi pisadas se aproximando cada vez mais. A dor e a raiva aumentaram.

 

- Saia daqui! Não quero ver ninguém! _ Gritei ainda deitado.

 

- Sou eu Jake. _ Disse meu pai. Tirei o pano da testa e me levantei.

 

- Paizinho, o que faz em casa? _ Perguntei irônico.

 

- Deixe de brincadeiras. Estou aqui para falar de sua carreira.

 

- Me diga algo que eu não saiba. _ Falei com a mesma ironia, voltando a me deitar.

 

- É sério, Jake. Os produtores disseram que está tudo bem com as vendas de seus CDs e que há cada vez mais dowloads sacando todas as suas músicas. Eles disseram que só falta uma coisa para você estar no topo,  meu filho...

 

- Sério? E qual é? _ Falei sem entusiasmo.

 

- Fazer um filme. _ Me levantei bruscamente.

 

- Como é? Filme? Pai, caso não tenha reparado eu sou cantor! Não ator! _ Falei como se fosse óbvio. Meu pai rolou os olhos.

 

- Eu sei disso, Jake. Mas se o fizer, as vendas dos seus CDs irão aumentar ainda mais. Se você fazer trilha sonora para o filme, imagine só! Além do mais que irá atrair cada vez mais o público, mostrando a eles que tem outros talentos. São 20 milhões de dólares, Jake! Só um doido recusaria. _ Falou o preço com os olhos brilhando. Como imaginei! Meu pai só se importava com o dinheiro que eu ganharia, não com minha preferência.

 

Fiquei minutos pensando.

 

- Muito bem, eu topo! Quando serão as filmagens?

 

Meu pai deu um murro no ar, vitorioso.

 

- É isso mesmo, Jake! A gente ainda só verá o local das filmagens. Iremos para lá ainda hoje se der.

 

- Muito bem, e onde é que fica? _ Perguntei mais cansado ainda, só de pensar em sair.

 

- Liconia. _ Respondeu.

 

- Liconia? Onde raios fica isso???!

 

                                                     ****

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito bem minha gente,aqui vai o prólogo só pra dar um gostinho da coisa!Para que conste,eu não inventei essa cidade.Liconia existe mesmo!

Estou ficando chique!Arranjei uma beta-reader!Fiz o pedido á minha amiga leticiasilveira e para minha felicidade ela aceitou betar essa fic!
Não nos decepcionem e comentem muito tá?
Bjkas!=D