Observar o poente dando lugar à lua cheia, recostado à formação rochosa, apreciando a calmaria interrompida apenas pelas ondas, seria inimaginável nos anos de guerra. 

Nunca esteve sozinho por tempo o suficiente para deixar a mente vaguear por temas perigosos: a sobranceria do estopim da guerra, o conflito por recursos, as perdas, corpo e alma marcados, a culpa.  

Sebastian interrompeu-lhe.

“Não se lembra de mim, Benji?”

“Jamais te esquecerei.”

Riu, aliviado, apoiando a cabeça sobre o ombro de Benjamin, segurando-lhe a mão, como fizeram tantas vezes quando jovens, observando estrelas. 

Sua presença era efêmera. Aproximava-se a hora do derradeiro adeus.