— Cristina era amiga da minha mãe - disse ela se referindo a bibliotecária - Para não quererem jogar fora ou algo assim, então guardou os livros aqui.

— Muito generosa da parte dela. Aliás, não achei que aceitaria tão facilmente. 

— Ah….. desculpe mas sei lá….. sempre me achei estranha e você parece ser igual a mim.

— Humm…. vou receber como elogio.

Helena sorriu e o homem percebeu que esta tinha covinhas, deus cabelos escuros encaracolados davam um aspecto fofo. 

— Vamos a leitura - exprimiu Gabriel sentando ao lado sestro da outra. 

— Poderia me contar mais sobre seus sonhos.