Aziraphale deslumbrou-se com a tecnologia, em especial a televisão. Viciou-se rápido em programas de reforma caseiras e numa série sobre um país obsidiado por dragões. Ademais, sempre pedia quitutes que via em propagandas, deixando Crowley pagar, pois perdera sua carteira há cem anos.

E apesar da súbita reviravolta, Crowley não se abalou. Inclusive, um de seus planos já estava em curso, mas não conseguiu ficar quieto quando o viu desembrulhar tranquilamente os pãezinhos-de-alho.

— Vampiros não deviam tomar apenas sangue?

— Ora, que tolice. Posso comer à vontade. — sorriu, mordendo o pão.

Nada aconteceu e Crowley deu um estalo com a língua.