— Então onde vamos agora? - Luna perguntou assim que descemos dos trestálios.
— Por aqui. - Harry nos conduziu ate a cabine eletrônica. - Andem logo! - Nos apertamos na cabine telefônica. - Quem estiver mais próximo do telefone disque seis, dois, quatro, quatro, dois.
Rony dobrou o braço e conseguiu apertar os números. Estávamos esmagados dentro daquela cabine.
— Bem vindos ao Ministério da Magia. Por favor informem seus nomes e o objetivo da visita.
— Harry Potter, Stephanie Potter, Rony Weasley, Hermione Granger, Katherine Black, Charlotte Lancaster, Gina Weasley, Neville Longbotton, Luna Lovegood... Estamos aqui para salvar a vida de alguém, a não ser que o seu Ministro possa fazer isso primeiro!
— Obrigada. Visitantes por favor apanhem crachás e os prendam no peito das vestes! - Hermione pegou os crachás, tinha nosso nome e embaixo escrito: Missão de Salvamento. - Visitantes ao Ministério os senhores devem se submeter a uma revista e apresentar suas varinhas para registro na mesa da segurança, localizada ao fundo do átrio.
— Ótimo. Agora podemos ir?
O chão se mexeu sob nossos pés nos levando para o Átrio.
— O Ministério da Magia deseja aos senhores uma noite agradável.
A porta da cabine se abriu e Charlotte despencou no chão, Harry tropeçou ao sair sendo seguido por Neville e Luna. O segundo ajudou Charlotte a levantar do chão, ela estava esfregando o nariz quando sai sendo seguida pelos outros.
— Tudo bem? - Perguntei.
— Sim. - Respondeu.
— Vamos. - Harry falou.
Estava tudo deserto quando corremos pelo saguão e passamos por uma mesa onde deveria ter alguém sentado. Entramos no elevador. Harry apertou o botão de numero nove.
— Departamento de Mistérios. - A voz de uma mulher avisou.
Saímos para o corredor.
— Vamos. - Harry falou caminhando. - Ok ouçam. Talvez umas das pessoas devessem ficar aqui para  vigiar e...
— E como é que vamos avisar se tiver alguma coisa vindo? - Gina perguntou. - Você poderia estar a quilômetros de distancia.
— Vamos com você Harry. - Neville falou.
— Estamos perdendo tempo. - Kate resmungou. - Querem tomar um café tambem enquanto discutem?
— Vamos logo. - Rony resmungou.
Ela abriu a porta e entramos para uma sala circular, haviam varias portas e a sala girou nos deixando presos ali. Não tinha como voltar agora.
— Que foi isso? - Rony sussurrou.
— Acho que foi para nos impedir de saber por que porta entramos. - Gina respondeu.
— Como é que vamos sair na volta? - Neville perguntou.
— Bom isso agora não tem importância. - Harry falou. - Não vamos precisar sair ate termos encontrado Sirius.
— Mas não comece a chamar por ele. - Hermione falou.
— Aonde vamos então Harry? - Rony perguntou.
— Eu não... Nos sonhos eu passava pela porta no fim do corredor, vindo dos elevadores e entrava em uma sala que meio que... Cintilava. Temos de experimentar algumas portas.
Na primeira porta não tinha nada além de alguns cérebros, na segunda um arco estranho que continha sussurros. A terceira porta tentamos abrir, mas não conseguimos.
— É essa! - Harry gritou quando abriu a quarta porta.
Tinha vários relógios.
— Por aqui! - Harry falou.
Corremos ate a única porta do corredor.
— É essa! É por aqui...
Atrás da porta encontramos estantes com pequenas esferas de vido cheias de pé.
— Você disse que era no corredor 97. - Hermione lembrou.
— É. - Ele observou o 53 em prata.
— Precisamos ir para a direita acho. É. Essa é a 54.
— Mantenha as varinhas preparadas. - Harry avisou.
Procuramos pelas fileiras ate finalmente encontrar a 97.
— Noventa e sete. - Hermione sussurrou.
Não havia nada quando olhamos.
— Ele esta lá no final. - Harry falou. - Não se consegue ver direito daqui.
Caminhamos entre as estantes. É claro que Sirius não estava ali. Harry tinha caído em uma armadilha.
Harry ficou desesperado correu entre as fileiras tentando encontrar Sirius. Kate estava branca, mas Charlotte observava as esferas. Se aproximou de uma esfera.
— Harry? - Rony falou.
— Que?
— Tem seu nome escrito aqui. - Rony apontou para uma esfera.
— Meu nome? - Voltou para olhar.
Acabei me aproximando para ver tambem.
S.P.T. para A.P.W.B.D.
Lorde das Trevas
e (?) Harry Potter
— Que é isso? - Rony perguntou. - Que é que seu nome esta fazendo aqui? - Olhou as outras esferas. - Eu não estou aqui! Nenhum de nós esta.
— Harry acho que você não devia tocar nisso. - Hermione sussurrou.
— Por que não? É alguma coisa ligada a mim não é?
— Não Harry! - Neville falou.
— Tem o meu nome nela.
Harry agarrou a esfera.
— Muito bem Potter. Agora se vire muito devagarzinho e me entregue isso. - Lucio estava atrás de nós e logo estávamos cercados por comensais da Morte. - A mim Potter.
— Onde esta Sirius? - Os comensais riram com a pergunta de Harry.
— O lorde das Trevas sempre tem razão! - Reconheci Belatriz Lestrangue.
— Sempre. - Lucio falou. - Agora me de a profecia Potter.
— Eu quero saber onde esta Sirius!
— Eu quero saber onde esta Sirius! - Belatriz imitou.
— Vocês o pegaram! Ele esta aqui! Eu sei que esta!
— O bebezinho acordou assustado e achou que o sonho era realidade! - Imitou uma voz de criança.
Kate e Rony se mexeram.
— Não façam nada! - Harry sussurrou. - Ainda não... - Belatriz gargalhou.
— Vocês o ouviram? Dando instruções as outras crianças como se pensasse em nos enfrentar!
— Ah você não conhece Potter como eu, Belatriz. - Lucio falou. - Ele tem um grande fraco por heroísmos: O Lorde das Trevas conhece essa mania. Agora me entregue a profecia Potter.
— Eu sei que Sirius esta aqui. Eu sei que vocês o pegaram!
Os comensais riram de novo.
— Já esta na hora de você aprender a diferença entre vida e sonho Potter. - Lucio falou. - Agora me entregue a profecia ou vamos começar a usar as varinhas.
— Use então. - Harry ergueu a varinha sendo seguido por todos nós.
Estávamos dispostos a morrer por ele.
— Entregue a profecia e ninguém precisara se machucar.
Harry riu.
— É certo! Eu lhe entrego essa... Profecia é? E o senhor nos deixa ir embora para casa não é mesmo?
— Accio Profe...
— Protego. - Harry foi mais rápido que Belatriz.
— Ah ele sabe brincar o bebezinho Potter. Muito bem então...
— Eu já disse a você que não! - Lucio gritou. - Se quebra-la...
Belatriz se aproximou tirando o capuz.
— Você precisa de mais persuasão? Muito bem pegue a menor. Deixe ele que veja torturarmos a menininha. Eu faço isso.
Rodeamos Gina ao mesmo tempo a protegendo. Para ataca-la teria que atacar um de nós. E estávamos dispostos a fazer isso.
— Você terá que quebrar isso se quiser atacar um de nós. Acho que o chefe de vocês não vai ficar muito satisfeito se você voltar sem a esfera não vai?
Belatriz não respondeu. Tínhamos algo importante em mãos. Mas isso não nos protegeria por muito tempo.
Apertei a varinha entre os dedos sabendo que teria que atacar em breve.