Descendentes escrita por Isa Caan


Capítulo 7
Cumpra sua promessa


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Boa leitura!



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— Oh Hunter!! Que fantasia legal! — Falei me aproximando ao ver meu sobrinho vestido de Chucky chegar no quintal com os pais — Pegou muitos doces, cara?

 

— Obrigado, tio Steve. E eu peguei muito doces! Mas onde está o Freddie?

— Freddie ainda não chegou do trabalho, carinha 

— E ele vai demorar? 

— Bom, já era pra ele ter chegado. Mas não acho que ele vai demorar, amigo

— Legal, obrigado tio Steve — Ele saiu de perto de mim e foi brincar com as outras crianças 

— Ele está ansioso para contar pro Freddie sobre o primeiro jogo da temporada — Minha irmã falou após me abraçar — E aí, como vai? 

— Bem, e vocês, como estão? Estão preparados para vê-lo em campo?

— Nós estamos bem, e o Rick está mais preocupado do que eu — Mary me falou

— Que mentira! — Rick olhou pra ela indignado — Me diz, quem está providenciando todas as pomadas e sprays para dor possíveis?

— Eu só estou sendo uma mãe cuidadosa, é diferente

— Aham, eu sei que sim — Rick a respondeu

— Vocês podem ficar tranquilos, vai ficar tudo bem! Alguns arranhões, mas vai ficar tudo bem — Eu assegurei 

— Eu espero que sim, ele só tem 12 anos, e não precisa de nada quebrado — Mary falou

— Joan vai aparecer mais tarde?

— Eu duvido, ela foi a uma festa com o namorado, mas disse a ela para que passassem aqui depois — Mary respondeu

Five-0

O caminho foi longo e muito silencioso. E o pior é que ele não esboçava qualquer reação, eu não fazia ideia do que estava passando na cabeça dele. E assim que cheguei em casa, percebi que algumas pessoas já haviam chegado. 

— Freddie!! Eu estava te esperando!! — Meu primo chamou assim que me viu e correu até mim — Quarta de tarde eu tenho o meu primeiro jogo, você vem me ver? — Ele me olhou

— Vou fazer de tudo para ir te ver, Hunt! — Disse ao meu primo

— Só que eu queria ser um quarterback como você Freddie, mas eu não tenho altura

—  Mas você sabe, um wide receiver é muito importante para equipe, e você vai ser ótimo, viu?

— No domingo podemos jogar? Você é o melhor para lançar a bola!

— Por mim tudo bem, cara! Depois vou falar com seus pais para saber se está tudo bem, ok?

— Certo! E quem é ele? — Falou se referindo ao Gibbs

— Ele, hum, ele é o Gibbs, senhor, esse é o Hunter, meu primo mais novo. — Eu os apresentei

— Oi, Hunter.

— Oi, senhor Gibbs. O que o senhor é do meu primo? — E o Gibbs me olhou, como se dissesse “então, quem sou eu?”

— Hum... Ele, ele é o pai de minha namorada 

— Você tem uma namorada, Freddie? — Ele sorriu — E ela é bonita?

— É, ela é bem bonita — Eu falei sem graça. — Escuta, depois nós combinamos sobre domingo, viu?

— Tudo bem, Freddie — Eu falei e ele correu na direção do quintal

— Bom... O pessoal está lá fora, quer ir lá? — Ele me olhou — Ou podemos ficar aqui, não tem problema algum... Eu... Bom, eu tenho Bourbon, Alice disse que o senhor gosta. O senhor escolhe. — Falei e ele continuou a me olhar. Percebi que ele gosta disso, ele está se divertindo com isso, está se divertindo em se comunicar apenas com o olhar e eu que lute para descobrir o que ele quer — Lá fora, entendi — Disse e quando começamos a caminhar para parte de fora da casa, meu pai apareceu.

— Vai com calma, Hunt! — Ouvi meu pai falar com meu primo após eles se trombarem na porta que levava pro quintal. Logo ele nos viu, e em seguida se aproximou me olhando. — O que ele está fazendo em nossa sala? — Meu pai apontou pro Gibbs. Quer saber, você e eu, conversar agora — Ele apontou pra mim e pra si mesmo e andou até a cozinha 

— Espera só um minuto, senhor. Fique a vontade, já estou vindo — Falei e ele assentiu, e eu dei passos largos em direção ao meu pai

— Certo, o que ele está fazendo na nossa sala? 

— Ok, pai, eu ia falar antes, mas virou uma bagunça, as pessoas descobriram e eu não tive muito tempo para parar e te falar. Então, eu estou namorando... 

— Com ele? Você não acha que ele é velho demais para você? — Meu pai falou me interrompendo, e com os olhos arregalados

— O que? Não, meu Deus, não! — Eu fiz uma careta — Estou namorando com a filha dele, com a Alice! Como você pensou nisso, pai?

— Você chegou com ele e depois começou a falar todo misterioso, o que acha que eu iria pensar?

— Deixasse eu terminar de falar, né! Ou o senhor se esqueceu de que não devemos interromper quando alguém fala?

— Claro — Ele pôs a mão direita sobre meu ombro — Então, você namora a filha dele?

— Sim, eu namoro a filha do Gibbs — Olhei pro meu pai 

— Porque? — Meu pai me olhou

— Quando duas pessoas se gostam, é normal elas namorarem, não acha?

— Sim, mas agora vou vê-lo em vários feriados! E no seu casamento! — Por Deus, como meu pai é tão dramático! — Aliás, ela não vem?

— Estou namorando, não noivo! E não, ela não vem. Alice está servindo

— Se você namora, você pretende casar, não é? — Ele tinha um ponto 

— Certo, mas ainda não é a hora de pensar exatamente nisso! Pode parar de sofrer por antecipação. Aliás, o Gibbs é uma boa pessoa, não sei porque vocês ainda estão parecendo duas crianças do primário!

— Ele... Você não entende, é complicado!

— Não tem nada de complicado, vocês só precisam ser maduros o suficiente para ficarem no mesmo ambiente sem sequer quererem atirar um no outro

— Maduro? O seu pai? — Isso foi Danno, entrando na cozinha pela porta dos fundos — Estávamos precisando de mais cervejas — Ele disse abrindo a geladeira — Aliás, atirar em quem?

— Gibbs — Eu respondi

— O sogro dele — Meu pai falou

— Desculpa, o seu sogro? — Danno colocou as cervejas em cima da pia e se aproximou de nós — Desde quando você namora?

— Já tem algumas semanas 

— Há, pode me pagar — Danno se virou pro meu pai com a palma da mão para cima 

— Vocês apostaram isso? — Perguntei incrédulo 

— Sim, desde como você começou a passar o dobro do tempo no telefone! Só não acertamos com quem era — Danno falou enquanto meu pai o encarava — Onde está meu dinheiro, McGarrett?

— Tá aqui, ó — Meu pai apontou pro próprio olho — O dinheiro é o menor dos nossos problemas agora, o problema é quem está na sala

— Espera, o Gibbs está aí? — Um sorriso apareceu no rosto do Danno — Meu Deus, estamos no melhor Halloween do ano! — Danno disse e saiu em direção a sala

— Escuta, pai. Por favor, seja civilizado! 

— Sabe, na verdade está tudo bem! — Meu pai mudou de humor — É, quero dizer, você é o meu filho

— Ainda bem? — Eu olhei com medo do que estava por vir. Ele apenas sorriu e seguiu pra sala, e eu fui atrás 

— Gibbs! Agora sim estou por dentro das atualizações! — Meu pai disse todo sorridente em direção ao Gibbs — Que boa notícia, não é?

— Não sei, será que é, McGarrett? Você não acha seu filho muito novo para morrer? — Sim, eu me acho novo pra morrer, pensei 

— Ah, você gosta dele! Nós dois sabemos disso! Quem não se lembra do USS Leroy?

— Antes ele não era uma ameaça — Ele respondeu. Olá, eu estou aqui!!

— Hoje também não! Olha a carinha dele — Meu pai apontou pra mim e eu definitivamente queria correr dali, porém não podia! Hoje sou o controle de danos nessa casa. Mas, carinha?? Será que meu pai não percebeu que eu já tenho até barba na cara?

— Pai, Gibbs e eu estávamos indo lá pra fora, ver o restante do pessoal. Vamos? — Ele concordou e então seguimos para fora, e foi ali que a festa parou, e eu pude ver Charlie e o Martin rindo. Um dia os dois me pagam, e me pagam com muitos juros! E a Alice também, não é nem um pouco justo só euzinho segurar a bomba!

Gibbs se sentou na mesa com meu pai, Danno, tia Tani, tia Mary, Siobhan e em seguida Martin e Charlie se sentaram também. Eu estava tentando dividir a atenção entre o que Hunter, Jacob e Tracy estavam falando e com o que estava acontecendo na mesa ao lado. 

— É verdade que você está namorando, Freddie? — Tracy me perguntou

— Sim T., eu estou 

— Eu disse! Não precisava você perguntar. Era só acreditar em mim! — Meu primo disse a Tracy

— Mas você já disse que uma vez surfou em uma tsunami! Eu só queria ver a veracidade da informação! 

— Surfou em uma tsunami? — Eu olhei pro meu primo — De onde você tirou isso, Hunt? — Eu tive que rir

— Freddie, qual é a melhor fantasia? — Hunter me perguntou

— Com certeza é a minha, eu sou a Princesa Leia — Tracy falou

— Claro que não, eu sou o melhor! Eu sou o Pantera Negra — Jacob falou — Eu tenho a melhor fantasia

— Eu prefiro a minha, o Chucky, o Brinquedo Assassino

— As três fantasias estão boas, eu gostei de todas! — Eu falei 

— Mas você tem que escolher uma, precisa ser apenas uma — Jacob falou e eu entrei em uma sinuca de bico 

— Eu não posso escolher, eu gosto de todas, elas são ótimas!

— Eu sei que você não quer deixar o Hunter e o Jacob tristes, eu sei que a minha é a melhor!

— Não é não — Os dois meninos disseram 

— Gente, não precisam começar uma briga por causa da fantasia! Todas estão boas, ouviram? — Falei um pouco mais firme para evitar um incidente naquele quintal

— Eu tenho uma pergunta, sua namorada vai com você no jogo do Hunter, Freddie? — Jacob me perguntou 

— Não, Jack. Ela está servindo!

— Ah, eu queria conhecer ela! — Jack falou

— Quando ela voltar, eu prometo que vamos levar vocês para tomar sorvete — Falei e os três se animaram.

— Freddie, mas a pergunta que não quer calar: trouxe os nossos doces desse ano? — Tracy me perguntou

— Claro que sim, como eu poderia deixar isso passar? Vamos lá, vamos pegar — Eu chamei e me levantei, e os três me seguiram, depois claro, de terem pegado os baldes de Halloween 

— O que tem esse ano? Chocolate? — Jacob falou

— Que seja bala de goma! — Hunter pediu

— Que seja os dois — Tracy falou. Ela é esperta! 

— Nenhum e nem outro! Dessa vez são pirulitos. Mas esses são totalmente diferentes — Eu falei abrindo o pacote de pirulitos — Tem doce e azedo! Mas não dá pra saber qual é qual, vocês vão ter que experimentar — Disse enquanto distribuía os doces para eles

— Tomara que os azedos fiquem tudo pro Hunter — Tracy falou

— Eu gosto de bala de goma azeda, pirulito deve ser bom! — Ele respondeu

— Vocês maneirem nisso, ouviram? Não tenho dinheiro para pagar dentista para os três — Falei enquanto eles abriam os os doces e colocavam na boca

— Freddie, você é o melhor de todos, sempre é! —  Meu primo falou enquanto voltávamos para o quintal. Continuei ali com as crianças, por um tempo mas não deixando de ouvir a conversa da mesa, que no fim das contas era pacífica, por hora, eles estavam conversando sobre vários assuntos, de vez enquanto eles se provocavam, mas nada grave o suficiente para meu quintal virar uma cena de crime. Espero que depois da calmaria não venha tempestade nenhuma! E pra fechar a noite, a festa já estava quase no fim quando Lucy, Joan e Clay, namorado dela, apareceram, eles estavam todos na mesma festa.

Five-0

— Bom, senhor... Aqui tem toalhas limpas e eu troquei a roupa de cama. Não sei se o senhor precisará de cobertor mais grosso, mas aqui tem um, caso precise. E eu estarei lá embaixo, se precisar de algo pode me chamar. — Eu assenti e ele saiu do quarto, desejando uma boa noite. Depois que ele saiu do quarto, eu olhei ao redor, um quarto diz muito sobre o dono e eu queria saber o que aquele me diria.

Não me importei de olhar as coisas que estavam a vista, não queria invadir qualquer privacidade dele, ou encontrar qualquer coisa que eu não queira encontrar. No fim das contas, eu conclui que ele é o único garoto de 20 anos que revela fotografias, porque qualquer um que eu conheça, deixa tudo na tal da nuvem. Havia algumas em um quadro, muitas viagens, que claramente eram anuais, dava para perceber a sequência de 17 fotografias com a diferença de altura que ele apresentava nelas, e todas sempre com o pai. E também tinham fotos da época de colégio, ele jogou bola no ensino médio, e pelo visto foi um bom jogador, já que tinha foto dele segurando o troféu de MVP da temporada. Mas uma em específico me chamou a atenção: era o quintal de minha casa e minha filha corria no meio dos sprinkler e logo atrás vinha ele. Eu nunca havia visto essa foto, provavelmente quem tirou havia sido o McGarrett. Que ninguém me ouça, ele fez um bom trabalho tirando a foto, nem parecia que o encontro dos dois havia sido um pouco ácido nos primeiros minutos.

Continuando a olhar, vi que em uma prateleira um barco de madeira que eu havia dado pra ele há anos atrás estava dentro de uma caixa de vidro, era possível ver algumas arranhões nele e um pedaço de madeira mal colado no teto da cabine, pelo visto ele brincou muito com ele, porém me surpreendeu que ele tenha guardado.

Algumas horas se passaram desde que ele havia ido e eu imaginava que ele não estava dormindo, é sempre difícil dormir depois do dia que recebemos uma ligação com tão poucos detalhes. Então eu saí do quarto e desci as escadas, a televisão estava ligada e ele estava fazendo qualquer coisa no celular.

Five-0

No fim da festa, todos já haviam ido embora e o Gibbs, bem, ele iria ficar aqui em casa. E como não havia mais quarto de hóspedes na casa, eu cedi o meu quarto pra ele. Troquei toda roupa de cama, e peguei minhas coisas e levei para a sala. A casa já estava toda fechada e eu só podia ouvir o barulho da água, me deitei na esperança do sono tomar o lugar da preocupação, mas duas horas se passaram e nada de eu conseguir dormir. Depois que desligamos a chamada da Alice, eu só podia pensar em como ela estava, se realmente estava segura, se estava bem ou se precisava de um abraço. — Essa noite você vai ser minha melhor amiga. — Murmurei enquanto ligava a televisão. 

— Não consegue dormir, é? — Ouvi a voz de meu sogro em pé do meu lado. Como ele consegue ser tão silencioso? Me sentei no sofá e ele na poltrona que havia ali do lado

— Uh.. Não, eu... Não — Respondi e ele me olhou

— Ir é tão difícil como ficar, sabe? Do mesmo jeito que nós não temos nenhuma garantia, quem serve também não tem. Às vezes pode parecer que quem está lá tem um controle maior da situação, mas não tem.

— O senhor, hum... acha melhor ir ou ficar? Quero dizer, o senhor já serviu e agora está vendo a Alice servir, e daqui um tempo será o Brandon

— Não acho que tenha uma opção melhor, as duas pesam muito, e de qualquer maneira, as duas possuem a mesma incerteza. Te explicando, na primeira você está longe de quem você ama, você não pode protegê-los de perto, e na segunda opção, você se sente imponente, porque não sabe o que quem foi está precisando, se realmente está seguro, e as duas opções tem em comum a distância, você não pode dar um abraço e um beijo de boa noite em quem você ama, ou conversar sobre como foi o dia de vocês no fim do dia e, acordar no outro dia e ter alguém ali. De qualquer forma, independentemente do lado em que você está, se você ama, você sempre vai entender e compreender o porquê desse sacrifício. 

— Eu entendi, senhor — Ficamos em silêncio agradável por alguns minutos, e eu sinceramente estava surpreso como estava indo a minha relação com o Gibbs, quero dizer, ao mesmo tempo que ele pode querer me eliminar da face da terra, ele está... me aconselhando? Isso foi estranho! Medo do que pode estar por vir, talvez eu não devesse dormir essa noite! — O sentimento de impotência, alguma hora isso melhora?

— Não, esse nunca passa. Você aprende a conviver, mas não passa.

No fim das contas, acabamos conversando a noite praticamente toda, e nem percebia hora que eu peguei no sono. Acordei com uma conversa, aparentemente entre meu pai e Gibbs e eles estavam combinando do meu pai ir a Washington? Será que eu realmente ouvi isso? Esse dois realmente precisam ser estudados! Nunca vi igual. Gibbs passou o dia com a gente, e de novo como na festa, eles se estranharam mas voltavam as boas. Vai entender! Já era por volta das oito horas da noite quando eu levei o Gibbs para o aeroporto. “Conversamos” (eu falei mais do que ele, uma vez que pelo visto, ele gastou todas as palavras de madrugada) até a hora que o voo dele foi chamado.

— Escuta, garoto, se cuida. Mantenha sua promessa. — Eu o olhei confuso. Do que ele está falando? — Eu sei que prometeu a Alice que você estaria lá quando ela chegasse, cumpra isso

— Sim, senhor. Eu não pretendo quebrar essa promessa

— Preferia ouvi que você não vai quebrá-la 

— Eu não vou — Eu disse e então ele saiu em direção ao embarque. 

Five-0

Alexandria, Washington D.C.

— E então, como foram as coisa? A Alice ainda tem um namorado?

— Tem, mas... Aquele garoto me irritou, Jen! Sabe por que? Porque ele é educado demais, ele fez tudo direito! Ele não errou em nada! 

— Isso deveria ser bom, não? 

— Não, porque como eu vou pegar no pé dele? Qual pretexto vou usar? 

— Ah, Jethro! Nós dois sabemos que você com certeza achará um jeito de pegar no pé dele, mesmo que...

— Mesmo que o que?

— Que você goste do garoto! 

— Quem disse que eu gosto dele?

— Aquele barquinho emoldurado na parede diz muito sobre esse assunto — Ela apontou para ele 

— Aquilo é de quando eu gostava dele, é diferente! Era ótimo quando ele era uma criança e gostava de barcos e dobraduras, mas agora ele namora a nossa filha, que mora muito longe de nós e muito perto dele!

— Sei, Jethro... Sei! Me engana que eu gosto! Você voltou diferente, você está tranquilo que ela esteja namorando ele — Ela sorriu — Pode ficar tranquilo, o seu segredo está seguro comigo! — Ela colocou os braços ao redor de meu pescoço — Mas agora, vem aqui — Ela disse me puxando para mais perto ainda e me beijando.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, nunca sequer nas séries deram qualquer motivo para eu ver o Rick e a Mary como um casal, mas gente... Eu não sei de onde eu tirei isso, mas não consegui sair de minha mente, então eu fiz!!
Espero que tenham gostado, já estou ajeitando e postando o próximo capítulo!



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