Acordei assustada gritando e sentindo meu coração acelerado, olhei o quarto desconhecido e senti meu corpo ainda cansado tentando levantar, sem pensar joguei minhas pernas para o lado tentando levantar e fui de encontro ao chão, ouvi passos rápidos, como se corresse, e então alguém acendeu a luz e pra minha surpresa lá estava ele, Sebastian tinha um olhar assustado e avançou rápido na minha direção.

 - O que está fazendo, não pode levantar, eles te sedaram muito. – sua voz era calma, mas tinha uma expressão preocupada.

Quando se aproximou de mim não pude deixar de me jogar de qualquer jeito em seus braços e por um momento deixei as lagrimas e desespero saírem de mim, eu chorava de forma copiosa e nem um pouco contida, eu senti medo e alivio de estar com ele.

 - O que aconteceu? – falei quando soltei ele e fui colocada na cama.

 - Cheguei em casa e você não estava.  – ele tinha um olhar distante se negando a me encarar.

 - Bas... – eu estava agora com medo novamente, o que tinha acontecido enquanto eu estava desacordada.

 - Eu os matei. – sua voz tinha desespero e seus olhos cravaram no meu com preocupação.

 - Me conta o que aconteceu. – vi ele vacilar.

 - Eu cheguei e você tinha saído. – vi ele parecer escolher suas palavras, ele estava chateado por eu ter fugindo.

 - Bas... – estiquei minha mão tocando a sua.

 - Você foi embora, eu fiquei preocupado. – sua voz era como de uma criança abandonada e ele se sentou de frente para mim tocando meu rosto.

 - Eu sinto muito. – senti uma lagrima descer pelo meu rosto.

 - Shiu, está tudo bem agora, eu achei você. – seus braços eram quentes e eu me deixei ser abraçada segurando firme eu sua camisa.

 - O que aconteceu? – tentei mais uma vez e senti seu corpo tremer levemente.

 - Você vai fugir porque eu matei eles? – seu medo era quase infantil e isso me fez sentir uma culpa enorme por ter fugindo de alguém que estava tentando cuidar de mim.

 - Eu não vou. – disse tentando convencer ele.

 - Você se machucou aqui. – ele se afastou indo para minha perna e pela primeira vez vi que estava usando um shorts e uma camisa larga que não eram as mesmas de antes.

 - Bas... – segurei sua mão de forma calma e sorri levemente. – Eu estou bem.

 - Você foi para o hospital e depois vi você entrar no carro com eles, segui eles e trouxe você de volta. – ele resumia tudo de forma tão simples que por um momento me senti irritada.

 - Você pode me falar o que aconteceu? – vi que ele me olhava agora sério e por um momento eu me senti envergonhada, tudo só aconteceu porque eu fugi daqui. – Eu sinto muito e só que minha cabeça está confusa depois que eu desmaiei.

 - Tudo bem, eles estavam te levando para um esconderijo no meio da floresta, eu segui eles de e consegui achar, eles estavam mantendo você sedada, então eu entrei e matei a garota e dois homens, peguei você e trouxe pra casa com o carro deles, depois coloquei fogo no carro. – sua voz era baixa e grossa.

 - Essa não é a mesma casa. – falei notando as mudanças pelo pouco que tinha visto.

 - A outra não e mais segura. – ele se aproximou beijando meus cabelos. – Você deveria descansar.

Ele estava perto e foi quando senti embaixo da sua camisa.

 - Está ferido? – levantei a camisa vendo uma faixa ao redor do seu tronco.

 - Estou bem, mas você tem que descansar. – ele baixou a camisa e me colocou deitada.

 - Fica comigo. – pedi quando ele se levantou.

Ele assentiu e eu soltei sua mão, ele apagou a luz e senti seu corpo se deitar na cama junto comigo.

 - Você é minha. – foi a última coisa que ouvi antes de cair finalmente em um sono tranquilo.

Esse e mais um conto de como nossas vidas podem ser engraças, lembrando que os nomes foram trocados para preservar as vítimas, tudo aqui pode ser ou não real, você quem sabem em que acreditar, lembrem-se nunca conversem com estranho sua vida pode mudar de forma drastica.

Historia original do usuario: angel.ready.for.death e Death_to_all

   - Terminei. – olhei para o homem deitado na cama olhando fixo para mim.

 - Finalmente não vejo a hora de ler nossa história do seu ponto de vista. – seu sorriso era perfeito enquanto ele se levantava da cama e vinha na minha direção.

Fui pega por braços fortes e levada para a cama.

 - Você vai escrever o seu ponto de vista, não é? – usei minha arma infalível contra ele, meu olhar pidão.

 - E claro que eu vou, prometi a você e nunca minto ou quebro uma promessa feita entre nos. – sua voz grossa fazia meu centro vibrar.

 - Eu sei que não. – fechei os olhos sentindo seus lábios descendo pelo meu pescoço.

 - Você é minha.