Amizade virtual.com.death escrita por Charlene


Capítulo 10
Capitulo 10: Final: Tudo era uma mentira?!?!?!




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Acordei me sentindo quente e olhei ao redor vendo que estava em um quarto de hospital, fiquei por um momento apavorada quando uma enfermeira apareceu olhando uma pasta.

 - Ah senhorita está tudo bem, só um minuto.  – a mesma foi até o criado mudo e apertou um botão e logo um médico apareceu.

Cinco dias depois eu estava segura saindo do hospital, minha perna tinha tido um corte superficial, minha mãe só repetia o quanto tinha ficado apavorada e que me queria em casa o mais rápido possível, Thomas e Rebecca ficaram todos os dias comigo e prometeram me buscar com as minha coisas no hospital direto para o aeroporto como tinha prometido para minha mãe, por mais que eu tentasse ficar feliz por estar segura com meus amigos e indo para casa eu não podia deixar de pensar em Sebastian, ele era um assassino, mas nunca tinha me machucado, até aquele momento tudo aquilo que ele me disse não fazia sentindo nenhum.

Estava na entrada esperando quando vi Thomas e Rebecca, alguma coisa neles me fizeram sentir um frio na espinha.

 - Selena. – Rebecca me abraçou apertado e senti Thomas tocar em meu braço e uma picada, no momento me assustei.

 - Ai. – me soltei dela que ficou com uma cara confusa.

 - Algum problema. – ela me olhava atenta enquanto eu esfregava eu braço.

 - Alguma coisa me picou. – falei olhando Thomas que parecia me observar atentamente.

 - Deve ter sido a chave do carro, eu estava com ela na mão desculpa. – ele sorriu colocando a chave no bolso e me abraçou.

 - Feliz por finalmente sair do hospital? – Rebecca enganchou seu braço no meu e começamos a andar em direção ao carro.

 - Claro, não vejo a hora de chegar em casa. – respirei aliviada que tudo tinha acabado.

 - Logo vai estar terminado. – Thomas abriu a porta e por um momento senti medo.

Olhei em volta e vi que o estacionamento estava vazio, eles tinham me pedido para esperar do lado de fora do hospital e ninguém sabia que eu iria embora com eles, ninguém os tinha visto, por um momento senti meu corpo ficar fraco e minhas vistas escurecerem.

 - Esqueci uma coisa no hospital, só um minuto. – tentei andar para trás, mas para minha surpresa uma mão forte segurou meu braço.

 - Deixe aí, nós temos que ir. – Thomas me puxava para dentro do carro e eu sentia meu pânico aumentar.

 - Me solta. – minha voz era desesperada.

 - Me ajuda aqui Cristina. – pra minha surpresa Rebecca começou a empurrar e logo eu estava sendo jogada pelos dois para dentro do carro.

Meu corpo parecia prestes a perder a consciência e eu sentia o medo crescer.

 - O que estão fazendo? Rebecca? Thomas? – tentei abrir as portas do carro, mas as mesmas estavam travadas pelo lado de dentro e as janelas não desciam, entre o banco do passageiro de trás e os da frente tinha uma grade.

 - Fique quietinha sim querida. – Rebecca me olhou com um sorriso malicioso e eu senti meu corpo fraquejar mais uma vez.

 - Não se preocupe logo o sedativo fara efeito. – Thomas entrou ligando o carro.

 - O que estão fazendo? – eu senti agora lagrimas molhando o meu rosto e meu corpo ainda lutando ao que parecia ser o sedativo.

 - Sabe você me irrita, perfeita, linda e rica, odeio esse tipo de pessoas. – a mulher falou com uma voz maldosa rindo de mim.

 - Eu amo esse tipo de pessoas, elas são burras o suficiente para vir para nos. – o homem agora dirigia rápido e eu sentia meu coração acelerado pelo medo.

 - Você está certo Robert, elas que movimento nosso pequeno negócio clandestino. – minha mente estava confusa.

 - Negocio clandestino? – minha mente estava cada vez mais em branco e eu sentia que podia perder a consciência a qualquer momento.

 - Órgãos, venda de mulheres e por aí vai, sabe muitos homens pagariam alto pra ter você. – eu senti meu estomago se revirar ao imaginar isso, e olhei para o rosto da mulher que sorria satisfeita.

 - Vocês me enganaram... – minha mente e corpo estava lutando contra o sono e cansaço que batiam.

 - Tolinha isso e obvio, e tudo teria dado certo se não fosse seu namoradinho matar nossas garotas e tirar você do quarto na noite que íamos te pegar. – Thomas, quer dizer Robert me olhava pelo retrovisor com uma raiva mal contida.

 - Isso não importa, desde que mostramos sua foto ao nosso comprador ele quis você e mesmo com todo o contratempo e risco ele vai pagar o triplo, não podemos perder isso não e meu bem. – Cristina riu mais uma vez agora se inclinando e beijando Robert.

Minha mente agora se negava a aceitar que isso estava acontecendo e meu coração apertava vendo que no fim Sebastian só queria me proteger do real perigo, não que ele seja bom, mas ele era o único que realmente queria cuidar de mim, com um suspiro e cai na inconsciência com o medo me fazendo ter os mais terríveis pesadelos possíveis.


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