Alicia e as 12 bênçãos escrita por Creeper
Notas iniciais do capítulo
E quem é vivo sempre aparece! Votamos a programação normal, minha gente XD.
Fiquei sem postar durante o mês de outubro pois participei do Desafio de Drabbles do grupo do Facebook do Nyah, depois não consegui postar na primeira semana de novembro porque meu notebook pifou :c
Mas agora está tudo bem, os arquivos estão salvos no drive e meu companheiro de escrita voltou a funcionar!
Tenham uma boa leitura ♥
Primeiro: encontramos pedras preciosas em ruínas gregas. Segundo: recebemos a bênção dos deuses do Olimpo. E terceiro: as pedras invocavam armas. Certo, eu não parava de me surpreender.
— Acreditem, a princesa Louise não permitiria que vocês usassem armas mágicas comuns. Aquela garota é cheia de caprichos. – Vênus desviou os olhos, acanhada.
Nenhuma de nós respondeu em meio às confusões que iam surgindo em nossos cérebros.
— Talvez eu devesse explicar melhor. – a professora levantou-se e veio em direção a mesa. – Assim que a princesa teve a ideia de criar o Royal Honor, eu me empenhei em encontrar as ruínas gregas tão descritas nos livros. – ocupou-se com a tarefa de esfregar uma mancha em sua blusa, não mantendo contato visual com nenhuma de nós.
— Empenhou-se? Aquela depressão gigantesca era tão difícil assim de ser encontrada? – Quinn arqueou uma sobrancelha.
— Você pode pensar que até um cego encontraria uma depressão daquelas. Mas nem sempre as ruínas estiveram naquele buraco. – Vênus fez uma careta como se houvesse acabado de chupar um limão.
— Está dizendo que as ruínas se moviam? – Becky pareceu desacreditar.
— Sim! Às vezes até para debaixo da água! – a mulher arregalou os olhos. – Tive de verificar as fases da lua, as posições das estrelas e o nível do mar para descobrir onde as ruínas apareceriam. – cruzou os braços. – Modéstia à parte, acertei em cheio. – mandou-nos uma piscadela.
— E como você pode dizer que essas pedras invocam armas? – Cassandra indagou descrente.
— É o que contam os livros. – Vênus deu de ombros. – Se é verdade ou não, teremos de descobrir.
— Você não nos passa muita confiança assim. – a abençoada de Ártemis, Fuyuki, balançou a cabeça.
— Se na pior das hipóteses as pedras não funcionarem, temos ótimos ferreiros na ilha. – a professora brincou. – Sabendo disso, tenho uma missão para vocês.
— E qual seria? – Elena atentou-se.
— Vocês terão três dias para descobrirem como invocar as armas. – Vênus ergueu três dedos.
A turma dividiu-se entre achar que era tempo o suficiente (devo citar os nomes de Cassandra, Becky, Quinn, Miki, Elena e Nala) e julgar que aquilo era uma loucura mal explicada (sendo eu, Celine, Ambar, Luna, Hanna, Fuyuki e Harumi).
— Você por acaso sabe como invocá-las e quer apenas que descubramos por conta própria? – Ambar indagou. – Ou você não faz a menor ideia e quer jogar todo o trabalho em nossas costas?
— Ei, assim você me rebaixa como educadora. – Vênus fez biquinho. – É claro que eu sei. – empinou o queixo.
Entramos em um consenso silencioso de que ela não sabia.
— Se precisarem, podem consultar os livros aqui presentes. – a professora apontou para as estantes. – A biblioteca também está liberada, mas devo dizer que tudo o que vocês irão precisar estará nessa sala.
— Professora, por que a minha resposta foi parcialmente correta? – eu quis saber, apesar de estar acanhada por ter errado.
— As pedras podem ser tocadas por outros indivíduos. – Vênus apoiou-se na mesa. – Contanto... – fez uma pausa dramática. – Que você conceda permissão ao indivíduo. O que não é muito recomendado, pois sua pedra ficará vulnerável.
Tratei de anotar isso em meu caderno, ilustrando uma mão tentando tocar minha pedra e sendo imediatamente barrada.
— Bom, a missão de vocês começa agora. Boa sorte. – Vênus acenou e retirou-se da sala sem cerimônias.
Eu e o resto da turma fitamos a porta, esperando que a professora voltasse com mais explicações, mas ao que pareceu, estávamos por conta própria. Nós nos encaramos sob um silêncio incômodo, receosas demais para dar a primeira palavra. Antes que eu começasse a suar frio e me engasgasse, decidi tomar a iniciativa:
— Temos três dias pela frente. – murmurei cabisbaixa.
— Por onde devemos iniciar nossa missão? – Celine colocou sua água marinha em cima da mesa e todas as garotas repetiram seu movimento.
— Procurando nos livros? – Hanna sugeriu.
— Eu passo. – Quinn e Becky falaram ao mesmo tempo.
— Duvido que tenha outra coisa que possamos usar de base. – Nala argumentou para as duas.
— Que tal seguirmos as vozes das nossas cabeças? – Luna opinou.
— Você também ouve vozes? – Fuyuki levantou as sobrancelhas.
— Fuyuki, deixe de brincar. – Harumi riu nervosamente, cobrindo a boca da irmã.
— Eu fico com a opção dos livros. – Ambar levantou-se e caminhou até uma estante.
Massageei as têmporas, tentando pensar em algo. Enquanto isso, Ambar despejou milhares de livros sobre a mesa.
— Algum deles deve nos orientar. – ela assentiu confiante.
Decidi me afundar em um livro já que não conseguia ter nenhuma ideia. Duas horas se passaram, a luz do sol já havia mudado o foco e eu lutava para manter meus olhos abertos, mas o sono e o tédio me consumiam.
— Não tem nada aqui. – Harumi reclamou fechando seu livro.
— Nem aqui. – Hanna relaxou os ombros.
Soltei um suspiro cansado quando finalmente deixei aquilo de lado. Olhei para meu caderno sem nenhuma anotação relevante sobre o que havia lido. Procurei outra coisa que não envolvesse palavras antes que ficasse zonza demais para raciocinar.
Próximas a porta, Quinn e Becky dormiam com as cabeças encostadas uma na outra e as bocas escancaradas produzindo roncos, elas não se moveram nem um pouco para nos ajudar.
— A professora Vênus disse que tudo que iríamos precisar estaria aqui nessa sala. – Miki comentou, sua voz mantinha um tom absurdamente apático.
— Sim, mas já reviramos todos esses livros. – argumentei.
— Ela não disse que estaria especificamente nos livros. Apenas disse que se precisássemos, poderíamos usá-los. – Miki pontuou.
— Tem razão. – Nala ponderou.
— E o que devemos fazer? – Luna olhou para cima, pensativa.
— Se tratando da professora de explorações... – levantei-me dolorida de tanto ficar sentada. – Creio que explorar seja a melhor opção.
Celine pulou de sua cadeira, saindo de seu estado de vegetação.
— É isso. Vamos virar essa sala de ponta cabeça! – a princesa assentiu.
Iniciamos uma busca fervorosa por todo o “quartel general”, vasculhando cada centímetro das estantes, remexendo as caixas e enfiando as mãos em qualquer canto possível. Luna chegou a reclamar que “algum dos cantos havia a mordido”, mas procuramos ignorar isso.
Com uma pitada de nostalgia, enfiei-me debaixo da mesa, tateando toda sua extensão. Foi então que meus dedos sentiram uma textura diferente, rapidamente puxei o material áspero colado sob a mesa, encontrando um pedaço de papel.
— Acho que consegui alguma coisa. – chamei a atenção da turma.
Todas largaram o que estavam fazendo e rodearam-me com olhares curiosos, incentivando-me a ler.
“Pg.20, L.4, P.7
Pg.25, L.6, P.3”
— É um código? – Cassandra apoiou-se em meu ombro.
— Não, são indicações. “Pg” significa página, “L” linha e “P” palavra. – Miki explicou.
— Mas de qual livro estamos falando? – Fuyuki examinou.
Ficamos em silêncio durante um longo tempo, analisando o tão vago pedaço de papel.
— Nossa única alternativa é analisar livro por livro. – Nala supôs visivelmente cansada.
Senti vontade de bater minha cabeça contra a mesa de tão esgotada que estava, mesmo ainda sendo três horas da tarde. O período das aulas terminaria dali uma hora.
Devo ter folheado uma dezena de livros até achar um de capa esverdeada, cujo título em dourado lia-se “A Deusa Vênus”. Paralisei durante alguns segundos, refletindo sobre a professora ser tão enigmática ao mesmo tempo que tinha pensamentos simplistas.
Estando certa ou errada, abri o livro na página 20, deslizando o dedo até a linha 4 e contando 7 palavras. “Chame”. Pulei para a página 25, linha 6, terceira palavra. “Deuses”.
— Informativa como sempre, professora Vênus. – resmunguei. – Pessoal, creio que encontrei o que estávamos procurando. – balancei a mão.
Ambar aparentou ter uma reação igual a minha ao ler o título da obra, movendo a cabeça com desaprovação.
— Quais são as palavras? – Celine perguntou.
— Apenas “chame” e “deuses”. – respondi aborrecida.
— O quê? Isso não faz sentido. – Miki franziu as sobrancelhas.
— E se criarmos um chamamento para invocar as armas? – Elena disparou.
— Algo como “venha, arma”? – Cassandra debochou, segurando seu diamante.
Imediatamente, a pedra tremeu, surpreendendo a todas nós. Cassandra pareceu ser a mais chocada da turma, averiguando seu diamante atenciosamente.
— Não se esqueça da parte dos deuses. – Nala acrescentou solene.
— Venha, Poseidon. – foi a vez de Celine tentar.
Sua água marinha tremeu mais que o diamante de Cassandra, além de adquirir uma cor brilhosa. Ainda assim, nenhuma arma apareceu.
— Temos um progresso! – Harumi comemorou.
— Mas ainda falta alguma coisa... – Ambar segurou seu queixo.
— Talvez devamos nos conectar com as pedras? – Luna propôs.
— Ou com seus deuses correspondentes? – Elena aconselhou.
Nem preciso dizer que meu corpo congelou só de pensar em me conectar com o deus do submundo, não é mesmo?
Em meio a todas as garotas que aos poucos recuperavam sua euforia, fui a única a estremecer e perder a cor.
~*~
O relógio no alto da porta marcou 16:00, decidimos que nos próximos três dias desenvolveríamos chamamentos criativos e faríamos o máximo para nos conectar com nossas pedras, não importava como.
Banhei-me, coloquei uma roupa confortável e sentei-me de pernas cruzadas em minha cama, tendo minha obsidiana pousada sobre o lençol. Fitei a pedra durante um longo tempo, franzindo as sobrancelhas, tremendo os lábios e torcendo o nariz.
— Isso é impossível. – joguei-me para trás, desabando no travesseiro. – Como vai o andamento de vocês? – desviei o olhar para Cassandra.
A nobre estava sentada na janela, estendendo a pedra para o alto, como se quisesse tocar o céu.
— Sinceramente? Meu braço não aguenta mais. – Cassandra resmungou.
— E você, Celine? – elevei um pouco o tom da voz para que ela me ouvisse.
— Meus dedos estão ficando enrugados de tanto tempo na banheira! – Celine respondeu do banheiro.
Suspirei decepcionada, cruzando os braços.
— E se focarmos nos chamamentos? – sugeri e desci da cama.
O som de água remexendo-se preencheu o quarto, provavelmente Celine havia se levantado ao escutar minha proposta. Cassandra voltou para dentro, caindo desajeitadamente sobre a escrivaninha.
— Que tal “eu invoco...”? – a nobre resmungou com as pernas na escrivaninha e o torso no chão. – “...a fúria de Zeus!”.
Apesar de estar zombando, o diamante começou a brilhar e tremer na palma da mão da garota. Ela jogou suas pernas para o chão abruptamente, sentando-se de modo surpreso.
Celine abriu a porta do banheiro nesse exato momento, saindo apenas de toalha e espalhando pingos de água por toda parte.
— O que aconteceu? – a princesa perguntou afobada.
A pedra na mão de Cassandra continuava a tremeluzir, causando um sentimento de ansiedade em nós três. Um trovão pode ser ouvido ao longe, mesmo sem nenhum sinal de chuva.
Nossas expectativas foram cortadas quando o diamante perdeu sua forma brilhosa e imobilizou-se.
— Mas que droga! – Cassandra berrou.
— Talvez você não tenha se conectado o suficiente. – analisei.
A nobre bufou e voltou para seu posto na janela, erguendo seu braço mais uma vez.
— Eu fiquei uma hora na banheira, será que foi o bastante? – Celine olhou para cima parecendo não notar que a água de seu cabelo molhava todo o chão.
— Poseidon é o deus dos mares, não das banheiras. – Cassandra satirizou.
— Água é água. – Celine rebateu e abriu sua mala para pegar uma roupa.
Um estalo em minha cabeça me fez perceber que daquele momento em diante aquele seria nosso quarto permanente, o que significava que podíamos desfazer nossas malas.
— Vocês duas podem ficar com os baús, já que trouxeram mais coisas. – ofereci. – Eu fuso a cômoda. – apontei para o móvel no canto do quarto.
Ambas concordaram, perdidas na tarefa proposta. Abri minhas duas malas e comecei a guardar meus pertences, sendo eles roupas, cadernos e livros. Ao pegar meus vestidos de uma vez, algo caiu do meio deles e chocou-se contra o chão, emitindo um estalo.
Abaixei-me para procurar o que era, encontrando um boneco esculpido em madeira. Analisando entre meus dedos, o boneco se tratava de um esqueleto coberto por um manto, seus dedos ósseos fechavam-se entre algo, mas não havia nada em suas mãos.
Me perguntei de onde aquele boneco teria vindo, repassando mentalmente todas as pessoas que teriam tido acesso a minha mala. Foi quando percebi que papai havia pegado minhas coisas no dia de minha partida.
— Ah, papai. – dedilhei o boneco, reparando em cada detalhe seu.
Voltando um pouco mais, dei-me conta de aquele era o boneco que papai estava esculpindo no dia que pedi para ir à Ilha dos Saberes.
Aquele esqueleto fazia parte de uma história que papai costumava contar para mim e para Melanie quando crianças, chamada “O Mensageiro da Morte”. Contava sobre um esqueleto que durante a noite deixava uma carta misteriosa na casa daqueles que iriam morrer e que as crianças não deveriam estar acordadas na hora que ele estivesse trabalhando, senão elas seriam levadas junto com ele para o submundo.
Claro, não passava de uma história inventada para as crianças dormirem cedo, o pessoal de Vila das Alegrias era especialista em espalhar o medo.
Lembrando da história, notei que o que faltava nas mãos do boneco era sua costumeira foice. Deitei meu corpo no chão, olhando para todos os lados, a procura da arma do esqueleto.
Não encontrei em nenhum lugar, então concluí que papai não havia a colocado junto da escultura.
— Pensei em um chamado! – Celine anunciou segurando sua pedra. – Faça as ondas rugirem, Poseidon! – exclamou séria, apesar das sobrancelhas e boca tremerem.
Como anteriormente, sua água marinha tremeluziu, dessa vez com muita mais intensidade, aumentando sua forma por um instante, mas logo voltando ao normal.
— Vocês viram, não viram? – a princesa soltou o ar que tanto prendia.
— O quê? – Cassandra virou-se para dentro subitamente, caindo mais uma vez em cima da escrivaninha.
— Isso foi incrível, Celine! – coloquei o boneco na cômoda e peguei minha própria pedra. – Minha vez!
Encarei a obsidiana, percebendo que eu não havia pensando em nenhum chamamento. Esforcei-me, revirando todos os meus pensamentos, tentando me agarrar em qualquer coisa que surgisse de minha alma.
A história “O Mensageiro da Morte” voltou, trazendo consigo a frase que o esqueleto dizia toda vez que terminava seu serviço e queria voltar para casa.
— Abra as portas do submundo, Hades. – bradei.
Tive de acrescentar o nome do deus, pois na história ele não era citado.
Como reação, minha pedra cintilou, emitindo uma corrente de força por todo o meu corpo. Assim como a água marinha, minha obsidiana teve uma variação em sua estrutura, mesmo que por poucos segundos.
Fiquei boquiaberta e extasiada, dando pulinhos de alegria. Por outro lado, a corrente que senti deixou meu corpo com a mesma rapidez que o tomou, deixando-me morta de cansaço. Desse modo, optei por tirar um cochilo e continuar a missão depois.
~*~
Os três dias que nos foram dados passaram voando, repletos de tentativas (a maioria falhas) de conexões com as pedras/deuses e a repetição dos chamamentos. No final do terceiro dia, eu e Cassandra tivemos de tirar Celine a força da banheira, pois ela não nos deixava nem tomar banho.
Um novo dia de aula amanheceu, iniciando-se na arena atrás do instituto, sem a presença dos obstáculos do teste de habilidades. Eudora e Vênus encontravam-se sentadas lado a lado em uma arquibancada, de braços e pernas cruzadas, jogando conversa fora.
— Nós teremos aula hoje ou não? – Quinn resmungou preguiçosa.
— Estamos esperando que vocês mostrem o progresso de vocês. – Vênus abanou uma de suas mãos.
Nos entreolhamos, esperando que alguém tomasse a iniciativa. E esse alguém foi ninguém menos, ninguém mais que Miki. A pequena garota deu um passo à frente, traçou um arco com a mão que segurava a granada e exclamou:
— Venha até mim, ira de Ares!
Sua pedra tremulou intensivamente, alongando-se como um bastão e ganhando uma forma gigantesca em uma de suas extremidades. Quando a luz se dissipou, ninguém pode acreditar no que estava vendo: uma enorme marreta em cores quentes. As pernas de Miki vacilaram por um momento, provavelmente pelo peso absurdo da arma, todavia, ela esforçou-se para manter sua postura ereta.
Eudora assoviou, demonstrando estar impressionada. Vênus saltou de surpresa e seu queixo apenas não caiu por estar grudado em seu rosto.
— Inacreditável! Esplêndido! Fantástico! – a professora de explorações bateu palmas. – O que mais vocês conseguiram? – olhou para o resto da turma, ansiosa.
Depois da apresentação de Miki, tive certeza de que todas ficamos receosas quanto a invocação de nossas armas. Exceto uma pessoa.
Cassandra também deu um passo à frente, de queixo empinado, ela ergueu seu braço o mais alto que pode e gritou:
— Eu invoco a fúria de Zeus!
Não sei qual era o plano da nobre, pois até então ela não havia obtido progresso nenhum. Contudo, ela não se deixaria humilhar na frente da turma toda.
Sua pedra brilhou inesperadamente, estendendo-se feito uma longa corda e transformando-se em um chicote preto envolvido por esguios e irregulares raios faiscantes de cor amarela. A nobre abaixou seu braço, batendo o chicote no chão e levantando uma nuvem de poeira.
Foi impossível deixar de notar que por trás de sua expressão de dureza, ela parecia extremamente aliviada e atônita como nós.
— Vocês estão se saindo melhor do que eu esperava. – Eudora analisou.
De repente, senti um leve puxão em meu braço. Desviei meus olhos para Celine que permanecia inquieta ao meu lado.
— Acha que conseguiremos? – ela sussurrou entredentes.
— Eu espero que sim. – balbuciei insegura.
Naquele instante, eu apenas torcia por uma intervenção divina.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Deixei algumas pistas sobre acontecimentos que estão por vir, alguns mais próximos e outros mais distantes...
Não queria dizer nada cof cof, mas prestem atenção nas atitudes da Vênus.
Próximo capítulo: Brincadeira mortal.
Onde as garotas brincarão de pega-pega... Usando armas.
Até quarta-feira (se tudo der certo), beijos!
—Creeper.