A filha do Senhor Darcy escrita por EmilySofia


Capítulo 2
Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Apresento a vocês o primeiro pretendente de Sofie. Boa sorte meu rapaz



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Os darcys de Pemberly eram certamente uma das famílias mais influentes da inglaterra. Não possuíam um título mas tinham muitas conexões familiares com condes, viscondes e até um marqueses. Sua fortuna era grande certamente, porém eram discretos demais e ninguém sabia ao certo qual sua real renda anual (os rumores eram de quinze mil libras até vinte e cinco), apenas era sabido que um dia viveram com aproximadamente dez mil libras anuais, valor que cresceu muito desde então.

Mesmo o segundo filho dos Darcys não sofreria com pobreza, uma vez que o pai comprou e deu a criança de apenas três anos de idade um bela propriedade de tamanho adequado, situada convenientemente em Derbyshire.

Ao menos era o que Edmund havia ouvido de seus companheiros e mães casamenteiras. Está parte em particular sobre a familia não o importava muito. Riqueza não lhe faltava igualmente, mesmo sem todas as conexões influentes do Darcys poderia dar a sua esposa uma vida respeitável. Uma família nobre e rica ele poderia enfrentar, mas a história não terminava apenas em dinheiro e influência.

Eram uma família de seis pessoas:os pais, duas filha e dois filhos. Dos mais novos pouco se sabia apenas que eram crianças educadas pelo melhor que a alta sociedade podia oferecer. A filha mais velha que foi finalmente permitida ser apresentada a sociedade era uma beleza calma e serena com lindos olhos verdes e cabelos vermelhos, seu dote muito rico não foi o único motivo que olhares serem atraídos em sua direção, mas ela não era facilmente atraída. 

A mãe Sra. Elizabeth Darcy mesmo casada e com filhos fazia muito sucesso em bailes por causa de sua beleza e disposição, os eventos que ela planejava eram os mais esperados, todos os anos. Ela era uma das damas que liderava a moda e decidia quem seria digno de nota na temporada. Pouca matronas invejosas ousavam citar o fato de ela ter trazido ao casamento quase nenhum dote e logo viam seu convites se tornarem escassos nas mesas mais cobiçadas.

Apesar de todo este poder a Sra. Darcy participava apenas de parte da temporada chegando pouco antes do começo e partindo muito antes do final, apenas metade do que outras famílias costumavam ficar. O motivo bem simples: seu casamento era baseado em amor e seu marido não suportaria passar mais que este tempo atendendo eventos sociais.

O Sr. Darcy era um homem taciturno e um bom motivo para jovens cavalheiros não se aproximarem tanto quanto poderiam da jovem Srta. Sofie Darcy. Amava sua esposa o suficiente para aceitar estar em bailes e dançar com ela, mas os odiava tanto que no segundo que ela estava longe dele seu sorriso leve ser substituído por um olhar carrancudo. Fora sua altura impressionante e presença imponente que poucos cavalheiros poderiam se gabar por serem capazes de o olhar de cima. Edmund ouviu que quando em companhia bem reduzida o homem era menos assustador, porém todas as vezes que o viu não foram muito favoráveis em sua opinião. 

Como se tudo isto não bastasse o homem possuía fama de ser um exímio esgrimista e atirado nos clubes de Londres. Que tinha um vasto conhecimento em assuntos variado e não gostava de conversa fiada, ou seja que qualquer pessoa que tentasse falar com ele deveria ter algo de substância para falar ou seria duramente descartado.

Todos esses minutos foram gastos pensando nos obstáculos que o jovem rapaz teria que enfrentar para pedir a Srta. Darcy uma dança nesta noite. Ele sabia que tinha sorte de ter recebido um convite para este baile na casa de uma das irmãs mais novas da grande Sra. Darcy, uma oportunidade que ele obteve apenas porque um de seus melhores amigos era amigo de alguém que conhecia o Sr. e Sra. Wilson.

Ele então com toda coragem que não tinha arrastou um conhecido indiferente que alegou conhecer algum dos Darcys, não se lembrava quem, para que as apresentação fossem feitas.

Para sua sorte a Sra. Darcy estava por perto e conversava animadamente com os Wilson sobre algo que lhe passou despercebido. Ela parecia exercer um efeito calmante no marido.

As apresentações foram feitas e a Sra; Darcy lhe deu um sorriso que parecia sincero e simpático, quase como se ela estivesse olhando para um homem condenado e não queria informar ao infeliz.

“Entendo que sua família é de Kent Sr. Riley?” Disse o Sr. Darcy inquisitivo.

“Sim, senhor somos de Ramsgate no litoral.”

“Sei onde fica.” Edmund sentiu que fez algo muito errado, mas não podia adivinhar mesmo se lhe custasse a vida. A sua esposa falou algo em seu ouvido e o homem mudou de postura, quase não parecia ameaçador, quase. “Estive lá há alguns anos, belo lugar.”

“Sim,muito.” E o assunto foi encerrado, um silêncio constrangedor se seguiu e foi interrompido pelas damas que perguntaram gentilmente sobre sua família, e ele ficou feliz em falar sobre suas duas irmãs mais novas por um momento, até que criou coragem para pedir uma dança para a Srta. Darcy, que e foi aceito com um pouco de relutância pela moça, um sorriso da mãe e um som indistinto do pai.

Por baixo de suas luvas o rapaz sentia as palmas das mãos suar e se se concentrasse nelas suas pernas pareciam prontas a ceder com o peso do seu corpo. No entanto Edmund Riley sobreviveu e tinha seu troféu, a bela Sofie Darcy pelos próximos trinta minutos da noite e com sorte poderiam ter uma conversa tranquila antes que ele fosse obrigado a devolvê - la para sua família. 

Ele ainda precisava de um tempo para decidir se valia quase sofrer um desmaio para arrebatar a garota e se ela seria agradável como parecia do outro lado do salão onde ouviu todos os tipos de elogios e boatos sobre ela e seus parentes. Ou se a moça seria insípida como muitas outras. Mas agora era hora de aproveitar a dança.


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