A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 10
Capítulo 10: A foto cadavérica.


Notas iniciais do capítulo

- Mais um capítulo para vocês.

—Quero agradecer a Lorena Cullen por favoritar essa história. Me deixou muito feliz em saber que está gostando até me deu mais animação para escrever. Muito obrigada!!!

—Agradeço também Anna carolina00, Chacha B, Dallon por acompanhar e ler essa história. Se não fosse por vocês eu já teria desistido dessa história. Obrigado!!!

—Comentem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/794912/chapter/10

— Você precisa se acalmar. -  pediu Pansy enquanto observava Draco andar de um lado para o outro nervosamente sentada no sofá dentro da Sala Precisa.

— Como vou me acalmar! – estalou Draco jogando os braços para o alto exasperado. - Se Kátia se lembrar….

— Ela não vai se lembrar. – Interrompeu Pansy.

— Como você sabe?! Você disse que era um ótimo plano e que iria funcionar. - acusou ele.

— Iria funcionar se aquela idiota não tivesse tocado no colar. - Pansy se defendeu cruzando os braços.

Draco retomou sua caminhada de um lado para o outro. Pansy cansada e percebendo que ele não iria se acalmar sozinho se levantou do sofá e foi até ele.

 - Vamos ter que pensar num plano melhor dessa vez. – disse ela acariciando seu braço.

Draco a fitou acenando a cabeça em negação.

— Esquece, eu não quero mais a sua ajuda. – Ele se afastou dela deixando-a surpresa.

— Você precisa da minha ajuda! – exclamou Pansy.

— Não preciso! – Ralhou Draco dando as costas para ela tenso.

— Você precisa porque está com medo e quando você está com medo você não pensa direito. – esclareceu ela. – Consigo ver isso em seus olhos. Você pode ser muitas coisas Draco, assassino não é uma delas.

Pansy viu os ombros de Draco cair antes de começar a falar.

— Você entende que quase matamos a Kátia. – Disse ele com a voz baixa. - Se ela lembrar que foi você que a prendeu no banheiro e eu que a enfeiticei para que levasse o colar para Dumbledore e contar. Nós dois estaremos mortos.

— Dumbledore nunca nos mataria. – opôs ela.

— Não estou falando dele! O Lorde das trevas que iria nos matar. Ele vai me matar por fracassar na missão e te matar porque você sabe demais. – Ele virou em direção a Pansy. – E nem os nossos pais estarem do lado dele pode impedir isso.

Pansy se aproximou dele e agarrou seu braço esquerdo arregaçando a manga da camiseta branca deixando visível a marca negra exposta em seu antebraço.

— Você me mostrou isso porque você confia em mim. – ela sacode o braço dele. – Prometi que iria te ajudar nessa missão e vou te ajudar, não importa o que aconteça.

— Eu não deveria ter mostrado isso para você. – confessou Draco. – Eu não..

— Mas mostrou. – Pansy acariciou o seu rosto pálido se aproximando. – Agora é tarde para voltar atrás.

Os lábios dos dois se encontraram, igualmente os seus corpos naquele dia na Sala Precisa e só tiveram os móveis e milhares de outras coisas como testemunha.

 

 

Confiança não é exatamente a palavra que trouxe Pansy a entrar na Abadia de Westminster a catedral trouxa mais famosa de Londres, a palavra certa seria medo, o sentimento seria receio.

Pansy está surpresa e admirada por mais que quisesse negar, os vitrais coloridos, os ornamentos, a folhagem a ouro e os mosaicos coloridos a deixaram hipnotizada todo o tempo que esteve andando na sua espera. A cada escultura e pintura que ela parava para admirar um novo conhecimento sobre o mundo trouxa ela adquiria, agora lendo nomes de personalidades na chamada “Esquina dos poetas” o desdém pelo local e pelos trouxas havia diminuído dando lugar para a curiosidade e o que ela poderia chamar de admiração.

Pansy está tão absorvida na visitação pelo local que nem nota a aproximação de Blásio.

— Vejo que se interessou pelo Santuário trouxa. – comenta Blásio apontando para o folhetim de visitação na mão de Pansy.

 - Tive que fazer algo enquanto estava esperando. – Diz ela. – Onde está Draco?

— Ele já deve estar vindo. Seria suspeito ele entrar junto comigo num lugar trouxa. – Blásio semicerra os olhos para ler o nome dá estatua. - William Shakespeare?

— Quando eu disse que precisava ser em um lugar onde nenhum bruxo poderia nos encontrar, não quis dizer uma igreja trouxa. – Fala Pansy folheando o seu guia de visitação.

— Que é o lugar mais improvável de se encontrar um bruxo de sangue puro. – comenta Draco surgindo ao lado deles. – Quem iria imaginar que um bruxo de sangue puro iria visitar o local onde seus ancestrais foram queimados e torturados.

— Acho que não acontecia isso aqui. – Pansy murmura. – Aqui só acontecia coroações de reis e rainhas.

— Vejo que alguém se interessou pelos trouxas. – Draco dá um sorriso para Pansy que não retribui.

Pansy não queria dar a impressão para Draco que as coisas entre eles estavam bem, o único motivo de ela mandar uma carta para ele pedindo para se encontrarem era porque ela não sabia o que fazer ou pensar com o que estava em sua bancada de trabalho ontem.

Pansy começa a caminhar para ir para outra área da Abadia. Draco e Blásio a acompanham.

— O motivo de chamá-los é que ontem alguém deixou isso em minha bancada de trabalho. – Pansy retira do bolso do casaco azul uma foto e estende para eles.

A foto de início não parece haver nenhum um problema, tirada no terceiro ano de Hogwarts como todas as outras mostra Vicente Crabbe e Gregório Goyle atrás de Draco Malfoy e Pansy Parkinson vestidos com habitual uniforme da Sonserina se preparando para terem suas imagens capturadas pela câmera. O movimento deles se arrumando para acharem a posição correta prova ser original, além da memória de Draco e Pansy que se recordam desse dia.

 O que é novidade no retrato é que quando todos já escolheram a posição certa os rostos de Crabbe e Goyle se tornam caveiras.

— O que isso tem a ver comigo? – questiona Blásio recebendo em troca o olhar de Pansy e Draco. – Eu só estou perguntando.

— O que você acha que isso significa? – Draco pergunta a Pansy mesmo sabendo a resposta.

— Que Greg está morto. – Pansy pega o retrato e guarda em seu bolso. – E que seremos os próximos.

Draco, Pansy e Blásio param numa área onde há uma vista para o jardim e lugares para se sentar igualmente a Hogwarts.

— Greg fugiu de Azkaban, não foi. – afirma Blásio.

Antes mesmo dos nomes dos fugitivos serem publicados no Profeta Diário Pansy sabia que Greg havia fugido, ele o conhecia e sabia que ele não perderia a chance de liberdade.

—  O que você está pensando, Draco? – questiona Blásio ao ver Draco em silêncio olhando para o jardim.

— Estamos sendo ameaçados isso é uma realidade.  – afirma Draco. – Tem algo acontecendo eu só não sei o que é.

— Não é tão difícil encontrar o motivo. – argumenta Pansy se sentando. Escolher botas de salto alto parece ter sido uma péssima ideia. – Estão com raiva por nós sermos filhos de comensais da morte que fugiram de Azkaban e acreditam que somos culpados. Mas o que me deixa confusa é que se realmente Greg estiver morto porque o Ministério não fez um pronunciamento sobre isso.

— Ouvi dizer que o Ministério está uma bagunça desde da fuga e só está sendo encoberto por enquanto devido às festas do final de ano. Estão até revendo leis e uma delas está relacionado com Comensais da morte.

— Onde você ouvi isso? – Pansy pergunta surpresa, pois trabalha no Ministério e não havia visto na fora do comum.

— Estou saindo com a secretária da chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia.

Pansy e Draco olham maliciosamente para Blásio.

 - Ela não disse do que se trata essa lei? – pergunta Draco.

— Ela não sabe, é um assunto privado ainda.

— Quando tudo isso vai acabar! – resmunga Pansy passando a mão no rosto. – O que vamos fazer?

— Sentar e esperar sermos assassinados não é uma opção. – fala Draco. – Sei uma forma de conseguir mais informação sobre essa lei e até mais sobre o que o Ministério planeja.

— Como? – Pansy e Blásio perguntam em simultâneo.

— Se der certo eu contarei para vocês. – Draco fala. – Enquanto isso, Pan tome cuidado e Blásio me deixe informado. Agora eu tenho que ir.

Draco saí deixando Pansy e Blásio confusos olhando um para o outro.

 

 

O barulho de seus saltos mostram o quanto a visita que ela teve hoje de manhã a animou. Receber a visita do bruxo que admira depois de meses tentando se comunicar é o que ela chamaria de “Milagre do pré -ano novo.” A conversa que ela sonhou e ter foi muito mais do que ela esperava e ajudou muito o ego dela receber elogios de alguém que ela aprecia.

Hermione anda pelo corredor do Departamento para regulação e controle de criaturas mágicas com um sorriso estampado no rosto que nem as papeladas enormes que ela carrega consegue afetar o seu humor.

— Senhorita Granger. – cumprimenta a colega de trabalho ao passar por ela.

Hermione está tão perdida nas memórias da conversa que teve com Allan Matthews que nem notou o bruxo sentado na cadeira em frente a sua sala a esperando.

— Granger. – chama.

Hermione fica estática em frente a porta de seu escritório surpresa com a presença do bruxo.

— Malfoy. – cumprimenta ela olhando surpresa para ele.

Malfoy está elegante para uma visita ao Ministério, mas suas roupas não são formais o suficiente como se ele estivesse ali para tratar de negócios.

— Como posso te ajudar? – pergunta ela tentando dissipar a surpresa.

— Soube que você é responsável pela contratação dos elfos domésticos. – Draco explica calmamente. – Eu estou precisando de um elfo doméstico.

— Claro, entre. – Hermione ainda estado de choque esquece de usar a varinha e tenta abrir a porta com uma das mãos, mas antes de tocar a maçaneta a porta se abre sozinha.

Hermione atordoada olha para atrás para ver Draco com a varinha em punho apontada para a porta.

— Obrigada. – agradece ela entrando no escritório. – Você pode se sentar que irei pegar um formulário para você.

Draco entra no escritório observando o ambiente que ele já imaginava como seria, cheio de livros e pergaminhos. Ele coloca o casaco cinza sobre o encosto da outra cadeira e se senta na do lado.

Hermione coloca a papelada em cima da mesa e abre uma das gavetas puxando um pergaminho.

— Você precisa colocar suas preferências, exigências e depois assinar. – explica Hermione estendendo para ele o pergaminho e uma pena. – Depois irei analisar e comparar com elfos que estão cadastrados e te enviarei a ficha daqueles que se encaixam.

Enquanto Draco preenche o pergaminho Hermione organiza a papelada usando dessa vez a varinha.

Hermione tenta ao máximo fingir que não está assistindo Draco preencher, mas inevitável por causa da estranheza da situação.

— Aqui está. – Draco empurra o formulário na direção de Hermione.

— Leva só sete dias para eu enviar uma resposta. – Hermione esclarece dando uma olhada rápida no formulário a procura de erro.

Normalmente Hermione iria explicar as regras de contratação e a remuneração que o elfo deveria receber pelos serviços prestados aos bruxos. No entanto, Draco Malfoy parecia estar informado já que veio até ela com a pretensão de contratar um elfo em vez de pedir informação.

— Entendi. – Draco se levanta pegando seu casaco cinza da cadeira. – Quando eu contratar o elfo doméstico terei que declarar isso?

— Bem, quando você contratar o Ministério já vai estar ciente que você tem um elfo doméstico sob sua tutela.

— Que bom! Não quero arranjar problema com o Ministério. – dá um singelo sorriso. – Já basta as reuniões com a Chefe do Departamento de Execução da Magia que insistem em adiar sendo que eu só quero que ela autorize novamente minhas viagens internacionais.

Hermione franze a testa.

— Mas isso tem que ser resolvido só com ela? – questiona Hermione pensando que qualquer um podia dar o selo de aprovação.

— Pelo visto sim, esse é o privilégio que é dado a mim por ser um antigo Comensal da morte. – comentam Draco. – E também há uma Lei que está sendo revista em relação aos Comensais da Morte por isso que não posso sair da Inglaterra.

— Compreendo. – Hermione assenti com a cabeça. – Espero que consiga uma reunião com ela.

— Obrigado, Granger. – Draco agradece e se retira do escritório.

Hermione pega o formulário de Draco e lê novamente com mais calma. O formulário não há nada de diferente dos outros milhares de formulário que passou pelas mãos dela, somente na parte de preferências e exigências que chama a sua atenção. Escrito com a caligrafia bem feita de Draco Malfoy está: preferência por um elfo doméstico fêmea, a exigência é que saiba dar cuidados para uma bruxa com uma saúde muito debilitada.

Hermione se compadeci ao pressupor o motivo da contratação do elfo doméstico e pela urgência de Draco em querer poder sair do país. Ela havia ouvido falar da situação da companheira de Draco e que não havia cura para uma Maldição de sangue, mas talvez Draco não pensasse dessa forma por isso estudasse Alquimia.

Com seu coração falando mais alto do que razão e despertada pelo interesse na nova lei Hermione pensa que talvez possa ajudar Draco Malfoy.

Exatamente o que Draco queria.

 

 

Pansy aparata na entrada cidade, por causa da escuridão não há nada que consiga ser visto com nitidez nem mesmo a estátua em frente à entrada, as ruas deserta cobertas pela rasa neve que formam um caminho se torna um guia para ela pela falta de iluminação. O vento frio são os únicos sons produzidos na cidade que parecia estar abandonada, Pansy caminha a procura de algum número ou sinalização para identificar o lugar que deveria ir, sem outra opção ela puxa a varinha do grosso casaco.

— Lumos. – a ponta da sua varinha se ilumina e ela coloca sobre o bilhete na qual está escrito o endereço.

Quando a luz ilumina o papel um contorno vai surgindo e se move até criar a silhueta de um anjo olhando para o lado direito, sem compreender nada Pansy acompanha o olhar do anjo com a varinha iluminando e avista uma estátua coberta de gelo idêntica ao contorno do anjo diante de um cemitério.

Pansy caminha até o cemitério usando a iluminação da sua varinha.

— Homenum Revelio! – pronuncia ela apontando a varinha para saber se havia alguma presença no local, alguma presença viva.

Pansy adiou muito até finalmente decidir que iria onde o cartão que veio junto com bracelete no Natal indicava, essa decisão tomada depois das “sutis” ameaças direcionadas a ela. Mesmo que sua mente dissesse que podia ser uma armadilha um lado dela dizia e queria acreditar que talvez fosse seu pai querendo se comunicar.

Pansy se sente apreensiva a cada passo que dá para dentro do cemitério, a sensação que algo pudesse vir acontecer se intensifica enquanto ela vai lendo os nomes das lápides. O papel em sua mão voa e o vento o leva para ficar preso em uma árvore, pela intuição ou não ela segue na mesma direção e sob os pés da árvore há pedaço de madeira fincada no chão,  levando a varinha para iluminar Pansy sente seu corpo congelar como tivesse sido atingida por um feitiço, escrito sobre a madeira está “Midas Parkinson”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

- Me perdoem por qualquer erro.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A maldição da Sucessão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.