Innocent escrita por ro_dollores


Capítulo 1
Capítulo 1




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Grissom ajeitou a pasta preta debaixo do braço e entrou no laboratório.

Sua cabeça estava fervendo com a descoberta inacreditável de uma pequena fortuna que sua mãe lhe confiara, ele havia voltado de uma visita de três dias da confortável casa em Marina Del Rey, renovado e feliz por ter cumprido sua promessa de vê-la.

Ela estava radiante com a nova ala recém inaugurada de sua galeria de arte. 

Beth Grissom conseguiu reunir vários artistas, a  maioria sem expressão no cenário das artes, mas com talentos inegáveis, foi um sucesso estrondoso com a imprensa local e muitas pessoas interessantes ao seu redor. Sua mãe era tão politizada na mesma proporção que ele era avesso. 

A felicidade dela não era somente por sua expansão em seu bem sucedido negócio, havia um brilho diferente nos bondosos olhos azuis. Theodore.

Ao longo de seus anos como viúva, ela tivera dois relacionamentos, mas em nenhum deles  parecia tão confortável e feliz quanto o momento presente. Theodore e Beth se conheciam há anos, tinham uma amizade sólida e saudável, mas o disparo para aquele sentimento se transformar em algo mais íntimo tinha sido a quase perda dele em um acidente de automóvel há dois anos.

Ela o ajudou na recuperação, cuidou de seus negócios com habilidade e pulso firme e dividiu seu tempo em monitorar seus funcionários e os dele em uma corretora de imóveis no mesmo prédio em que abrigava sua galeria.

Eles descobriram o amor em sua forma quase angelical na plenitude de suas avançadas idades. Até se pareciam!

Se ela estava feliz, Grissom também estaria. E ela não escondia que sua felicidade seria ainda mais completa se ele arranjasse uma boa mulher, alguém que cuidasse dele, que lhe desse mais sorrisos. Alguém que fizesse seu coração falhar batidas. 

“Mãe, pare de romantizar tudo … eu estou bem!”

“Um homem precisa de companhia, filho!”

Ele mal havia pisado os pés na casa dela e sabia que teria que ter ouvidos extras, pois Beth resolveu que seria repetindo aquilo como um mantra que as coisas iriam acontecer.

De novo ele estava tentando ligar e nada do outro lado atender.

Ele estava ficando zangado com o cumprimento da promessa, ele achou que seria apenas para cutucá-lo. Ela não estava mesmo atendendo.

“E por que está tão preocupado com esse telefone? Para quem está ligando que nunca te atende? É uma mulher não é?”

Ela não tinha jeito, ele se rendeu àquele sorriso sincero e sorriu de volta.

“Apenas uma amiga, mãe!”

“Já é um começo, porque você sabe … um homem …”

“Precisa de companhia … eu sei, mãe, eu sei!”

Na verdade, ele não se importava com as cobranças dela, aquilo parecia lhe dar a ela um prazer imenso..

Beth e Theodore cuidaram da saúde mental e física de suas vidas e agora estavam colhendo os frutos, eles tinham um ao outro no momento em que mais precisavam de companhia.

Ele jogou a pasta dentro de sua gaveta e trancou sem perceber que havia alguém o observando.

“Hey … tudo bem?” - Ela olhou com atenção e viu que ele tinha uma sombra sobre o rosto, ele não tinha se barbeado, e o danado estava era bonito.

“Oi Cath! Tudo bem …” - Havia uma preocupação em seus semblante, em seu sorriso disfarçado. - “Você não veio me dar as boas vindas … o que aconteceu?”

“A partir de hoje, Sara estará de licença, ela vai fazer uma pequena cirurgia no pé e precisa se ausentar. Preciso de um remanejamento com alguém do diurno.”

Era muita informação para sua cabeça preocupada e dissimulada.

“O que houve com o pé?”

“Foi em uma cena de crime, ela foi empurrada por um suspeito e …”

“Como é?” - Ele se assustou, virando a cabeça rapidamente em direção a ela.

“Nick havia descido para a garagem … havia um policial vigiando …”

“Onde está o relatório?” - Ele esbravejou já descarregando uma boa parte de sua bateria que havia sido renovada com sua folga.

“Calma …”

“Se for negligência eu mesmo vou administrar uma ação contra o laboratório!”

“Grissom … acredite … foi um incidente!”

“Incidente com acidente não existe, Catherine!” - Ele se lembrava de Holly Gibbs vividamente! Se acontecesse algo grave com ela, com toda certeza não se perdoaria. Ele havia pedido para ela vir, mesmo sabendo de suas horas extras extrapoladas, mesmo sabendo que poderia adiar sua própria folga para a semana seguinte, sua mãe entenderia. Deus, ele estava possesso consigo mesmo e com ela por não ter avisado, sequer comentado. Uma ligação que nunca veio e outras tantas que ela nunca atendeu. Ela havia prometido deixá-lo em paz, deixá-lo curtir sua mãe sem a menor lembrança de seu trabalho estafante.

Sara e ele estavam em uma amizade quase secreta, a retomada do que começou em São Francisco, mesmo que ele já estivesse há quase três anos trabalhando com ela.  Era uma crescente estarem juntos, desfrutarem da companhia sempre agradável de uma amizade gostosa, um tanto perigosa, era fato. Foram muitos cafés da manhã entre a lanchonete próxima à casa dele e o meio fio, entre o laboratório e a casa dela. Eles estavam em constante evolução.

Tudo tinha começado de uma forma casual. 

Sara estava triste demais sentada em seu carro numa manhã chuvosa, pensando o quanto parecia distante acontecer algo entre eles. Era sempre assim quando a antropóloga que eventualmente estava em causa. Catherine comentara algo e ela ouviu com o coração em pedaços. Havia em suas impressões até um ponto em favor dela, mas em sua amarga percepção, era muito pouco para ter esperanças! O passado parecia o bastante que teria dele. Em São francisco, tinha sido um café da manhã, um pequeno almoço e um jantar rodeado de professores e alunos interessantes. Eles conseguiram muita conversa boa e troca de olhares quase comprometedores, mas foi o bastante para ela saber que ele estaria em seu coração, com profundas raízes. 

Ela havia descansado a cabeça no volante, as palavras de Cath martelando em sua mente.

“Eu tenho quase certeza que essa raposa está de olho em Gil e ele gosta disso, mesmo que pareça pra ele apenas uma fuga. Ele nunca diz muita coisa … mas há um certo clima muito estranho entre ele e Teri. Ele não tem coragem e quando parece que vai haver algo, recua. Gil tem alguém naquela cabeça nerd, mas não quer admitir.”  

Ele havia chegado sutilmente e batido no vidro ao seu lado, a assustando, então tentou disfarçar as lágrimas  que escorriam em suas bochechas.

“O que há?”

Sara apenas balançou a cabeça, enquanto ele fazia um gesto para que abaixasse o vidro. Ela se recusou.

“Por favor …” - Grissom tinha um palpite de que ela estava triste por causa dele, ela sempre ficava distante quando precisava dos serviços de Teri. Ele tinha que manter uma certa distância dela e a antropóloga tinha uma conversa interessante e não havia riscos. 

A distância entre ele e Sara era necessária, ele precisava fazê-lo, as coisas estavam diferentes agora e Las Vegas não era São Francisco, ele era seu supervisor, acontecer algo entre eles poderia colocar em risco suas carreiras. Um dia ela se arrependeria, ele sabia!

Mas ver tanta tristeza nela só o destruía. 

Ver as lágrimas que ele sempre causava, percebidas com muita atenção, nas muitas vezes em que ouvia seus soluções no vestiário, no estacionamento, ele ficava arrasado.  A ideia de retomar a amizade pareceu tão convidativa e providencial, então ele decidiu que poderiam tentar se aproximar mais e quem sabe ela se cansaria dele.

“Podemos … dividir um café? Esse tempo está perfeito!”

Sara não acreditou, tinha sido como se uma brisa suave soprasse rosas perfumadas em seu rosto. Até mesmo a chuva lhe pareceu perfeita! 

E foi assim que tudo havia recomeçado, reconectado, devagar mas imensamente prazeroso.

...

“Gil, por favor, você precisa entender …” 

Ele leu o relatório e tudo parecia estar dentro das regras impostas para saídas a campo.

“De onde esse idiota surgiu?”

“Desconfiamos que estava escondido dentro de um sofá com um compartimento-baú daquela casa enorme, cheia de quinquilharias.”

“Onde ele está?”

“Preso … tinha sangue da vítima em sua camisa!”

“E Sara?”

“Greg a levou.”

“Ele está com ela?”

“Não … os médicos não permitiram, deixei meu telefone para contato, eles devem ligar assim que estiver instalada no quarto.”

Ele balançou a cabeça, mas não conseguia entender porque ela não havia sequer lhe avisado. Ele merecia saber.

Se estavam construindo algo que sabe-se lá onde daria, era preciso mútua confiança.

“Assim que souber, me avise, quero verificar se há algo que o laboratório possa fazer.”

Laboratório!!!

Catherine sabia que o laboratório não significava uma equipe, ou um trabalho e sim, o chefe. Sara bem que poderia ser a paixão secreta dele, assim como ela sabia que o contrário era nítido e claro quanto um copo de água cristalina.

Sara estava olhando para a ponta dos pés, suas unhas perfeitamente pintadas, agradecendo por ter feito seu pedicure recente.

Dois toques curtos na madeira do batente e ela olhou para a porta.

Seu coração disparou, podia sentir as batidas tamborilando em sua garganta..

“Oi!”

“Griss!” - Deus do céu, ela levou a mão ao peito com o impacto de sua aparência, ele estava deixando a barba, a sombra escurecida tinha lhe dado um charme ainda mais irresistível. Ela jurou que se apaixonou mais um tanto por ele naquele momento.

”Como você está?” - ele deu um passo à frente, parou, depois viu seu sorriso nervoso, mas tão lindo, o convidando para se aproximar! Deus, ele precisava suspirar, ela o afetava tanto!

“Bem … contando os minutos para ir para casa!”

“Você não atendeu minhas ligações.”

“Eu prometi …”

“Que não me deixaria me lembrar que tinha um trabalho estressante.”

“Então …”

“Você não é meu trabalho estressante … se bem que … às vezes!” - ele fechou um olho e abriu o outro olhando para ela esperando retaliação.

Ela riu, de novo … seu sorriso de alegria! 

“Promessa é promessa! Você está deixando a barba?” - Ela disparou antes que perdesse a coragem.

“Nem mesmo um assunto tão urgente?” - ele ignorou sua pergunta por ora e apontou para seu pé,  inclinando a cabeça de lado.

“Foi um incidente!”

“Foi um acidente ….” - ele esfregou a mão sobre os pêlos ainda ásperos e confidenciou. - “Esqueci meu aparelho de barbear em casa e, até que foi bom, um trabalho a menos pra fazer … mas hoje mesmo me livro disso.

“Não! Você está bonito …” - Ela não conseguiu segurar sua língua, mas ele estava realmente uma tentação.

“Sério?”

“Bem … eu gosto … mas você é quem sabe …”

“Vou pensar nisso!”

Os olhos dela se estreitaram com se seus pensamentos pecaminosos tivessem tomado forma naquele olhar.

Ele não podia negar que tinha gostado daquela reação dela.

“Quanto ao acidente, estamos arriscados a acontecer a qualquer hora, e não, não foi imprudência.” - ela precisa voltar à sua sanidade.

Ela tinha aquele jeito de muitas vezes ler seus pensamentos, ele estava pronto a lhe dizer que tinha sido realmente imprudência.. Ele só esperava que ela não abrisse o livro de sua consciência com o nome dela, não por enquanto, ou talvez nunca … eles estavam em um experimento, e não fazia ideia de onde chegariam. Era bom, prudente e seguro, e mais uma vez eu pensou com seus neurônios … por enquanto, querida Sara, por enquanto!

“Me conte o que houve…”

“Não leu o relatório?”

“Quero a sua versão!”

“Ela está lá … tenho certeza que viu!”

“Não … lá está o que precisava dizer, quero a que precisava contar a mim!”

Era um tanto egoísta e cruel, mas ele tinha que saber o que ela passou, o que não estava escrito em um maldito relatório de ocorrências!

Ela olhou pela janela e viu o céu muito azul, a ponta de altos pinheiros que enfeitavam o jardim.

“Era um lugar estranho, uma casa cheia de pedaços de vida, a sensação de que havia crianças perdidas, velhos decepcionados, fotos e lembranças, um cheiro de poeira … um caminho de sangue e a garota sobre o colchão. Nick teve a mesma sensação, Griss, você precisava ver, era um tanto assustador.”

“Cath me disse que ele era o ex namorado, ela estava voltando para a casa da família, para uma vida nova, limpando o passado, enchendo o sótão.”

“Ela ia se casar … acho que queria cobrir as paredes com esperanças, clarear o passado, ter um presente mais colorido, estava feliz, forte o suficiente para encarar seja lá o que tinha vivido naquela casa enorme e fantasmagórica. Uma herança que precisava de muita energia para refazer as paredes velhas e carcomidas!”

“Ele a surpreendeu … não havia nenhum indício que ele voltasse … você sabe, isso pode acontecer!”

“Na verdade ele nunca saiu, o vizinho ouviu os gritos e chamou a polícia que chegou muito rápido, talvez estivesse nas redondezas, é um bairro perigoso! É muito estranho, ela não parecia se encaixar ali. Encontramos uma caixa com diplomas e especializações, decoração contemporânea, realmente esquisito. Deduzimos que ele estava em algum dos compartimentos de um velho sofá, ele não disse uma palavra desde que foi preso.”

“Você lutou com ele?”

“Não, apenas fui empurrada janela abaixo, não havia muita altura mas bati meu pé em um artefato de ferro que um dia deve ter sido um poste de jardim.”

“Você sabe que ele poderia estar armado …”

“Foi um ataque surpresa, e você também sabe que são imprevisíveis, a casa toda foi revistada, Leon estava de campana. Nick repassou os cômodos comigo, depois desceu até a garagem, sempre encontramos evidências por lá.”

“Eu merecia saber ...Sara!”

“Pra quê? Tirar a sua paz com uma situação controlada?”

Ele abaixou a cabeça e depois olhou para o pés dela, dedos delicados e bem feitos. Ele ficou imaginando o que nela seria imperfeito?

Ela jogou o lençol sobre o objeto de análise e ele virou a cabeça para encarar seus olhos.

“Não gosto que olhem para meus pés!”

“Por que?”

Ela levantou as mãos enquanto ele sorria bem mais leve e controlado.

Grissom vasculhou a velha casa, a sensação que Sara descreveu pareceu perfeita, paredes velhas e mal cuidadas, as fotografias espalhadas em deterioradas caixas mostravam que talvez nunca tivessem recebido qualquer tipo de reparo ou renovação. 

Nick abriu os compartimentos dos sofás e notou, minúsculas manchas de sangue,  quase imperceptíveis.

“O filho da mãe deve ter se encolhido aqui. Maldito!”

“Com toda certeza, vamos apenas finalizar aqui e registrar a janela quebrada para juntar ao relatório e Sara poder receber seu seguro.”

Nick olhou para seu chefe, ele havia ficado arrasado de não ter percebido que o suspeito ainda estava ali, se algo mais grave tivesse acontecido, talvez ele se sentisse tão culpado quanto o assassino. Com seus anos de experiência ele deveria saber que frestas, paredes secretas e tudo o mais, jamais poderiam ficar sem revisão!

“Sim, chefe!”

“Sara?”

“Oi Griss.”

“E então, está se sentindo melhor?”

“Estou bem … apenas continuo inquieta.”

Grissom suspirou, ela pode perceber mesmo ao telefone.

“Eu não vou conseguir uma visita hoje, estou quase em parafuso com um maldito caso enrolado, mal consigo ir para casa.”

“Tudo bem …”

“Aqui vai uma promessa, estarei aí amanhã para levá-la para casa, e não discuta comigo!”

“Sim senhor, estarei ansiosa por isso! Quero a minha casa!” - eles riram juntos. Um riso de Cumplicidade.

...

“O que é isso?”

“O que parece ser?”

“Um alien?”

“Sara!”

Ela estava rindo do presente de Greg, ela sabia que a coisa era parecida com uma joaninha, com cores estranhas, era fato, mas as asas e pintas no dorso, eram fáceis de reconhecer. Não era um mimo muito bonito.

“Você não gostou, é isso?”

“Desculpe Greg … é que …. eu … só quis fazer uma brincadeira com você!”

Ele tomou a pelúcia de suas mãos e jogou na poltrona ao lado da cama.

“Então pronta para ir para casa amanhã, estarei a postos.”

“Oh … não precisa!”

“Como assim? Não está pensando em ir para casa dirigindo?”

“Claro que não! Você tem trabalho a fazer!”

Greg a olhou desconfiado, estava mentindo descaradamente para ele.

“Você não está pedindo um táxi, e suas coisas? É preciso braços fortes para carregá-la.”

“E onde você vai conseguir braços fortes para me carregar? Vai pagar alguém?”

Greg jogou uma pequena almofada nela, fazendo com que risse um tanto mais.

“Bem, eu tenho um cavalheiro que me ofereceu ajuda!”

“Nick?”

“Não!”

“Warrick? Brass”

“Não e não!”

“Meus amigos não servem para você?”

“Sim … você esqueceu de Grissom!”

Greg arregalou os olhos e por alguma razão sem sentido, se calou, apenas sorrindo levemente.

Ele agarrou a feia joaninha e bradou.

“Volto já!”

Enquanto Greg saía, ela pensou em mil razões para definir o olhar de seu amigo.

Seria estranheza?

Seria desconfiança?

Seria surpresa?

Eles estavam progredindo em algo, era fato, mas assim como ele mesmo definiu, apreciar um dia de cada a amizade ou a volta dela.

Tudo por uma pacífica convivência. Tudo para acalmar seus dias de tristeza, ele a fazia bem, mesmo sendo apenas como companhia.

Quinze minutos voaram e logo ele estava de volta.

Um novo embrulho.

“O que você fez?”

“Você sabia que na esquina do hospital tem uma loja cheia de mimos e flores e qualquer coisa que possa alegrar uma paciente?”

“Sério?”

“Abra … espero que goste … desta vez.”

“Desculpe …”

“Eu sei … eu sei  aquilo era horroroso e talvez, eu confesso, foi a vendedora quem me aliciou.”

“Seu danadinho!” - Sara abriu delicadamente uma parte do pacote, alfinetando. - “Espero que sua donzela não tenha lhe empurrado um grande inseto marrom, cheio de pernas!”

“Se era isso que queria devia ter dado uma dica!”

“Credo!”

Desta vez era um simpático Frajola com seu nariz vermelho e bigodes adoráveis.

“Greg! Eu adorei … não precisava … de verdade …”

“Era disso que eu estava falando, agora eu sei que você gostou!”

“Tão adorável!”

Ele se despediu dela mas ao chegar na porta se virou.

“Sara?”

“Sim …”

“Grissom … tem  braços fortes!”


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