A cólera consumia-o. Mas não tinha forças para externar a raiva. Por mais que brigassem, Alfred sempre seria seu irmãozinho.

E viu o rosto dele, pálido, quando saiu do gabinete de seu chefe.

Não havia entendido porquê.

Só quando a silenciosa explosão sacudiu o ar, percebeu o que havia acontecido.

Alfred deveria ser um herói da justiça. Mas havia sido iníquo.

Não se tratava mais daquilo -- justiça.

O cheiro da carne queimada lhe enjoou.

O sangue também estava em suas mãos.

Haviam brigado muito, ele e América.

Mas foi a primeira vez que tudo que lhe dirigiu foi um olhar gélido.