— Oi, senhoras? Estamos fechando a cafeteria.

Naquela altura, a noite já era uma criança. Como se um mundo inteiro pudesse ser desbravado, e elas pudessem se conhecer e conhecer mais de si próprias. E era verdade. Agnes e Celeste se acrescentavam. A bitafe se tornava acerto. Eram a resposta uma da outra.

Depois da quarta boate, já no frio amanhecer, cambalearam até a recepção do prédio.

— Ah, minha bolsa! O zelador deve ter encontrado, perdi hoje cedo. — Agnes a pôs sobre o ombro e se virou pra Celeste.

Não precisaram dizer nada. Sua sintonia lhes renderam o mais único beijo.