Mortificação escrita por Mari Mitarashi
Notas iniciais do capítulo
Essa palavra foi um chute duplo no peito, e eu estava considerando a palavra de ontem difícil. Fiquei matutando sobre como e o que escreveria a respeito do Victor. E acabei lembrando da infância dele, de como ele vivia lendo a respeito da vida e morte.
Acho que é o capítulo menos triste até agora.
Bitafe usei no sentido de mania.
Quando criança eu tinha uma certa bitafe de me esconder pelo castelo para ler os livros da biblioteca da família, Clerval e Elisabeth sempre me encontravam lendo.
Ambos tentavam me convencer a brincar, Clerval utilizava de seus argumentos e lógica, Elisabeth de sua doçura. No fim me rendia, contudo não demorava para me verem com a cara enfiada nos livros.
Em pensar que essa mania maldita resultaria naquilo, em meu maior infortúnio.
Eu deveria ter ouvido mais Elisabeth e Clerval, pouparia tanta dor de cabeça e mortes dos inocentes, que tiveram a má sorte de cruzar com a criatura.
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