Always escrita por Any Sciuto
— Tudo o que passamos desde o dia em que nós nos juntamos para ir até o Brasil, eu senti que eu nunca deveria ter tomado a vida por garantida. – Abby sorriu quando segurava a pequena glória em seus braços. – Isso não é um fim.
— Espero que não. – Jenny sorriu com a mão na barriga. – Essa criança aqui com certeza não é a última.
— Bem, quem vai batizar a menina? – O padre perguntou. – Porque eu com certeza quero um pedaço daquele bolo de amora.
— Todos queremos. – Tony disse, levando um beliscão de Ziva.
— Eu quero que a Jenny e o Gibbs sejam os padrinhos. – Abby disse e olhou para o casal. – Vocês me mostraram o que é ter uma família de verdade. E na verdade, vocês todos vão ser os padrinhos, só que Jenny e Gibbs vão assinar.
— Eu ficarei honrado. – Gibbs pegou a vela. – E eu sei que você também, Jen.
— Sem dúvidas. – Jenny pegou a outra vela e sorriu. – Essa pequena terá muitos padrinhos e madrinhas com quem contar.
Todos sorriram pela menininha e por todos estarem sabendo o que estava acontecendo.
3 mulheres grávidas em uma igreja, uma linda bebê sendo apresentada e a felicidade reinando por todo o espaço. Parecia bom demais para ser verdade.
Fornell aguardava seus amigos no cartório. Ele e renata estavam prontos para se casar. Ele viu um comboio de carros parar e sorriu. Emily estava ao lado dele e ela já havia aprovado a mulher com quem seu pai se casaria.
— Obrigado por virem ao casamento. – Tobias recebeu abraços de todos. – É realmente importante isso.
— Não perderia por nada seu casamento, Tobias. – Gibbs o abraçou. – Como é se casar com uma atriz?
— Emocionante. – Ele olhou para Renata que sorriu para ele. – Jethro, eu realmente gostaria que você e Abby fossem os padrinhos.
— Será uma honra ter vocês dois. – Renata sorriu. Sei que ele te admira demais e que Abby tem o coração grande.
Gibbs segurou a mão de Abby, sabendo que era uma ocasião perfeita para se juntarem um pouco mais.
— Tobias Fornell, você aceita Renata Sorrah como sua legitima esposa? – A mulher do cartório olhou para a sala ocupada por todos os agentes e amigos.
— Aceito. – Tobias sorriu e segurou a mão de Renata.
— Renata Sorrah, você aceita Tobias Fornell como seu legitimo esposo? – A mulher perguntou a Renata.
— Aceito. – Renata sorriu.
— Pelos poderes investidos a mim pelo estado de Washington, eu os declaro casados. – A mulher finalmente deu um sorriso. – Pode beijar a noiva.
Puxando Renata calmamente para perto dele, Fornell a beijou e houve gritos baixos por aquele ser um lugar de lei.
— Eu pago a festa. – Gibbs pegou a caneta e assinou os papeis e depois deu a Abby a oportunidade. – É o mínimo que eu posso fazer agora.
Renata e Fornell agora eram um casal e eles deixaram o lugar com Emily sendo segurada pelos dois.
— Fala sério, eu não sou mais uma criança. – Ela revirou os olhos. – Tio Gibbs, eu posso morar com o senhor?
— Emily, eu sei que vai ser uma mudança complicada para o Brasil, mas eu matriculei você em uma boa escola de línguas e também você pode vir comigo para os estúdios da rede globo. – Renata viu Emily sorrir. – Tobias, acho que sua filha quer vir.
Gibbs sorriu e balançou a cabeça. Ele não podia ficar chateado por isso. De qualquer forma iria ficar complicado quando os gêmeos chegassem. E ele queria ter certeza que Isadora e os irmãos estivessem bem antes de comprar uma casa maior.
Jenny e sua barriga de gêmeos entraram na escolinha de educação infantil Jeniffer Shepard. Ela havia sido escolhida como o nome por todo mundo. Afinal, as crianças do bairro agora teriam um lugar onde ficar durante a tarde.
— O mais importante para todos online é segurança. – Penelope estava ensinando. – Bullying digital é algo que não se deve praticar. Nem na vida real.
— Mamãe, como posso ficar tão boa quanto você? – A pequena Abigail perguntou a mãe. – Você praticamente encontra alguém em segundos e papai diz que você é a deusa dele.
— Se praticar bem quando estiver com mais idade, então, você ficará tão poderosa quando a sua mamãe. – Penelope sorriu. – Então, agora é hora de colorir os computadores de desenhos. Façam flores, enfeitem do jeito de vocês.
— Você é boa, Penelope. – Jenny sorriu. – Já decidiu o seu futuro?
— Eu tenho trabalhado dois dias agora na BAU. – Penelope fechou a porta da sala. – Abigail está quase chegando aos três anos agora e eu e Derek estamos pronto para mais um bebê.
— Eu te entendo. – Jenny sorriu. – Vamos, tem chocolate na cozinha e eu realmente poderia ter alguma conversa sobre nomes.
— Oh, eu sou boa em nomes. – Penelope sorriu. – Se for um menino e uma menina, que tal Romeu e Julieta?
— São perfeitos. – Jenny sorriu.
Penelope sempre pareceu uma grande menina para ela, mas ela não a mudaria em nada. Era realmente agradável alguém como Penelope no mundo.
Tony e Ziva estavam fazendo as malas para ir em um caso. Tali agora já tinha quase dez anos e estava cuidando de seu irmão mais novo até o momento.
— Vovô Sênior estará aqui pela manhã. – Ziva beijou a filha. – Vamos trazer algo para vocês.
McGee parou ao lado de um cemitério. Ele tirou um grande buquê de flores e ajudou Delilah a sair do carro e se sentar na cadeira. Jhonny e Morgan ao seu lado e eles foram para um túmulo em meio há muitas flores.
Havia sido repentina a perde de sua avó Penny, mas Tim ainda sofria, apesar de já ter se passado um ano desde aquele dia.
— Oi vó. – Tim retirou as flores secas e colocou as suas. – Sinto sua falta.
Delilah chegou ao lado dele, o amparando. Ela também sentia a falta de Penny.
— Tim, amor. Eu preciso te contar algo e acho que aqui é o melhor lugar. – Delilah sorriu para o marido. – Ontem, eu fui ao médico e ele percebeu algo incomum. Aparentemente, eu estou grávida de novo.
Tim se abaixou e beijou a esposa, feliz por ela ter escolhido um lugar perfeito.
— Se for uma garotinha podemos chamar ela de Penny? – Tim parecia uma criança com um brinquedo novo.
— Com certeza. – Delilah sentiu um cheiro suave de rosas. – Eu acredito que ela gostaria disso.
Eles foram para casa, mas precisaram fazer uma parada na lanchonete, em busca de panquecas. Aquela com certeza era uma coisa que deveria e muito ser comemorada.
Gibbs ajudou sua esposa a entrar no carro. Estar grávida de quase cinco meses e de gêmeos, era um pouco complicado para ela, mas ele nunca reclamaria.
— Que tal tomarmos um sorvete depois que saímos do consultório do Dr Max? – Gibbs perguntou, mas Jenny parecia preocupada. – Amor, o que foi?
— Gibbs, Abby encontrou uma carta entre os pertences dela. – Jenny puxou uma cópia. – Any e Abby tem o mesmo pai em comum. Any provavelmente tinha uma cópia da carta.
— Jenny, eu prometo que podemos cuidar disso depois. – Gibbs a fez relaxar. – Eu preciso lembrar que você pode ser uma mulher maravilhosa, mas precisa relaxar? Lembre-se da gravidez.
— Certo, mas por favor me prometa. – Jenny o fez parar o carro um pouco. – Depois que esses anjinhos nascerem, você e eu vamos descobrir cada passo dessa conspiração.
— Eu prometo. – Gibbs foi realmente sincero.
Ele também queria e muito saber o que diabos ainda estava escondido. Mas por agora, ele iria curtir os meses próximos ao nascimento de seus gêmeos.
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