The 39 Clues:Agentes Intermediarios. escrita por Lara635Kookie


Capítulo 31
Doença Cardíaca de Herz Drücken


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais.



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Pov Ian:
2 de Março de 2011. Segunda-feira. Estava indo fazer algumas compras para o Ronald. Estava descendo as escadas. Vi a Natalie na cozinha escrevendo alguma coisa com o Valentino e a Chanel do lado.

—Natalie vou fazer algumas compras para o Ronald. Podemos passar na Harrods depois. Você vem?

—Nao tô afim.

—Perai que?

—Nao. Estou. Afim.

—De fazer compras?

—Sim.

—Ok quem é você, cadê a minha verdadeira irmã e pra quem você trabalha?

—Ian só...Nao quero hoje tá.

Ela se levanta. Valentino e Chanel vão atrás. E eu também. Ela estava brava. Ou triste com alguma coisa. Nunca vi ela assim. A Natalie é a coisa mais importante na minha vida. A única pessoa que eu tenho sempre do meu lado e a única na qual eu posso confiar. As compras podem esperar. Vamos para a sala.

—Natalie o que foi?

—Nada Ian...

—Se não fosse nada já estaríamos na limousine ouvindo seus gritos estridentes falando que precisa de sapatos novos.

—E preciso...

—Entao vamos.

—Não quero, Ian!!!

—Por que não, Natalie??

Ela fica em silêncio.

—Porque você está assim? Alguém te machucou?

—Sim...

—Serio? E quem foi? Me fala. Por você eu soco a cara de qualquer um.

—Entao acho melhor ir começando a socar você mesmo. Porque você me machucou. E muito.

—Eu? Mas porque?

—Porque não me contou? Porque não me falou nada sobre ter essa Sindrome Cardiaca de Herz Drücken?

Então era isso...Ela sabia...

Doença Cardíaca de Herz Drücken(Pressione o coração em alemão, porque o homem que descobriu essa doença era da Alemanha). Uma patalogia rara que dá em uma a cada 10 milhões de pessoas(1:10000000) que acomete o coração. A maioria das pessoas nasce com isso mas tem como adquirir ao longo da vida. Como no meu caso. O coração se dilata e na hora de se contrair o sistema imunológico por algum motivo o ataca e ele para se proteger se contrai mais que o normal, ficando bem pequeno por alguns segundos ou até minutos, causando uma sensação de aperto no peito. Ele literalmente fica pequeno e parado e por causa disso ele bate mais lento e a cada batida eu sinto um leve incômodo. E se meu coração acelerar demais esse incômodo fica maior e causa arritmias graves e aí pode acontecer de acelerar tanto e do nada parar, eu infartar e morrer. Consequentemente também rola cardiomiopatia e insuficiência cardíaca. O meu sangue nem bombeia direito, é como se por cinco segundos(o tempo que geralmente dura)(parecendo uma eternidade)o sangue para de bombear para todo o corpo. O ciclo cardíaco(sístole e diástase) é interrompido e eu também sinto cansaço, falta de ar e etc.  E apesar de os maiores danos serem no coração, como o próprio nome diz, em casos mais raros os rins não filtram o sangue direito e ocorre insuficiencia renal. O que acontecia comigo...Ela deve estar furiosa. Tinha que resolver isso.

—Natalie...Eu...

—Seu coração pode dar um transe e você pode morrer a qualquer momento. A quanto tempo você sabe? Porque não me contou? Quando iria me contar?

—Natalie...Vamos para o telhado e lá conversamos melhor e...

—Nao. Quer saber eu não preciso saber. Você nunca escondeu as coisas de mim. Ok somos Lucian é o que fazemos mas...Prometemos nunca esconder coisas realmente importantes um do outro. E a sua vida é importante pra mim...E essa é a pior parte...

—Nao entendi...

—Eu nem estou tão brava assim. Estou mais é triste porque eu não quero que você morra. Mas também não quero que passe a sua vida sofrendo. Mas também não posso viver sem você. Eu não quero que você me abandone.

—E eu não vou!!

—Como pode ter certeza? Eu queria te odiar. Queria não ter me apegado a você porque aí não ficaria tão triste com isso. Não iria querer pegar o seu sofrimento e passar pra mim. Queria ter sido filha única. Se bem que sozinha com a Isabel eu não iria aguentar...Queria ter uma vida normal!!! Uma mãe normal!!!

—Natalie...Vamos pro telhado por favor...La eu te explico tudo.

O telhado era como nosso lugar especial. A gente sempre tinha conversas profundas e secretas sobre temas delicados lá. Chegamos la e nos sentamos.

—Eu sei a dois meses. Não te contei porque não tive uma oportunidade e porque não queria que você soubesse porque eu queria evitar esse tipo de reação. Mas eu juro que ia contar em algum momento próximo...Nao específico...

—Doi muito? Se não tem cura qual é o tratamento?

—Natalie...Nao doi muito porque o tratamento é eficiente. São só alguns remédios. Alguns são bem carinhos pra serem só remédios. Parece que são feitos de ouro. Mas sabe como é...Nada que uma boa chantagem não faça...

Ela dá um sorrisinho que logo se desfaz...

—Como você teve isso?

—Meu coração já estava fraco por causa de todo o arsênico. Aí a Isabel colocou mais arsênico nos meus energéticos e...Aconteceu...

Bebiamos muito energéticos. Não gostávamos muito de dormir. A gente achava perda de tempo. Efeito colateral de que quando eramos crianças íamos dormir meia-noite e acordavamos as quatro da manhã para o treinamento diário. E os energeticos ajudavam a conter o sono e a nos deixar com mais vigor e disposição.

—So nos energéticos?

—Nao...Tambem colocou nas bebidas do frigobar do meu quarto, nos remédios pra dormir e nos remédios pra colesterol alto.

—Ai...Porque ainda me surpreendo com ela?

—Nat...Olha...Eu não vou morrer...Ta bom a expectativa de vida máxima é trinta anos mas e daí? Não sinto muita dor a semanas e tomo todos os cuidados que tenho que tomar. Então não se preocupe comigo.

—Não tem algum tratamento mais eficiente? Marcapasso? Transplante?

—Marcapasso? Morte na certa. E transplante é menos arriscado mas tem grandes chances do meu sistema imunológico rejeitar o novo coração também entao...Nao vale a pena correr o risco. Quero viver pra ver você tendo um relacionamento sério de verdade.

—Ah não...

—Ah sim. Quero ver quem vai conseguir ser o outro cara louco além de mim a conseguir te aguentar.

—Para. Eu sou uma pessoa muito fácil de lidar ok?

—Claro. Sim. Aham. Com certeza.

—Idiota.

Ela bate no meu ombro como sempre faz. Acho que agora as coisas voltaram ao normal. Ou melhor normal...A medida do possível...Do jeito Kabra...

—Entao...Ta tudo bem entre a gente?

—Acho que sim...

—E o que você tanto escreve nesse caderno aí hein?

—Nada.

—O que é Natalie?

—Voce nunca vai saber.

Ela pega a folha e a rasga.

—Ei!! Eu queria ver o que era!! Só me deixou mais curioso ainda.

—Era uma carta...Que estava fazendo pra você caso você morresse...Sabe...Nada importante...

—Tudo o que envolva você é muito importante pra mim...

Estávamos sentados. Puxo ela para perto. Ela não me impede. Ficamos ali abraçados por um tempo, eu fazendo cafuné no cabelo dela. Ainda abraçados:

—Quando acha que vai ser uma boa hora pra eu te zuar que o nome da minha doença não tem nome de lombriga de pobre?

—Se você não quiser levar um tiro de arma de dardos, eu recomendo que nunca.

Nos dois rimos.

—Agora vamos descer. Tenho compras a fazer.

—A sua proposta ainda está de pé? Porque eu realmente preciso muitíssimo de sapatos novos. Tipo como nunca precisei na vida.

Rio.

—Harrods?-Ela pergunta se levantando e estendendo a mão para mim.

—Harrods.-Pego na mão dela e me levanto.

Saímos do telhado e vamos para a limousine. Se depender de Natalie e suas compras será um dia muito longo...


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Notas finais do capítulo

Gente so pra avisar eu inventei essa doença. Me sinto uma genia. Enfim próximo cap vem logo. Tchau.



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