Pov Narrador:
Dia 12 de Março de 2011, Domingo. A coisa que Isabel Kabra mais amava nesse mundo com certeza era torturar seus filhos. E isso não era novidade para ninguém.

Mas...Ultimamente seus queridos filhos pareciam bem...Felizes. E isso a incomodava mais do que qualquer outra coisa. Já estava perdendo tempo demais em recuperar Amber e Alex e Galt e Cara ainda não tinham descobrido nada de importante. Nem mesmo tinham feito Ian e Natalie se apaixonarem ao menos um pouquinho por eles pra variar.

"Eles já estão caidinhos por Amy e Dan. Que mau gosto. Aonde foi que eu errei? De qualquer maneira esse plano do Pierce não vai dar certo. Não se eu não der um pequeno empurrãozinho."

Isabel sorriu. Sabia o que fazer agora...

A felicidade dos seus "filhos" não duraria muito mais...

Pov Isabel:
Me pergunto o que Ian viu nessa ruiva sardenta.

Amy Cahill não tinha nenhuma das qualidades que eu mandei ele procurar em uma garota.

Ela não era influente, ela não era confiante, ela não era nada.

Mas Ian ainda gostava dela. Vai entender esse garoto. Querer ela em vez das milhões de garotas mais bonitas, espertas, inteligentes e que se vestiam melhor que eu apresentei a ele.

A garota Cahill estava deitada em sua cama lendo um livro. Apareço na janela.

—Acho que você realmente não tem nada melhor pra fazer não é?

Ah, sempre gostei de entradas triunfais. Ela olha para mim, tentando disfarçar o medo em seus olhos, e falhando.

Ah o medo. Eu não entendo porque meus filhos queriam tanto ser amados se podiam ser temidos. Era muito melhor.

—O que você quer?

—Ah como assim Amy? Já quer ir direto ao ponto? Não vamos nem ter uma conversinha de garotas? Eu sou a mãe do seu namorado.

—Voce o deserdou. E eu não quero falar com você. Vá embora.

—Seus pais não te deram educação? Ah me desculpa como eu sou esquecida seus pais estão mortos.

Ela pareceu querer dizer que fui eu que matei os pais dela. Mas ambas sabíamos desse acontecimento e não precisávamos relembrar. E ela não tinha coragem o suficiente pra isso de qualquer maneira.

—Eu vou perguntar de novo:O que você quer?

—Ah ta legal. Já vi que você continua não tendo as melhores habilidades sociais do mundo. O que eu quero é bem simples:Termine com o Ian.

Ela só me olha. Ela sabia sobre a coisa da tortura. Agora todo mundo sabia mas ninguém tinha como provar. Isso era bom. Amy sabia que se eu o torturei uma vez, podia torturar de novo.

—Nao.

—Ah sinto muito eu não escutei, o que você disse?

—Então eu vou soletrar. N-Ã-O. Entendeu agora ou quer que eu desenhe?

Ruiva estúpida e esquentadinha. Sem noção o suficiente pra brincar com o perigo. Igualzinha a mãe. Ela sabe que não se deve brincar comigo. Ela sabe o que vai acontecer se a minha paciência se esgotar.

Pego em seu pulso e começo a aperta-lo.

—Voce é quem não está entendendo as coisas. A resposta "não" é inexistente para mim. As três opções são "sim", "claro" ou "com certeza". Você está começando a encher a minha paciência. O que você está vendo aqui é a Isabel Kabra levemente desconcertada. Você não vai querer ver meus níveis furiosa, ou extremamente irritada então é melhor fazer o que eu digo.

Solto o pulso dela.

—Você tem sorte, Amy Cahill, de eu não estar te dando um roteiro a seguir porque se eu decidisse o que você iria falar pra ele, você o machucaria de uma maneira que ele nunca iria te perdoar. Mas se as palavras virem de você parecerão mais reais. E saiba que se não fizer eu posso dar uma pequena...Visitinha aos seus tutores, a seus amiguinhos Hamilton e Sinead, ou ainda ao seu querido irmão Dan...

—Não se atreva a tocar neles senão...

—Senão o que?-A desafio.-Voce não pode fazer nada para me impedir. Termine com ele. De uma maneira que o deixe machucado por dentro. Senão vou ter que machucar outras pessoas por fora. O recado está dado. Você tem até hoje a noite para fazer isso. E saiba que estou sempre observando...

Pov Amy:
Chamo o Ian para conversamos a sós. Eu amava ele. Eu não queria terminar, mas eu não tinha escolha. Então iria acabar logo com isso. Isso não iria machucar só ao Ian mas a mim também. Mas era necessário.

—Ian...Nos precisamos terminar.

—O que? Mas...Mas Porque?

—Porque...Olha Eu...So acho que não dá pra continuar...

—E porque?

—Por que...Eu acho...Que não te amo de verdade...

Ele fica calado. Só me olhando.

—Voce está mentindo.

—Não, não estou.

—Esta sim. Amy o que está realmente acontecend...

—Ian para!!! Só porque eu não quero ficar com você não significa que eu esteja mentindo. Nem todas as garotas do mundo te querem. Aceita isso!! Olha...Eu sinto muito...Mas a partir de agora nós não namoramos mais. E não insista. Pierce está agindo de qualquer maneira. Nenhum relacionamento irá durar assim. Você mais do que ninguém deveria aprender a separar trabalho da vida pessoal.

E ele sai dali. E eu não consigo mais conter as lágrimas...



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