Dark End Of The Street escrita por Minerva Lestrange


Capítulo 3
Precipício




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Barry havia ido à Princeton somente uma vez, quando ainda estava no colégio e precisava visitar faculdades para decidir seu futuro profissional. A faculdade era uma boa opção, pois, apesar de estar há alguns estados de distância, ainda era considerada próxima de Central City e, poderia viajar com facilidade em um dia para voltar para casa quando quisesse.

Apesar de não ter optado pela Universidade de Princeton e sequer tentado a sorte nos vestibulares, aquele campus ainda o fascinava. Os prédios antigos, que pareciam fortemente assentados em paredes de com janelas de vidro compridas e torres altas eram inspiradores, assim como o jardim bem cuidado. Já era noite quando chegara com Nora no colo e passara a andar calmamente até a entrada principal, onde uma placa na entrada indicava ter uma recepção.

Lá chegando, perguntou onde seria dada a palestra de Caitlin Snow e a secretária lhe indicou o pavilhão e o caminho, lançando um olhar estranho à pequena bebê em seu colo, como se se perguntasse se assistiria com um bebê no colo – o que a ela parecia estúpido. Ignorando-a, seguiu pelo caminho indicado, percebendo que, apesar da relutância da mulher, Nora já dava sinais de sono. Correr ainda era uma novidade para ela, apesar de terem sido liberados por Caitlin após exames que comprovaram o gene meta de Barry em seu DNA. A médica, ainda, disse que seria bom que tudo não fosse uma novidade para a menina, assim que a super velocidade se manifestasse na idade correta.

Chegou com facilidade ao auditório onde estava acontecendo a palestra de Caitlin. Um grupo de jovens estava sentado de lado de fora usando crachás e, só por isso, descobriu que se trava de uma aula especial, não uma palestra em si e, por isso, não precisaria pagar nada para participar do evento efetivamente. Franziu o cenho, perguntando-se por que a doutora não se atentara a esse detalhe, mas logo tinha um crachá com seu nome ao redor do pescoço e uma garota bastante sorridente o empurrando para o lado de dentro do lugar.

A voz de Caitlin ecoou alta e logo a encontrou, metros abaixo andando de um lado a outro enquanto explicava confiantemente um método descoberto e testado pelo S.T.A.R. Labs que, apenas então, estava colocando a público juntamente com um artigo científico e exatamente por isso o auditório encontrava-se lotado como estava, notou. Nora tentou despertar de seu estado sonolento, procurando de onde vinha a voz conhecida, mas não fez muito enquanto Barry percorria a última fileira em busca de uma cadeira.

Com custo, pôde se sentar próximo à porta de saída, que ficava bem longe de onde havia entrado, há três blocos de cadeiras. Recebeu alguns olhares estranhos ao perceberem o bebê em seu colo, mas acomodou-se com tranquilidade e encarou Caitlin, que gesticulava caracteristicamente com as mãos ao falar de maneira didática sobre bioengenharia.

Notou que no laboratório, enquanto trabalhavam em planos para conter meta-humanos, a mulher simplificava tudo o máximo possível para fazer com que todos entendessem. No entanto, ali estava falando para pessoas de sua própria área, o que tornava tudo mais formal e, ao que parecia, empolgante para ela, pois Caitlin parecia radiante.

Usava as mesmas roupas escuras daquela manhã, mas dessa vez o batom vermelho vivo e os cabelos muito compridos e ondulados soltos por suas costas, como costumeiramente ficavam. Barry franziu o cenho, percebendo que não reparava em Caitlin há um bom tempo. Assim como há um bom tempo não a via falar com tanta convicção sobre qualquer coisa. Com um suspiro resignado, começou a prestar atenção no assunto enquanto Nora dormia calmamente em seu colo.

A aula já parecia bem avançada, de qualquer forma, mas conseguiu compreender uma coisa ou outra quando ela chegava ao ponto que gostaria e via alguns rostos concordarem. Por fim, tudo terminou uma hora e meia depois e não houve perguntas babacas, apenas bastante puxa-saquismo, uma vez que todos pareciam estar maravilhados com ela. Sorriu ao vê-la cumprimentar alguns homens e mulheres mais velhos e estudantes que soavam efusivos ao redor dela, querendo elogiá-lo ao mesmo tempo em que faziam perguntas e jogavam elogios.

Aos poucos, o antigo auditório foi se esvaziando e, por fim, Caitlin passou a arrumar suas coisas para sair. Começou a se levantar, alcançando a bagagem de Nora entre seus pés no chão, mas logo a doutora passou a subir a rampa justamente pelo corredor onde estava e, por isso, resolveu esperá-la.  A viu checar o celular, respondendo rapidamente uma mensagem até se encontrar próxima de sua cadeira, ainda distraída.

— Eu disse que iria deixá-los de joelhos.

Ela levantou a cabeça rapidamente e estranhou em um primeiro momento, mas logo terminou de se aproximar, sorrindo.

— Ei, o que está fazendo aqui? – Caitlin desceu o olhar, levantando as sobrancelhas. – E com Nora?!

— Nós estávamos com tempo livre.

Deu de ombros colocando-se de pé, antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, enquanto Caitlin oferecia-se para levar a mochila da pequena, uma vez que esta continuava dormindo contra o peito dele.

— Parece que o inibidor infantil de super velocidade realmente funciona. – Ela comentou encarando a espécie de manta, onde sua filha dormia, a qual todos concordaram que seria um objeto indispensável para que Barry pudesse correr carregando-a com segurança. Iris fora a primeira a apoiar Cisco e, por fim, Caitlin teve de ajudá-lo a desenvolver um material resistente o suficiente, que a protegeria da energia da super velocidade, ao contrário do traje dele, que o ajudava a desenvolvê-la. – Você sabe, Princeton não é exatamente perto de Central City.

— Cisco estaria se vangloriando nesse instante. – Disse enquanto Caitlin abria uma porta e eles seguiam por um corredor que lhe parecia exatamente igual anterior, embora a doutora parecesse certa sobre o caminho. A cutucou, chamando sua atenção. – Ei, você nem precisou ser prepotente.

— O quê? – Percebeu que Caitlin parecia distraída e estreitou os olhos.

— Com o pessoal de Princeton. Eles te adoraram! – Explicou, finalmente vendo o entendimento nos olhos dela, que sorriu concordando, apesar de ainda se mostrar evasiva pelo elogio. – E não precisou usar seu tom de sermão.

 - Eu guardo meu tom de sermão para momentos especiais. – Barry franziu o cenho, encarando-a com insistência. – E eles envolvem você, mais do que qualquer outra pessoa, porque... Sempre merece mais.

— Oh, muita justa, Dra. Snow. 

— Eu sei! – Seguiram em silêncio até ganharem o jardim novamente e começarem a contornar um dos pavilhões, encaminhando-se à saída. – Acha que a aula foi boa? Quer dizer... Você não é da área, então...

— Se eu compreendi, qualquer um compreenderia? – Sugeriu, sem problemas em admitir que não tinha os conhecimentos dela em bioengenharia. – Você estava ótima, é sério. Não havia prestado atenção de manhã, mas eu o fiz agora e você é boa em se fazer entender. Sempre foi, Caitlin.

— Obrigada! – O tom foi de estranhamento, como se não acreditasse no que dizia, mas não voltou a questioná-lo, o que estranhou, afinal a mulher sempre parecia disposta a entrar num looping de teimosia para provar seu ponto. Então, ela estacou de forma abrupta e Barry a imitou ao perceber o movimento diferente, alguns passos depois. Caitlin o encarava com aquele olhar examinador e desconfiado, que o desconcertava desde o início. – O que realmente está fazendo aqui?

— Ah, Cait... – Gemeu descontente, mas ela aproximou-se levantando uma das mãos.

— Não me interprete mal, porque não me importo que me veja trabalhando, apenas... Não parece certo. – A observou procurar as palavras certas por um instante, ainda o encarando. – Você não parece certo hoje.

— Talvez não esteja, realmente. – Admitiu de maneira contrariada, voltando a andar, então a ouvindo segui-lo de perto. Repassou todo seu dia mentalmente, percebendo estar acordado há tanto tempo, que sequer se lembrava a última vez que descansara de verdade. Além de todo o problema que envolvia seu casamento, pois sentia-o por um fio, assim como sentia a decepção de Iris assim que entrava em casa todas as noites após um dia como aquele. – O dia hoje foi um caos maior do que o previsto.  

— Eu presumi. – Ela meneou a cabeça, sem deixar de encará-lo de lado. Então, suavizou sua face e sorriu levemente. – Quer ir jantar? Comida sempre o deixa melhor.  

No fim das contas, minutos depois estavam sentados em uma Big Belly Burguer próxima ao campus da Universidade, pois ninguém estava a fim de procurar por um bom restaurante àquela hora. Caitlin nunca comia fast-foods e não era algo que comentava ou ficava impondo aos demais, com exceção dele, já que monitorava sua saúde frequentemente. No entanto, percebeu que a médica abrira uma exceção ao pedir por um milk-shake duplo após terminar o frango frito, que pedira.

— Acho que nunca a vi tomando algo tão calórico. – Caitlin levantou as sobrancelhas, surpreendentemente corando enquanto passava os dedos pelo copo molhado.

— Como coisas calóricas quando viajo. Essa é a minha regra.

— Então, come coisas proibidas escondida de todos nós para que possa ter autoridade para nos julgar. – Concluiu vendo-a menear a cabeça em concordância.

— Às vezes, como uma recompensa... Por um dia bom. Como hoje. – Caitlin olhou ao redor, quase sorrindo e voltou ao tomar o milk-shake de chocolate meio amargo. Barry também sorriu, feliz por ela ter se saído bem na aula. Não havia, realmente, como dar errado quando se tratava dela, certo? – Ei, você ficou calado de repente.

Ela notou rapidamente, o que o fez hesitar pela primeira vez na noite após terem passado vários momentos apenas comentando futilidades sobre a faculdade. Limpando os dedos no guardanapo após comer cinco hambúrgueres e acompanhá-la em seu frango frito, desviou o olhar para Nora, que ainda dormia aparentando estar exausta e de mal jeito, uma vez que ainda se encontrava em seu colo. 

— Não é nada, é sério.

— Sabe, gostei mais que o esperado que estivesse aqui hoje. É importante para mim voltar à comunidade acadêmica, mas... – A observou procurar as palavras corretas antes de encará-lo. - Sei que não viria se algo não houvesse acontecido. Fingir que está tudo bem não deixa as coisas melhores.

— Eu sei. – Deixou de procurar desculpas para Caitlin ou para si mesmo por um momento e o silêncio realmente tomou conta da mesa. Do lado de fora, a noite já estava bastante escura, pôde ver pela janela, e um bar a alguns metros dali estava lotado, o que justificava a ausência de pessoas ali naquele instante. Provavelmente estaria acontecendo algum jogo ou qualquer outro evento esportivo, que deixaria a todos bêbados, risonhos e despreocupados, como gostaria de ficar só por alguns momentos do dia ou da semana. Caitlin encostou-se à cadeira, lhe concedendo espaço aparentemente, o que agradeceu mentalmente até sentir-se cada vez menor em si mesmo enquanto observava vida do lado de fora. Vida de verdade. – Apenas queria um tempo fora de Central City. Sabe, um lugar onde não precisasse estar alerta a todo o instante. Tentar me esquivar dessa sensação de que tudo pode desmoronar a qualquer instante... Como já aconteceu uma vez.

Não fora até ali apenas pela situação com Iris, ao menos isso deveria admitir a si mesmo. Estava evitando sua própria esposa, sim, mas ela não era exatamente o problema como um todo. Barry continuava um caco após a Crise e ninguém parecia entender o motivo, afinal tudo deveria estar bem.

Esse era o momento em que colheriam as tais glórias por tudo que passaram para chegar até ali. Estava com Iris, não desaparecera na Crise, tinha a chance de ser um pai de verdade para Nora, todos que amava estavam bem. No entanto, tudo isso parecia ainda intocável, muito difuso, como se a ele não fosse permitido que desfrutasse dessa realidade.

— Barry, as coisas podem ter desmoronado por um momento, mas... Saímos praticamente ilesos da Crise.

Caitlin argumentou lentamente de forma óbvia, tentando não pisar em ovos e detestava que as pessoas pisassem em ovos com ele. Isso sempre significava que estava perdendo o controle e sendo insuportável.

— Sim, mas... – Apertou as mãos contra o rosto em um suspiro frustrado. Então, encarou novamente o olhar cauteloso. – Já faz mais de um ano e nunca, por um único milésimo de segundo, me senti vitorioso. Nunca me senti merecedor de estar aqui, por que eu não deveria...

— Não faça isso. – A médica o cortou duramente. – Você não está aqui porque fez menos, porque tem algum tipo de proteção especial ou porque recebeu uma benção. As decisões não cabiam apenas a você, Barry, não pode carregar o peso do mundo nas costas porque outras pessoas fizeram suas escolhas.

— Não se trata de uma única decisão, mas de toda uma linha do tempo que foi completamente... – Perdeu as palavras por um momento e balançou a cabeça negativamente, torcendo os dedos.

— Já parou para pensar que a questão dessa linha do tempo, que envolvia o artigo de jornal escrito por Iris sobre seu desaparecimento, era justamente... Terminar dessa forma? – A encarou com o franzido, considerando a possibilidade jogada em sua cara. Gostaria de dizer a ela que não queria o caos mental ou a pressão silenciosa de todas aquelas imagens e momentos que não conhecia, mas não quis ir além. Nunca conseguia ir quando se tratava dos espólios da Crise. – Bem, entendo que queira um tempo apenas para si mesmo. É complicado ter de estar à disposição o tempo todo.

— Você soa como...

Barry não tinha ideia de como ela conseguia ser rígida e compreensiva ao mesmo tempo, mas logo o tom se suavizou, assim como as feições antes fechadas ao vê-la abaixar os olhos para Nora, a qual começava a se remexer em seu colo, e ele se interrompeu. Caitlin sorriu espontaneamente para a criança, que ainda encarava tudo ao redor como se estivesse tentando entender onde estava. 

— Olá, Pinguim! – Ela levantou-se e estendeu as mãos em direção a Nora, a qual rapidamente a reconheceu, passando a forçar seu corpo para ir com a doutora. – Vem aqui, estou louca para sentir seu cheirinho desde que te vi.

— Acho que o perfume dela não é exatamente o que está imaginando, no momento. – Caitlin levou o rosto a barriga dela, sentindo o cheiro com uma careta.

— Ugh, claramente seu papai não sabe que garotas só andam cheirosas. – Barry soltou um riso fraco. – Venha, vamos trocar a sua fralda.

Ela seguiu com Nora em direção ao trocador, que ficava entre os banheiros para possibilitar que pais e mães se empenhassem naquela tarefa de forma igual e não teve qualquer opção senão segui-la com as coisas de sua filha, ainda ouvindo-a criticá-lo.

— Caitlin, eu já disse, não tem que fazer isso.

Comentou encostado ao trocador de braços cruzados porque ela se recusara a receber qualquer ajuda. Ela deu de ombros, enquanto limpava toda a sujeira de Nora com os lenços umedecidos.

— Qual é, posso fazer isso apenas uma vez e devolvê-la para os pais. – A médica sorriu para Nora e depois para ele. – Essa é a melhor parte. 

Não discordou dessa vez, pois tudo que vinha fazendo nos últimos meses era trocar fraldas e não podia deixar de admitir que Caitlin tinha desenvoltura. Não com bebês em geral, pois nunca sequer a vira próxima de um, mas com Nora, que parecia encantada sempre que a médica abria a boca e lhe dava atenção. A garotinha estendeu as mãos, balançando as perninhas, como se quisesse tocar a mulher e gorgolejou algo, que soava uma tentativa de chamá-la.

— É, essa é a tia Cait, Pinguim. – Debruçou-se sobre a menina após Caitlin espalhar o talco e pegar uma fralda. – Acostume-se, porque provavelmente vai mandar bastante em você também. É o que ela mais gosta de fazer.

— Não! Não vai estragar o fato de que ela me adora.

A mulher lhe bateu com a fralda, o que Nora adorou. Então, no instante em que seus olhos relancearam o espelho sobre o trocador, distraindo-se no brilho dos cabelos castanhos claros da doutora, sua mente divagou sem que pudesse controlar. Era como cair em um precipício, cada vez mais.

  - Você vai transformar Bartholomew em um menino mimado. - A voz feminina, que não conseguia associar a alguém que conhecia, soou em algum ponto do quarto espaçoso, de grandes janelas com cortinas claras, como em todo o resto do ambiente. - Não deveria trazê-lo para a cama no meio da madrugada apenas porque acordou chorando. 

— Eu sei, mas você consegue dizer não a essa carinha? 

Confortavelmente, virou-se para encarar o bebê de quase três meses que agitava as pernas no ar, parecendo muito acordado às 03h30min AM. Eram os mesmos olhos que os dela, mas um pouco mais esverdeados, e o mesmo tom de pele que o seu. O pouquíssimo cabelo revelava ser um castanho claríssimo também.

Contudo, havia feições ali que não conseguia reconhecer à primeira vista. Então, ela deitou-se às suas costas na cama, apoiando o queixo em seu ombro e olhando a criança, enquanto suspirava. Sabia que aquele costumeiro sorriso bonito já habitava a face dela.  

— Não, não consigo. - A sentiu se aproximar para beijar sua bochecha, abraçando-o, envolvendo-o naquele perfume desconhecido, mas tão bem-vindo. - Nós fazemos lindos bebês, Barry Allen. 

O precipício tornava-se mais e mais fundo, ainda que as imagens continuassem difusas. Tratava-se de uma vida relacionada a ele, obviamente, mas que não conhecia, pois não tinha ideia de onde isso vinha. Levou as mãos aos olhos, cansado da sensação de manipulação e desconhecimento, que sempre o alcançava após esses lapsos que lhe vinham à cabeça em momentos completamente aleatórios.

— Barry? – Caitlin o chamou, parecendo muito ao longe e, ao levantar os olhos, notou que a médica já estava quase do lado de fora do trocador, carregando Nora em seus braços. – O que foi? Você nem me ouviu chamando.

— Eu ouvi, é só... – A observou levantar as sobrancelhas, esperando em sua típica preocupação profissional, mas então pensou em como poderia contar sobre essas imagens, sem parecer estar surtando ou traindo Iris. Porque não estava! – Estava pensando... Acho que está na hora de ir. De Nora e eu irmos para casa. 

— Claro, vou chamar um Uber para ir para o hotel.

Ela lhe deu as costas sem qualquer problema e encaminhou-se em direção à saída, completamente isenta do que acontecera e Barry não teve qualquer alternativa senão segui-la ainda pensando em quem poderia ser Bartholomew, além da mulher que sempre o envolvia sem qualquer dificuldade qualquer que fosse o devaneio.


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