Esta sou Eu escrita por RafaelaG99
Notas iniciais do capítulo
Aviso já que o capitulo está pequeno comparado aos dois anteriores, mas isso quer dizer que não tem cenas para ficar na memoria ♥
Seculo III a.C
Houve uma guerra entre Cartago e uma nova personificação de um grande império que estava a começar a expandir-se. A derrota foi para Cartago, perdeu território em três ilhas no mar. Já se tinha passado algum tempo desde essa guerra, mas Cartago ainda tinha ferimentos dessa luta, e Ibéria estava a cuidar dele, muito preocupada com o futuro do seu amado…
— Aquele Roma… confesso que não esperava que uma personificação ficasse forte tão rapidamente... Ele já está praticamente com a nossa aparência, e a Luso é mais velha que ele… Não posso subestimá-lo…
— Podes ter perdido território, mas ao menos estás vivo
— Até quando? Tanto ele quanto o povo dele querem ficar mais poderosos. Ele falou que eu estou a impedi-lo. Se visses o olhar dele… Ele não vai descansar até que eu saia do seu caminho
Lusitânia, já com a aparência de uma humana de 10 anos, entra em casa com uma caixa pesada nos braços. Ela vinha do mercado buscar algumas coisas que a ajudariam na construção do barco que ela e o seu estavam a consertar
— A adquirir ferramentas para o barco, Luso?
— Sim, mãe. Mas tem aqui algo que é para um de vocês dois…
Pôs a caixa no chão e procurou algo dentro dela. Era um pergaminho. Iberia estendeu o braço para Lusitânia dar-lhe. A mais velha abre, mas não conseguia perceber o conteúdo
— É para ti, querido
Cartago pega no pergaminho e começa a ler
— É da Troia
— O que diz?
— Está a avisar-me que Roma vai fazer de tudo para acabar comigo e que não tardará a invadir o resto dos meus territórios
Lusitânia fica assustada com o que ouviu
— Vi um barco de vela vermelha ao longe a vir para cá que eu nunca vi antes
Ibéria levanta-se imediatamente e vai em direção à saída
— Desta vez sou eu que ficará cara-a-cara com esse tal de Roma, quem ele pensa que é para vir até aqui dessa maneira à procura do meu marido?
Cartago e Lusitânia ficaram encantados, nunca viram Ibéria agir naquela maneira, era agora que iria mostrar o seu lado de guerreira.
Ibéria chega ao cais e o barco que a sua filha falou já estava lá. Sentiu a presença de uma personificação desconhecida um pouco longe, então seguiu-a. A presença estava no alto de uma falésia. Era um homem de cabelo castanho, alto, de armadura dourada e capa vermelha. Ele virou-se para ela e imediatamente mostrou um sorriso simpático com os seus olhos cor-de-amêndoa a brilhar
— Salve, pulchra domina!
Ele fez uma vénia de apresentação
— Sou Roma, venho de terras do meio do mar para saudá-la
— Sei muito bem quem és e o que vens fazer, não precisa de esconder as reais intensões
Roma desfez a simpatia e revelou uma fase de superioridade
— Então se sabes, onde está Cartago? Preciso dele morto para continuar o meu objetivo
— Mais devagar, estas terras são minhas principalmente, não vou deixar tocares no Cartago tão fácil assim
Roma olhava bem para Ibéria, principalmente o quanto ela era uma mulher linda
— Entendi, estou a lidar com um casal… com que então aquele Pedra na Sandália tem alguém que o ama. Não quero feri-la, se entregares o Cartago eu deixo o teu território em paz
— Achas que eu não tenho capacidade para lutar contra ti por ser do género oposto?
— Não quero ser mal-interpretado, mas lutar contra uma mulher é—
Iberia acerta uma joelhada com a perna esquerda na barriga de Roma, nem mesmo a armadura foi capaz de amortecer o impacto. E com a perna direita, Ibéria acerta as costas dele, fazendo-o cair esparramado no chão. Roma estava a acreditar no que ela o tinha feito, ele, a futura grande potência que iria conquistar os territórios à volta daquele mar e muito mais alem, humilhado naquela forma pela parceira de Cartago
— É melhor ires embora, Roma. E pensa na próxima vez antes de te meteres comigo…
Roma levanta-se com muita dificuldade
— Isto não vai ficar assim, Ibéria!
E foi embora em direção ao cais para ir embora.
~…~…
Ibéria regressa a casa e vê Cartago a explicar algumas coisas sobre náutica a Lusitânia na mesa, então senta-se ao pé deles
— Como foi, Ibéria? Conheceste-o?
— Não só o conheci como dei-lhe uma lição
— Sério, mãe? Queria ter visto!
Mas Cartago mostrou-se preocupado. Lusitânia agarrou nas coisas em cima da mesa e foi guardá-las, deixando os mais velhos sozinhos
— Deves tê-lo irritado, agora também vais ser um alvo dele… não devias ter feito isso
— E deixar ele matar-te? Prefiro estar contigo nesta situação do que tu sozinho
— E a Luso? Ibéria, com nós dois no alvo com certeza se Roma souber da existência dela, ele vai tentar ameaçar-nos. Não sabemos do que ele é capaz de fazer, não podemos arriscar a vida da nossa filha. Roma quer conquistar tudo à volta do mar, as tuas terras, as minhas, da Aegyptus, da Hellas, da Pérsia, do Arabia, da Gália… ele não vai parar até conseguir o que quer… Se ele souber de tanto território que ainda há, com a ambição que tem ele ainda é capaz de chegar às terras da Britânia e do Grã. Como ele ainda é jovem, não deve saber do tanto que ainda há. Ele tem que ser parado… Isto que está a acontecer comigo de ser um obstáculo no caminho dele pode acontecer com os outros
Lusitânia ouvia a conversa por detrás da porta. Saiu dali e foi para fora da casa. Foi em direção a um cercado onde estavam dois cavalos adultos, um cavalo castanho da raça Sorraia e uma égua branca da raça árabe, e também havia a cria dos dois, que também era branca. Aqueles dois cavalos adultos eram de Ibéria e de Cartago, e a cria era de Lusitânia, e tinha o nome de Lotus.
Lusitânia sentou-se no cercado a observar a família equina e ficou ali por um bom tempo a pensar na conversa dos seus pais. Naquele momento para a frente teria de ter o máximo de cuidado para não ser achada por Roma e não pôr os seus pais em risco de vida.
Estava tão perdida nos seus pensamentos que nem ouviu alguém aproximar-se. Esse alguém pós as mãos nos olhos de Lusitânia…
— Mantépste poios eína…
— A falar grego também fica fácil, Hellas
— Ups…
Lusitânia desceu do cercado
— A Aegyptus não veio?
- Ela queria muito ter vindo, mas a Pérsia chamou-a
— Não ficas chateada com isso?
— Bom, é verdade que eu e a Pérsia não nos damos bem, e confesso que queria ter dado um fim nela quando o meu povo destruiu o Império dela, mas não deixei a raiva consumir-me. A Aegyptus ficaria muito triste comigo ao saber que teria matado a Pérsia, então deixei-a ir… Hoje já não nos encontramos, mas isso não quer dizer que a Aegyptus não a visite. Não tenho nada a ver com isso
— Como conseguiste segurar a raiva?
— Apenas pensei que nada mudaria ao deixá-la viva. Nós as duas só não nos gostamos, mas de resto está tudo bem, se eu a tivesse matado com certeza algumas coisas na minha vida mudaria, então deixei-a, por mais que ela esteja fraca
— Vou pensar muito em ti quando estiver numa situação parecida
Hellas sorriu e pôs a mão na cabeça de Lusitânia
— Espero que isso nunca te aconteça
Atualmente
— Já sei, agora vai contar o momento que vovô Roma matou vovô Cartago…
Brasil falou isso enquanto mexia nas prateleiras de cima, enquanto Portugal estava um pouco mais acima
— Ainda não, coisas aconteceram antes disso
— E essa sua relação com a mãe do Grécia? Nunca ninguém me contou dessa sua relação, até porque não vejo muita ligação entre você e o Grécia…
— Hellas tinha território no da tua avó, e elas davam-se muito bem, ela para mim era como os humanos chamam de madrinha, como a NorIta é para ti. Mas agora eu e o Grécia é… O máximo que eu explorei por conta própria antes de finalmente reconciliar-me com o teu pai foi o território da Itália, então não tive contacto com os mais à frente, a exceção foi com o Turquia que mais para a frente saberás o que foi esse momento
— Pela sua cara é algo muito sério…
— Nem sabes o quanto
— Então e depois? Vovó Roma voltou a atacar?
— Voltou… e foi para ficar…
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Agora sim eu não faço a minima ideia de quando publicarei o próximo capitulo, pode ser esta semana, pode ser daqui a três semanas, pode ser para o proximo mês, não faço ideia