As Aventuras de Annabel escrita por wayamaya


Capítulo 2
Herbologia


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey!
Olá pessoal, como vão nesta quinta-feira? Não aguentei a ansiedade e já estou postando o capítulo antecipadamente.
Boa leitura!



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O dia amanheceu cinza, o que se refletiu no teto mágico do Salão Principal. Como acordei antes de qualquer colega de quarto, a mesa da Grifinória ainda não estava lotada como de costume, entretanto, várias opções para o café da manhã apareciam servidas. Coloquei dois ovos e bacon sob a prataria dourada e tomei fôlego ao perceber que os lugares a minha volta ainda permaneciam vazios, mas isto durou pouco. Gradativamente a mesa foi se completando e, para a minha surpresa, Hermione sentara ao meu lado. Ela abriu um livro entre a jarra de leite e tornou a lê-lo.

— Bom dia. — cumprimentei baixo.

— Bom dia. — respondeu.

— Er... Ainda zangada com os seus amigos? — indaguei.

— Pode-se dizer que...

Ela interrompeu a própria frase por conta da chegada de dois meninos, os quais se sentaram em frente à Hermione e eu. O primeiro era ruivo, tinha nariz cumprido e possuía o rosto sardento, certamente era o tal Rony Weasley. O segundo... Bem, mal acreditei ao notar que era o famoso Harry Potter. O cabelo negro e desgrenhado acompanhado das vívidas íris verdes arrancaram discretos suspiros da minha pessoa. Tratei de disfarçar imediatamente, embora soubesse que ninguém teria notado, já que estavam distraídos em conversas paralelas. E, afinal, quem colocaria os olhos em mim?

— Bom dia, Mione. — disse Rony.

— Bom dia. — ela respondeu em tom formal.

Engoli em seco, desviando o olhar para não ser intrometida. Pelo visto, ela ainda estava zangada. Nunca conheci alguém que levasse as regras tão a sério quanto Granger. Dora é o oposto disso. Ao terminar de beber um quente copo de leite e comer o bacon, dedilhei o meu material na mochila e encarei o diário de Tom entre os livros. Eu deveria contar para alguém o que havia encontrado? E se for algo ruim? Tom não me pareceu ameaçador e, afinal, o que ele ganharia comigo? Quer dizer, sou apenas uma aluna simplória do segundo ano.

Em meio a devaneios, sequer percebi uma coruja cinza se aproximar e atingir justamente a jarra que apoiava o livro de Hermione, espalhando a bebida para todos os lados. Fechei os olhos pelo susto e ao abri-los, gotículas escorriam pelo meu rosto, assim como no de Hermione, que suspirou irritada. A coruja precisou de ajuda para sair da jarra e não demorou a deixar a mesa, totalmente atrapalhada. Ela precisa urgentemente de aulas de voo. Dora teria adorado toda a situação e estaria dando gargalhadas.

— Essa coruja é um perigo. – murmurou Rony, nervoso. Ri da expressão de terror no rosto do mesmo.

Ah, já sinto falta do senso de humor dela... Pensativa, sacudi a cabeça no intuito de livrar-me do leite quando um estrondoso barulho ecoou por todo o salão, assustando-me de súbito: Um berrador. E pelo visto para o Rony. A mãe do dito cujo estava arrasada e repelia o que sentia em palavras preocupadas e severas. Ao findar da última frase, o envelope vermelho entrou em combustão e risadas emergiram pelo ambiente, bem, nem todos riam, eu era uma dessas pessoas.

Não ousei conversar com Hermione, uma vez que ela parecia não estar mais zangada e falava com seus amigos. Seria rude intrometer, não? A Prof. McGonagall surgiu no salão, distribuindo o horário de cada aluno da Grifinória e para a minha surpresa, a primeira aula seria de Herbologia com a turma da Lufa-Lufa. A única coisa que me desanima na grade é ter Lockhart como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e Snape ainda trabalhar na escola. Não demorei em terminar o restante do café da manhã e rumei para fora do castelo até as estufas. Infelizmente, ainda encontravam-se trancadas e a Prof. Sprout chegou tempos depois, acompanhada de ninguém menos do que Gilderoy Lockhart. Devo confessar que ele fica muito bem de azul.

— Olá pessoal! — cumprimentou com o seu melhor sorriso. Ah, lá vem ele...  — Estava mostrando para a Prof. Sprout a maneira correta de cuidados de um salgueiro lutador, mas não pensem que sou melhor do que ela em Herbologia! — riu humorado — Aliás, já encontrei vastas plantas exóticas enquanto viajava.

Abaixei a cabeça e revirei os olhos. Ele podia ser bonito, mas tinha muita cara de farsante. Em seguida, a professora, que parecia não gostar da presença do bonitão, nos guiou até onde seria a aula e não pude conter um riso de felicidade. De certo modo, estava ansiosa para finalmente conhecer a estufa três, Dora disse que haviam plantas mágicas iradas.

— As plantas mais legais podem estar por aqui. — comentei baixo para eu mesma.

— Você tem razão. — alguém atrás de mim respondeu e engoli em seco por ser o ruivo que ganhara o berrador mais cedo. Ele... Estava falando comigo? Estava? Isso é... Demais! Sabem que eu existo!

Após uma breve introdução do que iríamos estudar, ganhamos vinte pontos pela brilhante Hermione ter acertado as perguntas sobre as mandrágoras, que são plantas muito... Muito peculiares. Na demonstração da professora, parecia um bebê verde, repleto de ramos na cabeça. Fiquei imaginando-as usando roupinha de criança... Pensamento meio inusitado, eu acho. Ao menos, os abafadores para os "gritos" das mandrágoras são confortáveis, embora sejam difíceis de encaixar por conta das minhas tranças. Dora já me disse para trocar de penteado, mas tranças são como... Um porto seguro, eu passei tanto tempo usando-as, que não consigo me imaginar sem elas. A professora ordenou que cada tabuleiro fosse ocupado por quatro alunos e ao olhar ao redor, a maioria dos quartetos já estavam prontos. Merda, agora estou perdida...

— Quer fazer conosco, Annabel? — a voz de Hermione ao lado interrompeu mais um momento que seria de autopiedade.

— M-me querem com vocês? — gaguejei.

— Por que não? — Granger questionou. Limitei-me a sorrir e me uni ao trio.

Pela primeira vez, pude estar em frente àquele que sempre comentam pelos corredores desde o primeiro ano. Harry Potter. Os olhos dele são ainda mais bonitos do que imaginei...

— E-eu sou A-Annabel Tonks, prazer. — me dirigi aos meninos que estavam lado a lado — Rony e Harry, n-não é? — pigarreei — Quer dizer, o carro voador deu o que falar, eu vi pela janela do Expresso e você... Bem... É Harry Potter.

— Conheci Annabel no trem, ela foi a primeira a me falar sobre... A façanha de vocês. — Hermione preparava o vaso em que iria transferir a mandrágora.

— Eu pensei que tinha enlouquecido. — ri fraco, fazendo os olhos quase fecharem, logo, voltando a prestar atenção no que deveria fazer e lembrei-me do encontro do possível professor farsante. Eles achariam o mesmo do que eu? O que eu perderia em perguntar? – B-bem... Aquele Lockhart é estranho, n-não acham? Achei-o egocêntrico demais...

— Finalmente mais alguém que conseguiu perceber. — Rony pestanejou, sorrindo.

— Os livros dele são... Bons. — manifestou Hermione.

— Eu acho a mesma coisa que a Annabel. Antes da aula, ele veio me dizer que eu quis chamar a atenção com toda a situação do carro. — Harry argumentou. E mais um suspiro amável esvaiu-se de mim.

Não tivemos mais tempo para conversas, visto que fora necessário o uso dos abafadores para a plantação das mandrágoras. Ao contrário do que imaginei, elas eram mais fortes e resistentes, não queriam voltar para a terra e trabalhei duro para finalmente cobri-las. Uma gota de suor escorria pela minha testa e no tocar da sineta, respirei aliviada pelo término da aula. Agora seria a minha favorita: Transfiguração. Embora exigissem concentração e dedicação, as aulas da Prof. McGonagall eram empolgantes. A tarefa do dia era transformar besouros em botões, o único problema é que os insetinhos não paravam quietos. Sempre que apontava a varinha para um, o mesmo fugia em uma velocidade impressionante. Ao lado, Hermione havia feito vários botões.

— Como você consegue? — perguntei, quase que desesperada.

— Precisa ser mais rápida do que eles. Prever para onde vão correr, não aponte para onde estão, aponte para onde possivelmente irão. — orientou.

Estreitei os olhos e mirei a varinha na direção que estava o besouro no canto superior direito da mesa. Movi a varinha centímetros de distância e consegui tocá-lo, transformando-o em botão. Esbocei um largo sorriso para Hermione e diversos agradecimentos. Estava feliz por conhecer alguém tão inteligente quanto ela. A sineta tocou para sinalizar o horário do almoço e guardei o meu material na mochila, enquanto observava Rony, Hermione e Harry deixarem a sala entre os alunos. Por receio de parecer grudenta, rumei para o Salão Principal sozinha para almoçar e logo em seguida, seria a aula de Lockhart. Não estava animada tampouco para ver aquele homem gabar-se repetidamente sobre seus feitos incríveis.

Decidi sentar em uma das cadeiras do fundo que, coincidentemente, era próxima do trio da aula anterior. A sala era repleta de retratos de Lockhart sorrindo e com os cabelos dourados e ondulados arrumados. Diria que ele era apaixonado por ele mesmo. Todas as fotos reproduziam uma piscada de olho, parecia que ele estava com conjuntivite, e ainda repetia o gesto sorrindo. Era bizarro. E, então, Lockhart deu o ar de sua graça para a turma.

— Eu, Gilderoy Lockhart, Ordem de Merlin, Terceira Classe, Membro Honorário da Liga de Defesa Contra as Artes das Trevas e vencedor do Prêmio Sorriso mais Atraente da revista Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas, mas não falo disso. Não me livrei do espírito agourento de Bandon sorrindo para ela. — tentou fazer uma piada. Poucos retribuíram o riso — Vejo que todos compraram a coleção completa dos meus livros, muito bem. — meio que fomos obrigados, pensei — Queria que começássemos nossas aulas com um pequeno teste. Nada de preocupante é apenas para verificar se vocês leram as minhas obras.

Vários pedaços de pergaminhos foram distribuídos para todos e o figurão sinalizou que tínhamos trinta minutos para terminar. Sinceramente, como Dumbledore contratou esse idiota narcisista? As perguntas eram todas de cunho pessoal, como "qual a cor favorita de Gilderoy Lockhart? qual o maior desejo de Gilderoy Lockhart? quando é o aniversário de Gilderoy Lockhart?". Essa é a coisa mais ridícula que respondi. Quando o tempo estava terminando, entreguei o meu pergaminho sequer ligando para o resultado. Contanto que eu passe na matéria desse bobão, tudo bem... A questão é que já deu para notar que não vamos aprender nada com ele e isso é péssimo. Defesa Contra as Artes das Trevas é uma matéria de imensa importância e estamos respondendo perguntas tão banais! Assim que todos entregaram e Lockhart corrigiu cada teste, ele declarou que quem acertou tudo foi Hermione e, por isso, a Grifinória ganhou mais dez pontos.

— Agora pessoal, vamos ao trabalho. — ergueu uma gaiola grande sobre a mesa do mesmo — Fiquem prevenidos. É meu dever ensiná-los a se defender contra a pior criatura que se conhece no mundo da magia. Podem estar diante dos seus maiores medos aqui nesta sala. Nada irá acontecer com vocês, porque o seu professor está aqui. — exibiu mais um sorriso presunçoso — Apenas fiquem calmos.

Ele, então, retirou o lençol que cobria a gaiola e murmúrios preencheram a sala.

— Diabretes da Cornualha recém-capturados! — sorriu outra vez — A tarefa de vocês é tentar imobilizá-los. Vamos ver o que acham deles.

Lockhart abriu à gaiola. E tudo se reduziu ao caos: Materiais jogados, gritos, alunos se escondendo, puxões de cabelo e até mesmo um aluno fora erguido no ar pelas orelhas, sendo pendurado no lustre. Durante as férias de verão, li alguns livros de feitiços da Dora, eu me lembro de um que poderia cuidar disso...

— Muito bem, reúnam eles, são apenas diabretes. — outra vez, deu uma risada presunçosa — Deixe-me mostrar como se faz. — arregaçou as mangas — Peskipiksi Pesternomi! — berrou.

Nada aconteceu. Ao invés disso, um diabrete apanhou a varinha da mão do mesmo e a jogou pela janela, outro diabrete puxava os cabelos de Lockhart, fazendo-o recuar.

— Bem... Hã... Vocês cuidam disso. — disse nervoso, e atravessou toda a sala, fechando-a e saindo.

— Bobão... — murmurei, segurando a varinha com firmeza — Immobilus!

E três diabretes foram paralisados. Aproveitei a oportunidade e os coloquei de volta na gaiola, Hermione fazia o mesmo.

— Dá pra acreditar? — exclamou Rony, fugindo de um diabrete que tentava agarrar sua orelha.

— Ele só quer que... Tenhamos experiência. — disse Hermione, imobilizando dois diabretes com o mesmo feitiço que usara e enfiando-os na gaiola. 

— Fala sério? – Harry disse, tentando segurar um diabrete que não parava de se mexer e mostrar a língua. 

— Ele parece não saber o que está fazendo. Prestou atenção em como pronunciou o feitiço errado? — argumentei, repetindo o feitiço e jogando mais diabretes com os outros.

— Besteira, é só ler o livro dele para saber as coisas incríveis que ele fez...

— É o que ele diz, mas... — murmurou Rony, abaixando a cabeça para desviar de um diabrete.

Ao concluir um longo e árduo trabalho de reunir todas as criaturas, conseguimos preencher a gaiola e ajudar um garoto chamado Neville Longbottom a descer do lustre. Rony foi muito cordial comigo, o que gerou olhares estranhos de Hermione. Harry, por outro lado, conversou apenas o essencial, porque eu falava apenas o essencial. Na verdade, eu estava tentado os acompanhar na conversa, porém, tive receio de parecer... Uma intrusa. Tal sensação não me abandonou desde que começamos a conversar. Digo, eles já se conheciam há mais tempo, obviamente possuem mais intimidade e eu... Eu não quero estragar isso. Pela tarde, entreguei a carta que escrevi noite passada a Lea, minha coruja branca que ganhei no meu aniversário de onze anos, antecipadamente ansiosa a espera da resposta de Dora.

Logo após o jantar, apressei-me para tomar banho e sentar na cadeira em frente a minha mesa no quarto, analisando o misterioso diário entre os dedos. A capa gasta e as folhas em tom amarelado não sugerem que seja algo alarmante... Bem, Tom Riddle era real? Ou apenas um tipo de amigo imaginário inventado por algum bruxo extremamente solitário? Abri o caderno no meio e dedilhei a página cuidadosamente, curiosa para saber se o diário responderia àquelas questões. Mergulhei a ponta da pena no tinteiro e ponderei por instantes.

 

"Tom, você está aí?"

 

E o processo repetiu-se: as letras brilharam momentaneamente, desaparecendo de imediato, e a resposta emergiu em breves segundos.

 

"Sempre, cara Annabel."

 

"Ah... Pergunto-me se você é real."

 

"Eu era, mas agora sou apenas uma lembrança que fala com você."

 

"É muito solitário onde está? Quer dizer, onde quer que esteja?"

 

"Um pouco, mas me alegro com nossas conversas."

 

"Se alegra mesmo? Nunca disseram algo assim para mim antes."

 

 "Você não tem muitos amigos, não é?"

 

Suspirei triste ao ler a pergunta e saber da resposta, mesmo que eu tentasse me enganar.

 

"Não... Sempre fui tímida e não tenho experiências com socialização e tampouco amizades longas. A minha melhor amiga é a minha irmã mais velha."

 

"Lamentável poucos terem a sorte que tenho em te conhecer."

 

Sorri, entusiasmada, desfrutando das palavras que logo desapareceram. Podia até chorar de tamanha emoção... 

 

"Obrigada, Tom! Meu coração agradece por pensar assim. Atualmente, estou tentando fazer amigos, mas às vezes me sinto como... Como uma intrusa. Já passou por isso?"

 

"Tendem a agir dessa maneira com quem é especial. Sim, faziam isso comigo às vezes, mas sei como pode lidar com essa situação."

 

"Como?!"

 

"Ora, cara Annabel, simples. Seja você mesma e eles vão notar sua grandeza."

 

"Acha que pode dar certo? Tenho que confessar que logo no início do ano, planejei agir como a minha irmã. Ela é ótima em fazer amigos."

 

"Certamente. Como sua irmã se chama?"

 

"Ninfadora. Só que ela odeia esse nome, minha mãe quem escolheu."

 

"É um nome interessante. Você gosta do seu?"

 

"Gosto, meu pai quem escolheu. Ele é nascido-trouxa. Você tem pais nascidos-trouxas?"

 

"Apenas meu pai, ele é apenas trouxa."

 

"Demais! Temos isso em comum! É como uma ligação... Ou talvez eu esteja exagerando. É, provavelmente estou."

 

"Não, você está certa. Estamos criando uma ligação. Está gostando?"

 

"Sinceramente, sim. Estou feliz por ter um amigo como você. Significa muito para mim. Agora, eu preciso dormir, já é muito tarde."

 

"Conversaremos amanhã, acertado?"

 

"Combinado! Amanhã, posso te contar sobre os amigos que estou fazendo. Não é do seu tempo, mas um deles sobreviveu a um ataque de um bruxo muito poderoso das trevas, nós não podemos dizer o nome dele... O nome do menino que sobreviveu é Harry Potter. Acredita que ele apenas ganhou uma cicatriz em forma de raio, enquanto o outro se foi? Estava tendo uma guerra na época. Minha tia estava do lado daquele-que-não-deve-ser-nomeado, ninguém sabe disso aqui em Hogwarts."

 

"Uau, esse Harry Potter é de fato poderoso. Está certa em manter essa informação em sigilo. A qual casa você pertence? E onde está a sua tia hoje? Mais alguém da sua família estava apoiando esse bruxo poderoso?"

 

"Sou da Grifinória. Todos da família da minha mãe, exceto meu primo de segundo grau, entraram para a Sonserina. Bellatrix... Esse é o nome da minha tia que ajudou o bruxo. Dizem que é muito parecida com a mamãe, mas nunca a vi pessoalmente. Hoje, ela está na prisão de Azkaban, juntamente com o meu primo de segundo grau. Se há mais alguém da minha família que apoiava aquele bruxo? Bem... Eu não sei. Talvez a minha outra tia por causa do marido. Enfim... Eu realmente preciso dormir agora. Até mais, Tom!"

 

"Agradeço por se abrir comigo, poucas pessoas teriam coragem de contar tais coisas para... Um diário. É sempre agradável conversar com você. Até, Annabel."


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Gostaria de saber o que estão achando da história até agora, caso haja algum erro me comuniquem. Uma coisa que quero deixar clara é que não sou aquele tipo de autora que é movida por comentários e tal, vou publicar mesmo que ninguém comente. Comentários são reforçadores, obviamente seria legal recebê-los.
Beijos e malfeito feito!



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