30 Dias escrita por AiUzumaki


Capítulo 7
Sétimo Dia


Notas iniciais do capítulo

Desculpa demora para atualizar. ;/



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Capítulo VII

 

Sétimo Dia

 

O dodói do papai

 

A luz do astro-rei havia sumido algum tempo de Konoha, dando espaço às sombras da noite. Na casa da família Namizake-Uzumaki, apenas se encontravam Minato e Naruto, a kunoichi de cabelos vermelhos como fogo tinha saído em uma missão, em uma Vila distante da Folha, deixando o loiro mais velho como responsável pela casa, principalmente pelo bem-estar do único filho do casal.

Após comer uma deliciosa tigela de ramen — obviamente comprado depois de muita insistência por parte do pequeno Naruto — do tio mais legal de todo mundo — segundo as próprias palavras do loirinho —, tio Teuchi, do Ramen Ichiraku, Minato dividia sua atenção entre as kunais que polia, sentado no sofá de cor creme, da sala de estar, e o pequeno loiro, sentado no tapete felpudo de cor amarela, com borda laranja — algo comprado por Kushina, em uma lojinha de Konoha —, brincando com seus ursinhos de pelúcia de diferentes tamanhos e cores, o enorme sorriso contagiante na expressão infantil fazia o coração do Hokage se aquecer de uma maneira única, um sentimento de amor paterno, fazendo que lentamente parasse de prestar atenção no que fazia.

Porém, a sua desatenção custou caro, foi preciso apenas um mísero segundo para que a kunai deslizasse de uma de suas mãos, atingido de leve a pele descoberta de seu braço direito, causando um corte superficial. Com rapidez, segurou o ferimento, jogando a kunai pouco suja de sangue para de trás do sofá, porém os olhinhos azuis saíram de sua inocente brincadeira, se fixaram preocupados com a leve careta no rosto de Minato.

— Otou-san, o que aconteceu? — se levantou do tapete, correndo de maneira desajeitada.

— Aconteceu nada, Naruto — falou com um tom calmo, ainda tentando estancar o sangue, querendo evitar assustá-lo. — Vou ir para o quarto do papai e da mamãe e já volto, entendeu? Fique brincando — disse se abaixando, ficando na altura de seu rosto, recebendo um receoso “sim” como resposta.

Foram minutos tortuosos para Minato, que caminhou até o quarto de casal, e rapidamente se dirigiu ao banheiro. Tirou a mão que escondia o ferimento, vendo-o com uma quantidade significativa de sangue. Fazendo o loiro bufou irritado com seu descuido ao polir a kunai.

Kushina jamais se descuidaria assim”, refletiu, limpando o corte de poucos centímetros com água da torneira da pia. Então pegou a caixa de primeiros socorros, guardada estrategicamente no armário de madeira, colocando esparadrapo em cima do corte e fita para segurá-lo.

Mais calmo, o loiro voltou a sala de estar, encontrado Naruto, sentado no sofá, com cabeça abaixada, balançando as perninhas, fitando o assoalho. Porém, ao ver seu pai, saltou rapidamente e correu com os bracinhos abertos, sendo pego por um zeloso Minato.

— Tá com dodói, otou-san? — perguntou, tocando o tecido branco com o dedo indicador, temeroso do estado de seu progenitor.

— Estou bem agora, entretanto, tem uma coisa que vai me fazer ficar melhor — confidenciou Minato, causando curiosidade nos olhinhos de Naruto.

— Me conta, otou-san, eu quero ajudar você, dattebayo.

— Um beijo bem demorado nas bochechas, faria eu ficar fortão de novo.

Naruto sorriu. Com seus bracinhos, arrodeou o pescoço de Minato, dando um beijo molhado em sua bochecha direita e depois outro da bochecha esquerda.

— Melhorou, otou-san? — questionou ao ver uma expressão serena no rosto de seu pai.

— Estou cem por cento agora, Naruto — respondeu sorrindo, retribuindo o gesto de carinho do filho, beijando docemente a sua face.


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