Skinny Love escrita por Baby Boomer


Capítulo 6
Girl On Fire


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO HOT pra vcs! ♥
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HOT HOT HOT HOT HOT HOT ♥ Seeeeguuuuuuraaaa!



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POV Katniss

O trem não é tão luxuoso como nos lembramos. Não há mais jogos de mesa de mogno. Em vez disso, é um jogo de mesa de papel, totalmente descartável. As guloseimas são apenas pãezinhos de queijo, bolo e suco de laranja. As refeições são simples e com hora marcada. O mesmo trem leva outras pessoas. Cada grupo de viajantes fica com um compartimento de sala e jantar e dois quartos. Os quartos, porém, continuam os mesmos. Os compartimentos, por outro lado, já não têm mais todos os lustres e decorações artificiais. É tudo bem simples. E isso me acalma. Nunca gostei de exagero para essas coisas.

Peeta e eu tomamos nossa sopa – de jantar – silenciosamente. Vez por outra eu dou uma olhada nele e em seus cílios dourados, e ele nem percebe. Depois, vamos ao banheiro escovar os dentes e, então, direto para um dos quartos, que dividiremos. Odeio esse trem. Me dá arrepios, lembranças… estou aqui unicamente por Peeta.

— Você tá bem? – pergunta ele, envolvendo-me pela cintura para ficar de frente para ele. – Tá tudo bem, Katniss?

— Eu tô com você, não tô? Então eu estou bem, sim.

— Não minta – pede ele. – Dá pra ver que você está com algo na cabeça.

— Não é nada – digo. Peeta abre a boca para falar, mas eu não deixo. – Me beija.

— Katniss, você não está f…

ME BEIJA!

Grudo sua boca na minha como se fossem dois ímãs. O gosto de menta da pasta de dente é refrescante, e isso me faz aprofundar o beijo. Peço passagem com a língua e Peeta, meio relutante por ainda querer falar, concede. Minha mão direita sobe até sua nuca e, a outra, desce para suas costas, puxando-o mais para perto. Quero que sejamos só um ser. Quero fundir nossos corpos um no outro.

Peeta desce a mão um pouquinho, chegando nas minhas nádegas e, quando ele aperta, eu solto um gemido contra sua boca, o que faz com que ele aperte ainda mais. Pego suas mãos e as desço até minhas coxas. Como se soubesse o que eu quero fazer, ele bota força nelas e eu levanto as pernas, que entrelaçam sua cintura. Enquanto isso, nossas línguas travam uma guerra entre si, fazendo esse beijo ficar cada vez melhor. Sinto o calor que senti na última arena. Um calor que me faz querer mais, mais e mais. Um calor que invade todo o meu corpo. Principalmente o meu ventre. Céus, Peeta… Meu estômago está se retorcendo dentro de mim.

Então, provavelmente sentindo o mesmo que eu, Peeta me leva até a cama. Eu estou embaixo, as pernas abertas para dar espaço para ele. Eu agarro sua nuca com as mãos e faço com que ele volte a me beijar com vigor. Peeta se apoia com as duas mãos na cama, para não fazer peso em cima de mim.

— Katniss – ele murmura contra os meus lábios –, não vou conseguir me segurar…

— Tudo bem… podemos avançar um pouco hoje.

— Tem certeza?

Eu assinto, e ele volta a me beijar. Sua boca é feroz e deliciosa. Parece que foi feita especialmente para mim, e isso é mais que maravilhoso. Peeta se levanta um pouco, e eu me sento e levanto os braços. Ele retira minha blusa, jogando-a em algum canto do quarto, e eu retiro a sua, fazendo o mesmo que ele fez. Em seguida, suas mãos param no fecho do meu sutiã. Peeta me olha nos olhos e tudo o que eu faço é assentir.

— Katniss – geme ele, abrindo o fecho. Eu retiro o sutiã do meu corpo e o jogo para o lado. – Céus, Katniss… você é tão linda, tão perfeita…

— Perfeito é você – eu passo as mãos em seu peitoral rígido.

Peeta me deita e, em vez de beijar minha boca, ele beija meu pescoço, usando a língua e dando leves chupões nele. Eu solto vários gemidos. Quando ele desce a boca para a minha clavícula, eu agarro seus cabelos com força e mordo o lábio inferior.

— Peeta… por favor…

— O que você quer, minha linda?

— Você.

— Sou todo seu.

E, de repente, sua boca vai para o meu mamilo e tudo o que eu consigo fazer é arquear as costas de tamanho prazer. Ele chupa meu mamilo com delicadeza, mas mesmo assim me leva à loucura. Peeta passa a se sustentar com um só braço e, com o outro, guia sua mão para meu outro mamilo, que é massageado pelos seus dedos.

— Peeta – solto como gemido. – Peeta, eu…

De repente, ele para. Seus olhos se fecham, e suas mãos vão para a sua cabeça. Ele está tendo uma crise.

— Peeta… Peeta – chamo, sentando-me. – Tá tudo bem, você tá bem…

— Aaaaaaah – ele grita. – Katniss…

— Eu tô aqui, tá tudo bem!

Vejo uma lágrima descer pela sua bochecha. Eu caço meu sutiã e minha blusa pelo quarto e os visto. Vou até o corredor do vagão e encontro a mulher que trabalha para nos servir.

— Você podia nos trazer um pouco de água, por favor?

E volto para Peeta, que agora está todo encolhido na cama, abraçando as pernas e chorando.

— Tá passando – eu o tranquilizo. – Vai passar… shhh…

— Katniss – ele chora.

A moça chega com a água.

— Obrigada – agradeço. Ela sai imediatamente. – Peeta, aqui, tome.

Ele se senta, as lágrimas na bochecha, e bebe um pouco de água.

— Você já tentou me matar – ele diz. – Verdadeiro ou falso?

— Falso. Eu sempre, sempre quis salvar você. É o que eu tento fazer todo dia, Peeta. Salvar você.

Passamos o resto da noite abraçados na cama, na companhia um do outro. Peeta passa a madrugada se tremendo, ainda por causa da crise, e tudo o que eu posso fazer é abraçá-lo até que ela passe por completo e ele se sinta completamente seguro.

Fazia tempo desde a última crise, mas eu não o culpo. Ele foi torturado. Telessequestrado. Que tipo de pessoa eu seria se mandasse simplesmente ele ser forte? Eu estou deprimida, e se alguém me dissesse isso… eu acho que ia dar um tapa nessa pessoa. Ou um chute. O que doesse mais. Porém, Peeta me faz sorrir mesmo nos piores dias. Mas para ele… para ele é mais difícil, porque tudo parece real, e ele fica meio confuso.

Hoje eu ia dizendo…

Ia dizendo que o amava.

Mas não era para ser. Em vez disso, Peeta teve uma crise.

Quando eu disser, quero que seja dito na hora certa.

Só Deus sabe que hora será essa.


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Notas finais do capítulo

E AÍ?
Gostaram?
Querem mais quente? ♥ me digam!



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