Hayley Potter e a Pedra Filosofal escrita por Starfall


Capítulo 9
Aula de Voo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Quando acordei na quinta feira, com Hermione me chamando, eu estava exausta. Como no dia anterior tivemos a tarde inteira livre, decidimos explorar o castelo. Ron desistiu depois de uma hora, voltando para o salão comunal, mas eu e Mione andamos pelos jardins e depois ficamos na biblioteca até a hora do jantar. Apesar de divertido, foi cansativo. Nunca andei tanto na minha vida, adicione as escadas que adoram mudar de lugar e eu mal conseguia sentir minhas pernas ao deitar.

         Quando Hermione voltou do banheiro vestida e me encontrou ainda na cama ela puxou os cobertores. Resmungando, levantei e coloquei o uniforme. Sem paciência para fazer nada no cabelo, fiz um coque bagunçado e peguei minha mochila. Olhei para as outras três garotas no quarto, ainda deitadas, com inveja. Hermione é uma ótima amiga, mas ela acorda cedo demais. Ao descer as escadas, encontramos Fred e George no salão comunal ainda vazio, escondendo algo atrás de uma poltrona.

— O que vocês estão fazendo? – Hermione perguntou, cruzando os braços, e fazendo os gêmeos pularem e olharem para nós.

— O que vocês estão fazendo acordadas? – George rebateu, com as mãos para trás das costas – Mal passou das oito horas, meninas.

— Mione! – exclamei, irritada – Eu tinha concordado com oito e meia, não antes!

— Eu não sei do que você está falando, Hayley. – ela respondeu, um sorriso no rosto, antes de voltar a encarar os gêmeos ruivos na nossa frente – O que vocês estão fazendo com a poltrona?

— Nada. – Fred disse, andando até nós.

         Me inclinei para o lado, olhando atrás de Fred, e vi George colocando um pacote no bolso.

— Uma pegadinha? – levantei a sobrancelha para eles – E isso seria uma bombinha fedida?

— Como... – Fred olhou para trás, em direção ao irmão.

— Como você sabe que é uma bombinha fedida? – George completou.

— É meio obvio. – sorri, e olhei para Hermione.

— Vocês não vão colocar uma bombinha fedida no nosso salão comunal! – ela reclamou, passando o braço pelo meu e andando para a saída.

— Vocês também seriam vítimas, sabe. – disse, olhando por cima do ombro – Mas tenho certeza que conseguem colocar perto de alguém da Sonserina. – pisquei para os irmãos, rindo.

— Hayley, não incentiva eles! – Mione brigou, saindo pelo buraco do quadro.

         Ri da reação de horror dela, mas deixei que me conduzisse pelos corredores e escadas até o grande salão. Nos últimos dias eu tinha me aproximado muito de Hermione, conversando sobre nossas vidas fora de Hogwarts e sobre tudo que é novo em Hogwarts. Ron também tinha se tornado um ótimo amigo, ficando do meu lado das duas vezes que Pansy, Daphne e Draco decidiram que era uma ótima ideia xingar Mione. Fred e George estavam sempre com a gente, andando comigo entre as aulas, sentando com a gente durante o almoço. Essa madrugada, quando acordei de um pesadelo e desci com meu cobertor para o salão comunal, Fred me encontrou e passou quase uma hora contando histórias de quando era criança.

         Tudo estava muito melhor do que era antes, e eu até consegui esquecer que meus tios me tratavam mal antes. Eu estava feliz, empolgada com a escola e fazendo amigos. Eu nunca tive amigos, e essa era a melhor coisa de Hogwarts. As aulas eram incríveis, apesar de algumas serem entediantes, mas era tudo mágico.

— Olha, a mais nova traidora de sangue. – parei logo antes de entrar no grande salão, ouvindo a voz debochada atrás de nós. – Uma pena, na minha opinião.

— Ninguém se importa com a sua opinião, Malfoy. – falei, virando e cruzando os braços – Na verdade acho que ninguém se importa com você.

— Como ousa? – a voz alta de Pansy disse, surgindo ao lado dele – Não fale assim com ele, Potter.

— Você é outra que deveria saber que ninguém quer ouvir sua voz esganiçada, Parkinson. – rolei os olhos, passando o braço pelo de Mione e voltando a entrar no salão.

         Entramos no salão e sentamos na mesa da Grifinória, meu mal humor por ter acordado cedo demais piorando com a interação com os Sonserinos. Não faz nem uma semana e eu já odeio os três, mimados e insuportáveis, me lembrando das garotas babacas da minha escola antiga.

— Não liga pra eles, Hayley. – Mione disse, pegando uma torrada na mesa – Eles estão irritados porque você recusou a amizade deles.

— Eu sei, mas isso não muda o fato de que não suporto eles. – resmunguei, pegando uma xicara e enchendo de água quente antes de colocar um saquinho de chá dentro – Parkinson e Greengrass lembram demais as garotas que costumavam me humilhar na escola trouxa.

— Eu entendo você, Hayley, juro que entendo. – ela olhou para mim, um sorriso delicado no rosto – Mas se você mostrar que te afeta só piora, sabe? Ignora.

— Não consigo ignorar. – suspirei – Mas vou tentar, eu sei que você tá certa.

— Sempre estou certa. – Mione riu.

         A manhã passou rápido demais, Fred e George não demoraram para sentar ao nosso lado e as aulas foram cansativas. Defesa Contra as Artes das Trevas era uma aula divertida, apesar de o Professor Quirrel não conseguir falar direito e cheirar a alho. Contava histórias dos breves meses que foi auror, um tipo de polícia do mundo mágico, e encontrou um grupo de vampiros. Mas apesar de engraçado, eu não me sentia confortável perto dele. E toda vez que entrava na sala dele, minha cabeça começava a latejar. Depois tivemos Poções, e o professor Snape passou uma pesquisa para entrega na próxima aula, e nos dispensou dizendo que faríamos nossa primeira poção na segunda feira. História da Magia deu sono, o professor Binns era um fantasma e falava tão baixinho, com a voz arrastada, que metade da turma dormia.

         Estava indo em direção ao grande salão com Ron e Hermione discutindo sobre a irresponsabilidade dele por ter dormido na aula de História da Magia. Eu dei uma risada alta quando Hermione bateu no braço dele com o livro, declarando que ele era impossível, e liderei o caminho até a mesa da Grifinória quando senti um corpo batendo no meu. Olhei surpresa enquanto um copo cheio de suco de abóbora caia por cima de mim.

— Oh, me desculpe! – olhei para a garota na minha frente, o sorriso irônico me deixando muito brava – Não te vi, Potter.

— Parkinson! – gritei, passando a mão na camisa, completamente suja – Eu vou...

— Vai o que? – ela cruzou os braços, me encarando com o sorriso irônico no rosto, me deixando enjoada de tanta raiva – Diga, Potter!

— Hayley. – ouvi Hermione falar, colocando a mão no meu ombro – Deixa pra lá. Tem muita gente olhando.

         Olhei em volta, percebendo vários alunos a nossa volta, alguns rindo e outros surpresos. Ótimo, nem uma semana e eu já virei piada. Senti meus olhos encherem de lágrimas e respirei fundo, tentando evitar que elas caíssem.

— Saiam! – olhei para a direção da voz, o professor Snape afastando alunos e vindo em nossa direção – O que está acontecendo aqui? – ele perguntou, cerrando os olhos ao me ver com a roupa completamente suja e Pansy na minha frente, um sorriso irônico no rosto e o copo vazio na mão – Senhorita Parkinson, explique-se.

— Eu não vi ela, professor. – ela disse, olhando para ele com uma expressão de surpresa no rosto – Estava saindo para encontrar com Daphne nos jardins quando ela apareceu do nada na minha frente, eu tentei parar mas...

— MENTIROSA! – gritei, tentando chegar perto dela mas não conseguindo, Ron me segurando e Mione ficando na minha frente – Você fez de propósito!

— Chega, Senhorita Potter. – Snape me olhou com decepção no olhar, e eu senti as lagrimas voltarem aos meus olhos – 10 pontos serão retirados da Grifinória pela acusação infundada, senhorita Potter.

— Mas... – olhei para Pansy, um sorriso orgulhoso no rosto, e senti meu rosto ficar vermelho.

— E 5 pontos serão retirados da Sonserina, senhorita Parkinson. – ele a olhou, irritação no olhar – Por não prestar atenção por onde anda.

— Mas professor, você não pode! – ela soltou os braços, os olhos se arregalando – Eu não...

— Eu posso e eu fiz, senhorita Parkinson. – ele cortou Pansy no meio da frase – E sugiro que todos voltem para seus afazeres antes que eu retire mais pontos, de todos aqui. – quando ninguém se mexeu, Snape aumentou o tom de voz – AGORA!

         Em instantes não tinha mais nenhum aluno em volta de onde estava, e Pansy saiu batendo os pés depois de me lançar um último olhar de raiva. Virei para Ron e Hermione, vendo Fred e George atrás deles.

— Eu vou até o dormitório trocar de roupa. – falei, respirando fundo – Vocês vão comendo.

— Eu vou com você. – Hermione disse.

— Não, pode ir. – sorri – Pega um lanche para mim? Provavelmente vou demorar para descer.

— Tudo bem. – ela disse, depois de me olhar preocupada.

         Eu me afastei dos meus amigos, sentindo meus olhos arderem. Os corredores estavam vazios, e eu ouvi alguém andando atrás de mim. Olhei para trás, torcendo para que não fosse nenhuma das garotas da Sonserina, e suspirei de alivio quando vi Fred.

— Você deveria estar almoçando. – falei, mas andei mais devagar até que ele estivesse ao meu lado.

— Eu achei que você fosse apreciar companhia. – ele disse, pegando minha mochila do meu ombro – E eu não deixaria que você andasse sozinha depois disso.

— Não é a pior coisa que já aconteceu comigo. – respondi, lembrando das humilhações na escola trouxa – Eu vou ficar bem.

— Eu sei que vai, você é forte. – ele sorriu para mim – Mas não muda o fato de o que aconteceu ter sido horrível.

— Obrigada, Fred.

         Nós ficamos em silencio o resto do caminho até o salão comunal, rindo quando vimos Pirraça correndo atrás do Filch jogando bexigas de água nele no quarto andar. Quando entramos no salão comunal Fred me deu a mochila e se sentou em uma das poltronas, conversando com algumas pessoas. Alguns alunos que estavam ali me olharam com curiosidade, e eu subi de dois em dois degraus direto para o banheiro.

         Eu tomei um banho rápido, lavando meu cabelo e deixando o uniforme no cesto que tinha no banheiro. Eu não sabia como, mas nossos uniformes voltavam para a cômoda no outro dia, limpos e passados. Magia provavelmente. Sai enrolada na toalha e entrei no quarto que dividia com as meninas, sabendo que elas estariam no almoço agora. Como a próxima aula seria a de voo, eu larguei meu material e coloquei um uniforme novo, prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo. Desci as escadas correndo, sabendo que faltavam só 15 minutos para a próxima aula.

         Fred ainda estava no salão comunal me esperando e nós corremos pelos corredores, tentando chegar até o grande salão e pegar algo para comer antes da aula. Em algum momento, ouvimos Filch gritar para parar de correr pelos corredores, mas Fred só riu e me puxou para um corredor estreito, e nós saímos perto do grande salão.

— Como você fez isso? – olhei surpresa para a parede atrás de nós, que parecia ser sólida.

— Eu conheço algumas passagens secretas. – Fred riu, me puxando até a mesa da Grifinória e sentando comigo ao lado dele.

— Eu fiz um sanduiche, se você quiser. – Hermione disse, me passando um prato.

— Quero sim, muito obrigada Mione! – eu respondi, já mordendo o sanduiche.

Com menos de 10 minutos antes da aula, não teria tempo de comer comida. Mal tive tempo de terminar o lanche e beber um copo de suco de laranja antes de seguir Ron e Hermione até o campo de quadribol.

— Eu mal posso esperar por essa aula! – Ron disse, animado, um sorriso enorme no rosto – As vezes quando meu irmão Carlinhos visita ele deixa eu dar uma volta na vassoura dele, é divertido demais.

— Eu não estou nem um pouco animada. – Mione disse, o rosto pálido – Não acho que isso é seguro.

— Vai ser divertido, Mione. – passei meu braço pelo dela – Você vai ver.

— Isso mostra o quanto você não pertence a Hogwarts, Granger. – ouvimos a voz nojenta de Pansy atrás de nós e paramos, olhando ela e Daphne se aproximarem.

— Isso é verdade. – Daphne riu – Até mesmo eu, que não gosto de voar por bagunçar meus cabelos, sei como fazer. Todo bruxo sabe voar.

— Não ouve elas, Mione. – eu falei, me mexendo para ficar entre minha amiga e as duas garotas.

— Eu acho uma injustiça que os alunos do primeiro ano não podem trazer uma vassoura para a escola. – Malfoy disse, uma expressão irritada no rosto – É ridículo o fato de alunos do primeiro ano não poderem ser do time de quadribol, eu seria um ótimo apanhador.

         Revirei os olhos, puxando Hermione comigo de volta pelo caminho até o campo. Ron estava com o rosto vermelho, e andava um pouco atrás de nós. Malfoy e as garotas não falaram mais nada. Quando todos os alunos estavam no campo, a professora de voo, Madame Hooch, falou sobre segurança ao voar, e fez com que nós subíssemos na vassoura e flutuássemos alguns centímetros acima do chão. Todos os alunos da Grifinória riram quando a professora chamou atenção de Malfoy, dizendo que ele estava se segurando de forma errada na vassoura.

Madame Hooch então nos disse para dar um impulso e tentar subir alguns metros no ar, esperar alguns segundo e então descer. Ela estava contando até três, quando alguma coisa aconteceu e Neville Longbottom, um garoto da Grifinória super tímido, subiu muito rápido no ar e começou a voar muito rápido em direção ao meio do campo.

         Todo mundo ficou olhando, em choque, enquanto Neville gritava por ajuda e a vassoura começou a voar em círculos. Em instantes, a vassoura foi muito rápido para a frente e bateu na arquibancada, fazendo Neville cair até o chão. Todos nós corremos até ele, assustados com o que acabou de acontecer.

— Meu braço! – ele choramingou, segurando um dos braços.

— Se afastem! – Madame Hooch gritou, chegando até ele e agachando – Você vai precisar ir para a enfermaria, menino.

         A professora levantou, segurando Neville ao seu lado, e avisou que se alguém sequer pensasse em subir em uma vassoura enquanto ela levava Neville para a enfermaria, seriam punidos. Todos observamos a professora levar Neville pelo caminho até Hogwarts.

— Olha só, ele esqueceu isso. – a voz de Malfoy chamou minha atenção, fazendo eu desviar o olhar de Neville e ver ele pegando uma bolinha de vidro do chão – Acho que vou deixar em algum lugar para ele encontrar depois. – sorriu, subindo na vassoura e sendo apoiado pelos alunos da Sonserina.

— Devolve isso, Malfoy! – gritei, andando até ele.

— E porquê eu faria isso? – ele deu impulso, subindo com a vassoura alguns metros, segurando a bolinha de vidro na mão – Vai dar a chance para ele treinar o voo.

— Não é seu, Malfoy. – gritei de novo – Devolve!

— Vem pegar, Potter. – ele riu e mexeu com a vassoura, subindo mais ainda.

         Com raiva, subi na vassoura e dei impulso para subir atrás dele. Ouvi Hermione gritando meu nome, dizendo para eu voltar para o chão, mas eu já estava alguns metros acima dela. Senti o ar bater no meu rosto enquanto voava atrás dele, que subia e descia, fazendo curvas e rindo de mim. Ele parou perto de uma das arquibancadas e me encarou.

— Você quer isso? – ele perguntou, a voz cheia de sarcasmo – Deve estar apaixonadinha por ele para fazer isso.

— Devolve! – gritei, me segurando com força na vassoura.

— Vai buscar, Potter.

         E então ele riu, jogando a bolinha longe. Sem nem pensar, dei impulso na vassoura e foquei meus olhos no objeto voando para o alto. Prendi a respiração quando vi a bolinha começar a cair, me mexendo na vassoura e voando rápido demais em direção ao chão, os olhos focados na bola de vidro. Estava quase no chão, talvez uns 2 metros no alto, quando consegui pegar a bolinha. Segurando a vassoura com uma mão só consegui descer até o chão. Percebi que estava no caminho que era visível do pátio externo do castelo e xinguei baixinho quando vi a professora McGonagall andando rápido até onde estava.       

         Assim que coloquei os pés no chão, todos os alunos da Grifinória estavam ao meu lado, me parabenizando por conseguir salvar o negócio do Neville e enfrentar o Malfoy. Parvati e Lilá estavam brigando com Pansy e Daphne, e Hermione olhava horrorizada na direção da professora.

— HAYLEY POTTER! – me encolhi quando ouvi o grito, e virei lentamente para olhar para a professora – Nunca, em todos os meus anos como professora em Hogwarts...

— Não foi culpa dela, professora! – olhei, chocada, quando Parvati me defendeu, não esperando que ela falasse algo para a professora – Malfoy...

— Eu não ligo! – a professora McGonagall respondeu, olhando rápido para ela antes de voltar a me encarar – Venha comigo, senhorita Potter.

— Mas professora, a Hayley só... – Ron tentou me defender, dando um passo para a frente.

— Eu disse que não ligo, senhor Weasley. – a professora encarou ele antes de começar a andar em direção do castelo – Senhorita Potter, vamos.

         Com um suspiro, dei a vassoura e a bolinha de vidro na mão de Ron e encontrei o olhar preocupado de Hermione antes de seguir a professora. Pude ouvir os alunos começarem a discutir, provavelmente Pansy e Daphne falando besteira e os meus amigos da Grifinória me defendendo até entrar no saguão interno atrás da professora. Ela subiu algumas escadas e parou em frente de uma porta, virando para mim.

— Espere aqui, senhorita Potter. – ela disse, antes de entrar na sala.


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Notas finais do capítulo

Gente, o que tá acontecendo? Tem tantos leitores, mas nenhum comentário. A fic está ruim? Me digam o que estão achando!



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