Hayley Potter e a Pedra Filosofal escrita por Starfall


Capítulo 6
Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Oie! Desculpe a demora, meus queridos, mas eu tive uma grande inspiração com a outra fic que escrevo (de crepúsculo) e aproveitei para escrever tudo que conseguisse... e então as férias da faculdade acabaram e eu fiquei cheia de coisa para fazer.
Enfim, boa leitura!



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Nós saímos da cabine juntos, seguindo todos os alunos até o lado de fora do trem. Já estava de noite e os alunos mais velhos estavam distraídos, conversando enquanto iam até umas carruagens que esperavam ali perto. Assisti, maravilhada, enquanto seis alunos se sentavam em uma delas e a carruagem passou a andar – sozinha! Não tinha nenhum cavalo ou animal algum preso as carruagens.

— ALUNOS DO PRIMEIRO ANO! – uma voz conhecida estava gritando – VENHAM PARA CÁ, ALUNOS DO PRIMEIRO ANO!

         Eu segurei Hermione e o Ron pelas mãos e corri até o gigante que chamava os alunos do primeiro ano, soltando meus novos amigos assim que estava perto dele. Terminei a corrida com um abraço no Hagrid, que me abraçou de volta. Sorri, feliz. Tudo isso parecia surreal, eu nunca tive tanta sorte na minha vida.

— Oi, Hayley. – Hagrid me cumprimentou – Preciso levar vocês todos até Hogwarts, huh?

— Claro, desculpe. – me afastei, vendo os olhares curiosos de Hermione e Ron.

— Oh, não se desculpe! – ele sorriu carinhosamente para mim antes de voltar a olhar para o pequeno amontoado de alunos a nossa volta – Sigam-me, alunos do primeiro ano! Vamos, vamos!

         Hagrid nos guiou até um grande lago, com vários barquinhos na beirada. Nós tivemos que nos sentar em cada barquinho em grupo de 4 pessoas, e uma garota de cabelos loiros quase prateados dividiu o barco comigo, Ron e Hermione. Quando todos os alunos estavam dentro de um dos barquinhos, eles começaram a se mover sozinhos. Observei, maravilhada, quando saímos de trás das árvores e pudemos ver o castelo enorme do outro do lago. Todas as pequenas janelas brilhavam com luz, e a visão era mais perfeita ainda porque a lua cheia brilhava no lago, a água escura demais refletindo não somente a lua mas também o castelo.

         Em alguns minutos, os barquinhos estavam parando no outro lado do grande lago, com o castelo acima de nós. Ron saiu primeiro, ajudando Hermione a sair do barco e depois os dois me ajudaram a descer. Virei para a garota de cabelos loiros e ofereci minha mão, que ela aceitou com um sorriso tímido.

— Obrigada. – ela disse, ajeitando a saia – Meu nome é Luna.

— Muito prazer. – sorri para a menina tímida – Eu sou Hayley, e esses são Ron e Hermione.

         Os olhos dela se arregalaram ao ouvir meu nome e eu lembrei que ela provavelmente já tinha ouvido sobre mim. Sorri para ela, e segui Hagrid até uma porta enorme com os outros alunos. Ao entrar fiquei assustada, aquele lugar era gigantesco! A casa inteira de meus tios cabe só no hall de entrada. Observei tudo com os olhos arregalados, seguindo os alunos até uma grande escada. Uma mulher, senhora, com um longo vestido vinho e um chapéu pontudo da mesma cor estava parada no topo das escadas.

— Sejam bem-vindos a Hogwarts. – a voz severa da senhora no topo da escada disse quando todos paramos diante dela – Meu nome é Minerva McGonagall, e eu serei a professora de Transfiguração de vocês. Sou também a diretora da Grifinória. – ela olhou para todos os alunos, demorando uns segundos a mais quando me viu – Assim que vocês passarem por essas portas, serão selecionados para suas casas. Elas são Grifinória, Corvinal, Sonserina e Lufa-Lufa. Eu chamarei um por um e vocês se sentarão no banquinho para que eu coloque o chapéu seletor em suas cabeças.

         Então a professora com o rosto severo se virou, nos guiando até as grandes portas. Com um aceno da varinha as portas se abriram, revelando um enorme salão com quatro mesas enormes, repletas de alunos. Todos nos olhavam e aplaudiam, e eu senti alguns olhares em mim, e várias pessoas cochichando. Senti meu rosto ficar vermelho com a atenção e olhei para cima, percebendo pela primeira vez que o teto estava repleto de estrelas... e que milhares de velas sobrevoavam o lugar, iluminando tudo.

As mesas tinham grandes bandeiras acima delas, na parede a esquerda estavam alunos com uniformes verde e prateado e bandeiras com a cobra que estava no símbolo da minha carta. Sonserina, de acordo com o livro que tinha lido. Logo em seguida estava a casa com uniformes vermelhos e dourados, e a bandeira com um leão. Grifinória. Ao lado da mesa da Grifinória os alunos tinham uniformes com amarelo e preto, e a bandeira com um texugo tremulava acima deles. Lufa-Lufa, a casa do Tom, bruxo que me contou várias histórias de sua época em Hogwarts. Ao lado da parede, a direita, estavam os alunos que tinham o uniforme azul e bronze, com a bandeira com uma águia acima deles. Corvinal.

Assisti enquanto um a um os alunos eram chamados, sentavam-se no banquinho e o chapéu seletor gritava o nome da casa que ele pertencia. As primeiras duas garotas, Hannah Abbot e Susan Bones, foram selecionadas para a Lufa-Lufa, e assim que o chapéu gritou a casa delas a grande mesa explodiu com aplausos e gritos. Depois dois alunos foram selecionados para a Corvinal, que teve uma reação igual a da Lufa-Lufa. Grifinória, Sonserina, Corvinal, Sonserina, Lufa-Lufa, Grifinória, Corvinal, Sonserina... e então a professora McGonagall chamou Hermione.

— Vai lá! – disse, com um sorriso para a minha nova amiga, que parecia pálida demais.

Hermione andou devagar até o banquinho e se sentou com cuidado, e eu a vi fechando os olhos. O chapéu demorou um pouco mais do que tinha demorado para selecionar os outros alunos, mas no fim gritou “GRIFINÓRIA” e a mesa a nossa esquerda explodiu em comemoração. Hermione sorriu para mim e Ron e correu para a mesa, sentando ao lado do irmão mais velho do Ron que a cumprimentava e parabenizava.

A seleção continuou: Sonserina, Lufa-Lufa, Grifinória... até que a garota de cabelos loiros, Luna, que dividiu o barquinho com a gente foi chamada e escolhida para a Corvinal. A menina depois dela também foi para a Corvinal, e um garoto baixinho foi escolhido para a Lufa-Lufa. O garoto que tinha conhecido na loja da Madame Malkin, Draco Malfoy, foi chamado e andou com os ombros erguidos e olhos brilhando até o banquinho. O chapéu mal encostou em sua cabeça e gritou “SONSERINA”, o que fez o garoto abrir um sorriso arrogante e se sentar junto com os outros alunos do primeiro ano que tinham sido escolhidos para a Sonserina, pareciam todos se conhecer.

Depois do garoto loiro, Malfoy, a seleção continuou mas eu ficava cada vez mais ansiosa. Meu nome estava cada vez mais perto. Duas gêmeas tinham sido selecionadas para casas diferentes, uma foi para a Corvinal e a outra para a Grifinória. Depois de uma garota ser selecionada para a Lufa-Lufa, a professora McGonagall olhou para o pergaminho e então para os alunos restantes a minha volta.

— Hayley Potter! – ela falou, depois de me olhar por alguns instantes.

O salão ficou em completo silêncio, ninguém falava nada. Senti Ron me empurrar gentilmente para a frente e puxei o ar, fechando os olhos por uns segundos. Quando abri meus olhos, não olhei para ninguém. Encarava o banquinho, e fui até lá com muito cuidado. Ainda não tinha nenhum barulho a minha volta. Assim que sentei no banquinho, fechei meus olhos.

Ah! Estava esperando por você, Hayley Potter... Há muito talento, ah sim... Vejo muita coragem, e muita vontade de se provar também... Sua mente não é nada ruim, não! Muito difícil... Onde colocarei você?

“Sonserina não!” pensei “Por favor, não me coloque na Sonserina!”

Sonserina não... Tem certeza? Você pode ser grande, é famosa já... Pode realizar grandes feitos, sim, e a Sonserina pode lhe ajudar no caminho até a grandeza!

“Por favor” pensei, apertando mais ainda os olhos “Qualquer casa, menos a Sonserina”

Bom, se é esse seu desejo... Te desejo toda a sorte do mundo...

— GRIFINÓRIA! – o chapéu gritou, em voz alta.

Senti o chapéu ser retirado da minha cabeça e abri os olhos devagar, olhando para a mesa vermelha e dourada com todos de pé, sorrindo, gritando e batendo palmas... Foquei no rosto de Hermione e sai do banquinho devagar, sentindo minhas pernas tremendo levemente. Andei sem olhar ao meu redor, sentando em frente a Hermione, no meio dos gêmeos Weasley.

— Seja muito bem-vinda, Hayley... – um dos gêmeos começou a falar, apoiando a mão em meu ombro esquerdo.

— À Grifinória! – completou o outro gêmeo, colocando a mão em meu ombro direito.

— Seja bem-vinda, Hayley. – o outro garoto ruivo, mais velho, me disse estendendo a mão para mim – É um prazer conhece-la.

— Obrigada. – disse, aceitando sua mão e sorrindo para todos que me cumprimentavam.

McGonagall pigarreou, chamando a atenção do salão. Mais alguns alunos foram selecionados, dois para a Grifinória e eu aplaudi junto com todos, até que a professora chamou Ron. Olhei para a Hermione, que também tinha me olhado, e observamos Ron andar devagar até o banquinho, o rosto pálido demais. O chapéu mal encostou na cabeça dele e gritou “GRIFINÓRIA!”. Ron correu até nossa mesa e se sentou ao lado de Hermione, o rosto verde. O último aluno que foi chamado, Blaise Zabini, foi selecionado para a Sonserina. Quando todos estavam em silêncio, um bruxo com barbas brancas que iam até a sua cintura e óculos azuis, vestido em vestes estranhas de cor prateada, se levantou. McGonagall estava sentada ao seu lado.

— Sejam todos muito bem-vindos a Hogwarts! – o bruxo disse, abrindo os braços – Eu sou o professor Dumbledore, diretor de Hogwarts. Estou muito feliz por todos vocês estarem em nossa escola. – ele sorriu, olhando para cada uma das casas e seu olhar se demorou alguns segundos a mais em minha direção – Antes de nos deliciarmos com o nosso banquete de boas-vindas, o nosso zelador, senhor Filch, me pediu para dar alguns recados. – Não é permitido que se use magia fora da sala de aula, não é permitido que corram nos corredores e também a floresta que margeia a escola é proibida para os alunos. Ele pediu para lembrar, também, que neste ano o corredor a direita do terceiro andar é proibido para qualquer um que não deseje morrer de forma extremamente dolorosa. – o professor Dumbledore sorriu, como se não tivesse avisado aos alunos que poderiam morrer se entrassem em um dos corredores da escola – Agora, sem mais demora, que o banquete seja servido!

Ao levantar os braços uma ultima vez antes de se sentar, as mesas se encheram de centenas de comidas diferentes. Observei meus novos amigos colocarem as comidas em seus pratos e olhei, feliz, a minha volta. Percebi vários alunos me olhando e senti meu rosto ficar vermelho. Decidi olhar os professores, e vi Hagrid sentado em uma das pontas, ao lado de uma professora baixinha. Ele acenou para mim e eu sorri para ele, acenando de volta. Um professor baixinho estava sentado ao lado da professora McGonagall, e então o diretor Dumbledore, seguido de uma professora com uma expressão severa, de cabelo curtinho... um professor que não consegui ver o rosto, pois ele olhava para o lado, e usava um turbante roxo enorme, conversando com um professor de cabelos escuros na altura dos ombros e roupas pretas. Fiquei surpresa ao ver que ele olhava diretamente pra mim, os olhos se arregalando quando o olhei. Sorri, pois percebi que ele me olhava, e observei que ele se levantou de forma brusca e saiu por uma porta atrás da mesa dos professores.

— Fred? – chamei, ainda olhando para a mesa dos professores, confusa.

— Sim? – o gêmeo do meu lado direito respondeu, seguindo meu olhar.

— Quem é o professor de cabelo escuro comprido? – perguntei, olhando para o ruivo ao meu lado, o rosto franzido em confusão.

— É o Snape. – ele disse com uma careta – O professor de poções. Ele é bem mal-humorado.

— Ah. – olhei de volta para a mesa dos professores e encontrei o professor de turbante roxo me olhando curioso.

Senti uma dor aguda na minha cicatriz, e fechei os olhos, me encolhendo. Ouvi várias pessoas a minha volta gritando e rindo, mas eu só conseguia perceber a dor na minha cicatriz... e uma luz verde muito forte.

— Você está bem, Hayley? – Fred perguntou.

— Estou sim... – respondi, abrindo os olhos e piscando várias vezes – Não sei o que aconteceu.

E então eu vi vários... fantasmas! Eles estavam flutuando ao longo do salão conversando com os alunos. Uau! Um fantasma de cabelos encaracolados se aproximou de onde eu estava.

— Boa noite, Sir Nicholas. – Percy, o ruivo mais velho, cumprimentou.

— Boa noite, Percy. – ele respondeu educado – Vejo que temos vários alunos novos. – ele olhou para os alunos do primeiro ano – Sejam muito bem vindos à Grifinória! – ele fez uma pequena reverência e então se afastou, encontrando com uma fantasma de cabelos compridos e vestido longo e atravessando uma das paredes.

Depois do choque de ver os fantasmas, o salão voltou a um tom de conversa normal. Eu coloquei vários tipos de comidas em meu prato e comi animada, conversando com Ron e Hermione sobre a seleção e sobre tudo que tinha acontecido desde que saímos do trem. Quando eu estava terminando as tortinhas deliciosas que tinha amado desde o Caldeirão Furado, Percy se levantou.

— Primeiranistas, me sigam! – ele disse com uma voz alta e clara – Vou levar vocês até o nosso Salão Comunal.

Percebi que alguns alunos mais velhos nas outras mesas também se levantavam e chamavam os alunos novos. Peguei mais uma tortinha e me levantei, indo rápido até Hermione e Ron. Seguimos Percy para fora do salão e subimos um lance de escadas, com o aviso de tomarmos cuidado e prestar atenção pois elas mudavam de lugar, e eu observei maravilhada os milhares de quadros nas paredes da escola. E todos se mexiam! Alguns até mesmo falavam com a gente, nos desejando uma boa estadia em Hogwarts, comentando sobre as casas. Era surreal, eu mal podia acreditar que essa era minha vida agora!


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Me contem nos comentários!
Eu fiquei meio desanimada com essa fic pois tenho muitos leitores e só uma pessoa comentou aqui, e duas lá no Spirit! Me digam o que estão achando, gente! Eu amo interagir com meus leitores...
Enfim, até logo! ♥



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