Hayley Potter e a Pedra Filosofal escrita por Starfall


Capítulo 3
O Guardião das Chaves


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Gostaria de agradecer a Robertavma pelo primeiro comentário na história e agradecer mais ainda pelo elogio incrivel!

Aqui está mais um capítulo, espero que gostem!
Foi meio complicado reimaginar essa cena, e incorporei coisas do livro e do filme, e fiquei bem satisfeita com o resultado.
Nesse capitulo vai ser possível observar melhor a relação da Hayley com a tia, como é algo complicado.
Boa leitura!



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Um mês depois do incidente no aniversário de Duda e da carta que tinha garantido uma estadia permanente em seu quarto, Hayley finalmente foi permitida sair de seu quarto. Tia Petúnia estava gripada e precisava de ajuda com as tarefas de casa, mas ela não falava com Hayley. A garota nunca tinha se sentido tão triste, sua tia era a única pessoa que era minimamente legal com ela.

         Naquela semana, Hayley viu que várias cartas iguais aquela chegavam por dia, somente para seus tios as rasgarem, jogarem no lixo, colocarem no fogo... eram destruídas antes mesmo da menina conseguir pegar uma na mão. No dia anterior ao seu aniversário, tia Petúnia a levou até o shopping para comprar um vestido rosa rodado novo e tirar uma foto, que seria colocada em cima da lareira aquela tarde, enquanto a tia e as amigas iriam ter seu encontro mensal na hora do chá. Hayley era arrumada perfeitamente nesses dias, e como seu aniversário era no dia seguinte, esperava ganhar camisetas e blusas das amigas da tia, que dizia que ela amava roupas, era uma menininha perfeita, mas na verdade gostava de não ter que gastar dinheiro com as roupas da menina.

         A sorte estava ao seu lado, pois encontraram com uma amiga de sua tia no shopping enquanto Hayley experimentava o vestido. As duas adultas conversavam animadamente sobre o chá naquele dia, e Hayley teve uma ideia. Chegou perto das duas e esperou que a amiga da tia a cumprimentasse, como dizia as boas maneiras, antes de se introduzir na conversa delicadamente.

— Tia, nós podemos comprar uma mochila nova e um livro? – disse, com a voz extremamente doce – É meu aniversário e eu sonho com um livro de princesas! – disse, com um sorriso enorme, sabendo muito bem que a tia não a negaria em frente a amiga.

— Claro que sim, querida. – a tia respondeu, com o rosto vermelho de raiva, mas com um sorriso forçado no rosto

— Eu queria tanto uma mochila vermelha, tia! – continuou a menina – Eu vou começar no sexto ano e quero uma mochila bem bonita para mostrar pras minhas amigas.

— Claro, claro... – a tia disse horrorizada – Querida, vou atender o pedido da minha querida aniversariante. Eu a espero essa tarde, até logo. – Petúnia despediu-se rapidamente da amiga, rezando para a sobrinha não pedir mais nada.

— Tchau, senhora Abby. Eu mostro meus presentes hoje para a senhora! – Hayley despediu-se da amiga da tia com um sorriso enorme, sabendo que ao dizer isso a tia seria obrigada a comprar as coisas para ela.

         A tia pagou o vestido rosa da menina e foi, com a cara fechada, até a livraria e comprou um livro de coletânea de histórias das princesas. Odiava dar coisas assim para a garota, com medo da imaginação dela ser incentivada e ela agir de forma esquisita como a sua irmã agia. Depois comprou uma mochila nova, vermelha, com flores bordadas para a sobrinha e a arrastou para tirar a foto.

         Ao chegarem em casa, a tia a mandou tomar banho que ela iria arrumar o cabelo desgrenhado da menina para o encontro a tarde. As duas horas seguintes foram ocupadas pela garota sendo arrumada pela tia, arrumar a mesa na sala de jantar e preparar o chá. Quando as mulheres chegaram, carregando sacolas de presente brilhantes, Hayley respirou fundo. Sendo a única menina, incrivelmente, entre os filhos dos amigos de seus tios ela era muito paparicada. Mas ela não gostava da atenção, sabia que não era porque gostavam dela e sim porquê era tratada como uma bonequinha.

         Hayley serviu o chá e os biscoitinhos e sentou-se ao lado da tia, mantendo um sorriso no rosto e concordando com as coisas que lhe eram perguntadas. Hayley ganhou vários vestidos e um casaco cor creme lindo, e a amiga da sua tia, Abby, que tinha encontrado com elas no shopping lhe deu um livro de capa dura com desenhos lindos intitulado “Sonho de Uma Noite de Verão”, para a alegria da menina. Ela exibiu seu novo livro de contos de princesas e a mochila vermelha bordada para as amigas da tia e pediu licença para sentar-se na sala de estar e ler o livro que tinha ganhado.

         Sabia que a tia não tiraria os livros dela pois as amigas perguntariam sobre as histórias na próxima vez que se reunissem, e isso fez com que Hayley ficasse muito feliz. Sabia que a comemoração no dia seguinte não existiria, então aproveitou as horas calmas e os elogios das mulheres. Quando já era noite, e tio Valter já estava chegando, as mulheres se despediram e desejaram uma boa volta as aulas a Hayley, dando beijinhos nos dois lados de seu rosto e saindo da casa.

— Você foi muito espertinha, garota. – a tia disse, com o rosto vermelho – Mas você não ouse aprontar algo parecido novamente que eu te mando para um internato!

— Desculpe, tia. – a garota respondeu, em um tom de voz baixo – Eu me animei demais com o vestido e me deixei levar, não vai acontecer de novo. – ela não estava arrependida, mas sabia que mostrar isso a tia era algo perigoso.

— Que não se repita! Agora vá, troque de roupa. E não amasse o vestido! Ou então você vai passar. Ande, vá logo. Levarei seu jantar depois que comermos.

         Hayley suspirou, levando seus presentes para o quarto e guardando cuidadosamente as roupas em seu guarda roupa. Deixou ambos os livros que ganhou na mochila nova ao lado da cama e fechou a porta devagar. Ouviu por alguns minutos, e quando soube que ninguém viria até seu quarto, pegou o pacote de bolachas escondido em seu quarto e terminou de comer. Bebeu metade da água que ainda tinha e deixou o saco de bolachas guardado em baixo da tábua, sabia que teria que escapar de madrugada para jogar no lixo.

         Hayley passou o resto do tempo até sua janta ser entregue lendo seu livro novo, Sonho de Uma Noite de Verão. Era uma história cheia de magia, fadas, intrigas. Estava amando. Fez uma nota mental de conseguir uma folha de papel para tentar desenhar Titania, a fada rainha da história.

         Quando a porta do quarto abriu, mostrando um tio Valter furioso, ela soube que algo estava errado. Ela repensou seu dia, mas sabia que ele não faria nada contra seus presentes pois os amigos deles sabiam que ela tinha os livros e gostavam de perguntar sobre as coisas para descobrir fofoca entre todos.

— Você foi muito audaciosa hoje, garota. – grunhiu seu tio – Deveria ser mais grata por tudo que tem nessa casa. Se não tivéssemos aceitado você, estaria em um orfanato! E não teria nem o que vestir.

— Desculpe, tio Valter. – repetiu Hayley, sabendo que estava em uma situação delicada – Eu me empolguei com o vestido que tia Petúnia comprou e...

— Você não me engana! – ele rugiu – É traiçoeira igual aos seus pais, uma coisinha do mal.

         Ele não falou mais nada, largou o lanche de presunto e queijo com um copo de água na cômoda e saiu do quarto, trancando a porta atrás de si. Hayley suspirou, comendo o lanche vagarosamente e pensando em como seria bom poder sair dessa casa. Deixou a louça suja na cômoda e voltou a ler o livro que tinha em mãos, determinada a descer as escadas quando todos estivessem dormindo para pegar uma das tortinhas que tinha sobrado do encontro de tia Petúnia para comemorar seu aniversário. Quando todos já estavam dormindo, e faltavam 5 minutos para meia noite, Hayley esgueirou-se para fora de seu quarto com o que tinha pego no dia anterior e colocou o pacote vazio de bolacha cuidadosamente em baixo de outras coisas na lixeira, para que não fosse visto, e encheu sua garrafa de água novamente. Deixou a garrafa em cima da mesa e foi até a geladeira pegar uma tortinha.

         Estava abusando da sorte, sabia, planejando comer a tortinha na cozinha. Mas sentia-se sortuda, tinha conseguido dois livros e era seu aniversário. Certamente nada aconteceria, não é? A resposta para o pensamento esperançoso de Hayley foi respondida assim que fechou os olhos e assoprou a tortinha, imaginando uma vela, desejando que alguém a tirasse desse lugar. Um grande baque soou na porta de entrada e Hayley jogou-se atrás da bancada, escondendo-se. Seus tios com certeza tinham acordado com o barulho e desceriam para descobrir o que tinha acontecido, e quando descessem encontrariam ela ali na cozinha. E ela deveria estar no seu quarto, com a porta trancada. Ela xingou baixinha e espiou por cima da bancada da cozinha, através da porta, e viu um homem enorme e barbudo parado na porta. Ele disse alguma coisa que não conseguiu ouvir e a ponta de um guarda-chuva rosa se acendeu.

         A menina estava assustadíssima, apavorada com o enorme homem dentro de sua casa e mais apavorada ainda com o que aconteceria quando seus tios a encontrassem ali, fora do quarto. Praguejou baixinho e jogou a tortinha e a garrafa de água em baixo do fogão, triste por não poder comer o doce, e levantou-se devagar. O enorme homem tinha entrado na sala de estar, e ela viu sua oportunidade surgir, correndo até a escada o mais silenciosamente possível e jogando-se na escada, ao mesmo tempo que seus tios apareciam na beirada oposta.

Hayley gemeu, sabendo que eles tinham visto ela ali em baixo, e pensou rapidamente se era melhor voltar e encarar o homem desconhecido do que seus tios, com a expressão horrorizada e raivosa em seus rostos. Seu primo estava logo atrás deles, com uma expressão irritada por ter sido acordado, e se trancou novamente no próprio quarto ao ver que era a prima que tinha feito o barulho. Sentiu uma presença atrás de si e virou-se devagar para descobrir o gigante desconhecido atrás de si. Ela ficou paralisada, sem saber o que fazer.

— Hayley, imagino? – o homem disse, a voz grossa – É difícil entrar em contato com você, menina. Veja, Alvo a tem enviado várias cartas... que não tem resposta! – disse, soltando uma risada gostosa logo em seguida.

— Quem é Alvo? - conseguiu perguntar, a voz falhando como medo 

— Diretor de Hogwarts, é claro! — o homem parecia assustado com a falta de conhecimento da menina - A escola em que está destinada a estudar desde que nasceu.

— Ela não vai! – a tia pareceu acordar de um susto, gritando a frase e impedindo que o estranho a respondesse – Eu a proíbo de sair dessa casa e ir... e se tornar... uma de vocês! Lilian morreu por culpa dessa baboseira toda, e antes de morrer era tão esquisita! Não soube casar com alguém decente e acabou morta por isso!

— Como assim? – Hayley perguntou, assustada com a revelação da tia – Você disse que meus pais morreram em um incêndio!

— Claro que não foi um incêndio, isso foi o que decidimos contar a você... — tia Petúnia esbravejou — Veja, eles se meteram com quem não deviam e acabaram mortos, largando você para ser criada aqui!

— Incêndio matar Lilian e Tiago Potter! – o gigante estranho gritou, com raiva na voz – Que grande baboseira é essa?

— Saia daqui! Ela não vai a lugar algum! – tio Valter exigiu do estranho – Deveria estar no quarto, a garota!

         O homem desconhecido ignorou os tios da menina e a observou, sorrindo quando viu que era parecida com os pais. Tirou um pacote amassado de dentro do casaco e entregou a ela.

— Eu mesmo que fiz, não é muito bonito, mas está gostoso. – ele disse gentilmente – A última vez que a vi ainda era uma bebê, Hayley. Feliz aniversário!

         Hayley aceitou o pacote, abrindo-o com delicadeza e encontrando um bolo decorado em glacê rosa com letras verdes dizendo “Feliz aniversário, Hayley”.

— Obrigada pelo presente, de verdade. – ela disse cuidadosamente – Mas... quem é você?

— Ah sim, não me apresentei! Sou Rúbeo Hagrid, guardião das chaves de Hogwarts e fui um grande amigo de seus pais. Eles estariam orgulhosos de como você cresceu! Está linda, Hayley.

— Ah... mas isso ainda não explica quem é você, desculpe. – a menina parecia triste com a informação de que era um amigo de seus pais, pensando que ele poderia ter a socorrido anos atrás do abuso dos tios.

— Guardião das chaves de Hogwarts, eu vim pessoalmente leva-la até o caldeirão furado e acompanhar suas compras no beco diagonal para o ano letivo, é claro. Alguém tão especial como você deve ter proteção, sim? – e vendo a confusão na garota, emendou – Você sabe sobre Hogwarts, imagino?

— Me desculpe, mas não. – foi a resposta da menina, acuada – e também não sou especial, sou somente Hayley!

— Somente Hayley? Não sabe o que é Hogwarts? – o gigante passou por Hayley e apontou o guarda chuva para os tios, que se encolheram como se fosse uma arma – Como ousam não contar a história dela! Seus trouxas ignorantes e... Dumbledore saberá disso, podem ter certeza, e não ficará satisfeito!

         Hayley viu a tia ficar extremamente pálida ao ouvir o nome e arrastar o marido de volta para o quarto deles.

— Faça o que quiser, leve-a, não me importo. – tia Petúnia disse baixinho – Mas não nos machuque! - e fechou a porta do quarto atrás de si com uma força desnecessária.

         Hayley estava com o coração dolorido, sabia que os tios não gostavam de ter de criar ela, mas não esperava que a tia não se importasse com um estranho levando-a embora de madrugada.

— Vamos, Hayley. Te ajudo a pegar suas coisas, temos uma longa viagem a frente.

— Claro. – a garota concordou, agarrando-se a esperança de que o gigante, Hagrid, fosse realmente amigo de seus pais e não fosse lhe fazer mal. Deveria tomar mais cuidado com seus pedidos, pensou.

         Hagrid acompanhou a menina até o quarto e observou enquanto ela tirava um pedaço de madeira do chão, juntando cuidadosamente papeis que estavam ali e colocando dentro de uma mochila. Em seguida, ela abriu a cômoda e tirou de dentro uma foto manchada de seus pais, colocando no bolso exterior da mochila. Parou por um momento, pegando a mochila antiga, de um rosa claro desbotado, e colocou alguns casacos, camisetas e calças dentro. Como ainda estava vestida, mas não calçava sapato, colocou seus tênis desbotados e olhou esperançosa para o homem.

— Você não sabe quem é? – ele parecia espantado ainda, seu rosto levemente vermelho – Você é famosa, Hayley. Todos em nosso mundo conhecem seu nome...

— Nosso mundo? – a garota interrompeu o homem – Que mundo?

— Pelas barbas de Merlin, eles não a contaram nada! – ele esbravejou, e depois mais calmo continuou – você é uma bruxa, Hayley. Assim como seus pais eram bruxos, bruxos incríveis ainda por cima!

— Bruxa? – a menina sentou-se na cama, em choque – Não pode ser...

— É verdade, sabe? – ele aproximou-se com cuidado e agachou-se em frente a menina – Pense, Hayley. Nada estranho nunca aconteceu com você, a sua volta? Você tem magia em seu sangue, assim como seus pais também tinham.

— Mas...

— E você vai estudar em Hogwarts, a melhor escola de magia e bruxaria do mundo mágico, e será ensinada pelo maior bruxo do último milênio!

— Quem? – Hayley estava curiosa, mas não em choque. Coisas estranhas aconteciam perto dela, isso era uma verdade indiscutível, tornando mais fácil aceitar tudo isso.

— Alvo Dumbledore, é óbvio! – o gigante estava sorrindo novamente. – Vamos comer seu bolo antes de ir, huh?

         A dupla desceu as escadas, com Hagrid insistindo em carregar as duas mochilas de Hayley e sentaram-se na cozinha da casa dos Dursley para comer o bolo de chocolate. Depois de comer boa parte do bolo, Hagrid tentou explicar para Hayley o que tinha acontecido com seus pais. Contou para ela sobre um bruxo muito mal que fez coisas imperdoáveis, gaguejando o nome estranho - Voldemort - que matou os pais da menina e que, ao tentar matar ela, não conseguiu. Que desde então ele não tinha sido mais visto e que por isso ela era famosa em seu mundo. Hayley estava chorando ao final de toda a história e sentiu o homem misterioso a abraçar desajeitadamente.

— Dumbledore me avisou de que seria difícil falar com você. – ele parecia ansioso – Mas nunca disse que você não saberia nada! Um ultraje, isso sim. Hayley Potter não saber quem é, o quê é! – ele sorriu para a menina – Oh! Isso me lembra de algo!

         O gigante tirou de um dos bolsos de seu casaco uma folha amarelada e uma pena e escreveu rapidamente algo, e em seguida foi até a porta, já com as coisas de Hayley. A menina estava em choque, depois de ouvir a história brevemente narrada pelo gigante, e não tinha seguido o homem por estar perdida em pensamentos.

— Vamos, Hayley! – Hagrid a chamou da porta – Temos um quarto reservado no caldeirão furado, e amanhã a levarei pessoalmente ao beco diagonal para comprar seu material.

          A menina saiu da cozinha balançando a cabeça, não sabendo se queria que tudo fosse um sonho ou não. Não sabia o que era o Caldeirão Furado, nem o que era o Beco Diagonal. Mas refez o caminho do gigante e, ao sair da casa, fechando a porta atrás de si, viu a coruja marrom com pelos brilhantes olhando-a com olhos inteligentes demais. Sorriu para ela, observando Hagrid dar o pedaço de papel a coruja e ela sair voando. E pensou em como seu desejo tinha sido realizado, estava saindo dessa casa horrível, mas não sabia o que esperar do futuro.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam??
Estão prontos para Hayley conhecer o beco diagonal? E ela ficará um mês no caldeirão furado, até Hagrid a acompanhar até a estação 9 e 3/4.
Eu estou ansiosa!
Até logo, comentem o que acharam do capítulo ♥



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