Hayley Potter e a Pedra Filosofal escrita por Starfall


Capítulo 1
O Vidro que Sumiu


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Espero que gostem da fic.
Aproveitem o primeiro capítulo!



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Dez anos depois de Alvo Dumbledore ter deixado Hayley na porta da casa dos Dursley com uma carta dizendo o que tinha acontecido com Tiago e Lilian, a menina não tinha uma vida feliz. Apesar de ter todas as necessidades atendidas e sua tia ser legal com ela, a menina era encarregada de fazer todo o dever de casa para seu primo Duda e também ajudar a tia a cuidar de toda a casa e cozinhar, desde os 8 anos.

         Seu tio Valter não era legal com ela, quase não se dirigia a menina e seu primo adorava fazer graça de sua cicatriz estranha na testa e de seus cabelos pretos volumosos. A única pessoa que demonstrava carinho para a menina era tia Petúnia, que adorava embelezar a sobrinha e mostrar a menina para as amigas, orgulhosa do quão prendada ela já era em tenra idade.

         Naquele dia, aniversário de 11 anos de Duda, depois de colocar o vestido rosa com sapatilhas que sua tia tinha deixado separado em cima de sua cama, tio Valter entrou em seu quarto com uma cara emburrada.

— Escute aqui, menina! – começou, com a voz brava – Você vai se comportar perfeitamente hoje, entendeu? A senhora Figg teve um problema e não pode cuidar de você hoje. É o aniversário de 11 anos de meu filho e logo ele estará indo estudar em uma das melhores escolas do reino unido! Você não faça nenhuma esquisitice!

— Tudo bem, tio Valter. – foi a resposta da menina, amuada. Todo ano, no aniversário do primo, os tios o levavam a um lugar diferente, e todo ano Hayley ficava com a velha senhora com muitos gatos que morava no fim da rua. Ela odiava ficar lá, era uma casa estranha e cheia de coisas estranhas.

— Ótimo! Então vamos logo, Duda quer comer fora e você está atrasando a todos. Ande!

         Descendo as escadas, deixando seu pequeno quarto para trás, Hayley pensou triste nas esquisitices que seu tio tinha falado. Sobre como aquela vez que tia Petúnia tinha cortado sua franja curta, e ela odiou, a franja amanheceu grande novamente. Ou como quando as meninas no jardim de infância estavam tirando sarro de sua cicatriz o pote de ketchup tinha explodido em cima delas – apesar de estar do outro lado da cafeteria! – e desejou mais do que tudo que hoje ocorresse tudo bem.

A manhã foi tranquila, eles comeram em uma cafeteria perto do centro da cidade. Depois foram para o zoológico e Petúnia deixou que Hayley escolhesse um sabor de sorvete, somente uma bola, enquanto Duda comia um sorvete com 3 bolas e calda de chocolate. Hayley gostava de sair em público com os Dursley porque tia Petúnia gostava de agir como se ela fosse sua bonequinha, e tio Valter não gritava com ela. Quando estavam em casa ela era alvo dos gritos de Duda e do tio Valter e a única coisa que tia Petúnia fazia era pentear seu cabelo e fazer uma trança – para esconder o volume, ela dizia.

Depois do almoço, foram visitar a ala dos repteis e Hayley acabou se afastando de seus tios, achando uma cobra que estava mais afastada e não tinha ninguém a observando. Ela se aproximou da cobra e ficou observando-a. Era uma cobra bem bonita, com escamas bem brilhantes.

— Você deve ficar entediada – comentou Hayley, vendo a cobra abrir seus olhos e a observar – Presa o dia inteiro, sendo observada.

É ssiim... — sibilou uma voz estranha, parecia que tinha vindo da cobra. Hayley se assustou, arregalando os olhos.

— Você consegue me entender? – perguntou em um sussurro, colocando as mãos no vidro – Como?

Não sseii... Mass você parece sser uma pessooa legal...— a mesma voz sibilou, a cobra rastejando para mais perto de onde Hayley estava.

— O que você está fazendo!? – tio Valter perguntou, em uma voz baixa mas assustadora, logo atrás dela – Está conversando com essa cobra, garota? O que eu disse sobre esquisitices?

Hayley não entendeu muito bem o que aconteceu, mas com o susto que tomou com tio Valter atrás de si, tropeçou e caiu para frente, em direção ao vidro, e fechou os olhos desejando muito que o vidro sumisse para que ela não se machucasse. A próxima coisa que percebeu foram os gritos, vagas palavras falando sobre “cobra” e “em fuga” meio abafadas e seus joelhos e mãos a apoiando em um chão úmido com várias plantas. Hayley levantou e percebeu, assustada, que estava dentro do cativeiro da cobra e que a cobra não estava ali. Viu de relance os olhos da cobra e ouviu um “obrrigadaa” sibilado em sua direção logo antes dela sair em disparada para a porta da exibição.

Tia Petúnia veio correndo até onde ela estava, soltando um gritinho ao ver a sobrinha dentro do tanque, e a expressão bem vermelha no rosto de tio Valter. Hayley gemeu, sabendo que seria punida por isso ao chegarem em casa.

O resto da tarde foi passado no escritório do gerente do zoológico, onde tio Valter fez o papel de guardião preocupado com o seu bem estar e conseguiu não somente o reembolso dos ingressos do dia como passe vitalício para toda a família visitar o zoológico sempre que quisessem como forma de reparação pelo perigo que sua querida sobrinha sofreu com o despreparo do lugar. Não que Hayley voltaria ao zoológico depois do ocorrido, tinha certeza que seu tio nunca mais deixaria que ela pisasse em um. Tio Valter amava reclamar e conseguir coisas de graça, o que fez Hayley pensar que conseguiria se safar dessa.

Ao chegarem em casa, tia Petúnia mandou que fosse direto para o banho para que não sujasse a casa toda e que ela deveria ir para o quarto e não sair de lá. Sempre que algo esquisito acontecia com a menina, sua tia se fechava e não conversava com ela por uns dias, sempre com uma expressão desolada em seu rosto. A noite, ouviu seus tios e Duda saírem de casa, e tio Valter trancar a porta de seu quarto.

Hayley pegou a única foto que tinha de seus pais, uma foto velha e manchada na beirada, com sua mãe de olhos verdes iguais aos seus e cabelos ruivos lindos, seu pai de e cabelos pretos e volumosos como os seus e olhos castanho escuros com um óculos redondo, e ela no colo de sua mãe. Seu pai estava olhando para a câmera sorrindo e sua mãe estava com uma expressão suave, calma. Sua tia dissera que era a única foto que tinha sobrevivido ao incêndio que havia matado seus pais a única vez que quis saber sobre os pais, e mandou que ela nunca mais fizesse perguntas sobre o que tinha acontecido. Seus pais eram Lilian e Tiago Potter, e ela sentia saudade deles todos os dias. Mas o mundo era tão injusto que Hayley não tinha nenhuma memoria de seus pais, somente aquela foto amassada.

— Amo vocês. – sussurrou a menina, deitada na cama com um edredom fino e abraçada com a foto preciosa – Queria que vocês estivessem vivos.

A menina de cabelos escuros e cicatriz na testa, com olhos verdes cor de esmeralda, dormiu assim, abraçada com seu bem mais precioso, e uma única lagrima escorrendo por seu rosto. Sabia que só sairia do quarto no outro dia, de manhã, para fazer o café da manhã.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Como podem perceber já tem algumas diferenças significativas na história, não é? Comentem aí!
Até logo ♥



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