Em Crystal Lake, ouvia-se rumores sobre um assassino com uma máscara denominada de Jason. Um grande assassino em série que matou muitas pessoas, embora as “vítimas” não conseguiam de fato provar sobre a existência de Jason, um dos policiais começou a investigar o caso com mais clareza. A polícia sempre tentava esconder o caso da população da cidade, embora muitas pessoas morriam por causa disso.

Em uma mansão, Courtney, uma garota popular e patricinha, de cabelo amarrado reluzente, está arrumando as suas coisas para ir até o colégio, quando é parada pela sua mãe, a Hope Hayes.

— Eu já não falei a você para não ir até o colégio a pé?

Courtney, olha com uma cara brava, e responde:

— Ai mãe, por que eu não posso ir com minhas amigas de carro?

— Não, pois simplesmente só vai gastar a gasolina daquele carro seu. - continua Hope Hayes. - E também por causa que o colégio fica bem perto, não é necessário utilizar o carro.

— Aff, só porque eu tirei a carteira você faz isso comigo!

— Precisamos economizar, não é porque somos ricos que temos que gastar de maneira exagerada.

Courtney, sai muito brava de seu quarto e desce as escadas correndo.

— Boa sorte, filha - responde Hope.

Courtney ignora a sua mãe e sai andando brava para a escola. Por dentro explodia de raiva enquanto vinha o vento.

 

Em um circo, Elizabeth está colocando seu material na mochila, de cabelo amarrado com  ela está de roupa pronta então sua mãe vai até ela, o nome da mãe dela é Marina Arlequim.

— Oi minha filha! Pronta pro-

— Inferno? Estou sim! - disse Elizabeth que interrompia sua mãe.

— Filha não chame o colégio de inferno! Chame o colégio de merda, caralh-

 - Mãe, inferno tá bom não precisa xingar!

— Ai verdade, fiquei um pouco louca. 

Elizabeth deu um beijo na bochecha de sua mãe, colocou a mochila e disse:

— Me deseje boa sorte, e te amo!

Disse Elizabeth que saia da casa. O dia estava nublado e prestes a chover:

— Dia lindo pra um passeio a pé. - Elizabeth olhava a estrada até então com várias rachaduras. 

Diversos alunos estavam chegando ao colégio, a chuva já tinha se iniciado, Clarice Long, uma das alunas, saía do carro de seus pais e entrava na escola e, posteriormente se protegendo da chuva utilizando o guarda-chuva. Atrás vinha mais alunos entrando no colégio enquanto chovia muito.

No colégio, Clarice percebe que Elizabeth chegava na escola toda molhada com um sorriso no rosto, ambas não se conheciam, e no caso era a primeira vez que as duas se viram. Elizabeth parou do lado de Clarice e disse:

— Que é japinha? 

Clarice naquela hora tentou disfarçar o seu olhar, ela então vai até o armário onde está as suas coisas o destrancando, enquanto Gwen estava ao lado dela:

— Olá senhorita Clarice!

— Clarice se assusta com a voz de Gwen e diz:

— Gwen, você me assustou!

— Desculpa aparecer de repente, só queria saber se você estava bem. - disse Gwen

Sim, eu estou MUITO bem por sinal - disse Clarice ironicamente, enquanto Gwendolyn estranhava o seu jeito de lidar e Clarice continuou. - Mas agora que sabe, eu preciso ir.

— Espera, aonde você vai?

— Não te interessa - diz Clarice.

Clarice saiu do pátio e foi até as escadaa, mas por lá se esbarra com Alisson:

— Senhora Long, como vai?

— Alisson? Que surpresa você estar por aqui, vou bem, e você?

— Também ando bem, mas sabe né que… Gwen não faz bem para ser amiga de você.

— Amiga? Oh...somos só conhecidas…eu acho!

— Não é o que parece, vocês duas estão muito juntas ultimamente

— Nós duas quase não conversamos.

— Falando de mim pelas costas? Que feio! - disse Gwen, percebendo a conversa entre as duas. Clarice novamente se assusta com ela, enquanto Alisson fica com a mesma cara de séria perto de Gwen.

Aquele momento ficou bastante silencioso para as três garotas que estavam nas escadas, Alisson ficou encarando Gwen que estava encarando as duas.

— Gw-Gwen? Você estava nos espionando?

— Na verdade não, eu estava passando por aqui e....  achei vocês falando de mim, acho que eu tive sorte.

Gwen deu uma pequena risada sinistra, que arrepiou Clarice. Alisson acaba se despedindo de Clarice e sai das escadas, enquanto Clarice olha para Gwen e ela continua a subir as escadas. Já em outra parte, Richi Mikel chegava indo até o seu armário, Ernesto Bennett estava perto dele prestes a fazer bullying com ele, porém lembra que ele é do Conselho Estudantil e acaba desistindo no processo.

— O que foi, Ernesto?

— Ah, nada.

Ernesto vai então embora. Richi fica confuso e volta a olhar pro armário. Um outro rapaz passa por Richi, chamado Thomas, que está lendo um livro de terror chamado: Jeff, o Assassino, está no 7º capítulo, o homem lia o livro com um sorriso no rosto, ele ganhou o livro no caso, de Alisson, a sua namorada.

Do outro lado, está Ryan Romanova, procurando por Will, quando o vê vai até ele.

— Will, eu sei que foi você que pegou o instrumento da Érika.

— Eu? Como assim cara? - Will olha para Ryan confuso e continua a falar - Eu nem falo mais com ela, por que eu pegaria o instrumento?

— Eu...não sei! - diz Ryan ainda sentindo dúvidas de Will.

— Nossa.

— Mas eu acho que foi você. Tenho certeza

— Só porque estamos brigados não significa que você pode ficar me acusando sem motivos.

— Grrr!

Ryan sai dali meio bravo. Thomas se senta em uma escada para ler seu livro, ele lia sorridente enquanto Alisson vai até o namorado dar um oi.

— Como está indo?

— Ah, oi Alisson, vou indo bem e você? Faz tempo que não te vejo, por que faltou semana passada?

— Sabe como é, minha cara não estava muito boa para ir ao colégio, mas agora que meu rosto está mais lindo agora eu posso ir.

— hahaha

Thomas deu uma pequena risada que fez Alisson corar um pouco, Alisson se senta sobre as escadas e fala:

— Você está gostando do livro que te dei? - Diz Alisson querendo perguntar algo.

— Estou gostando muito.

— Me explica, por que você mentiu pra mim? - diz Alisson muito triste e decepcionada.

— Menti sobre o quê?

— Você…. você disse que não estava saindo com Courtney.

— Mas não estava, por quê?

— Me enviaram uma foto.

Alisson mostra a foto dele e da Courtney juntos, Thomas fica muito envergonhado, Alisson fica com muita raiva.

— Bom…eu explico! Courtney foi lá em casa me convidar pro aniversário dela, eu disse que não ia por motivos óbvios! E além disso, quem tirou essa foto?

— Eu… não sei, alguém me enviou essas fotos.

— Eu vou pegar essa pessoa que fez isso.

— Olha, eu só quero que vocês dois não fiquem mais juntos, você sabe que eu odeio ela, não é?

— Claro, mas uma coisa que fico me perguntando, por que a odeia?

— Ela é muito metida e ela já me humilhou um dia.

— Se é isso, tudo bem, vou me afastar dela.

Quando Thomas disse ok, Max passa por eles e Alisson fica enojada.

— Esse garoto ainda vai para a escola depois de tudo?

— Você está falando do Max?

— Claro.

— Muitos dizem que foi ele que matou a própria irmã.

— Eu conheço esse garoto, ele é capaz de muita coisa.

— Todo mundo sabe do que ele é capaz.

Max anda triste indo até o banheiro ouvindo as pessoas falarem dele, no banheiro ele se senta sobre o chão, e começa a chorar.

Já na Mansão Ashworth, Devin se senta no sofá e começa assistir a TV. Seu pai aparece e pergunta:

— Você não vai a escola hoje?

— Não estou com vontade.

— Por?

— Pois não quero ter aula hoje.

— Filho, eu sei que você se sente mal com tudo isso acontecendo mas, é a vida.

— Pai, por favor, ME DEIXA EM PAZ!

— Certo, fique aí então, mas depois não diz que eu não avisei

— Avisou sobre o quê?

O pai de Devin sai de cena. Enquanto Devin continua assistir a TV triste.

Courtney chega no colégio acompanhada por Terry e Cindy atrás. Os outros garotos começam a olhar para as três, enquanto Juliana olhava a cena nada contente, Javon percebe e conversa com ela.

— É, eu sei, todos os outros estão olhando para elas.

— O pior nem é isso Javon, e sim de que nem se dão conta que elas não estão ligando para eles.

— Bem, todo colégio tem pessoas populares, fazer o que, não é mesmo?

— Pois bem Javon, se você não fosse gay, você estaria interessado nelas?

— Sinceramente….. não, elas não seriam do meu tipo.

— Entendo… você talvez seria o único.

Javon sai do local, enquanto Amber aparece.

— Oi, Juliana.

— Oi Amber, como vai?

— Vou bem, finalmente te vi.

— Claro, não estamos na mesma sala.

— Você viu o Zander por aí?

— Quem é Zander?

— Ah, é mesmo, você não sabe, ele é um aluno novo, vai chegar hoje na escola, ele também é cego.

— Sério? 

— Sim, eu tenho que ajudar ele na recepção. - Amber olha aos lados vendo se ele já chegou - Se você ver ele você me avisa?

— Claro, claro que te aviso.

— Ótimo, estarei na Sala Estudantil, não esquece, ok?

— Sim, claro que não vou esquecer.

— Obrigada.

Amber vai até a Sala do Conselho Estudantil. Enquanto Juliana olha para os lados. Courtney, Cindy e Terry conversam no banheiro feminino sobre os garotos, elas estão em pé.

— Vocês gostam de qual? - pergunta Courtney

— Ai, eu não sei, eu acho o Isaiah um cara muito bonito - responde Cindy

— Ele não faz o seu tipo Cindy, aquele cara é o pior aluno que tem nessa escola. - diz Terry.

— Mas fazer o que meninas, ele ainda sim é bonito. - diz Cindy.

— E você Courtney, que garoto você acha mais bonito? - pergunta Terry.

— O meu namorado é claro, quem mais seria?

— Ué, antigamente você falava que o Ernesto era o mais bonito.

— Ah, mas isso é passado, quando eu falei isso eu nem conhecia o Nelson ainda.

— Claro que conhecia amiga, vocês eram da mesma sala. - diz Cindy

— Oh Cindy, dá para calar a boca? Eu estou falando com a Terry.

— Oh, desculpe - diz Cindy triste.

— Mas então meninas, sobre a…. Mounika Lencour, vocês acham que o Maxine matou ela?

— É o que todo mundo está dizendo amiga, mas talvez não. - disse Cindy

— A polícia suspeita que ela foi assassinada. - diz Terry.

Na delegacia de Polícia,

Um dos policiais está sentado, ele investiga e pesquisa os casos de assassinatos em Crystal Lake e percebe que todas foram feitas por um assassino em série, denominado de Jason pelas vítimas, o policial é chamado de Down Sheppard. Ele analisa os casos junto aos seus parceiros da delegacia, a Emily, Kevin, Alvin e Alan.

— Muito bem, sabemos que o tal “Jason” mata suas vítimas sempre em locais com pouca vista. Uma de suas primeiras vítimas foi Alice Hardy, depois foi várias outras vítimas. - explica Down Sheppard.

— Mas isso foi a tempos atrás, Jason já nem deve estar por aqui. - diz Emily.

— Pois bem, tem razão, porém, por que ele sairia daqui? 

— Isso não está fazendo sentido.

— Down Sheppard tenta ligar os pontos no painel, porém todos não o entendem.

— Todos os casos tecnicamente informa de que o Jason ainda está em Crystal Lake.

— Então é lá que devemos investigar.

Na sala de aula, Gwen e Elizabeth estão em dupla. Elizabeth está mexendo no celular enquanto Gwen conversa com ela, Gwen é a primeira a falar.

— Sério essa aula é muito chata!

— É porque a professora nem chegou na sala de aula. - diz Elizabeth

— Ah verdade, huhahahahahm - Gwen deu uma risada sinistra que chamou a atenção dos alunos da sala. - Opa!,

A professora que estava no banheiro volta:

— O dragão voltou. - sussurra Elizabeth 

A professora não percebe e faz a sua explicação. 

— Muito bem alunos-

— Podemos ir?! - diz Gwen

— Sim, podem si-

Antes da professora terminar de falar Gwen sai da sala e os alunos começam a rir. Enquanto isso, no corredor, Juliana ainda está esperando por Zander, ela percebe que ele não vem e decide ir para a sala de aula.

Ela enquanto andava até a sala de aula ouviu choros vindo do banheiro masculino, ela curiosa olhou pros dois lados pra ver se ninguém estava lá e entrou no banheiro para ver quem era e achou Max sentado no chão chorando.

— Max?

— Max continuava a chorar. Enquanto Juliana se aproxima dele.

— Juliana, o que- o que está fazendo aqui?

— Eu escutei os seus choros, e vim ver o que era, por que está assim?

— Por tudo…..

Max começa a chorar mais. Juliana sente um pouco de dó do garoto e começa a pensar em algo pra falar mas ela não consegue pensar em nada.

— Não se sinta mal por isso Max…

— Falar para você é fácil.

— Olha, desde que eu cheguei aqui sempre fui zoada pelas garotas por ter somente 14 anos, mas eu estou seguindo em frente, não estou deixando isso me abalar.

— Mas nem é isso, é por tudo que está acontecendo, desde que a minha irmã desapareceu a minha vida está sendo um caos total.

— Juliana abraça ele enquanto ele chorava.

Na Sala da Diretoria, do Colégio Daves Pryde,

O diretor, chamado Alves Byers, muito conhecido como Diretor Byers, está mexendo e escrevendo em seu notebook, quando, alguém misteriosamente bate na porta, diretor Alves deixa então a pessoa entrar. Logo, acaba revelando ser Amy Hayes, diretor Alves Byers diz:

— Minha nossa Amy, você chega a esse horário para cá?

— Me desculpe diretor, eu não…. tive tempo para vir mais cedo.

— Mas é todo dia que está acontecendo isso.

— Amy, então, chega mais perto do diretor, o clima começa a esquentar entre eles.

— Sabe… diretor-

— Amy, fazer essas coisas logo aqui… na sala da diretoria?

— Ninguém está olhando.

Para garantir, Amy tranca a porta e logo os dois fazem amor as escondidas, enquanto tentavam não fazer barulho de jeito algum.

Mansão Thompson, 

George, um rapaz jovem, que usava um casaco da cor verde, enchia o seu copo de uísque e bebia enquanto olhava para a escola, embebido, ele olha vários alunos saindo do local da sala, em um deles acaba percebendo uma garota que fez os seus olhos abrirem. Era Clarice Long, George estava desesperado para conhecê-la. 

George não sabia como chamar atenção dela então teve uma ideia, ele pegou uma pedra e um papel. Ele escreveu o número dele no papel e amassou o papel com a pedra e jogou a pedra com o papel na janela da escola que caiu bem nos pés de Clarice. Clarice percebeu o papel enquanto conversava com os seus amigos, curiosa, pegou o papel amassado e guardou-o enquanto ia para casa.

Quando Clarice chegou em casa, um vizinho a espiava com o telescópio, chamado Potter McFlowey, ele estava fazendo faculdade para ser um cientista e investigava Clarice, ela não percebeu desamassou o papel, viu o número de telefone escrito, em sua mente ficou perguntando de quem era o número, rapidamente, pegou o seu celular e ligou para o número do papel.

Na mansão, George já ouvia o seu celular tocar, despretensioso, não quis atender o telefone, queria que Clarice ficasse curiosa para saber. Quando Clarice percebeu que o número não atendia, acabou desligando. Ela debruçou em seu sofá querendo entender.

Então depois de um tempo o celular dela tocou, era o cara do número. Quando Clarice percebe que era o mesmo número que ela ligou, ela atende.

— Alô?

— Ah, oi, garota, qual é o seu nome?

— Quem está falando? E por que jogou um papel para mim?

— Ué, eu só queria te conhecer melhor, agora eu não posso?

— Oh...desculpa se fui meio grosseira, mas, você está errado ainda sim, por que não falou comigo frente a frente ao invés de fazer isso?

— Certamente não iríamos nos encontrar se fosse este o caso, bom...como se chamas?

— Me chamo…. Clarice Long.

— Que belo nome você tem.

— Valeu. Aliás, qual é o seu nome?

George, ficou mudo, se ele falasse o seu nome de verdade para Clarice, certamente ela iria reconhecê-lo já que ele é o investidor da escola, então, para deixá-la curiosa, inventou um nome.

— Juán Lance. Que tal ir para a minha casa um dia desses?

— Desculpe mas, eu nem sei quem você é, não quero me envolver com você.

— Mas isso é pedir demais?

— Lógico que sim.

—Então, como vamos nos conhecer?

Clarice Long ficou constrangida com George, desligando o telefone na cara dele, e debruçou perante a cama, cansada, quando recebe mensagens de suas amigas, Amber e Juliana. Clarice posteriormente responde todas as mensagens e depois dorme.

Já em uma floresta de Crystal Lake, o Jason aparece, cheio de sangue, ele anda vagamente pela floresta indo de volta para a sua cabana. Carregando em sua mão uma faca gigante, utilizando uma máscara.

Um rapaz fica acampado na floresta, quando menos percebe, o Jason o ataca, o rapaz acaba morrendo cortado ao meio pelo mangual. O assassino desmembra o corpo e joga partes no mar. Ele então decide voltar para a cabana.

E então amanhece, uma garota, namorada do campista, encontra o corpo dele. Ela grita e decide sair correndo ligar para a polícia. A polícia vai até o local indicado pela vítima, o investigador é o policial Down Sheppard, ele e Emily veem o corpo.

— Qual é o nome da vítima? - pergunta Down Sheppard

— Francis Clinton, ele estava acampando esperando a sua namorada chegar, quando foi assassinado. São as mesmas marcas do assassino Jason.

— Certamente é ele, se ele passou por aqui, então estamos perto dele.

O policial volta a olhar para o corpo do rapaz, que já não respira.

Em casa, Alejandro está lendo e ouvindo música. Quando sua amiga e colega de quarto, a Lupe Greer, passa ao lado.

— Que música está tocando?

— Stunts at Middle.

— Odeio essa música

— Por que? É ótima 

— Acho muito melhor o cover de uma youtuber dessa música, o cantor na música tá com uma voz irritante 

— Nossa.

— Eu sei, é bem metódico o jeito que é tocado.

— Essa música me lembra de uma tal de Mounika, Monika ou Mônica sei lá que desapareceu.

— Sério?

— Sim

— Bom...ta com fome?

— Não

— YES! Não vou precisar dividir minha pizza com você

— Agora to com fome.

— Vai ficar querendo, pois vou comer tudo.

— Poxa.

— Hehehe

A campainha toca, Lupe decide abrir a porta:

Na porta estava Jason, segurando a cabeça do entregador. Ela logo fecha e tranca a porta e corre. Ela grita, o amigo dela fica confuso. Até que ele vê a porta sendo destruída por Jason.

Ele logo vai até a amiga e a pega e sai da casa pela janela, mas então Lupe acaba prendendo o pé em uma armadilha de urso:

— O que é isso?!

— Uma armadilha de urso…

— TIRA ISSO DE MIM!

— Meu deus, certo.

Alejandro se agacha e tenta desprender a perna de Lupe na armadilha. Ele consegue e ela acaba caindo no chão e começa a chorar de medo:

— Levanta, ou ele vai te pegar

— Não tenho coragem pra me mexer e QUEM COLOCOU ESSA PORCARIA AI?!

— Eu pra caso alguém tentasse invadir a casa. 

— Ajudou muito otário, MEU PÉ DOI MUITO

— Desculpa

O Jason chega perto deles, Lupe chora de medo e o Jason tira a máscara revelando ser… Amy:

— A reação de vocês dois foi muito engraçada! - Fala Amy. Os dois ficam bravos e surpresos pois Amy não tinha tanta intimidade com eles, até ela perceber a cara dos dois.

— O que? Não posso mais fazer brincadeira de máfia? Hihihihihi

— BRINCADEIRA DE MÁFIA?! MEU PÉ TA FUDIDO.

— Essa brincadeira foi muito sem graça Amy.

— Shhhhhh. Calem a boca, vim zuar um pouco. Eu estou entediada e eu tive que transar com o diretor de novo.

— HAHAHAHAHAHA - Ri Lupe.

— CALADA. - Gritou Amy

— Por causa de sua brincadeira agora estou com o pé machucado. - diz Lupe

— É só um machucado de nada, só passar um remediozinho.

Na Mansão Hayes, Courtney chega em casa com suas amigas Terry e Cindy. As três entram em casa e logo, são barradas pela mãe de Courtney.

— O que você está fazendo aqui em casa com as suas amigas?

— Elas vão passar uma noite por aqui, por quê? - pergunta Courtney

— Hoje não, estou preparando algo nos quartos de hóspedes e não posso deixá-las por lá.

— Não tem problema, elas vão dormir no meu quarto.

— Hope, olha para Terry e Cindy, quando, Terry diz:

— Senhora Hayes, não tem problema de dormirmos no quarto de sua filha, não é?

Hope acaba então deixando elas dormirem no quarto de Courtney, pouco tempo depois, as três estão mexendo no celular, Cindy está vasculhando as fotos de Isaiah, enquanto Terry percebe.

— Menina, tu tá caidinha pelo Isaiah? O que eu tinha dito para você antes?

— Ai que problema tem? Ele só é um garoto em que acho muito bonito, por isso vejo as fotos deles.

— Ouvi dizer de que ele está gostando da Clarice.

Cindy ouve isso e debocha dela.

— Acho que você tem inveja de mim, só porque sabe que o Isaiah nunca gostaria de você, e sim de mim.

— Do que você está falando Cindy? Estou só contando a verdade.

Enquanto as duas garotas conversavam, Courtney está vendo o perfil de seu namorado, o Nelson em uma rede social. Ela então vê fotos dele com Ariel, que a irrita.

— Grrrrrrrr

Em uma Área de Conserto, está Ernesto, trabalhando ao lado de seu pai no conserto de um carro. Ernesto está com uma blusa listrada das cores preto e branco e está de braços cruzados.

O seu pai lhe chama e os dois conversam, Ernesto fica angustiado por causa das outras pessoas de sua escola. O seu pai percebe e conversa com ele.

Juliana em casa, lembra do momento em que ajudou Max, ela se sente feliz por ter conseguido ajudar ele, no telefone ela conversa com Maeve, Alisson e Javon. Javon diz de que seria melhor eles conversarem com Max amanhã. Alisson permanece sem falar nada enquanto Maeve diz que precisa mesmo ajudá-lo.

Todos acabam desligando a ligação e Juliana vai até a piscina, fica por lá durante um tempo.

O tempo amanhece, na escola, o conselho estudantil se reúne para decidir fatores sobre a escola, os membros do conselho presente estão: 

Ariel Bulalacour, Amy Hayes também está presente juntamente com Richi e Amber Patterson, o líder do conselho é Alisson. Alisson, quando percebe que eles estão presentes, se levanta e diz:

— Eu chamei vocês para cá pois, o diretor da escola, que também é meu pai, falou que teríamos que desfazer alguns projetos feitos anteriormente, tais como o projeto “Estudo +” que fazia com que os alunos estudassem nos dias de sábados, o motivo da retirada é que muitos alunos não estavam indo no sábado e, como o orçamento do colégio estava bastante alto, teremos que tirar esse projeto. Também terá que ser retirado o projeto “Clube das Artes Mistas” pois esse clube é o que está sendo mais gasto de dinheiro entre todos os outros clubes, o que acham sobre isso?

Richi, diz:

— Por mim tudo bem, portanto que não retirem projetos que equilibrem a escola.

— Ariel Bulalacour, feliz, diz de braços cruzados e com sotaque francês:

— Por mim isso é ótimo.

Amber, a última a falar, esclarece:

— Não é bom ser retirado o Clube das Artes Mistas, muita gente está participando desse clube, seria melhor retirar o Clube da Computação Holográfica, pois quase ninguém está participando desse clube, além de também estar atribuindo muito custo desnecessário para a escola.

Alisson olha para Amber e diz:

— Tem razão sobre isso, mas em comparação o Artes Mistas ainda ganha em questão de orçamento alto, a escola não tem tanto dinheiro para estar investindo ainda no clube pois os investidores não estão dando o necessário para ainda continuar de pé.

— Ou então poderíamos retirar somente o Clube da Computação Holográfica, como Amber disse, e o diretor poderia conversar com os investidores para aumentar os valores de investimento deles para conseguir fazer o Artes Mistas funcionar, caso não conseguir alavancar o investimento aí sim que poderia tirar o Artes Mistas. - diz Richi, Ariel vê isso como uma boa ideia.

— Pode funcionar até. - diz Ariel, Amber também concorda.

— Alisson vê que todos concordaram e então diz:

— Certo, eu vou conversar com o diretor sobre isso, e o Clube da Computação Holográfica será conversado também com o diretor e farei questão de falar para tirar junto com o projeto Estudo+ , todos estão liberados.

— Amber e Richi se levantam e vão embora conversando, Ariel continua sentada e conversa com Alisson:

— Eu sei que você não gosta nada da Courtney, Alisson.

— Quem te disse isso?

— Estava bem óbvio, poderia me explicar o por quê?

— Não te devo satisfações Ariel.

— Tá bom então querida, mas sabe que pode contar comigo para o que precisar.

— Ariel dá uma piscada com o olho direito, enquanto Alisson estranha a situação e Ariel vai embora.

Os estudantes começam a chegar na escola, Juliana chega junto a Javon e Maeve. Os três conversam entre si enquanto esperam por Max, quando são surpreendidos por Zander, um adolescente cego que estava caminhando com uma bengala. Juliana e os outros não sabiam que era o aluno novo e então foram até ele.

— Com licença, está precisando de ajuda?

— Sim, aqui é o Colégio Daves Pryde? Disseram que uma aluna iria me ajudar a guiar a escola.

— Juliana percebe na hora de que ele estava falando da Amber. Mas percebeu que ela não apareceria e então apresentou a escola ela mesma.

— Seu nome é Zander? A Amber disse que você viria e ela te apresentaria a escola, mas ela não está aqui, mas eu posso apresentar a você sobre a escola.

— Oh, sim, meu nome é Zander. Pode ser.

Juliana diz sussurrando de que era para Maeve e Javon ficarem no corredor esperando por Max enquanto ela apresentava a escola.

— Aqui é o corredor da escola, ao lado do corredor estão os banheiros, é bem fácil de perceber onde cada um fica.

— Oh certo.

Juliana o leva até os outros lugares, enquanto isso, no corredor, Maeve diz:

— Quem era aquele garoto?

— Com certeza algum aluno novo, a Juliana disse de que a Amber que iria apresentar a escola para ele.

Amber aparece chegando até os dois.

— Gente, vocês viram o Zander por aí? Eu conversei com os porteiros e eles disseram que ele tinha acabado de entrar.

— Não se preocupe, a Juliana está apresentando a escola para ele no seu lugar. - diz Javon, despreocupado.

— Ah certo, que bom, caso virem a Juliana por aí fala para ela levá-lo até a sala de aula dele, por causa que ele é cego.

— Tudo bem então. - diz Maeve.

Amber sobe as escadas, enquanto que, Ernesto e Devin chegavam juntos, ambos estavam conversando sobre as garotas. No outro lado, estava Fox, retirando as coisas do armário escolar. Will chega e conversa com ela.

— Fox! Ainda bem que veio hoje, estava esperando por você.

— Oi Will! Que saudades, voltei hoje das férias, estava fazendo cultos sobre espíritos com a minha família.

— É, fiquei sabendo.

— A fantasma Gwen ainda está na escola?

— Obviamente sim, mas por que fantasma Gwen?

— Aquela garota é amiga de todo mundo, além de ser bem estranha por sinal, mas obrigada por falar.

— Tudo bem, ah e…. hoje a noite você vai ir comigo para o Encontro da Arte Gótica?

— Então, eu não sou tão fã de Arte Gótica, embora eu seja gótica. - Fox ri.

— Tudo bem então, vou ver se a galera vai ir.

— Ok.

Na entrada do colégio, Courtney percebe Nelson, seu namorado e vai até ele, os dois conversam.

— Oi amor, como vai? - Courtney se agarra a Nelson.

— Ah, vou bem Courtney, e suas amigas?

— Para que quer saber delas? O importante agora é eu e você.

— É que você sempre está andando com elas, achei estranho que você veio me cumprimentar hoje sem elas.

— Ah, elas são só meus capachos, elas andam comigo pois sabem que eu sou popular.

— Hm.

Joel chega conversando com Érika sobre os instrumentos, Joel diz que ele emprestará o instrumento dele a Érika até ela conseguir um novo, Érika fica lisonjeada e o abraça. 

Sra. Lencour, mãe da desaparecida Mounika Lencour, chega na escola junto com o seu filho Maxine e vai até a Diretoria perguntar por Mounika, Sra. Lencour sempre visitava o lugar na esperança de encontrar sua filha viva.

Na diretoria, uma das secretárias diz que sua filha não está por ali, ela então desce as escadas e, prestes a ir embora, conversa com seu filho e depois vai embora.

Maeve e Javon se encontram com Maxine, os dois vão até o mesmo e conversa com ele.

— Olá Maxine, tudo bem? - diz Javon

— Er…. tudo? - Maxine estranha a aproximação de Javon e de Maeve.

— Não deixe ninguém acabar com você. - diz Maeve.

— Valeu, mas todo mundo acha que eu fiz algo com a minha própria irmã, mas eu juro que não fiz nada com ela, sou alvo de bullying todos os dias por uma coisa que eu não fiz.

— Nós acreditamos em você, queremos te ajudar. - diz Javon

— Muito obrigado pela parte de vocês mas, como me ajudariam?

— Maeve e Javon olham um para o outro. Até que tomam a decisão.

— Vamos ficar juntos caso eles fizessem algo de mal a você, você é nosso amigo agora. - diz Maeve.

— Obrigado… - Max fica emocionado.

Juliana termina de apresentar a escola para Zander, que fica muito agradecido. E então, o sinal acaba tocando. Juliana deixa o Zander em sua sala e ela vai até a sala dela. Nelson também chega na sala junto a Devin. Os outros alunos também vão para as suas denominadas salas.

Em sua sala de aula, Juliana senta em seu lugar quando, chega a professora de matemática chamada Mina.

— Olá alunos, como sabem, nesses dias fizemos uma atividade, porém, na classe tivemos alunos que foram muito bem na atividade e outros não, esses alunos que foram mal na atividade que eu falar irá fazer grupos com os que foram muito bem.

A professora começa a falar o nome das pessoas que foram mal na atividade, quando, Nelson tem o seu nome dito.

— Nelson, você irá fazer dupla com Juliana Dulap, já que você foi o que mais tirou nota baixa.

Devin Ashworth, que senta ao lado de Nelson ri e sussurra:

— Você vai sentar com uma das alunas mais estranhas e novas da sala.

— Cale a boca, só me faltava essa! - diz Nelson

Nelson coloca sua carteira junto a de Juliana. Juliana fica envergonhada e os dois ficam um tempo até sem conversar.

Os que tiraram nota baixa irão ter que estudar junto aos que tiveram as maiores notas, amanhã será a decisiva da recuperação.

Nelson por dentro fica muito irritado por ter tirado nota baixa. Juliana percebe a raiva dele e diz:

— Fique calmo, caso você conseguir estudar muito bem você vai conseguir tirar nota boa na recuperação.

— Talvez.

Em outra sala, Clarice está desenhando enquanto o professor não chega. Ela ao lado vê Terry mexendo no celular escondida quando, a professora percebe e a manda para a diretoria. 

— Terry, por favor, já para a diretoria!

— Terry acaba indo até lá. Na diretoria, ela vê que o Diretor não está por lá e vai até a sala dele, ela começa a vasculhar os papéis quando, é parada por Amy.

— O que você está fazendo aqui?

— Amy? Eu que digo, o que você está fazendo por aqui?

— Er….. eu….. o di-di-diretor mandou eu esperar ele por aqui. - Amy gagueja bastante antes de falar.

— Aham sei.

— Isso não vem ao caso, você está vasculhando as coisas dele, e eu posso contar isso a ele.

— Por favor, não conte.

— Você se salvou, não vou contar, caso você não contar a ninguém que eu estive por aqui.

— Certo, obrigada, eu não vou contar.

Terry acaba indo embora e volta para sala com o celular escondido e com o papel para voltar pra sala.

A professora pergunta:

— Conversou com o diretor?

— Sim.

Terry volta para o lugar. Clarice estranha por ela ter chegado tão rápido da diretoria.

No final do horário, os alunos estão indo embora enquanto Lupe dá formulários para as pessoas. Alejandro Cox e Isaiah conversam:

— Esses formulários são para as Olímpiadas Escolares, você vai participar? - pergunta Isaiah

— Claro que vou, ganhei várias em seguida, óbvio que posso ganhar essa. - diz Alejandro.

— Várias meninas fãs de Alejandro chegam até ele pedindo-o autógrafo, ele assina alguns autógrafos e depois vai embora.

Javon vai embora junto com Maxine, Maeve e Juliana quando, eles veem formulários e Javon pega um deles com Lupe.

— Não acredito migo, você vai participar da Olimpíada? - pergunta Maeve

— Claro que vou, quero disputar contra os bullers.

— Com certeza vou estar torcendo por você. - diz Juliana que estava ao lado de Javon.

Juliana percebe Maxine andar triste, e então ela conversa com ele.

— Maxine, fica calmo, pessoas que fazem bullying não tem coração, nós somos seus amigos agora.

— Disso eu sei, nem é por isso, é pela minha irmã mesmo, que provavelmente está morta.

— Não sabemos se ela está realmente morta, ela pode estar em outro lugar por aí. - diz Maeve.

— É, nunca pode perder as esperanças - diz Javon.

— Gente, aliás, vocês viram o Zander por aí? - pergunta Juliana

— Ele já foi embora, ele estava com pressa - diz Maeve.

Ah, se for isso, tudo bem então.

Alisson percebe de longe Courtney enquanto ela vai embora, ela decide segui-la com uma câmera fotográfica.

Elizabeth vai embora pra casa junto a Gwen, as duas conversam.

— Tem tanta gente boba por ali.

— Pois é.

Enquanto isso, na mansão, George novamente olha para Clarice enquanto ela saía da escola, quando o telefone toca e ele tira a sua atenção da garota.

— George atende o telefone.

— Alô?

Uma das secretárias fala com ele.

— Olá George, irá acontecer uma reunião na qual todos os investidores terão que estar, é algo importante.

— Tudo bem então.

A secretária desliga o telefone enquanto George fica feliz. Enquanto isso, em um lugar secreto, está uma máfia, na qual estão presentes a líder e vice-líder Amy e Mikayla, a filha de Amy está sentada mexendo em uma faca. As pessoas estão sentadas esperando começar a reunião.

— Quando a reunião começa.

— Olá a todos que estão aqui, hoje falaremos sobre a nossa próxima vítima, quem vocês acham que pode ser? - diz Mikayla

— Já estamos nos infiltrando no Colégio, é só questão de tempo até conseguirem roubar o dinheiro daquela escola - diz um dos ouvintes.

Os outros também ouvem os assuntos, até que, a reunião é acabada. Eles decidem prosseguir com o roubo no Colégio.

Em casa, Juliana e Nelson conversam no telefone sobre a prova. Juliana ajuda o Nelson na atividade. Depois de um tempo, os dois conversam sobre as notas, Nelson acaba revelando que acha que vai repetir de ano. Juliana o conforta dizendo que não.