Malfoy é um PopStar? escrita por Lady M


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas aqui estou ^.^
Divirtam-se!



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Pov Hermione Granger

Ela acordou com o celular dela tocando.

Hermione estava com a cara melada, o pijama e o cabelo, mas mesmo assim tateou o sofá onde estava jogada atrás do aparelho que tocava incessantemente a música das Esquisitonas. 

Ela atendeu sonolenta:

— Alô?

Harry do outro lado da linha respondeu um pouco preocupado:

— Você falou com o Rony?

Hermione tirou o aparelho da orelha apenas para checar a hora, o visor do celular indicava que eram oito da manhã de um sábado. Ela estaria pedindo demais se não quisesse responder perguntas emocionalmente confusas para o melhor amigo dela?

Jogando-se de costas no sofá e colocando o pote de sorvete vazio no chão, Hermione respondeu ácida:

— Já Harry e nosso relacionamento não tem mais volta.

Harry soltou um murmúrio exaurido:

— Desculpa por falar disso Mione, mas eu preciso saber como vocês dois estão, ambos são os meus melhores amigos, quase irmãos.

Hermione virou de barriga para baixo no sofá, cruzando os pés no alto e atrás da sua cabeça, lembrando aquelas garotinhas que sempre apareciam nos filmes adolescentes e era exatamente assim que ela sentia-se naquele momento.

— Harry eu te entendo, mas nesse caso sou a favor de dar tempo ao tempo.

O amigo dela soltou um suspiro irritado e disse:

— Eu te conheço melhor do que ninguém Hermione. O seu dar tempo ao tempo é sinônimo de entupir-se de trabalho e livros, planilhas e fórmulas, números e mais números.

Ela riu do amigo levantando-se do sofá e colocando a bagunça que ela tinha arrumado na noite de ontem em ordem.

Ela pôs o celular no viva a voz para poder arrumar-se enquanto conversava com ele.

— Pelo que eu saiba estou de férias do Ministério.

Harry sibilou:

— Mas está trabalhando para o Malfoy.

Ela rolou os olhos.

— Ele não é um chefe muito exigente.

Harry perguntou:

— Como assim?

Hermione jogou as roupas do loiro na cama e destransfigurou elas, levaria aquelas peças para lavanderia junto com as roupas sujas dela no domingo.

Ela disse indignada:

— Harrry ele não é muito de repassar os horários dele, não liga para possíveis atrasos e parece que eu sou de enfeite, as antigas assistentes dele eram totalmente inúteis.

O amigo dela disse:

— O Zabini disse algo parecido sobre ele na semana passada, além de citar que o Malfoy troca as assistentes a cada duas semanas. Elas não chegam a durar um mês ao lado dele.

Hermione escolheu uma jardineira jeans e uma blusa preta, prenderia o cabelo em um rabo de cavalo e iria calçar uma sapatilha preta, provavelmente eles ficariam o dia inteiro em casa, já que Malfoy não tinha nenhum compromisso aquele sábado.

Hermione brincou antes de terminar aquela ligação:

— Somos o par ideal, ele todo tranquilo e desleixado, e eu a neurótica surtada por compromissos e horários.

Harry riu dela e mandou ela pegar leve. O amigo desligou lembrando-a que ela tinha que experimentar o vestido dela na Madame Malkin na sexta-feira da próxima semana. Uma das mensagens dele era sobre isso, tinha uma data e um horário. Hermione escreveu uma carta para Luna, se ela fosse até a Madame Malkin ela queria companhia e outra madrinha era melhor do que a noiva.

Tomou banho e vestiu a roupa que tinha separado, foi até a cafeteria do outro dia e comprou dois combos iguais, tomou o café dela no caminho e deixou a salada de fruta para comer com Malfoy, ela notou que ele não gostava de comer sozinho.

Bateu na porta e ele abriu de pijama, com a cara de quem tinha acabado de acordar.

Ele disse divertido:

— Bom dia assistente.

Ela entrou indo para a cozinha.

— Bom dia Malfoy.

Ele sentou na mesa e viu ela colocar a salada de fruta e o chá gelado na frente dele.

 

Pov Draco Malfoy

Draco acordou e lembrando-se da conversa vaga que teve com a Granger no sofá. Ele disse que daria tudo para ela, isso não fazia muito o estilo dele, Draco estava fazendo tantos mocinhos românticos que estava tornando-se um deles.

Saiu da cama e estava indo para cozinha quando a campainha dele tocou.

Abriu a porta e deparou-se com o café da manhã dele nas mãos da Granger. A roupa dela era surpreendentemente bonita, Draco viu-se admirando a jardineira jeans de tamanho médio, as pernas dela ficaram bem naquele shorts, a blusa preta e o cabelo preso, dessa vez ela não estava de tênis.

Ele disse:

— Bom dia assistente.

Como era a primeira vez que abria a boca naquela manhã a voz dele saiu rouca e melodiosa, parecia que ele estava extremamente feliz por vê-la, mas o loiro atribui essa alegria ao pacote de comida que ela estava segurando.

Granger entrou respondendo:

— Bom dia Malfoy.

Ela colocou a mesa para ele e sentou-se em seguida abrindo uma salada de frutas também, os dois comeram juntos sem falar de trabalho. Draco sentiu-se tentado a gravar aquele momento para o seu amigo Blás, o loiro sentia-se quebrando aquela barreira profissional e tediosa da Granger pouco a pouco. Um passo de cada vez, mas no caso deles era uma refeição de cada vez.

Depois que terminaram Draco subiu para o segundo andar para trocar de roupa, ele aproveitou para tomar um banho, quando voltou para sala vestindo uma calça de tactel preta, uma camisa cinza e calçando um par de chinelos, Granger já tinha limpado a cozinha toda.

Ele disse para ela:

— Você não precisava ter feito isso.

Ela deu de ombros.

— Usei magia, nem me esforcei tanto.

O loiro sentou no sofá e bateu no lugar ao lado dele.

Granger sentou-se ali.

Ele começou:

— Lembra que eu te falei que eu tinha duas gravações esse mês?

Ela virou-se de frente para ele com interesse.

— Uma era a do comercial de perfume de ontem e a outra é uma série Granger.

Ela perguntou:

— Você vai ser o quê?

Ele deu um sorriso de lado e preferiu contar o enredo para ela, antes do seu personagem.

— Essa série vai ser a típica romântica e clichê, se passa em uma universidade, mas vai fugir um pouco do habitual porque não é o professor que se apaixona pela aluna e sim o contrário.

Ela perguntou sem rodeios:

— Você vai ser o aluno? 

Draco sorriu.

— Inicialmente não, eu fui escalado para um papel coadjuvante de apoio, mas o diretor gostou da química entre a atriz principal e eu.

Granger disse marota:

— Dar liga é com você mesmo Malfoy. As fofocas que percorriam as paredes de Hogwarts fizeram a sua fama extensa.

Ele deu de ombros.

Incerto em relação a resposta dela, ele começou a explicar:

— Eu preciso de ajuda para passar o roteiro, geralmente, passava ele com as minhas assistentes na van ou em uma Starbucks perto do set de filmagem.

Ela emendou:

— Como eu posso vir até a sua casa, você vai passar o roteiro aqui.

Ele assentiu e mostrou o script que estava na mão dele para ela.

Antes dele começar a dizer ou mostrar as frases ela perguntou:

— Faremos isso apenas nos finais de semana?

Ele entregou o script para ela.

— Espero que sim, se tudo correr de maneira linear podemos fazer isso só nos finais de semana, mas se eles adiantarem algumas cenas, talvez precise repassar o roteiro com você no meio da semana.

A Granger sorriu e pegou o script.

— O que tenho que fazer, Malfoy?

Ele indicou as páginas e disse:

— Conferir se eu estou dizendo tudo corretamente, depois vou repassar a cena fazendo os movimentos necessários. Se tiver uma interação que eu não entendo ou a menção de algum objeto que eu desconheço você pode me auxiliar. Com as minhas outras assistentes não havia essa possibilidade.

Granger sentou-se ereta no sofá com o tronco todo voltado para ele.

— Elas nem sonhavam com a possibilidade de você nunca ter ido a uma universidade.

Ele levantou do sofá e disse:

— Página dezoito e parágrafo dois, vou começar por aí.

Ela assentiu e assistiu ele. Draco conseguiu passar as cenas de maneira apropriada pela primeira vez em anos, quando ele trabalhava na companhia de teatro conseguia fazer aquilo sem sentir-se pressionado, com a Granger tudo parecia mais fácil, porque ela dava sugestões construtivas no lugar dos elogios vazios e suspiros das suas antigas assistentes.

Na cena do beijo que acontecia atrás da porta do auditório, ela perguntou:

— Vocês realmente se beijam ou usam o tal beijo técnico?

Draco jogou-se no sofá ao lado dela.

— Depende.

Ela virou-se para ele curiosa.

— Do quê?

Ele colocou a mão no sofá e deixou o corpo dele inclinado sobre o dela. Granger ficou parada e segurou o script entre eles.

Draco disse de maneira sutil:

— Se alguém entrasse pela porta acharia que estamos nos beijando, aqui o que importa é o ângulo.

Ele pegou uma das mãos dela, retirando-a do script, colocando-a sobre nuca dele.

— Se eu virasse assim e me inclina-se a quarenta e cinco graus iria parecer um beijo mais quente do que o de antes.

Ele afastou-se dela e mostrou no script.

— Esse beijo vai exigir muito mais do que ângulo. Eles estão se encontrando em segredo dentro de uma sala escura, atrás de uma porta, correndo o risco de serem pegos.

Granger pareceu lembrar-se de algo e corou.

Draco disse, saindo de cima dela:

— Um sapo de chocolate em troca dos seus pensamentos.

Ela pegou o script da mão dele levantando-se do sofá.

— Nem pensar Malfoy.

Ele estava pronto para insistir no assunto quando a barriga dela fez um barulho audível.

Ele apontou para a cozinha e disse:

— Vamos preparar o almoço?

Granger concordou derrotada:

— Estou com fome, então sim!

Os dois entraram na cozinha e ele abriu a geladeira.

— O que você acha de strogonoff?

Ela ponderou e disse:

— Eu gosto e você?

 

Pov Hermione Granger

Cozinhar com ele seria uma tarefa no mínimo interessante, Malfoy parecia ser o tipo de pessoa que ficava o máximo possível longe da cozinha. Ela era assim na semana de trabalho porque o Ministério fazia ela almoçar e jantar fora de casa, mas nos finais de semana ela sempre deliciava-se em cozinhar para Rony junto com a Molly n’A Toca.

O loiro pegou as panelas no armário, enquanto ela começou a limpar o peito de frango na bancada ao lado da pia. Controlando a faca com magia ela afastou-se indo para a geladeira.

Ela perguntou:

— Você prefere temperar o peito como?

Malfoy virou-se para ela dizendo:

— Uso um tempero pronto, está no alto da porta da geladeira.

Hermione pegou o pote e voltou para a bancada, mas Malfoy tinha tomado a tarefa dela para si e para o espanto dela, ele não usou  magia. Ela fez algumas batatas recheadas com requeijão e orégano, visto que Malfoy não tinha catupiry na cozinha dele. O loiro ficou responsável pelo molho do strogonoff, Hermione tentou ajudá-lo mas foi expulsa delicadamente por ele que a empurrou para o lado.

Hermione viu ele tomar conta do fogão, conferindo as batatas no forno sempre que podia.

Malfoy virou-se para ela com uma colher.

— Vê se o tanto de sal está bom.

Ela aproximou-se dele, o loiro soprou a colher, e estendeu para ela. Hermione suspirou de satisfação, ele cozinhava realmente bem.

Ela disse:

— Está excelente.

Os dois arrumaram a mesa e Malfoy abriu um vinho branco.

Sentados um de frente para o outro Hermione perguntou:

— Posso folgar no sábado que vêm?

Malfoy arqueou uma sobrancelha.

— Por quê?

Ela circulou a beirada da taça com o dedo indicador, evitando olhar para o loiro.

— Preciso olhar os imóveis disponíveis para alugar, eu morava em um apartamento com o Rony, mas não quero permanecer lá, nem ele pelo visto.

Malfoy soltou os talheres sobre o prato.

Ele sugeriu:

— Posso te ajudar nessa empreitada Granger, conheço uma corretora excelente.

Hermione levantou-se da mesa levando os pratos sujos deles para a pia. Malfoy veio no encalço dela carregando as taças.

Ela abriu a torneira da pia e ele ficou escorado na bancada ao lado dela.

— É sério Granger, se você quiser viver em algum lugar na Londres Trouxa é só me dizer.

Hermione começou a ensaboar os pratos.

Derrotada ela disse:

— Não quero nada próximo do lugar onde eu morava, muito menos próximo dos meus pais. Acho que vou ir para perto do Harry.

Malfoy pegou os pratos da mão dela e começou a enxugá-lo para depois guardá-lo no armário.

Ele falou em tom conspirador:

— Soube que o Potter vai se casar. Não acha uma péssima ideia morar perto de recém-casados felizes, logo depois de romper o seu noivado?

Relutante ela entregou os talheres para o loiro.

— Talvez, mas ele será o único que não vai me julgar. Malfoy, os meus pais vão ficar loucos, os Weasley também estão abalados, principalmente depois da briga no ensaio de casamento do Harry.

Malfoy esperou ela terminar com as taças também, assim ele secou e guardou tudo com eficiência e precisão.

Ele perguntou:

— Você está procurando um lugar para fugir dos seus problemas?

Hermione ponderou. Ela não era o tipo de pessoa que fugia ou largava as coisas pela metade, ela enfrentava tudo de frente e sempre terminava aquilo que começava, era a típica grifina, não lhe faltava nenhuma das qualidades principais e essenciais da sua amada casa.

Ela virou-se para Malfoy.

— Eu não estou fugindo, estou encontrando um lugar para chamar de meu.

Ele deu as costas para ela dando de ombros nada convencido.

Indicou o sofá da sala.

— Tem algum filme ou série para me indicar sobre universidades?

Ela andou ao lado dele parando atrás do sofá.

Gentilmente ela o estudou, observando-o e medindo-o de cima a baixo com um olhar desconfiado.

— Você está tentando reunir material bibliográfico?

Ele riu dela.

— Não estou reunindo um material cinematográfico. Se eu quisesse ler pediria alguma indicação de livro, mangás ou quadrinhos, o que não é o caso.

Jogando-se no sofá ele declarou:

— Quero economizar energia e otimizar o meu tempo. Você pode me ajudar, Granger?

Ela sentou-se na poltrona de um lugar que ficava na lateral do sofá de três lugares onde Malfoy estava deitado.

Pronta para ver muitos filmes de comédia e alguns clichês românticos, ela disse:

— Claro, vamos começar por Aprovados?

 

Pov Draco Malfoy

Depois de incontáveis filmes confusos e previsíveis, ele começou a entender como o período da universidade era caótico para os trouxas. Era naquele lugar e momento que eles iriam decidir a profissão de suas vidas.

Granger preparou duas vasilhas de pipoca grande para eles. Ela estava sentada no sofá de três lugares com as pernas cruzadas e a vasilha apoiada nelas, enquanto o loiro estava sentado no tapete, com as costas escoradas no sofá, a vasilha de pipoca ao lado dele.

Granger perguntou:

— Você tem algum dos filmes em que trabalhou?

Draco olhou para ela, o sol que vinha da parte espelhada da sala estava deixando o cabelo dela meio avermelhado e a pele dela dourada. A Granger estava claramente bonita, deixando-o levemente quente, com o coro mole e tendo pensamentos desconexos, quase lentos. Na verdade, Draco estava sentindo frio.

O loiro respondeu:

— Tenho pelo menos três, mas de todos os meus trabalhos o que eu mais gosto de assistir, é a animação que eu dublei.

Ele levantou do chão e pegou um pen-drive, ele salvou o filme nele. Draco preferia esse sistema, não envolvia outros aparelhos ligados a sua televisão, diminuindo possíveis visitas de técnicos para eletrônicos na sua amada casa.

Colocando o filme para rodar ele sentou ao lado dela no sofá.

Granger levantou pegando as vasilhas vazias.

— Vou levar isso para cozinha, você quer mais alguma coisa Malfoy?

Ele negou:

— Não da cozinha, eu estou sentindo um pouco de frio e…

Antes dele terminar o que tinha para dizer a Granger conjurou um cobertor para ele. Draco aconchegou-se embaixo dele e deixou um espaço para que ela pudesse sentar com ele no sofá. O loiro percebeu que ela estava evitando chegar muito perto dele, mas pensou que deixar o lugar vago faria ela tomar alguma atitude diferente daquela.

Quando a Granger voltou para sala sentou-se exatamente no espaço que ele deixou vago, Draco deu play com o controle remoto e o desenho começou a rodar. Os olhos castanhos dela ficaram vidrados na tela, a participação dele ainda demoraria um pouco, afinal ele interpretou o vilão. 

Ele estava levemente sonolento, mas espantou essa vontade de cair no sono quando a Granger disse:

— Você achou difícil fazer essa dublagem?

Ele negou:

— Não, eu me senti extremamente confortável.

Ela riu do loiro voltando-se para a tela.

— Ser um menino mal combina com você.

Ele deu de ombros.

— Talvez.

No final ela virou-se para ele levemente decepcionada.

— Eu queria que ela tivesse escolhido você, quero dizer ele, o vilão.

Draco riu divertido.

Ela perguntou:

— Você não acha?

Ele respondeu:

— Sinceramente esse vilão tem todo o glamour sombrio de um anti-herói, as meninas são muito propensas a romantizar tais pessoas, mas isso do meu ponto de vista não é nada saudável.

Granger olhou para ele totalmente surpresa.

Ele emendou:

— Por trás de um grande vilão há sempre uma vítima, eu não acredito muito nessa teoria, muito menos em pessoas sombrias escondendo um belo e puro coração que poderia ser considerado de ouro.

Granger disse levemente séria:

— Todos tem direito a uma segunda chance Malfoy, ser uma pessoa ruim ou boa depende muito das suas atitudes, decisões e escolhas. Eu prefiro acreditar no melhor de cada um, apenas isso.

Os dois suspiraram, ela derrotada e ele de insatisfação.

Ela roubou o controle da mão dele e colocou um filme da Disney, uma tal de Encantada.

Draco sentiu mais frio, estava quase pedindo outro cobertor quando notou que a Granger estava dormindo. Ela caiu sobre as pernas dele, como Draco estava com as pernas entrelaçadas abaixo do cobertor, a castanha aterrissou ali e continuou dormindo confortavelmente. O loiro começou a passear com os dedos pelos fios de cabelo dela até cair na inconsciência também.

Pov Hermione Granger

Ela acordou debaixo das cobertas e deitada no sofá, ao lado dela Draco Malfoy estava suando frio, tendo calafrios e com o corpo fervendo de febre. Hermione levantou em um salto conferindo com a palma da mão a temperatura do loiro.

— Ele está pelando.

Falando sozinha ela saiu da sala indo para a cozinha pegar um pano e uma bacia de água.

Ela colocou a compressa úmida na testa dele. Com o auxílio de um patrono pediu antitérmicos para o Harry, sair dali para ir a uma farmácia estava fora de cogitação, se a febre do Malfoy aumentasse ele poderia atingir uma hiperpirexia e ter convulsões.

Delirante o loiro disse segurando a mão dela:

— Não vai embora, eu não quero ficar sozinho.

Ela deixou a mão dela descansando na dele.

Hermione disse amena:

— Calma Malfoy, eu não vou a lugar nenhum.

Harry enviou uma mensagem para ela dizendo que não tinha como ajudá-la naquele momento, ele estava em uma missão de campo delicada. A febre do Malfoy não iria abaixar sem um antitérmico, das duas uma ou ela levava o loiro a um hospital ou ela levava ele junto com ela para a farmácia. Encurralada, ela optou por aquilo que seria melhor para a saúde dele, nada de farmácias ou hospitais, Malfoy era um bruxo.

Hermione aparatou com Draco Malfoy inconsciente na recepção do St. Mungus. 


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Notas finais do capítulo

O que me dizem?
Eles ainda precisam se ajeitar rsrsrs



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