Malfoy é um PopStar? escrita por Lady M


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Vamos de mais uma Dramione inusitada?
Espero que vocês gostem da interação entre esses dois...



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Pov Hermione Granger

— Eu já disse que não Ronald!

Ela não costumava levantar a voz, mas naquele fim de tarde e início da noite ela não aguentava mais.

O ruivo do outro lado da linha de flú, suspirou irritado.

— Eu não sei porque ainda pergunto. É sempre: “Tenho que trabalhar; Hoje eu estou fazendo hora extra; O seu mundo não é igual ao meu?; Estamos no meio da semana; Isso é impossível para mim.”. Eu sei que você é ocupada já está na sua quarta promoção e não faz nem dois anos que trabalha para o Ministério, mas precisa mesmo disso Mione? A gente pode simplesmente casar.

“Isso faria a minha vida tornar-se perfeita em um passe de mágica?”, Hermione pensou desgostosa.

Ela terminou de revisar os papéis sobre a sua mesa. Ela tinha conseguido uma sala só para ela no departamento das leis mágicas, no fim do ano passado o projeto dela voltado para os elfos domésticos tinha sido aprovado, Hermione estava constantemente em ascensão e isso era sinônimo de mais tarefas e responsabilidades. Ela amava aquele lugar, ela amava o trabalho dela, mais do que amou a ideia de se tornar a Senhora Weasley e ali estava o problema. Ela não queria se casar ainda, nem com o ruivo e nem com ninguém.

Hermione disse tentando conter a própria frustração:

— Rony eu prometo que na semana que vem estarei livre, poderemos passar a semana todo juntos e fazer amor por todos os cômodos do seu apartamento novo.

O ruivo respondeu:

— Até quando vamos adiar essa conversa Hermione?

Ela pensou: “Até o dia que eu me ver livre dela.”, mas apenas respondeu:

— Até mais amor.

Ela virou as costas para lareira e saiu da sala, mesmo ouvindo os protestos do noivo do outro lado da porta.

Insensível, talvez ela tenha se tornado um pouco insensível afinal, mas raramente mulheres passivas e compreensivas faziam diferença na história. 

Hermione deu as costas para sua sala e levou os últimos relatórios daquela semana para a sala do Ministro, ele era um homem inteligente e gentil e estava sempre dizendo a Hermione para acostumar-se com a sala dele, pois um dia aquela cadeira seria dela.

Antes de deixar o Ministro sozinho, ela foi avisada de que deveria ir até a seção dos Aurores.

Entrando na sala deparou-se com seu melhor amigo. Harry Potter continuava o mesmo, sempre tranquilo e resiliente, a Segunda Guerra Bruxa só trouxe mais compaixão ao coração daquele homem. 

O cabelo preto e bem arrumado, os óculos e a cicatriz, os olhos verdes e brilhantes, dentro do uniforme preto ele parecia ser o sonho erótico de muitas bruxas, mas não dela, para ela era como olhar para o seu irmão mais novo.

— Oi Harry.

Ele sorriu e apontou para a cadeira a frente dele, ela sentou e ele fez o mesmo.

O escritório dele era bem mais amplo e bagunçado do que o dela. Harry era o novo diretor da Seção dos Aurores, como ele não voltou para Hogwarts, ele teve um ano a mais de trabalho do que ela. Em três anos Potter capturou todos os antigos seguidores de Voldemort que conseguiram escapar e esconder-se depois da batalha final, levou eles para julgamento e tornou o sistema de investigação dos bruxos muito mais justo, ele fazia isso por Sirius e Hermione sentia-se muito orgulhosa do moreno.

Ele estendeu um envelope pardo para ela que o pegou sobre a mesa.

— Temos uma certa desconfiança sobre o que vem acontecendo com Malfoy na Londres trouxa.

Hermione abriu o envelope e surpresa correu os olhos sobre as notícias de recortes de jornais e revistas trouxas que tinha dentro de suas mãos. Malfoy era uma estrela e tanto, ele recebeu no ano retrasado um Oscar de Melhor compositor pela trilha sonora de uma animação, no mesmo ano recebeu o troféu de Melhor ator secundário pela Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão (BAFTA) e no início do ano passado ele recebeu o troféu de Melhor ator em ascensão pela BAFTA, aquilo era tão bom quanto um Oscar, na verdade era o Oscar britânico.

Ainda aturdida, pelo fato do loiro estar vivendo entre os trouxas, ela disse:

— Malfoy é um PopStar?

Harry riu da reação da melhor amiga.

— Gina também ficou surpresa.

Ela deu de ombros, ela e a amiga não estavam em bons termos, afinal Hermione perdeu a prova do vestido de noiva dela, porque estava fazendo hora extra.

Harry entregou uma folha avulsa para Hermione.

— Essa intimação foi enviada no final do ano passado, aqui consta que Malfoy a recebeu, mas ele não compareceu a audiência.

Hermione sabia que faltar a uma audiência do Ministério da Magia era um erro grave. Lendo aquela folha rapidamente ela percebeu que a intimação era referente a uma elfa doméstica que vivia na Mansão Malfoy.

Ela perguntou:

— Onde entro nisso Harry?

Ele sorriu tranquilo.

— Aqui chegamos a conclusão de que não devemos nos precipitar, Malfoy pode ou não estar usando magia deliberadamente nos trouxas. Cabe a nós investigar, mas como ele está com assuntos pendentes em relação a elfos domésticos, ele é um problema do seu departamento. Então sugiro uma colaboração, como preciso investigá-lo em sigilo, usamos a desculpa dessa intimação.

Hermione iria tirar férias e Harry iria se casar, ela sabia que a tal “colaboração” seria em prol do moreno e não dela. Pesando tudo em uma balança, ela não queria estar livre, principalmente se isso significava dar satisfações a família dela e a do noivo.

Ela colocou as folhas na mesa e disse:

— Qual seria o plano?

Harry sorriu e começou a explicar o que estava pensando para Hermione.

 

Pov Draco Malfoy

Ele colocou a garota contra a parede e de maneira lenta traçou as curvas do rosto dela até o pescoço com as pontas do dedo, sem pressa ele aproximou-se do pescoço dela e aspirou o seu aroma com prazer.

Ele fitou-a com intensidade e disse roucamente:

— Você finalmente é minha.

A garota assentiu assustada e trêmula entre os seus braços. Ela o puxou junto a si e aproximou os seus rostos, dependendo do ângulo eles pareciam estar se beijando. 

Draco não esperou e o diretor disse:

— Corta!

Ele assentiu e soltou a garota. Ela era uma atriz de beleza mediana olhos verdes e fios castanhos, nada que realmente chamasse a atenção do loiro. A atriz estava fazendo sucesso por conta do triângulo amoroso entre Draco e o ator alto e atlético que fazia o par romântico oficial dela, nessa história ele era o vilão, o primeiro papel de vilão dele, pelo menos ali.

O loiro não era de decorar nomes, socializava com os outros quando era necessário, como nas festas de elenco e premiações. Ele era um bruxo afinal de contas e não nutria interesse em relações com os trouxas, vez ou outra deparava-se com outros bruxos e com esses ele socializava, mas geralmente era julgado pelos erros que cometeu no passado e muitos deles o evitavam. Os bruxos estrangeiros eram sempre mais simpáticos e divertidos.

Tirando o figurino e esperando pela maquiadora Draco sentou-se em seu camarim, sem pressa explorou as redes sociais com o seu celular, ele era parcialmente adepto a certas geringonças trouxas. 

A porta foi aberta e a assistente dele estava sem graça tentando se explicar:

— Ela disse que te conhece e precisava falar com você, se eu não deixasse ela entrar ela iria arrumar um escândalo e você me disse que não quer se envolver em outro escândalo de namoro…

Antes que a assistente entrasse em colapso, ele apontou para a porta e ela saiu.

Com interesse o loiro mediu a figura que estava na frente dele. Hermione Granger, a garota, agora mulher estava elegantemente vestida com uma saia lápis preta, a camisa social dentro da saia era vermelha, os botões elegantes e dourados combinava com a sua sandália de salto da mesma cor com três tiras. As pernas torneadas, as curvas suaves e simplesmente irresistíveis, só de olhar para ela, ele sabia que muitas pessoas a queriam e como queriam. As mangas dobradas até os cotovelos e o cabelo preso em um rabo de cavalo alto, descendo em cachos domados e curvilíneos pelas costas dela. 

Ele rodou em volta do corpo dela, Granger continuou parada, quase que desafiadoramente. Draco fechou a porta do seu camarim em busca de privacidade, não queria que os paparazzi tirassem conclusões precipitadas daquela situação.

Ela mostrou uma folha para ele.

— Senhor Malfoy, o senhor foi intimado no ano passado e não compareceu. O Ministério da Magia está desconfiando das suas atitudes no mundo trouxa e eu estou encarregada de investigá-lo, visto que omitiu-se da sua responsabilidade perante o Departamento das Leis Mágicas do Ministério da Magia.

Draco pegou a folha e apontou para o sofá, Granger arqueou uma sobrancelha, mas sentou-se.

Ele leu o conteúdo parcialmente e disse:

— Não quero parecer insolente nem nada, mas eu não recebi essa intimação, provavelmente a minha mãe a recebeu em meu nome. Faz quase dois anos que não retorno para a Mansão Malfoy.

Granger não precisava saber que o pai dele morreu de câncer no ano passado. Draco voltou para cursar o seu sétimo ano em Hogwarts e Lucius descobriu a doença, sem um tratamento mágico adequado, capaz de surtir algum efeito, eles o levaram para a Londres Trouxa, onde o pai dele veio a falecer um ano depois de iniciar o tratamento.

Mesmo sendo inocentados, o mundo Bruxo via-os com maus olhos e a mãe dele até considerou vender a Mansão Malfoy, mas Draco achou melhor ela morar lá enquanto ele não sabia o que queria fazer.  Foi assim que ele acabou descobrindo as companhias de teatro e se apaixonando pela profissão, ele não queria ser famoso, mas acabou acontecendo. Se ele desconfiasse que o Ministério iria começar a persegui-lo ele teria desistido de ser ator? “Provavelmente não”, pensou ele.

Granger cruzou as pernas e ele acompanhou as linhas das coxas dela com os olhos.

Ela não notou, na verdade parecia estar cansada.

— O departamento dos Aurores confirmou isso com a Senhora Malfoy, mas a sua fama repentina entre os trouxas levantou certa desconfiança, o seu passado não ajuda muito Senhor Malfoy, então eu fui designada para vigiá-lo por um mês. Depois desse tempo poderemos encerrar esse assunto e o Ministério irá relevar a sua ausência.

Draco jogou-se na cadeira e soltou a folha ao lado do seu celular.

— Granger eu entendo que eu nunca fui flor que se cheire, mas convenhamos, esse mês é importante para mim, eu tenho duas indicações ao Oscar, uma trilha sonora para terminar de compor, duas filmagens e tenho que terminar esse filme no qual eu estava trabalhando hoje. Não tenho tempo para a má organização do Ministério da Magia. Ter você no meu pé e me seguindo por aí, só vai me causar transtornos.

Granger descruzou as pernas e apoiou os cotovelos nos joelhos, descansando o queixo em suas mãos unidas. Uma postura que deixou ele bem interessado em sua silhueta.

— Malfoy, o Ministério não é a baderna que você pensa. Você pode estar vivendo entre os trouxas, mas não é um, as leis que se aplicam a você são escritas no meu departamento e aprovadas por mim, então não ofenda o meu trabalho. Sobre te seguir para cima e para baixo o meu disfarce já foi assinado, eu serei a sua assistente por um mês, a sua antiga assistente está oficialmente de férias, quando ela voltar ela nem vai lembrar que passou um período fora.

Draco indagou:

— Você acha que dá conta desse emprego, Granger?

Ela levantou do sofá e virou a cadeira de frente para o espelho.

— Quer apostar, Malfoy?

Ele sorriu de lado, fazia muito tempo desde a última vez em que a viu. Ela mudou um pouco ele tinha que admitir, os dois tiveram que mudar.

Eles haviam se beijado uma vez no sétimo ano, uma festa clandestina entre a Sonserina e a Grifinória estava rolando e a monitora da Corvinal acobertou tudo porque ela também queria participar da festa. Um verdade e desafio. “O que podia dar errado?”, Draco quis jogar, ele sempre se dava bem naquele jogo. Os dois juntos em um armário de vassouras, os inimigos declarados desde a infância, sem saber quem eram, apenas curtindo aquele contato, aquelas mãos bobas e ela o levou ao céu em questão de segundos. Ele não fazia ideia de que era ela, a famosa Hermione Granger e provavelmente ela ainda não sabe que era ele. Draco precisou atormentar Pansy por quatro semanas seguidas para saber quem era a garota que estava com ele e quando descobriu preferiu ignorar, ele já tinha problemas o suficiente, ela seria só mais um para a lista longa dele.

Antes que Draco formulasse uma resposta coerente, ela colocou-se de frente para ele, e com uma delicadeza que o loiro nunca sentiu antes, o algodão com demaquilante tocou a sua pele. Granger não ligou para a proximidade entre os seus corpos, ela concentrou-se apenas naquela tarefa.

 

Pov Hermione Granger

“O que estou fazendo aqui?”, um pouco maravilhada e aflita ela se perguntou.

Hermione assistiu a atuação do Malfoy e viu-se torcendo para a garota ceder a ele. Sim ela pode notar que ele era uma ponta do triângulo amoroso clichê e pelas roupas escuras e os machucados que estavam espalhados pelo rosto e antebraço dele, ela pode deduzir que ele não era o mocinho. 

O assistente do diretor disse:

— Ele é tão intenso, sempre faz as pausas para respirar nas horas certas.

A garota ruiva que estava fazendo a iluminação respondeu:

— Bonito como ele é, nem precisava ter tanto talento.

O assistente deu de ombros e completou:

— Ele é o pacote completo: atua bem, canta bem, dança bem, faz as próprias cenas de ação e ainda por cima é bonito.

A ruiva sorriu e disse sarcástica:

— Dizem que ele dormiu com a diretora do último filme em que ele atuou. Acreditam que ela se divorciou por causa dele.

Hermione deu de ombros e ignorou as fofocas, ela não precisava saber daquilo.

Conversou com a assistente do loiro surpresa por ela ser uma adolescente, a garota mal sabia o que dizer para Hermione, principalmente quando ela ameaçou envolver o Malfoy em um escândalo, o despreparo dela não deveria atormentar a castanha, mas deixou ela um pouco irritada. Hermione tinha esse defeito feio desde a infância, ela odiava a ineficiência.

Sentada ali conversando com o loiro ela notou como ele estava diferente. O celular dele estava desbloqueado sobre o balcão, ele estava completamente adaptado ao mundo trouxa, nenhum resquício de preconceito ou algo parecido. Assombrada por esse fato ela preferiu provocá-lo. Hermione sentia que para o bem dela, seria melhor manter uma certa distância entre eles.

Tirou a maquiagem do rosto dele, os arranhões que lembravam sangue, o corte falso no supercílio, o leve arroxeado no maxilar, livrou-se deles deixando o rosto dele macio e impecável, porque assim que removeu o maquiagem resolveu hidratar a pele dele. Depois foi para o tórax e limpou a linha avermelhada que estava por lá, sem deixar transparecer como ficou tentada por passar os dedos naquela região. 

Virou a cadeira dele de costas para o espelho e puxou ela para perto do sofá, Hermione estava de saia e não iria sentar no chão para tirar a maquiagem do antebraço dele. Ela sentou ali e colocou o braço dele em seu colo.

Tirou a primeira camada da maquiagem que imitava um corte.

Malfoy disse em um tom monótono e distante:

— Se você quiser eu termino esse braço sozinho.

Ela negou sem entender o que levou o loiro a sugerir algo do gênero.

— Não precisa eu…

Ela não terminou a frase, porque estava removendo a camada de base e debaixo dela a marca negra dançava diante dos seus olhos, um leve arrepio percorreu a pele dela, assim como as lembranças desagradáveis no chão da sala dos Malfoy. Hermione sentiu o loiro puxando o seu braço de volta, mas ela segurou-o mantendo-o ali, uma prova de que aquelas lembranças, eram apenas isso, lembranças. Ela terminou de tirar a base e traçou com o creme hidratante aquela região e acompanhou o desenho da marca dele com o dedo indicador.

Malfoy observou-a sem dizer nada.

Ela terminou de jogar fora o que era necessário e pegou a frasqueira de maquiagem.

Ela perguntou:

— Tem que ir a algum outro lugar hoje?

Ele negou e pegou o celular dele. 

Hermione viu ele vestir a camisa preta, sobre a calça jeans clara e o tênis branco, ele pegou um boné também preto e colocou na cabeça.

Ele abriu a porta e esperou ela passar.

Hermione disse:

— Sou a sua assistente, não deveria segurar portas para mim Malfoy.

Ele deu de ombros.

— Foi por educação Granger, não vai se repetir.

Ela assentiu e andou com ele pelo set de filmagens, vendo os outros atores o parabenizando pela atuação. O diretor pegou ele pelo braço e foi repassar a cena final com ele, algumas alterações tinham sido feitas, o que Hermione viu foi um leve arquear de sobrancelhas do loiro quando foi informado que a mocinha trocaria de par no final.

Ele pegou o script e estendeu-o no ar na direção dela, mas sem olhá-la. Hermione pegou o calhamaço de papel sem dizer nada, tentando ser o mais invisível possível.

Os olhos do diretor subiram sobre ela com interesse.

— Quem é essa?

Malfoy respondeu em tom neutro:

— Minha assistente pessoal.

O diretor riu e disse:

— A última não durou nem uma semana. Você deveria tentar ser mais gentil com as suas assistentes.

Malfoy deu de ombros e despediu-se do diretor.

No estacionamento Hermione abriu a porta da van cinza para o loiro que olhou para ela abismado.

— Granger, você tem carteira de motorista?

Ela assentiu e foi para o banco da frente, dirigiu até a casa dele sem encontrar nenhuma dificuldade. 

Para uma estrela do cinema ele era até que modesto, morava em um condomínio fechado e a casa dele tinha dois andares e uma piscina. Todas essas informações ela tinha recebido do Harry, inclusive que Malfoy não tinha nenhum relacionamento público e a vida privada dele era sempre mantida longe do seu público.

Ela entrou pelas portas do condomínio e ele perguntou olhando para ela do retrovisor:

— Por que a marca negra não te incomodou, Granger?

Ela virou o braço e ele pode ver a cicatriz dela: “Sangue-ruim”.

Sem demonstrar nenhuma emoção ela respondeu:

— Nossas cicatrizes contam aquilo que cada um viveu.

Malfoy assentiu.

— Eu não tenho o direito de te julgar, Malfoy. Você seguiu aquilo que achava certo e eu fiz o mesmo, nossas escolhas trouxeram suas consequências e foi assim que chegamos até aqui.

Ele assentiu e observou ela estacionando.

Hermione desceu e abriu a porta para ele.

Antes dele se afastar ela disse:

— Já estou com a sua agenda de amanhã. Pego você às oito, o que vai querer para o café da manhã?

Ele sorriu de modo travesso e respondeu irônico:

— Você.

Ela tentou, tentou muito, não corar, mas foi impossível. Ela estava falando sério e ele decidiu brincar com ela. “Por que aquele maldito sorriso ainda fazia ela ansiar por algo mais?”, Malfoy sempre parecia estar um passo à frente dela.

Rindo da cara dela ele disse:

— Uma salada de frutas e um chá gelado.

Deu as costas para a mesma e completou:

— Dirija com cuidado Granger.


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Notas finais do capítulo

O que me dizem Bruxinhos e Bruxinhas?



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