Ordem dos Cavaleiros - Parte 2 escrita por Autor100999


Capítulo 11
Arco Arcádias - Riruzen vs Diespedina


Notas iniciais do capítulo

A jaeger, Diespedina, começa seu embate contra Rrizuen, uma batalha que afetará o ritmo do campo de batalha



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         A amazona iniciou a batalha, tentando decapitar Riruzen com uma foice criada com gelo, seus movimentos eram rápidos, no entanto, em circunstâncias normais o caçador de recompensas conseguiria defender-se normalmente, mas a neblina criada por suas próprias armas estava sendo usada perfeitamente por sua inimiga, fazendo com seu primeiro ataque surgisse em meio as sombras arrancando a mascara de seu oponente.

— Então... Esse seria seu rosto? Meio deprimente, se é que me entende – provocou a amazona.

— Seu INT é bom, conseguiu utilizar essa neblina de forma que nem mesmo eu conseguiria, no entanto, sua decisão foi incorreta – disse Riruzen, recolocando sua mascara e atacando com imensos ataques de gelo.

— Lento. – A amazona desviou do ataque e posicionou-se rapidamente para preparar sua defesa.

         A Jaeger conseguia prever os movimentos de Riruzen, fazendo com que sempre conseguisse defender suas investidas, causando determinada ansiedade no cavaleiro, que percebeu que ainda não havia recebido um ataque sequer de sua oponente, mas como não conseguia atacar, ele resolveu começar a defender.

— Ah? Está cansado? – questionou a amazona, ao perceber a posição de defesa de Riruzen.

— Eu não diria dessa forma, estou apenas mudando de tática – respondeu o caçador de recompensas, criando um braço de gelo, duas espadas e entrando uma posição de defesa.

— Bom, nesse caso... Minha vez. – A Jaeger começou suas investidas com sua espada, começando uma troca de ataques.

         A Jaeger demonstrava muitos ataques rápidos, sua espada parecia se transformar em quatro durante seu ataque, surpreendendo até mesmo o caçador de recompensas, fazendo-o baixar sua guarda temporariamente, considerado um erro brutal em uma luta entre espadachins, no entanto, esse momento estava mais nebuloso que toda a neblina no local.

— Te peguei! – A Jaeger conseguiu passar pelo bloqueio de Riruzen, atacando pela esquerda mirando o pescoço de seu inimigo.

         Um movimento preciso, sem erros, perfeito como a batida de uma bateria em um bom jazz, no entanto, essa claridade no ataque nesse curto momento, havia tornando-se um erro fatal, pois mesmo uma excelente bateria consegue ser ofuscada pelo bom uso de um saxofone.

— Bloqueio Tredici! – O cavaleiro soltou sua segunda espada, bloqueando o ataque da Jaeger, armando um contra ataque instantâneo, acertando-a com sua outra espada, causando um corte profundo e arrancando seu capacete.

         O caçador de recompensas usou sua desvantagem para criar uma armadilha, acreditando plenamente na habilidade de sua oponente, fazendo-o ter certeza que receberia um ataque direto no pescoço, levando a vitória de Riruzen nesse duelo de espadas.

— Desgraçado... Isso foi inadmissível, você viu o meu rosto... VOCÊ É PRIMEIRA PESSOA! SEU FILHO DA MÃE!!! – A Jaeger usou suas forças para criar algumas adagas e arremessou contra seu oponente.

— Isso não vai funcionar! – disse o caçador de recompensas, criando uma imensa barreira para protegê-lo.

         O ataque foi bloqueado facilmente, mas a intenção da Jaeger nunca foi quebrar a defesa de Riruzen, mas recuperar seu capacete e utilizar INT para esconder-se dentro da neblina para preparar seu contra ataque. A amazona decidiu esconder-se na escuridão e atacava seu oponente em uma velocidade incrível, sua habilidade com a espada estava surpreendendo o próprio cavaleiro, que não estava conseguindo aguentar essa sequência de movimentos, mesmo mantendo sua posição de defesa.

— Você é lento até mesmo para virar o pescoço – disse a jaeger, surgindo pela nevoa e acertando Riruzen pelas costas, que moveu-se para dentro de uma das casas, rasgando seu traje para enfaixar seus machucados.

— Essa mulher... Ela não vai conseguir entrar pela porta da frente – pensou Riruzen, posicionando-se estrategicamente para preparar um contra ataque.

— Devia olhar as janelas – um pequeno sussurro, que parecia surgir do vento, calmo como uma leve brisa, mas apenas o caçador de recompensas entendia o que essa voz significava.

         A terra do ambiente estava coberta por uma imensa quantidade de gelo, violado com marcas vermelhas, causando medo e insegurança em animais que estivessem próximos em meio aquele chão coberto de azul, frio e distante, manchado com a presença de um guerreiro ensanguentado, portando uma mascara e segurando apenas sua espada contra uma amazona, cercada de ferimentos, mas nada comparado a sua imensa raiva.

 - Estou cansado – retrucou Riruzen, desfazendo seu braço de gelo.

— Riposa in pace... Estou certa? – brincou a Jaeger, tentando desmoralizar seu inimigo.

— Está perdendo tempo... Não sou tão religioso quanto os outros – disse o caçador de recompensas.

— Que pena, você é o primeiro cavaleiro que conheço... O que faz com que essa situação seja uma decepção – disse Diespedina, escondendo-se na neblina.

         O caçador de recompensas utilizou CEE para encontrar a posição exata da sua inimiga, arremessou diversas shurikens de gelo na tentativa de acertar a Jaeger, mas ela remodelou sua foice a transformando em escudo, bloqueando o ataque de Riruzen, que aproveitou a ocasião para passar pelo escudo e perfurar a cabeça de sua inimiga.

— Terá que fazer melhor – disse Diespedina, modelando seu capacete, fazendo com que a espada de Riruzen ficasse presa.

— Desgraçada! – disse o caçador de recompensas, percebendo que sua mão também estava paralisada.

— Parece que percebeu tarde demais... Mas admito que você é bem interessante, principalmente essa mascara dos guerreiros de Falaris, pensei que não existissem mais de vocês – deduziu Diespedina, enquanto fazia com que seu corpo começasse a passar pela armadura.

— Para uma usuária de gelo... Você fala demais - disse Riruzen, não conseguindo impedir o avanço da Jaeger, que havia acabado de escapar de sua armadura original, como uma simples lagarta saindo do casulo.

— Deveria agradecer, ter visto meu rosto foi o seu pecado, sua punição, execução – retrucou a Jaeger, perfurando a garganta de Riruzen.

— Sabe... Gostei do seu troque, usando uma “casca” de gelo, quem sabe algum dia consiga criar clones como eu faço – disse o caçador de recompensas, aparecendo surpreendentemente atrás de sua oponente, algemando-a ao clone.

— Um clone de gelo? Algemas Ampark? Sabe por que isso foi desconsiderado pelo Império de Ember? Essas coisas funcionam por segundos, quando eu sair, vou acabar com você – disse a Jaeger.

— Sim... Quem sabe – disse Riruzen, retirando o capacete da Jaeger.

— DESGRAÇADO! – brincou Diespedina.

— Infelizmente, você não tem tanta sorte... Até nunca mais – disse Riruzen, colando o seu gravador de voz na boca da Jaeger.

         Os ataques de Riruzen não tinham a intenção de acertá-la, mas apenas chamar a atenção dos soldados para o local, o gravador de voz, foi ativado repetindo as palavras e gritos dos soldados. Todos os comandantes presentes estavam com diversos pensamentos sobre a situação, mas a humilhação que os soldados sofreram fizeram com que estivessem em uma situação de estresse supremo, e a única coisa que eles escutaram, após os gritos do gravador vindos de uma pessoa que tinha seus rosto escondido de todos os presentes na situação, foram os tiros de blasters que deixaram o ambiente com um forte tom de sangue e de grande decepção, pois além de servirem de marionetes dentro do jogo de Riruzen, eles ainda conseguiram ouvir o som do replicador de escudos sendo completamente destruído pelos explosivos, confirmando a vitória do sombrio caçador de recompensas.


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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora pessoal! Capítulo novo

Sendo honesto, finalmente vou conseguir mais tempo livre para escrever
Esperem mais capítulos! Espero que estejam gostando do arco (o maior até agora)



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