After Dawn - Alvorecer escrita por Alina Black


Capítulo 78
Golpe


Notas iniciais do capítulo

Amoressssss
historia chegando ao fim essa semana, também postarei New moon que esta em sua reta final.

Próxima semana volto a postar nas demais historias.



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O chão tremeu debaixo dos meus pés enquanto eu observava o vampiro vindo ao meu encontro – Renesmee! Meu pai gritou e eu saltei para trás caindo agachada a alguns metros enquanto meus pés escorregaram no gelo, meus olhos percorreram entre o combate de vampiros e lobos parando no vampiro que tinha ambas as mãos cravadas no chão coberto de neve.

— Não dessa vez – Disse tio Emmett antes de avançar sobre o vampiro acompanhado de tia Rosalie.

Quando percebi que o chão era novamente seguro me coloquei de pé, percebi que mamãe estava a alguns metros de mim então deduzi que ela havia lançado seu escudo, a minha frente Quil e Leah avançavam sobre Lúcifer que desviou do ataque recuando fazendo com que ambos se chocasse e caíssem a minha frente.

— Parem! Eu gritei chamando a atenção dos dois lobos – Ele é meu.

A loba Leah rosnou enquanto se levantava com Quil, segurei a espada com ambas as mãos e dobrei meus cotovelos mantendo a arma perto do meu corpo mantendo a lâmina perpendicular ao chão.

Lúcifer novamente sorriu e partiu em minha direção, virei meu quadril em sua direção e então corri indo ao seu encontro.

A espada cortou o ar lateralmente e Lúcifer desapareceu, houve um breve silêncio que fora quebrado segundos depois pela voz do vampiro – Acho que você errou, eu avisei que espadas não combinam com crianças.

Segurei a espada com apenas uma das mãos e olhei para o chão me agachando e pegando o pedaço de um dos dreads do vampiro – Realmente eu nunca fui muita boa nesse golpe – respondi erguendo meu corpo e ficando de frente para ele – Mas você é muito lento – sorri mostrando pedaço de seu cabelo – Nunca mais você vai machucar ninguém que eu amo – falei largando o pedaço de cabelo novamente no chão e posicionei a espada atrás das minhas costas passando a lamina novamente em minha mão antes abrindo novamente o ferimento e a sujando com meu sague.

Lucifer fechou os olhos e inspirou- eu avisei – ele murmurou abrindo os olhos – sabia que seu sangue tem um cheiro delicioso?

O cheiro do meu sangue não atiçou apenas Lucifer mais também os demais vampiros olhei de soslaio vendo Zo e meus pais evitando que eu sofresse um ataque surpresa, dei novamente um sorriso e virei meu rosto, Lucifer estava a minha frente com o rosto a alguns centímetros do meu.

— Você não deveria se aproximar tanto! Sussurrei enquanto meus olhos olhavam dentro dos dele.

— Porque? Vai me machucar com a espada? Disse ele com um sorriso largo em seus lábios.

— O que gostaria de dizer nos seus últimos segundos de imortalidade?

Lúcifer desfez seu sorriso e deu dois passos para trás ao perceber a espada cravada em seu abdômen – Isso é impossível.

Mantive a mão no cabo da espada – Eu disse que não deveria ter feito isso- falei arrancando a espada de seu abdome e movi meu corpo rapidamente fazendo a lâmina da espada mais uma vez cortar o ar.

E a cabeça de Lúcifer caiu sobre a neve e seu corpo desabou segundos depois.

O exército de Lúcifer paralisou.

— ATAQUEM AGORA ELES BAIXARAM A GUARDA!

Tio Jasper gritou e todos os aliados se uniram em um grande grupo avançando na direção dos vampiros que atordoados começavam a recuar e tentar fugir na direção da floresta, em silêncio olhei para o corpo de Lúcifer apodrecendo sobre a neve.

— Acabou – A voz de Zo me tirou de meu devaneio enquanto ele retirava sua espada da minha mão a jogando no chão, em seguida rasgou um pedaço da barra do meu vestido usando o tecido para cobrir o ferimento em minha mão.

— Eles fugiram.

— Filha – as mãos gélidas de minha mãe me puxaram para seus braços me abraçando, dei um tímido sorriso que em seguida era substituído pela preocupação.

— Eu preciso ver o Jake!

— Eu também irei – Disse meu avô Carlisle – Os demais ficam e cuidem dessa bagunça – completou ele olhando para os pedaços de vampiro que haviam por todos os lados.

Todos concordaram enquanto pegavam pedaços de galhos e montavam uma grande fogueira, corri em silêncio ao lado de meus pais em meu avô na direção da casa de Jacob, segundo meu pai havia visto nos pensamentos de Leah eles haviam o levado para lá.

Quando finalmente chegamos os lobos estavam em sua forma humana diante da casa – Que bom que chegou Carlisle – disse Sam.

—Onde ele está?

Sam sinalizou olhando para a casa, rapidamente eu entrei na casa, subi os degraus da escada encontrando Emily que descia as escadas com uma bacia nas mãos com um semblante de preocupação mas desesperada eu a ignorei.

— Jake – murmurei ao vê-lo desacordado em sua cama, sentei ao seu lado e toquei seu rosto, percebi que ele não estava tão quente como de costume e seus lábios começavam a perder a cor.

—Eu preciso examina-lo! Disse meu avô aproximando-se da cama.

Assenti me levantando e cruzei os braços, meu avô pegou a sua maleta a abrindo, deduzi que ele tivesse pedido a uns dos lobos para levar para a casa de Jake, enquanto ele o examinava caminhei de um lado para o outro no pequeno espaço e levei ambas as mãos a unidas a frente o rosto.

—Como ele está vovô?

Meu avô abriu a maleta – Os sinais vitais dele estão fracos.

—Você pode ajuda-lo não é? Pode salva-lo?

— Renesmee.

— Vovô você é médico.

— Eu não sei o efeito do veneno no corpo de um lobo, desconheço, talvez seja letal.

— Não!

— Ele tem razão – disse Sam parando sobre os degraus – O veneno de um vampiro é letal para nós.

— Não!

— Renesmee! Meu avô sussurrou.

Balancei a cabeça de forma negativa – O Jake não vai morrer, tem que a ver uma solução – olhei para Sam – Os anciões eles podem fazer alguma coisa.

— Nessie – Sam sussurrou em um tom de desolação.

— Não! Falei me rendendo as lagrimas – Ele não vai morrer, tem que te uma solução.

— Renesmee...

Olhei para Jake sobre a cama e para meu avô e Sam balançando a cabeça – Não... falei passando por Sam e descendo as escadas rapidamente passando pela porta.

Meus pais tentaram me conter mas eu apenas corri sem rumo pela floresta, quando finalmente parei já havia anoitecido, cai de joelhos sobre a lama debaixo da tempestade e me rendi as lagrimas.

O som de passos me misturou ao som das gotas da chuva, ergui meus olhos e Zo parou a minha frente e em seguida agachou-se me puxando contra seu peito.

Não disse nada, apenas me rendi a minha dor e chorei nos braços dele.


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