Acordei assustada e os braços de Edward se enrolaram a minha volta.

Levei uma mão dele aos meus lábios. Me virei para ele e a camisa se abriu um pouco.

Eu estou usando a cheirosa camisa dele.

— Dormiu bem? - Pergunto ao meu namorado deitado agora de bruços. Beijo seus cabelos e o cheiro dele me deixa um pouco tonta. Xampu e seu cheiro natural. Uma junção de coisas perfeitas. Sento em suas costas quentes e sorriu quando ele se remexe sob mim. Beijo sua pele e suspiro quando ele começa a assobiar.

— Acho que acabo de acordar bem também. – Acariciei seus cabelos e encosto a cabeça na dele. - Agora vai brincar de cavalinho? - Ele move sua pélvis para baixo e para cima, de um lado para o outro e eu o prendo em seu lugar.

— Prefiro quando você fica de frente. - Me aproximo de sua orelha e o vejo de olhos fechados e sorrindo. - É mais divertido, não acha? - Sussurro e mordo sua orelha.

Ele se move e caio sorrindo na cama. Ele está em cima de mim agora e abre a camisa que uso. Ele grunhiu a ver meus peitos e segura meus cabelos para trás. Minhas pernas ao redor da sua cintura.

Ele lambe, chupa e mordisca o meu pescoço. E eu, mentalizo sobre nós dois e nosso trato. Esperar a hora certa. Edward e eu escolhemos isso, mas praticar não precisava de hora certa.

— Tão linda, porra. -Ele beija a minha boca e morde o lábio inferior antes de colocar a língua para fora e me deixar ver ela se aproximar do bico do seio direito. A coisa toda acontece em câmera lenta. Tão sensual e quente. - Eu posso?

— O que? – Talvez eu ainda esteja dormindo.

— Brincar com eles, seus suculentos seios? – Seu hálito pairou sobre o mamilo. - Ein? – Sua boca "esbarrou" no mesmo mamilo. - Quer minha boca deslizando por eles? - Ele soprou e deslizou a mão esquerda até o meu centro. Eu só queria essa calcinha fora.

— Por favor... –meu gemido sai sussurrado.

— Quer? – Eu revirei os olhos, por ele me atiçar tanto e pelo pequeno prazer que seus dedos deslizando por minha intimidade, ainda em cima da calcinha.

— Sim. Sim. SIM! – Grito quando ele pressiona mais forte e seus dentes arranham meu pescoço.

Meu telefone toca. Edward tenta me impedir e eu solto uma risada alta quando tento me desviar dele. Escondo meus seios com o braço e atendo. Aperto o botão verde e prendo a risada quando Edward faz cara feia.

— Alô? – Minha voz estava um pouco mais recuperada.

— Bom dia, senhorita Swan, eu queria muito que você tirasse sua bunda grande da cama e comparecesse as suas reuniões. – Bree diz, sua voz muito brava do outro lado. Edward puxa meu braço e bato em sua mão antes de voltar a esconder meus peitos.

— Eu sei, a reunião é só a tarde hoje.

— Não, a de amanhã é a tarde, a de hoje é em três horas e fica do outro lado da cidade. Levante-se, não quero você chegando atrasada. – Bella revirou os olhos. Dessa vez, por Bree e sua chatice. Meu tempo com Tanya tinha me feito repensar sobre minha empresária. Ainda mais depois de toda a enrolação em me contar a reação situação de Edward em sua turnê.

— Tudo bem, entendi. Mais alguma coisa? - Edward tirou meu braço e desceu sua boca até os meus seios em segundos. Sua mão esmaga um deles enquanto o outro é sugado.

— Vem logo, se você se atrasar eu juro...

— Ok, obriga-da, bom dia! - Desliguei o telefone e o larguei.

Edward abriu meus braços e voltou a trabalhar em mim. Beijou todo o caminho até a minha intimidade e beijou por cima da calcinha.

—Não sei por que você inventa de usar calcinha quando durmo aqui.

— É para você não me atacar a noite.

— Qualquer dia vou acabar pirando. – Ele passou a mão por minha cintura e começou a puxar minha calcinha. Percebi que acabaria pirando também. Eu precisava tanto dele, tanto quanto ele precisa de mim.

— Nós... nós vamos...

— Eu quero te agradar. Praticar mais um pouco. – Ele beijou minha perna. E eu me assustei com o barulho de trovão.

— Espera. – Ele se afastou um pouco. Puxei a calcinha para fora de vez e fiquei só com a camisa pendurada nos ombros. Vi a ereção de Edward bem crescida em sua cueca. Eu fechei os olhos e respirei fundo. Fui até a janela e afastei as cortinas. A chuva batia na minha janela e eu tinha certeza que isso é um sinal. Senti os braços de Edward me enlaçando e ele abaixou a camisa do meu ombro esquerdo para beijá-lo.

— O que a Bree quer?

— Tenho uma reunião com os novos estúdios. Não quis renovar meu contrato com a antiga.

— Quanto tempo?

— Em três horas devo estar por lá com a WS Music. – Me virei para ele, meus braços indo direto para os seus ombros e meus dedos mergulham nos cabelos de sua nuca. – Meu pneu furou.

— Eu te levo. – Ele franziu a testa.

— O transito parou com a chuva.

— Como sabe?

— Eu sei, eu inventei tudo, quando na verdade... – minha boca ficou bem próxima da sua orelha. – Estava curtindo a hora certa, com o homem que eu amo.

— Bella...

— Eu não gosto daquela gravadora. Viu o que fizeram da vida daquela cantora? Expuseram a vida dela inteira, ela não podia nem gravar as próprias músicas, as que ela compôs e aqueles empresários de merda.

— Mas música é liberdade...

— E a gravadora é minha prisão. – Passo meus braços ao redor de seu pescoço. Ele acariciou meu braço e eu senti um arrepio e uma enorme vontade de rir quando chegou próxima a minha axila.

— Você tem razão, mas eu queria que fosse especial. – Ele beija a minha testa.

— Vai ser especial por você estar comigo. Eu não sei se posso aguentar mais a tentação, tão perto de mim. – Eu suspiro e minha testa fica apoiada em seu peito.

Suspiro, me afasto dele e sigo até o banheiro. Tiro a camisa e olho para ele, parado e me encarando de boca aberta. Ergo a mão e faço sinal o chamando. Ele se aproxima e entrelaça os nossos dedos. Em menos de cinco minutos estamos nos olhando através do espelho do meu banheiro, escovando os dentes e nossos corpos se encostavam todo o tempo. Logo fomos para o box e eu o fiz prometer que não molharia o meu cabelo.

— Eu fico doente com muita facilidade.

— Eu cuido de você amor. – Ele me abraçou, já molhado, desceu seus beijos pelo meu pescoço e pararam em meu ombro.

— Ainda tenho apresentações, se eu adiar não vai ser muito bom, vou ficar irritada e isso inclui ficar irritada com você.

— Você fica linda bravinha. – Os dedos dele acariciaram meu estomago e eu gemi quando ele fez parecer que iria descer eles até minha intimidade, mas ele subiu e tocou levemente meus seios.

— Por favor... – eu gemi.

— Por favor?

— Não molha meu cabelo amor. – Eu o empurro e ele volta a se molhar.

— Tudo bem. – Ele falou e tudo pareceu ficar em câmera lenta. A agua caiu, deslizando por seu corpo e eu vi seu membro ereto se mexendo e balançando. Eu queria me ajoelhar e colocar ele em minha boca, mas mais do que tudo, eu precisava dele dentro de mim, me completando de vez.

Ele me puxou e teve todo o cuidado de não molhar meu cabelo, como pedi, o coque alto que fiz deixou minha nuca a mostra. Ele me beijou ali, nos ensaboando e eu ainda não tinha coragem de tocá-lo. Vendo isso, Edward colocou minha mão em seu peito.

— Edward. – Sussurrei. Senti seu coração bater acelerado.

— Sou seu. – Ele logo desligou o registro do chuveiro e nos enrolamos em toalhas. Eu sorri. Nervosa e preparada.

— Eu tenho medo de não te agradar. – Sussurro quando nos sentamos na minha cama. A chuva aumentou bastante.

— Se está fazendo isso só para me agradar então devemos parar por aqui. – Ele suspirou. Arregalei os olhos e se antes eu estava tensa, agora estou triste e magoada.

— Você...você está me recusando? – Eu me afastei e apertei os lençóis. Segurei a vontade de chorar.

— Meu amor, ei, eu nunca poderia fingir o quanto eu quero você. – Ele aponta para o seu colo. – Eu amo você e eu já disse que tudo que quero fazer é adorar o teu corpo, fazer você sentir prazer comigo. – Ele se aproximou e suas mãos seguraram o meu rosto. – Eu só vou me agradar do que vamos fazer, se você se desmanchar nessa cama, nem que eu leve dias para saber tudo o que você gosta.

— Eu... me desculpe.

— Me entenda, eu amo você, amo você demais e mesmo que me faça sentir dor, eu vou esperar Bella, vou esperar você o tempo que for.

Então, mais rápido do que pudesse perceber, minha toalha e a dele caíram, eu as puxei. Subi em seu colo e Edward gemeu alto quando espremi sua ereção em minha entrada. Meus seios estavam tão próximos a boca dele e senti o hálito quente dele lá. Nossas bocas se encontraram e me apoiei em seus ombros para me movimentar em seu colo. A mão dele acariciando minhas costas nuas e deixando um rastro de fogo. Enrolei minhas pernas em seu quadril e invertemos a nossa posição.

— Confia em mim. – Ele diz entre beijos.

— Eu confio. – Sussurro ao sentir sua boca em meu seio esquerdo.

— Tão gostosa Bella. O gosto da sua pele é.... o céu. – Ele passou a mamar com mais força e eu sabia que deixaria marca. E era tudo que eu mais queria, marcas dele, desse dia.

Ele desenrolou minhas pernas de sua cintura e passou a deslizar sua ereção em minha buceta, sem penetrar. As sensações foram surreais. Ele já tinha me masturbado uma outra vez, quando estávamos na fase das práticas preliminares. Mas eu não conseguiria definir em notas de 5 a 10 o que era melhor. Tudo empatava, tudo ficava cada vez melhor.

Estiquei a mão e peguei o pacotinho da camisinha na cômoda. Ele se ajoelhou entre as minhas pernas e eu entreguei a camisinha já fora do pacote para ele. Minhas mãos tremiam. Edward sorriu e outra cena em câmera lenta aconteceu. Seu pau sendo vestido. E porra, um pau bonito e eu nem sabia saber sem o uso de uma régua o tamanho dele, apesar de ter sentido uma vez, quando eu o acariciei sobre a calça durante uma carona de volta para a minha casa. Ele faria caber, nós nos encaixaríamos perfeitamente. Me ergui um pouco e tentei ver o ato, a necessidade de ver crescia e eu teria que saciar essa vontade.

— Não quer se deitar? Vai ser desconfortável, no começo, depois passa. – Neguei com a cabeça.

— Vai Edward. – Minha voz saiu tão manhosa.

Seu pau foi posicionado na minha entrada e ele começou a entrar. Eu estava tão molhada, tão excitada. Meus seios pontudos, a pele mais avermelhada pelas caricias de Edward. O coque já tinha sido desfeito, minha mão se ergueu e a espalmei no peito dele. Meu gemido saiu mais alto quando senti ele rasgar aquela última barreira. Desabei na cama e ele passou a acariciar minha pele. Seus toques me arrepiando, o desconforto passando a cada segundo. Rebolei levemente e ele começou a se mover.

— Porra, porra, porra... – ele se moveu para trás, devagar e parecia sentir dor. Então ele voltou a se afundar em mim. Seu corpo cobre o meu e nossas bocas se encontram novamente.

— Eu te amo tanto. – Minhas mãos passam por seu pescoço, suas costas são arranhadas por minhas unhas curtas e suspiro cada vez que ele estoca em mim.

— Bella... eu amo você. Tão perfeita. Perfeita para mim.

— Mais... mais forte.

Seus cotovelos se apoiam na cama, próximos da minha cabeça. Enrolei minhas pernas em sua cintura e passei e a rebolar embaixo dele. Edward passa a dar estocadas ritmadas e nossos sussurros se misturam. Estou cada vez mais perto da borda e ele coloca sua mão entre os nossos corpos e estimula meu clitóris. Eu começo a gritar quando ele aumenta o ritmo e minhas mãos abraçam seu corpo, querendo que ele se fundisse a mim de qualquer forma.

Eu gozo e ele me segue, mas continua estocando em mim e eu respiro alto, o ar sumindo, percebo que tinha prendido a respiração. Edward dá mais uma estocada e depois que gozo mais uma vez, eu apago.