Tudo o que está em jogo escrita por annaoneannatwo


Capítulo 21
Na calçada




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Ochako está nervosa, sentindo a necessidade constante de checar o celular para saber se a intimidade com a Tsu caiu no meio tempo em que não olhou, e se o bad ending está próximo, mas o resultado disso é sempre o mesmo: nada mudou, os 10% ainda estão ali.

E olha que tinha tudo pra cair ainda mais, pois desde que inventou que iria trabalhar na sorveteria pra tentar uma aproximação com a garota de cabelos verdes, a morena vem metendo os pés pelas mãos e exibindo uma falta de destreza para montar os pedidos assustadora, e a Tsu está lá, testemunhando Ochako fazer basicamente papel de idiota enquanto com certeza pensa “é dessa desastrada que o Kirishima gosta? É essa ridícula que me pôs contra a parede esses dias?”

Sim, foi ela. E por mais que sinta que não disse nada tão errado assim, sempre que se lembra disso, a garota sente um certo incômodo na barriga, só pensando no quanto deve ter sido chocante para a Tsu ouvir aquilo daquela forma. Não importa que o Bakugou ache que foi uma boa atitude, Ochako ainda pensa que poderia ter dito a mesma coisa numa abordagem mais delicada, mais… própria para sua posição dentro do jogo. Do jeito que fez, ela praticamente se pôs como uma vilã! 

Ela tem certeza disso considerando como a Tsu está diferente diante dela, antes fria e distante, usando de uma indiferença forjada para fazê-la pensar que não se importa com Ochako, quando na verdade se importa muito, nem que seja para odiar e desdenhar. Agora, ela parece ter recuado, como se estivesse com medo. E não tem como isso ser bom.

—  E aí, O-chan? Como tá indo o trabalho na sorveteria?

—  Ah, tá… indo. —  acaba sendo uma resposta bem honesta.

—  Ih, por quê? É muito difícil?

—  Bom, no começo sim, agora eu tô pegando o jeito! A… A Asui-san da escola, sabe? Então, ela trabalha comigo e me ensinou bastante coisa. —  apenas porque recebeu a ordem da chefe NPC para que fosse assim, mas dava pra sentir a falta de vontade da Tsu em olhar pra ela, a tensão chega a ser palpável. 

Mas… é necessário que ela passe uma boa impressão sobre a garota para o Kirishima. Ochako não vê como uni-los, e não é só por causa de sua desavença com a Tsu, mas também pelo fato de que realmente não vê esse Kirishima se interessando por ela. Independente de como for, aqui está ela, andando com o garoto em direção à escola e pensando em como vai fazer essa “propaganda” sobre a garota, sendo que nem a própria publicitária está convencida do que está tentando vender.

—  Ah, legal.

—  Sim, ela é legal! Ela é bem… ela é séria, mas é legal!

—  Bacana.

—  E é muito inteligente e disciplinada também! 

—  Que bom!

—  E é bonita, né? Ela tem uma beleza diferente da maioria das meninas, eu… eu acho que qualquer um que tenha a chance de sair com ela é… é um cara de muita sorte.

—  Hum.

—  Você não acha?

—  O quê?

—  Que… que ela é uma ótima garota.

—  Ah, eu… eu sei lá, não conheço ela direito, sempre achei ela meio estranha.

—  Estranha como?

—  Ah, não sei. Ela parece ser meio calada e… meio sinistra, fica encarando como se soubesse algum segredo meu ou algo assim.

—  Hum, vai ver ela só… tem dificuldade de mostrar como se sente de verdade, tenho certeza que ela não sabe nenhum segredo seu, Ei-kun.

—  Hahaha, eu sei. Mas ainda assim, é só… esquisita.

—  Entendi. Mas sei lá, acho que você acabaria descobrindo que ela é muito mais legal que parece se tivesse a chance de conversar com ela.

—  É, vai ver sim. —  ele dá de ombros, claramente pouquíssimo interessado nessa conversa —  Bom, se você gosta tanto dela, então tenho certeza que é uma menina bem bacana mesmo.

E… aí é que tá, ela não… gosta dessa Tsu, gosta? É meio confuso, pois Ochako sente que está projetando características da sua melhor amiga no mundo real nessa versão do jogo. Ao mesmo tempo, ela realmente sente que não deveria ter raiva ou detestar a garota, mesmo quando diz ou age de maneira particularmente detestável, pois consegue entender que o ciúmes pode tornar alguém a pior versão de si mesmo, e além disso, desde que a Yaomomo lhe contou como a Tsu teve seus sentimentos expostos apenas para ser ridicularizada, então… há também um pouco de pena.

—  Você já… já deve ter ouvido falar que ela… ela gosta de você.

—  Hã? Ah… ah é. —  ele coça a cabeça —  Já ouvi uma conversa assim, mas nem dou muita bola pra essas fofocas, e tem um monte de menina que gosta de mim. —  não soa como se ele estivesse se gabando, é apenas uma constatação que, ela tem certeza, não deve estar errada —   Tá tentando me empurrar pra ela, O-chan?

Sim.

—  Não! Eu só… só fiquei pensando nisso, já que vocês não parecem ter muito a ver, mas… mas vai ver pessoas que não têm muito a ver acabam combinando melhor do que pessoas que são muito parecidas. —  ela pensa na Jirou e na Yaomomo, muito diferentes, até constrastantes em aparência e personalidade, mas se gostam bastante.

—  Entendi… já tava ficando meio chateado se fosse isso. —  ele assume. E claro que ficaria chateado, é perfeitamente compreensível.

—  Nunca, Ei-kun. Eu… sei que que não daríamos certo como namorados, mas somos amigos.

—  É, somos sim. —  ele sorri —  Bom, então… eu ganho desconto de amigo no sorvete?

—  Hã? Isso existe?

—  Pra um amigão como eu, podia existir, né?

—  Ah, nem vem!

Os dois dão risada enquanto continuam se encaminhando à escola, e Ochako sabe muito bem o que ele fez: arrastou a conversa para um caminho mais leve e divertido a fim de não deixá-la desconfortável ao relembrar da confissão frustrada.

Porque o Kirishima entendeu suas razões para rejeitá-lo, mas isso não muda algo muito importante: ele ainda gosta de sua amiga e vizinha.

É, a operação cupido se mostra semelhante a uma corrida em um campo minado. Ochako sente que as bombas estão próximas, e pensou ter feito uma explodir, mas… enquanto essa intimidade não cair nem subir, ela está segura.

Por pouco, mas segura.

 

***

 

—  Os fornecedores entregam os potes na quarta. Se você estiver trabalhando no dia, a chave do freezer fica perto da porta do estoque, é só abrir pra contar o pedido, o moço que entrega sempre entra pelos fundos. —  a Tsu explica enquanto monta um sundae com enorme facilidade e destreza —  E é basicamente isso, alguma dúvida?

—  Não, você explicou tudo certinho.

—  Bom, disso eu sei, a questão é se você entendeu. —  que maneira mais sutil de chamá-la de burra, muito bem —  Digo… pode ser muita coisa pra entender de primeira, então… se não tiver entendido, pode me falar. —  a própria Tsu parece perceber que foi desnecessariamente grossa e tenta consertar como dá.

Ou vai ver ela só está com medo e não quer que Ochako lhe confronte como fez na biblioteca. Claro que a morena não ia, elas estão em um ambiente de trabalho e tal, mas… saber que a garota está se policiando por temor de uma represália ou algo do tipo lhe conforta um pouco. E lhe preocupa em muito, pois se ela tem medo de Ochako, nunca oferecerá uma abertura para que se tornem amigas, e dessa forma, a protagonista não alcançará seu objetivo de ajudá-la com o Kirishima.

—  Tudo bem, eu falarei. —  ela assente, sorrindo —  Quanto tempo levou pra você aprender tudo?

—  Pouco mais de umas duas semanas, é só uma questão de tempo e prática mesmo. Mas tem coisas que são mais difíceis que outras.

—  Ah é? Tipo o quê?

—  Bom… os sorvetes são bem fáceis de montar depois que você aprende, é bastante automático. Mas atender o público já é… mais difícil. Pra mim, pelo menos.

—  Ah… entendo. —  ela realmente parece ter um pouco de dificuldade de se comunicar, isso pra quem está trabalhando com atendimento ao público deve ser realmente desafiador.

—  Não, não entende.

—  Hã?

—  Não entende porque você não tem esse problema. A chefe estava falando como você parecia à vontade servindo as mesas, mesmo que seja uma desastrada que troque os pedidos, os clientes nem ficam bravos com você.

—  A-ah, é que… —  ela é a protagonista, né? Nada que ela faz de errado com NPCs afeta a vida deles ou a dela… mas Ochako não pode falar isso —  bom… eu só… me esforço.

—  Não se esforça, nem precisa. —  a Tsu suspira —  Por isso que não entende como pode ser difícil pra quem precisa se esforçar pra conseguir algo.

Ochako compreende que essa é a visão da garota no jogo, mas não consegue concordar, porque se tem uma coisa que ela entende, é a importância de se esforçar. A manipuladora de gravidade pode se estabanar às vezes em seus exercícios de heroína, tanto os em sala de aula quanto nos treinos físicos, mas ela realmente se esforça para melhorar no que tem dificuldade. Quando não o faz por si própria, recorre aos amigos com quem sabe que pode contar para ajudá-la: o Deku, o Iida, a Yaomomo, e principalmente, a Tsu. Não foram poucas as vezes em que ambas tinham dúvidas em como solucionar um problema ou realizar um exercício, mas foram achando a resposta juntas, apoiando-se independente do resultado. Então lhe dói um pouco ouvir, de maneira indireta, que recebe tudo de mão beijada, ainda mais dessa pessoa que se parece tanto com aquela com quem sempre pode contar.

—  Bom, mas… me odiar por isso não vai te ajudar a melhorar. Eu… posso não saber como é exatamente a sua dificuldade, mas… eu sei como é ter uma, e… se não posso resolvê-la sozinha, fico feliz de ter quem me ajude, então… se precisa de ajuda pra melhorar suas habilidades de atendimento, pode contar comigo.

Ah não… ela fez de novo! A Tsu abaixa a cabeça, e Ochako fica desesperada pensando em tudo que pode falar pra consertar isso, mas não lhe vem nada!

—  Você sempre foi assim?

—  Hã? “Assim”?

—  Eu não te conheço direito, mas… não lembro de você sendo “assim”. —  ela a olha de cima a baixo.

—  Você não me conhece direito, então não sei o que é “assim”. Mas se quiser me conhecer melhor, talvez eu entenda. —  nossa, isso foi tão… Ochako sente que se dissesse isso pro Deku ou o Kirishima desse mundo, o primeiro viraria um tomate de tão vermelho, e o segundo lhe advertiria sobre como dizer coisas assim pode atrair os coiotes… foi meio sem querer, mas soou muito como um flerte descarado.

Se a Tsu também notou, não comenta nada. Apenas coloca o sundae pronto em sua bandeja e parece dar um meio sorriso estranho antes de se afastar.

Tomara que isso não tenha derrubado a intimidade… ela quer tanto checar! Mas está no meio do trabalho… bom, mas Ochako é a protagonista, ela pode fazer isso sem sofrer grandes retaliações nesse mundo… 

Olhando para os lados, a garota puxa o celular e dá uma conferida: 12%. Ah, aumentou! Bom, só 2%, mas é um tremendo progresso considerando que ela tinha certeza que estaria negativa a esse ponto.

—  Já estou te conhecendo melhor, o suficiente para saber que você não consegue fazer seu trabalho e guardar o celular. —  a Tsu retorna, deixando-a extremamente encabulada por ser pega no pulo.

—  Ah, perdão! Perdão! Era uma emergência, era… —  ela guarda o celular na bancada atrás delas, colocando uma distância física entre o aparelho para mostrar que não vai mexer nele de novo —  Perdão.

—  Só volta ao trabalho. —  a garota de cabelos verdes diz de maneira ríspida, mas tem um quê a mais nisso, como se não estivesse completamente brava, apenas… achando graça.

E ok, Ochako não quer fazer papel de palhaça, mas fica contente que tenha gerado algum divertimento para essa garota de sorriso de mármore.

Sorriso esse que some no minuto em que ela vê quem adentra a sorveteria, o sininho no alto da porta indica que há mais clientes, e Ochako se vira em direção à entrada para ver a Yaomomo, mas ela não está sozinha.

—  Oi, e aí, O-chan? —  o Kirishima acena animadamente, e então se vira para o Deku, que vem logo atrás e também a cumprimenta depois que o ruivo aponta para onde ela está.

—  Oi… pessoal! —  ela sorri, tentando calcular o quão bom ou o quão ruim pode ser eles estarem aqui —  Eu, hã… eu já vou atender vocês, podem ir sentando onde quiserem.

Os três conversam casualmente enquanto decidem ir lá para fora, já que está calor. Ochako pega alguns cardápios e se prepara pra ir até eles, mas então… ela olha para a Tsu, e estende as folhas plastificadas na direção dela.

—  O que é isso? —  a garota de olhos opacos pergunta.

—  Sua chance de falar com o Ei-kun. —  ela responde decididamente.

—  M-minha… eu não… o quê?

—  Vai lá! A gente não pode deixar os clientes esperando, né?

—  Não, mas… —  ela corre os olhos dos cardápios para ela —  Por que você está fazendo isso? Está tentando me humilhar?

—  Não! Eu quero te ajudar, mesmo achando que você não merece, acho que essa é uma chance perfeita de você matar dois coelhos com uma cajadada só e melhorar seu atendimento enquanto fala com ele. Então… vai lá!

—  Mas eu… 

—  Sabe, uma marca de uma pessoa que se esforça pra conseguir o quer quer é que, mesmo que ela tenha mil desculpas, ainda vai atrás no fim. —  ela estende os cardápios mais uma vez —  Não dê desculpas, Asui-san.

—  Eu… ugh, tá bom! —  ela agarra os menus com certa assertividade e se retira, e Ochako assiste com satisfação, pelo menos até o próximo cliente NPC se aproximar do balcão e pedir um sorvete.

A fim de evitar broncas, a morena continua seu trabalho, observando de soslaio quando a Tsu volta e se encaminha ao balcão para trabalhar nos pedidos. Ela é ilegível em se tratando de expressões faciais, mas dá pra notar suas mãos um pouco menos focadas, quase trêmulas. Será que foi uma má ideia?

A fim de matar a curiosidade, Ochako espera mais alguns minutos, decidindo que é sua vez de atender mais clientes que chegam depois, isso é só para poder ir até lá fora no mesmo momento em que a Tsu e, por cima do ombro, dá pra ouvir a colega atendendo seus amigos.

—  Peço perdão pela demora. Aqui está o seu tiramisu, o seu sundae de chocolate com menta, e a banana split crocante. Espero que gostem. —  engraçado que, mesmo sem olhar, Ochako sabe de quem é cada pedido. E não há dúvida que a Tsu deixou para servir o Kirishima por último de propósito. Esperto da parte dela —  Não hesitem em me chamar caso precisem de mais alguma coisa.

Ela soa formal e travada, mas não parece tão rabugenta quanto estava na vez em que serviu Ochako e a Yaomomo. Com certeza está sendo difícil para ela, mas a Tsu não deixa transparecer, mantém sua postura firme e decidida. É difícil não sorrir enquanto pensa em como isso a lembra da Tsu original, que pode ser bastante reservada na maior parte do tempo, mas diante de um desafio, não recua, muito pelo contrário, chega até a crescer. Principalmente se for para ajudar ou proteger as pessoas que gosta. Essa Tsu é mais individualista, mas também pode ser porque ela aparentemente não tem amigos, talvez se portasse com a mesma determinação se tivesse alguém para defender.

Ochako se sente meio orgulhosa, sabe-se lá porquê, então termina de anotar o pedido da mesa ao lado e se encaminha rumo à parte interna do estabelecimento com um sorriso nos lábios.

—  Ah, Uraraka, a que horas você estará dispensada? —  a Yaomomo pergunta antes que ela possa entrar.

—  Às 5, por quê?

— Vamos ficar aqui por perto esperando você sair, então! —  o Deku responde, sorrindo.

—  Ah, claro! Obrigada!

—  A gente pode dar um rolê no parque, pode ser?

—  Uhum, sem problemas.

—  E você, Asui? —  o Kirishima pergunta, e então Ochako nota que a Tsu está parada próxima à porta.

—  E-eu?

—  Não conheço outra Asui. —  ele sorri daquele jeito brincalhão.

—  E-eu… eu saio um pouco depois… 5 e meia. E estou com minha bicicleta.

—  Beleza, a gente espera você também, lá no parque tem um lugar de prender bicicleta. —  o ruivo decide —  Se você quiser ir com a gente também, né?

—  Eu… —  ela parece não saber como falar, e seu rosto está muito vermelho, parece que vai explodir de vergonha. A morena fica preocupada, sentindo uma vontade absurda de abraçá-la para tentar acalmá-la, mesmo sabendo que provavelmente seria sumariamente rejeitada.

—  Se tá com medo de ficar tarde, a gente te acompanha até em casa depois também. Eu e o Midoriya não deixamos menina nenhuma sozinha, correndo perigo de encontrar coiotes, né não, Midoriya?

—  Hã, é… nada de coiotes. —  o Deku concorda aparentemente sem saber com o quê está concordando —  Seria legal se pudesse vir conosco, Asui-senpai. —  mas sorri de maneira afável, e Ochako não se veria capaz de recusar qualquer pedido dele vindo dessa carinha.

—  Eu… tudo bem. —  por fim, ela decide, mas não se mantém nem mais um segundo ali fora assim que dá sua resposta. A morena dá um sorrisinho sem graça para os amigos antes de entrar também.

As duas se dirigem ao balcão, Ochako se prepara para trabalhar nos pedidos, mas antes que possa pegar a calda de chocolate para besuntar a taça de sorvete, ela sente uma mão fria e grande envolver seu pulso. Surpresa, ela ergue a cabeça e encontra a Tsu numa expressão que só pode ser descrita como adorável, de tão envergonhadinha.

—  Asui-san?

—  O-obrigada. —  e ela se retira antes que Ochako possa responder.

E além do fato de seu celular estar distante, a garota nem está tão curiosa assim para ver se a intimidade melhorou, no momento não importa muito.

 


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Notas finais do capítulo

Oi oi! Eu sei que o ritmo tá super lento, e é provável que fique assim pro mais um capítulo, depois as coisas começam a andar mais, prometo!

Bom, tô quase pra entrar de férias no trabalho, então pode ser que logo venham mais fics por aí, aguardemos u.u

Obrigada por ler, curtir e comentar essa história, beijos e boa semana!



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