A Bomba - Contagem Regressiva escrita por Denise Reis
Notas iniciais do capítulo
Vamos ver o que aconteceu com a Kate!
Muita calma nesta hora!!!
Acordar naquelas condições deixou Kate assustada e ela tentou não se mexer.
“- Misericórdia! O que foi que eu fiz?”— ela pensou, temerosa – “- Será que eu bebi tanto que nem me lembro onde estou e com quem eu dormi, muito menos o que aconteceu durante a madrugada?”
O local estava muito escuro e não dava para ver um palmo diante do nariz.
Ela tateou seu próprio corpo e, com muito cuidado, fez o mesmo no homem ao seu lado e ficou mais aliviada ao constatar que estava completamente vestida e ele também.
“- Pelo menos estamos vestidos.”— pensou aliviada – “- Não quer dizer muita coisa, mas prefiro pensar que não ocorreu nada.”
Kate precisava pensar o que fazer.
Aquela sensação era de arrepiar. Ela não sabia aonde estava e quem era o homem que dormia ao seu lado, cuja fisionomia não dava para ver por conta da escuridão do ambiente.
A ausência de iluminação era algo assustador. Nunca tinha estado em um local tão escuro. Mesmo sendo destemida e determinada, ela estava preocupada.
Seu braço esquerdo estava dormente por se encontrar a bastante tempo debaixo da cabeça do homem. Ela tentou liberar seu braço, mas não conseguiu. Só que o pior aconteceu, pois sua tentativa de retirar seu braço debaixo da cabeça do homem, fez com que ele acordasse.
— Hummm... Que perfume gostoso! Sinto cheiro de cerejas...– o homem resmungou ainda sonolento – Não levante não. Vamos ficar aqui mais um pouco....
Kate levou um choque ao reconhecer o timbre de voz do homem. Nem havia necessidade de iluminação para saber quem era o dono daquela voz.
Irritada, Kate prendeu a respiração e logo chispou – Castle! – ela estava irritada – Que ideia foi essa de dormimos juntos, eihm?
— Beckett! – igual a ela, ele também estava perplexo ao encontra-la ali – O que você está fazendo na minha cama? – ele estava confuso.
— É o que eu também estou querendo saber, Castle. O que você colocou na minha bebida? O que de fato aconteceu?
Ela tornou a puxar seu braço esquerdo debaixo da cabeça dele e ao fazer isso, Castle reclamou – Hey! Pare de puxar! Você está machucando meu braço esquerdo. Assim dói!
Apesar de estar escuro, Castle percebeu que algo prendia seu pulso esquerdo.
Castle foi o primeiro a tatear seu próprio pulso e logo percebeu algo inusitado. O que prendia o seu braço esquerdo, também prendia o braço esquerdo de Kate.
Ao fazer tal constatação, foi impossível não dar uma risada.
— Ahããã! Danadinha! - Castle pilheriou - Gosta de brincar com algemas, né, detetive?
Ainda deitada, ela o ouvir sorrir.
Kate sabia que ele era mestre em provoca-la.
— Algemas? – Kate se assustou.
— Isso mesmo! Estamos algemados um ao outro e eu ainda nem a pedi em casamento.
Rapidamente Kate tateou seu pulso e confirmou a informação do Castle. Ela estava, realmente, algemada a ele.
— Já chega, Castle! Não tem graça! Deixa de brincadeira e abra logo estas algemas. Rápido! Eu quero ir para minha casa.
— Você é assim, nervosinha, quando acorda, é? – Castle reclamou.
— E você, é assim tão sem noção o tempo todo, é? – ela retrucou – Abra logo estas algemas, Castle!
— É você que tem que abrir, Beckett, já que as algemas são suas.
— Minhas? – Kate demonstrou estar alarmada.
Ela tentava se sentar no colchão, mas não conseguia, pois estava algemada a ele.
Quanto mais ela puxava o braço, mais ele bronqueava – Calma, Beckett! Assim você arranca a minha mão.
— Não seria uma má ideia... – Kate pegou a deixa.
— Fazendo piadinhas, é, detetive?
Ambos pararam de puxar seus braços esquerdos e, mesmo no escuro, olharam-se, calados.
Ao organizarem nas mente as suas atitudes anteriores, ambos deram suas justificativas ao mesmo tempo:
— Não coloquei estas algemas, Castle!
— Não coloquei estas algemas, Kate!
Após as justificativas idênticas e simultâneas, os dois ficaram sobressaltados.
O Castle foi o primeiro a se pronunciar – Estou com uma forte sensação de déjà vu, Kate.
Kate logo entendeu que Castle não estava pilheriando. Ele falava sério.
— E eu estou com a certeza que tudo está se repetindo... – ela falou, tensa.
— Nos algemaram, Kate... – ele murmurou, preocupado – Algemaram nossos pulsos esquerdos novamente. Não acredito que tudo vai se repetir.
— O que vamos fazer? – ela indagou ao parceiro.
— Hey, Beckett! Agora que me dei conta que estamos sem máscara! Que beleza! – Castle pilheriou.
— Eu nem me lembrava mais da máscara de proteção. Temos é que achar um jeito de nos soltar. Eu quero ir para minha casa. – Kate falou desanimada.
Neste momento, os dois já estavam se acostumando com a ausência de iluminação e conseguiam enxergar não somente um ao outro, mas também o que estava ao redor, ainda que muito vagamente.
Sendo assim, mesmo com dificuldade de enxergar bem as coisas, fizeram o reconhecimento da área e ao identificar o local, ficaram mais amedrontados do que estavam.
— Castle, é pior do que eu imaginava. Estamos no mesmo porão onde nos trancaram daquela vez.
— O tigre!
— O tigre!
Ambos falaram, temerosos!
Olharam para cima e identificaram o alçapão por onde saíram na vez passada.
Castle direcionou seu olhar para a parede por onde o tigre saíra no incidente passado – Kate, não existe mais a abertura. Está muito escuro, mas já consigo ver que a parede não tem nenhum buraco.
A cada minuto que passava, suas vistas iam se acostumando mais um pouco com a escuridão.
Kate também inspecionou ao redor – Verdade, Castle! Não existe buracos na parede... Mas tem aquelas duas portas ali no fundo! Vamos até lá. – ela disse e imediatamente tentou se levantar.
Só que as algemas restringiam seus movimentos, então ela caiu por cima dele, o que ele não se importou nem um pouco.
— Eu até gostei de você cair em cima de mim, Kate... Não tenho do que me queixar. Aliás, pode demorar o quanto quiser, pois eu adorei! – Castle pilheriou e isso a deixou chateada.
— Cala a boca, Castle! – ela ralhou.
— Bem, se temos que nos levantar, vamos fazer isso juntos. – Castle avisou – Eu sei que você sabe trabalhar em equipe.
Com dificuldade, eles se organizaram, e se levantaram.
Estavam preocupados por estarem no mesmo porão e algemados novamente.
— Você jura que não fez isso, Castle? – ela indagou e levantou seu braço esquerdo, indicando que se referia às algemas.
— Eu?
— Sim, Castle, você mesmo. Você que é o cara folgazão que adora fazer graça e me provocar! – Kate o acusou, irritada – Não duvido nada que você tenha preparado esse trote só para me deixar irritada. Para sua informação, não estou achando isso engraçado.
— Pois você está completamente enganada, detetive. Não sou o culpado de estarmos algemados. E fique sabendo que eu já ia te perguntar se não foi você que nos algemou, principalmente porque estas algemas se parecem com algemas da polícia.
— Claro que eu não fiz isso. – Kate se defendeu.
— Kate, eu estou aqui pensando uma coisa... Da vez passada, quando fomos sequestrados, drogados e deixados aqui, algemados, o caso terminou bem. E eu me recordo que ao finalizar o caso e eu fui me despedir da senhorita lá na Delegacia, você me confidenciou que caso tivesse que passar outra noite algemada com uma pessoa, você não se importaria se fosse comigo e deixou bem claro que na próxima vez deveríamos tentar sem o tigre... Está lembrada disso, detetive? – Castle a acusou de modo sutil e divertido, com um toque de sedução na voz – E, como nós dois já constatamos, desta vez não existe o tigre, o que me leva a crer que você organizou tudo isso.
— Eu? Você está delirando! – Kate retrucou.
— Você mesma, Beckett! Você nos algemou e, não sei como, providenciou nossa vinda para este bendito porão.
— Não delira, Castle! Falei aquilo só para te provocar e vejo que consegui. Eu estava brincando.
— Mas é brincando que se diz a verdade... – ele caçoou.
— Mas vamos deixar de blá, blá, blá e vamos telefonar para alguém nos salvar. Temos que sair daqui. – Kate era dinâmica.
Os dois procuraram seus celulares.
— Não estou com o meu celular. – Castle avisou.
— O meu também não está comigo. Hey, meu distintivo e a minha arma sumiram. – Kate anunciou e procurou seu relógio de pulso, mas não o encontrou – Meu relógio também não está no meu braço.
— O meu relógio desapareceu. – Castle constatou.
Ficaram em silêncio e Kate estava visivelmente abatida.
— Porque estas coisas sempre acontecem com a gente, eihm, Castle? – Kate se queixou, entristecida – Parece que nós dois atraímos problemas.
— Hey, moça! Nada de esmorecer! Você é muito forte e resiliente que eu sei.
Kate recuperou sua confiança e ele continuou a encorajá-la.
— Voce não está sozinha, Kate! Estou aqui com você.
— Você se recorda onde estávamos antes de virmos parar aqui, Castle?
— Sim, Kate... Saímos da Delegacia com Lanie e os meninos para irmos ao Old Haunt.
— Isso! Agora eu me lembrei! Íamos para um happy hour.
— Isso mesmo! Um happy hour no Old Haunt. – Castle completou.
— Mas não me recordo de mais nada.
— Eu também não me lembro.
— Chegamos a entrar no seu carro?
— Não consigo lembrar. – ele fez um gesto negativo com a cabeça.
— Bem, temos que ser céleres. Estamos sem relógio, mas o tempo não parou. Não sabemos quem está por trás disso, tampouco o que pode acontecer conosco. Vamos ver se aquelas portas estão destrancadas. Rápido, Castle!
— Você é muito mandona, Kate! Se estamos juntos, temos que tomar decisão em parceria.
Kate reconheceu que ele estava certo.
— Tudo bem!
— E você já parou para pensar como viemos parar aqui? Da outra vez fomos drogados por criminosos. – ele murmurou.
Mesmo com a dificuldade, Kate ficou de costas para ele – Levanta minha blusa, Castle!
— Acho que você ainda está drogada, mas não estou reclamando... Aliás, estou gostando muito. Está começando a ficar bom... – ele falou sedutor e sorriu.
— Foco, Castle! Foco! É só para você ver se tem marca de agulha no mesmo lugar, como da outra vez.
Castle ergueu a blusa de Kate, examinou a pele dela com atenção, mas estava adorando a oportunidade de tocar nela. Ele deslizava a mão com delicadeza sobre a pele sedosa de Kate, fazendo carinhos nas costas e na cintura dela e percebeu que ela se arrepiou.
— Está gostando, Kate?
— Não é momento para isso, Castle! – ela o repreendeu – Você é muito atrevido!
Ele ainda prosseguiu acariciando a cintura de Kate, mas depois tirou sua mão das costas da moça e abaixou a blusa dela – Ah, entendi. Captei a mensagem. Então se este não é o momento certo para isso, quer dizer, então, que poderemos fazer isso em outro momento. Talvez mais tarde. – Castle deu uma risadinha – Eu topo!
— Nem vou perder tempo em discutir isso com você, Castle. E aí, encontrou marca de agulha?
— Não! Não há marca de agulha.
Kate girou rapidamente a cabeça e isso a deixou tonta.
Ela cambaleou levemente e se apoiou em Castle – Estou me sentindo um pouco tonta e um gosto esquisito na boca.
— Apesar de não termos marcas de agulha, está na cara que fomos drogados, Kate. – ele analisou, com seriedade – No entanto, eu não estou tonto nem com gosto esquisito na boca.
Kate o escutou, mas não fez nenhum comentário. Estava tonta.
Castle continuou a fazer sua análise – Talvez tenham usado a mesma dosagem para mim e para você, só que a dose em você a atingiu mais profundamente... Acho que depende do peso corporal... Meu peso é muito maior do que o seu. – ele ponderou de forma serena.
— É... Deve ser isso. - Kate concordou.
Ambos estavam em pé, ao lado do colchão. Ela permaneceu apoiada em Castle, devido a tontura e, de forma muito natural, ele tocou nos cabelos dela, pondo uma mecha para trás da orelha – Você aguenta continuar de pé, Kate, ou precisa sentar ou deitar? – Não havia zoação naquela sugestão. Apenas carinho, cuidado e proteção.
Castle mostrava-se preocupado com Kate e ela achou fofo e adorou o carinho que ele fez nos cabelos dela, mas preferiu não fazer nenhum comentário neste sentido. Não queria ter ilusões.
— Vou ficar bem, Castle! Obrigada! – ela foi sincera e falou de forma suave.
— Bem, então se fomos drogados e trazidos para cá, temos que trabalhar em dupla, como fizemos da outra vez. Precisamos nos livrar das algemas e tentar fugir. Você consegue agora, ou quer esperar mais um pouco até se sentir melhor, Kate? - ele estava muito cuidadoso com Kate.
— Quanto antes melhor, Castle. Parece que eu já estou melhor, obrigada!
Algo brilhante chamou a atenção dele – Hey, ali no fundo tem um interruptor de luz.
— Mas se acendermos a luz, os criminosos saberão que estamos acordados. – ela ponderou.
— Ok! Verdade! – ele concordou e mudou a direção do seu olhar – Veja, Kate! – ele apontou para o baú de aço no canto do porão.
Ambos já se acostumaram com o ambiente escuro e já enxergavam quase tudo ao redor.
- Veja, Kate. É o baú de aço!
— Se não for o mesmo, é muito parecido. Naquele dia ele estava cheio de facas, facões e outras ferramentas, algumas até sujas de sangue.
— Vamos até lá e pegar algo para forçar a abertura das algemas ou romper a corrente. Você sabe que sou expert em abrir cadeados. – Castle queria sair logo dali.
— Mas desta vez, sabichão, tente ser mais rápido! – ela o provocou!
— Rá, rá, rá! Estou morrendo de rir. – ele ironizou e ambos riram mesmo, de verdade.
— Acho melhor pararmos de rir e começar a agilizar nossa fuga.
Foram até o baú e, por sorte estava sem cadeado.
— Pelo menos, desta vez não há cadeado.
Castle levantou a tampa de aço do baú e para surpresa de ambos viram que o antigo baú agora era um refrigerador vertical, sofisticado, inclusive com lâmpada interna que acendeu assim que a tampa foi aberta e estava abastecido como se estivesse sido preparado para uma comemoração ou uma festinha particular. Ali havia diversos tipos de queijos e frios, inclusive potinhos de manteiga e patês de vários sabores. Também havia uvas e demais frutas da estação, além de champanhe, vinhos e garrafinhas de água mineral.
— Não acredito! – Kate falou ao olhar para o lado do refrigerador vertical e ali encontrou prateleiras com chocolates finos, tortilhas salgadas, biscoitos, brioches e pães sortidos.
— De fome a gente não morre. – Castle comentou – Pelo visto, os criminosos melhoraram a estadia.
Não teve como não rirem do comentário dele.
— Oh, meu Deus! Estamos presos aqui e ainda estamos fazendo piada de nós mesmos... – Kate comentou.
— Os criminosos nos querem vivos, pelo menos por enquanto! – Castle falou – Não consigo imaginar o que eles querem de nós, Kate. Será que vão pedir resgate?
— Veja! – ela apontou para o colchão – Agora que caiu a ficha, Castle... Veja... Da outra vez, despertamos sobre um colchão esquisito e mal cheiroso no chão e hoje, é uma cama box com o colchão, forrada com lençol de boa qualidade... E tem até edredom e travesseiros.
Castle olhava tudo com atenção – Verdade! – ele aspirou profundamente – Kate, da vez passada o local tinha aparência e um odor desagradável e hoje está com cheiro de limpeza e as paredes parecem novas e perfeitas.
Ambos examinavam ao redor.
— Não está completamente mobiliado, mas eu diria que o local está com cheiro de hotel cinco estrelas. – Castle completou.
— Nem sei o que pensar!
— Está tudo muito estranho! – Castle comentou – E eu não estou gostando disso.
Ficaram um de frente para o outro, pensativos.
— Não sei se fico feliz com o conforto ou se fico mais preocupada! – Kate analisou.
— Eu também... – ele ficou a refletir – Uma coisa é certa... Eles nos querem vivos e alimentados.
— Pois é... Preocupante!
— Kate, desta vez não temos nada que nos ajude a subir até o alçapão lá do teto... – ambos olharam para cima – Não tem escada e o baú não serve mais para esse fim... E o teto é muito alto. Nem que eu te erga, como da outra vez, não dá para alcançar.
— Mas precisamos sair, Castle!
— Eu sei.
— Como eu já falei antes, Castle, temos que ser céleres. Estamos sem relógio, mas o tempo não parou. Vamos ver se aquelas portas estão destrancadas. RÁPIDO! – ela deu o comando.
— Eu insisto em dizer que você é muito mandona, Kate! Se estamos juntos, temos que tomar decisão em parceria.
Mais uma vez Kate reconheceu que ele estava certo.
— Ok, Castle. Então, o que o senhor acha que devemos fazer agora? – ela indagou de modo irônico.
Ele ficou pensativo e franziu a testa.
— Vamos ver se aquelas portas estão destrancadas. E devemos ir rápido! – Castle deu a mesma sugestão que ela havia dado anteriormente.
Kate revirou os olhos, impaciente, ao ouvir que a sugestão dele foi a mesma que ela havia falado.
— Ok, Castle. Que ótimo! Sua ideia foi maravilhosa! – ela ironizou – Vamos até aquelas duas portas.
Os dois foram até as tais portas e assim que o Castle tocou a maçaneta da porta mais larga, percebeu que a mesma estava trancada.
Naquele momento uma luz suave foi acesa e os tirou da escuridão, deixando o ambiente com uma luminosidade fraca, porém, agradável.
Tão logo a luz se acendeu, uma sineta soou, como se fosse o serviço de som do aeroporto. Em seguida, uma voz metálica, computadorizada, um tanto quanto assustadora, foi ouvida.
“- Sejam bem vindos!”
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Queridas leitoras.
Esta história é inteiramente fruto da minha imaginação.
Nesta fic eu faço menção a algumas cenas do porão lá do episódio 4x10, mas não estou copiando nem reescrevendo o tal episódio, ok?
Kate e Castle apenas se lembram do que aconteceu naquele episódio. Só isso!
Beijos.
Aguardo vocês nos comentários, ok?