A nova vida de uma alma sem lembranças escrita por DaiKenja


Capítulo 64
Capítulo 64 - Medalha de Honra.


Notas iniciais do capítulo

Postagem: 2021/08/28 19:14



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A audiência continuou logo em seguida como se nada houvesse acontecido.

— Agora, aproximem-se soldados de Seti. - O imperador falou novamente com sua poderosa voz. Então cerca de 10 soldados humanos se aproximaram da plataforma, Faror estava entre eles.
— Sua Majestade! - Eles disseram em coro, prestando continência.
— Pelos atos de coragem dos 11 capitães e seus subordinados durante a campanha da Floresta-Negra, eu os condecoro com a medalha de bravura e saúdo seus corajosos soldados. - O imperador discursou enquanto os encarava.

Mitran'el apareceu logo em seguida, já com um estojo em mãos, onde constavam medalhas.
Ele colocou uma medalha em cada capitão e cumprimentou-os em seguida.
Depois de uma salva de palmas, os soldados disseram estarem honrados e então se afastaram.
O mesmo aconteceu com alguns soldados humanos que não eram do Reino de Seti, provavelmente eram soldados humanos do próprio império, pelas suas vestimentas.
Após eles, Elfos da floresta de Marima e de Florádia foram chamados.
Então alguns anões também foram condecorados.
Um após o outro as raças foram chamadas para receberem medalha de bravura.
Por último os Orcs de Fargath foram condecorados com duas medalhas distintas.
A de bravura para cada um dos 4 capitães, e seu líder Grumer foi condecorado com uma medalha de destaque.

— Estou orgulhoso em receber essa medalha! Um líder forte significa uma tribo forte! Urra! - Grumer gritou levantando seu braço direito.
— Urra! - Os outros Orcs que o acompanhavam gritaram também.

Nesse momento as pessoas começaram a aplaudir com grandeza.
Eu sempre achei que existia um pouco de preconceito com os Orcs comuns, mas como guerreiros eles eram bem vistos por qualquer outra das raças.
Depois das palmas, os 4 capitães se afastaram, deixando apenas Grumer ajoelhado em frente ao imperador.

— Como recompensa pelos seus feitos grandiosos, o Império oferece essa espada... - Enquanto o imperador falava, o primeiro-ministro lhe entregava uma enorme espada, muito bem trabalhada e cheia de detalhes em pedras preciosas e ouro. - ...Fabricada pelos nossos mais habilidosos ferreiros e artesões. Você aceita nosso presente?
— Eu agradeço profundamente esse presente, sua Majestade... - Grumer levantou sua cabeça e continuou. - ...Mas eu acredito que essa espada será muito mais bem utilizada por um de seus soldados. Dito isso, eu acredito que há algo me é mais interessante e que eu gostaria de receber como presente, mas que não é de tanta importância para o império.
— Pois bem! - O imperador devolveu a espada para as mãos do primeiro-ministro. - Diga o que deseja.
— Eu gostaria de ficar com o troféu de nosso inimigo, o machado do general Renegado. - Respondeu Grumer com o peito cheio.
— A arma do Renegado mais forte, aquele você mesmo derrotou? - O imperador completou. - Mas é uma péssima arma, com lâmina cega e peso desproporcional. Qual o sentido?
— Não usarei como uma arma, mas como decoração. - O Grumer respondeu.
— Parece ótimo para mim. - O imperador concluiu, com um estranho sorriso no rosto. - Que assim seja! Mitran'el, providencie o machado para Grumer.

Pouco tempo levou e dois soldados imperiais entregaram um enorme machado de duas mãos para o primeiro-ministro, então este entregou-o com dificuldades para o imperador.
O machado parecia tão pesado que os dois soldados que o trouxeram tinham dificuldades em carregá-lo.
Com as duas mãos, o imperador levantou o machado na horizontal e entregou para Grumer.
Grumer pegou o machado com apenas uma das mãos e levantou-o, urrando novamente.
Todos aplaudiram mais uma vez.

— Agora, aproximem-se caçadores de Maali e Khuma. - O imperador deu andamento à audiência.

Dessa vez era eu que deveria ir receber uma medalha.
Depois de passar um tempo assistindo os outros receberem suas medalhas, eu estava um pouco mais tranquilo e minha tremedeira havia passado, mas ainda estava bastante nervoso.
Eu, meu pai e meu avô nos dirigimos para a plataforma e nos ajoelhamos em frente ao imperador.

— Pelos atos de coragem dos caçadores de Khuma e Maali durante a campanha da Floresta-Negra, eu condecoro com a medalha de bravura os seus líderes e saúdo seus corajosos caçadores. - Discursou o imperador enquanto olhava profundamente em nossos olhos.
— É uma honra entregar essa medalha às suas mãos. - Mitran'el disse baixo enquanto entregava duas medalhas, uma para meu pai e outra para meu avô, e os cumprimentava.
— Estamos honrados com essas medalhas. - Meu avô e pai disseram após a salva de palmas.

Depois de ser encarado mais um pouco pelo imperador, meu pai e meu avô se retiraram.
Eu pensei que era para me retirar também, mas quando comecei a andar o primeiro-ministro me impediu, pedindo para eu aguardar um pouco.

— Muitas histórias eu tenho escutado recentemente, sobre um jovem Elfo Negro que sempre impressionava à todos que o encontrava. - O imperador começou a falar com sua forte voz novamente enquanto me encarava. - Histórias improváveis demais para que eu pudesse acreditar. Até de relatórios militares sobre os feitos desse jovem, assinado por pessoas com alta credibilidade eu cheguei a duvidar. Por esse motivo, eu chamarei algumas pessoas para testemunhar os seus feitos.
— General Lounis! - O primeiro-ministro falou com sua magia de voz, da qual eu pude sentir dessa vez por estar perto o suficiente. Mesmo perto de uma voz tão alta, ela não fazia mal aos meus ouvidos.

Um Elfo da Planície se aproximou de nós e prestou continência para o imperador.
Era o general que eu reportei logo depois de me recuperar durante a campanha.
Dessa vez ele usava roupas leves iguais às nossas, talvez por estar fora de serviço.

— Sua Majestade! - Disse fortemente o general.
— Faça seu relatório. - Respondeu o imperador.
— Sua Majestade. Segurando uma esfera da verdade, ele afirmou ter derrotado ao menos 20 Renegados com suas próprias mãos, em embate "desfavorável" enquanto tentava salvar seus companheiros. - Relatou o general.
— E a esfera? - Perguntou o imperador com a expressão ainda séria.
— Permaneceu verdadeira, sua Majestade.
— Mais alguma coisa? - Pediu para prosseguir o imperador.
— Sim, sua Majestade. - Continuou o general. - Ele também foi capturado, mantido em cativeiro por 4 dias e posteriormente resgatado. Laudos de nossos melhores médicos apontam indícios de tortura.
— Isso é tudo? - Perguntou o imperador enquanto prestava atenção em minha orelha.
— Sim, sua Majestade.
— Está dispensado, General Lounis. - Mitran'el voltou a falar. - Dinus, por favor, remova seu acessório de cabeça.

Eu removi minha boina.
Uma comoção atingiu todos que estavam lá ao ver minha cabeça com o cabelo ainda curto.
Eu abaixei minha cabeça com um pouco de vergonha.
Não tinha vergonha do meu cabelo curto, mas sim por todos estarem me encarando com uma expressão de dó.
Mitran'el percebeu minha reação e me permitiu colocar a boina novamente.

— É o suficiente. Se quiser, pode voltar a cobrir-se. - Depois de um curto silêncio, o primeiro-ministro voltou a falar com magia. - Próximo. Cavaleiro Faror!

Kurio e seu irmão se aproximaram de mim.
Eu não havia reparado que Kurio estava entre as pessoas daquela sala.

— Sua Majestade! - Faror prestou continência, enquanto Kurio apenas ajoelhou-se frente ao imperador.
— Faça seu relatório. - Mais uma vez disse o imperador.
— Sua Majestade, na companhia de Dinus de Khuma, os guardas de carga do grupo Adagas-de-Prata enfrentaram 3 Renegados, do qual durante o combate meu irmão Kurio foi gravemente ferido. Porém, em uma situação onde nada parecia favorável, Dinus manteve-se lógico e em nulas as possibilidades existentes no momento, ele criou uma nova magia para salvar a vida de Kurio. - Faror usou muitas palavras difíceis dos quais eu ainda não conhecia.
— Uma nova magia? - O imperador pareceu se impressionar pela primeira vez, mas sua reação era bem serena comparado à reação que todos os outros presentes tiveram.
— Sim, sua Majestade. É completamente impensável para nós, mas ele transferiu sua própria capacidade mágica para outra pessoa, já que ele não poderia usar a magia de cura e a pessoa que podia não tinha capacidade mágica o suficiente.
— Isso é... - O imperador hesitou pela primeira vez. - Você jura pela sua espada que isso é verdade?
— Eu ju... - Faror começou a falar, mas Kurio o impediu.
— Eu juro pelo meu escudo! - Kurio levantou sua cabeça e falou pela primeira vez, mostrando a cicatriz em seu braço.
— Certo! Mais alguma coisa? - O imperador mandou prosseguir.
— Não, sua Majestade. - Faror concluiu, mas logo que terminou de dizer, Kurio se manifestou.
— Sua Majestade... - Ele levantou sua cabeça novamente e encarou o imperador nos olhos. - Se me permite a palavra.
— Prossiga. - Perius liberou Kurio para falar.
— Eu sou testemunha que Dinus, novamente criando uma magia nova, salvou a vida de um dragão. - Kurio começou a falar sobre Umbaku e todos na sala se exaltaram ao ouvir a palavra dragão.
— Um dragão? Com outra magia nova? - O imperador perguntou, mais uma vez um pouco surpreso. Enquanto eu ficava cada vez mais ansioso. - Você poderia detalhar melhor?
— Exato, sua Majestade. - Kurio prosseguiu. - O dragão estava sendo corrompido pela magia maligna dos Renegados quando Dinus o encontrou. De alguma maneira ele absorveu essa magia maligna para si e depois expulsou-a de seu corpo, impedindo que o dragão perdesse o controle e pudesse se recuperar mais tarde com uma curandeira.
— Se isso é verdade, então... - O primeiro-ministro Mitran'el começou a falar. - ...Ele não apenas salvou o dragão, como salvou a nós de um futuro desastre.
— Eu devo concordar, primeiro-ministro. - Kurio respondeu.
— Você jura pelo seu escudo que isso é verdade? - Continuou o imperador.
— Eu juro pelo meu escudo, sua Majestade. - Kurio abaixou a cabeça novamente ao jurar.
— Mais alguma coisa? - Perguntou Perius.
— Não, sua Majestade. Isso é tudo. - Concluiu Kurio.
— Está dispensado. - O primeiro-ministro dispensou, então Kurio cumprimentou e se afastou. - Continuando. Ex-maga da Corte Imperial. Mayi Kogaster!

Mais uma vez as pessoas se exaltaram e começaram a conversar entre si, mas rapidamente Mitran'el solicitou silêncio e todos ficaram quietos.
Foi a primeira vez que ouvi o sobrenome de Mayi, além disso, Maga da Corte?
Mas eu entendo que não é impossível, já que ela era a Maga mais poderosa da região.
Ela se aproximou de nós lentamente, se apoiando em seu cajado como de costume.
Quando ela chegou perto de mim, ela colocou a mão em meu ombro e sorriu, então ela virou-se para o imperador, cumprimentou-o, mas permaneceu em pé, sem se ajoelhar em nenhum momento.

— Mayi, minha grande amiga... - O imperador, ainda com uma expressão que parecia estar bravo, falou com uma voz mais suave pela primeira vez. - O que você tem para me relatar?
— Perius. - Mayi falou, com sua voz rouca de sempre, mas parecendo ter uma enorme intimidade com o imperador. - Essa criança carrega habilidades impressionantes, porém por um alto custo.
— Explique. - O imperador voltou a falar de maneira forte e séria.
— Ele nasceu com Estil, assim como o príncipe Namir, porém ele desenvolveu a fala e a consciência muito cedo, ajudando sua família a identificar a doença antes que algo ruim acontecesse. Com isso eu fui capaz de estudar melhor essa doença e pude identificar que o príncipe Namir também sofria da mesma doença.
— Então Dinus é a primeira criança que sobreviveu? - Perguntou o imperador, mostrando que ele já havia ouvido falar de mim há pelo menos 7 anos atrás.
— Sim! Sua Majestade. - Foi a primeira vez que Mayi usou o título para o imperador Perius. - Acredito que essa criança, mesmo que sem intenção, nos ajudou a estudar e melhorar nossas tratativas contra Estil e poderá nos ajudar ainda mais no futuro.
— Ótimo! Isso é tudo? - Disse o imperador.
— Não, tem mais uma coisa. - Respondeu Mayi. - Foi somente com ajuda de Dinus que conseguimos salvar a vida do príncipe Namir, usando a magia de transferir a magia de outro corpo para o próprio.
— Entendo. - Então imperador olhou para mim e continuou. - Você poderia me explicar como você conseguiu criar essas magias?
— Eu... - Eu engoli saliva com dificuldade e até esqueci de chamá-lo de sua Majestade. - Eu consigo sentir a magia. Ainda não entendo as circunstâncias, mas com essa capacidade de senti-la, eu aprendi a controlá-la, mas eu só fui capaz de fazer essas coisas por ter sido instruído por Mayi, aprendendo a meditar, que foi de onde eu baseei a técnica para usar essas magias.
— Entendo. - O imperador continuou a me encarar. - Você fala muito bem para a sua idade, criança. Mitran'el...

Quando ouviu seu nome, Mitran'el rapidamente se movimentou, pegou algumas coisas e voltou com alguns objetos e um estojo de medalha.
Ele se aproximou do imperador e ficou de pé com os estojos preparados.
O imperador voltou a falar.

— Com tudo que foi relatado aqui hoje, eu, Perius Moris acredito que tudo seja verdade e, pelos fatos, eu me vejo na obrigação de condecorá-lo com a Medalha da Rosa Sangrenta.

As pessoas se comoveram e, após um pequeno instante de silêncio, começaram a bater palmas.
A salva foi um pouco mais longa que a das outras condecorações.
Medalha da Rosa Sangrenta? O que seria isso?
Mayi continuava do meu lado, com um belo sorriso no rosto.
O primeiro-ministro me entregou uma medalha feita de ouro em formato de rosa, seu centro tinha um Rubi e havia um laço vermelho com uma linha branca no meio.
Assim que Mitran'el se afastou, o imperador levantou a mão e todos voltaram a fazer silêncio.

— Entenda que você é a primeira pessoa a receber essa medalha em vida, uma vez que ela é entregue para as pessoas que foram capturados e torturados pelos Renegados. - Explicou o imperador. - Aqui em Vegúrlia não houve outro que conseguiu voltar com vida dessa situação, até então.
— Essa medalha geralmente é entregue à família do condecorado, como uma forma de homenagem e pesar pelo ente. - Concluiu o primeiro-ministro.
— Estou muito honrado em recebê-la, sua Majestade. - Eu me ajoelhei e agradeci como todos os outros fizeram anteriormente.
— Pelos seus serviços prestados ao povo de Vegúrlia, nós declaramos Dinus de Khuma um cidadão de honra da cidade imperial. - O Imperador continuou sem esperar muito.
— Por favor, me entregue seu passaporte. - O primeiro-ministro estendeu a mão me pedindo meu cartão.

Mitran'el pegou meu cartão e colocou em um equipamento que já estava com ele.
Então ele tirou o cartão de madeira e quebrou-o, em seguida tirou um cartão prateado e me entregou.
Eu apreciei um pouco a beleza do novo cartão, mas percebi que eles estava me aguardando, então eu guardei sem ver se as informações mudaram.

— Com o passaporte de "platina" você será visto como um cidadão de honra, assim como seu pai. - Completou o imperador, com uma palavra que eu não conhecia. Então o primeiro-ministro se aproximou do imperador com um pergaminho e mãos - Agora, para prosseguir. Como recompensa pelos seus feitos grandiosos, o império oferece à Dinus uma propriedade em Vegúrlia.
— Eu... - Nesse momento eu me lembrei das falas de Grumer. - Eu agradeço verdadeiramente o presente, sua Majestade, mas eu acredito que uma propriedade será mal aproveitada por uma criança de apenas 10 anos. Se sua Majestade me permitir, há outra coisa que eu gostaria de pedir no lugar disso, que acredito que agradará sua Majestade também.
— Hmm... - O olhar do imperador parecia me perfurar. Tive certeza que a vontade dele era de cortar a minha garganta, mas ele apenas prosseguiu. - Então diga-me, Dinus de Khuma, o que deseja?
— Eu gostaria de estudar magia. - Então eu abaixei minha cabeça novamente. - Será que em sua benevolência, sua Majestade não me recomendaria um professor?
— Esse é seu desejo? - O imperador me encarou fortemente, enquanto eu respondia que sim. - Pois bem. Kendra! O que podemos fazer por ele?
— Sim! Sua Majestade. - Uma Elfa da Planície de um dos assentos próximos ao trono, que até então havia levantado apenas para aplaudir, levantou-se e se aproximou. - Muito prazer, Dinus de Khuma. Eu sou Kendra Filis, atual Maga da Corte Imperial e ex-aprendiz de Mayi.
— É uma honra conhecê-la. - Eu respondi ao cumprimento dela.
—Sua Majestade. Com meu antigo cargo de diretora da Academia Mágica de Vegúrlia, eu posso conseguir uma vaga de aluno especial para Dinus. - Respondeu a Maga da Corte para o imperador. - Mas entre as regras da academia, uma delas diz que só deve ser matriculado após os 12 anos e depois de realizar o treinamento mágico. Se ouvi direito, Dinus afirmou ter apenas 10 anos.
— Então providencie a vaga. Dinus terá minha permissão para "ingressar" na academia com sua idade. - Então o imperador virou-se para Mitran'el. - Prepare a documentação de recomendação necessária.
— Sim, sua Majestade. - Ambos responderam e voltaram a seus lugares.
— Isso atende o seu desejo? - O imperador me perguntou.
— Sim, sua Majestade. Estou profundamente grato pela recompensa. - Eu me curvei, mesmo ainda ajoelhado.
— Então vamos prosseguir! - Continuou o imperador.

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Notas finais do capítulo

Caso encontre algum erro gramatical ou de digitação, fique à vontade para me enviar a correção.
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