A nova vida de uma alma sem lembranças escrita por DaiKenja


Capítulo 100
Capítulo 100 - Encontro entre dois mundos.


Notas iniciais do capítulo

Postagem: 2022/05/29 18:26

Olá à todas(os) as(os) minhas(meus) leitoras(es).
É isso aí, chegamos no centésimo capítulo e eu preparei algo que acredito ser bastante interessante para vocês.
Como eu havia dito, eu darei uma pausa nos novos capítulos para que eu possa corrigir e melhorar algumas coisas dos capítulos anteriores.
Principalmente alguns erros de continuidade e de descrição.
Mas volto a dizer, isso não é o fim... Eu voltarei a escrever novos capítulos assim que estiver tudo pronto.

O capítulo de hoje ficou um pouco grande, porém eu juro que eu precisava disso para o 100º capítulo.
Espero que gostem do capítulo de hoje.



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Liki, Huskie e eu então partimos à capital imperial de Vegúrlia.
Nós começamos a viagem caminhando normalmente, até que eu montei Liki em Huskie.
Huskie parecia gostar de levar Liki em suas costas, pois seu rabo não parava de abanar.

— Mas eu não preciso ir montado, eu consigo ir caminhando com vocês, não vou ficar cansada ou algo assim. - Liki ainda não sabia o que eu pretendia fazer e queria deixar claro que ela podia ir a pé.
— Olha Liki. Sobre o que eu vou fazer agora... Eu vou precisa que você mantenha isso em segredo dos nossos colegas de sala, tudo bem?
— Bom... - Ela me encarou confusa. - Tudo bem... Eu acho. Mas o que você...?
— Venha Huskie, me acompanhe.

Então eu comecei a correr.
Eu não corri à toda velocidade que eu e Huskie podíamos correr, pois não sei se Liki aguentaria se manter montada, nem se Huskie aguentaria correr tão rápido com alguém nas costas.
Mesmo assim eu estava correndo e chegaríamos bem mais rápido por conta disso.
Huskie passou a acompanhar a velocidade sem grandes dificuldades.
Liki, como uma Elfa da Floresta, consegui se ajeitar na garupa do Lobo Vermelho e não parecia que iria cair facilmente.
Eu usava magia de vento em mim e em Huskie para diminuir a resistência do ar.
Dessa vez eu não estava usando a magia de impulsionar, pois eu estava correndo em uma velocidade que eu aguentava com as minhas próprias pernas.
Só quando paramos para comer foi que Liki falou sobre isso.

— Você não fica cansado de correr desse jeito? Digo, eu já ouvi falar que os Elfos Negros caçadores corriam bastante, mas isso muita coisa!
— Eu precisei correr desse jeito algumas vezes, então acabei me acostumando. - Eu acabei soltando um riso encabulado. - Acho que eu posso dizer que eu estou treinado.
— Mas... Que tipo de treinamento é esse? - Ela perguntou mais como uma piada.

Depois comer alguma coisa continuamos caminhando e conversando, antes de voltar a correr de fato.
Liki tinha sua própria barraca e suas próprias "tralhas" de acampar.
Como um Elfo da Floresta que viaja para a capital, ela está acostumada com isso e não tem medo da floresta de noite ou algo assim.
O único medo dela é de aparecer algum monstro, por isso antes de dormir ela recitou uma magia de proteção.
Acho que era uma magia de vento, pelas palavras que ela usou.
Ela me disse que se algum monstro se aproximasse ia fazer um barulho alto para nos alertar.
Felizmente nós dormimos tranquilos na primeira noite.
Ambas as nossas barracas eram feitas para serem montadas em árvores ou no chão.
Liki montou a dela em uma árvore, enquanto eu fiquei no chão para ter maior agilidade em alguma situação.
Eu cheguei a ficar impressionado com tranquilidade e facilidade que Liki tinha com essas coisa, pois na academia ela passava a sensação de ser uma princesinha, então eu acabei não imaginando ela fazendo coisas do tipo.

O dia seguinte chegou.
Como de costume, antes da Khadji raiar eu despertei.
Eu meditava um pouco ainda, porém bem menos que o costume, para que me sobrasse energia para gastar durante o dia.
Tirava do meu corpo apenas aquilo que eu acreditava ser excesso, embora eu não soubesse qual a quantidade máxima que meu corpo aguentaria.
Liki e Huskie acordaram quase que juntos, logo que os raios de sol começou a bater nos nossos rostos.

Enquanto eu também comia alimentos de origem animal, Liki era vegetariana.
Ela me disse que nenhum Elfo da Floresta come carne, leite, ovo ou algo de origem animal.
Acho que já ouvi isso antes.
Mesmo assim ela não se importava por eu comer, nem por eu caçar, pois ela sabia que eu não caçava animais que não iria consumir.
Eu também já havia desistido de caçar para vender, pois vender algumas plantas e ervas era mais lucrativo, pelo peso do material em relação ao valor que eu conseguia.

Nós tomamos um caminho um pouco diferente, sem passar por Marima, pois Liki disse que ficaria constrangida de passar na aldeia dela depois de se despedir de todos.
Então nós fomos beirando a montanha sentido Fargath, o baluarte dos Orcs Verdes.
Para esse caminho havia uma trilha.
Não uma estrada, larga e bem definida igual aquela que liga Marima ao baluarte, mas uma irregular e estreita trilha.
Havia momentos que ela desaparecia e voltava aparecer mais para frente.
Embora eu soubesse dela, eu nunca havia usado essa trilha antes, então era desconhecida para mim.
Mesmo com essa trilha irregular, nós voltamos a correr algumas vezes com Liki montada em Huskie.

Em algum momento entre Marima e Fargath eu senti a presença de magia maligna.
Deveria haver uma grande quantidade de Renegados no caminho, pois era bastante intensa.
Por algum motivo eu não sentia tanto medo e não me dava arrepios como eu me lembrava.
Acho que estou com menos medo dos Renegados do que eu tinha antes.
De qualquer maneira, nós paramos de correr e eu pedi para Huskie proteger Liki enquanto eu investigava se podia passar despercebido.

— Mas você vai sozinho? - Depois que eu disse que eu senti a presença de Renegados Liki passou a ficar com muito medo. - Não é muito perigoso? Vamos apenas voltar para Marima.
— Está tudo bem. Eu consigo rastrear a localização deles. Se algo acontecer eu vou simplesmente fugir. - Eu tentei tranquilizar ela com um sorriso, embora não parecia funcionar.

Conforme eu me aproximava sorrateiramente, eu conseguia identificar melhor a localização e a quantidade.
Quanto mais eu me aproximava, menos Orcs pareciam ser.
Eu já estava na metade do caminho entre Liki e os Renegado quando eu percebi que era apenas um.
Algo devia estar errado, um Renegado não devia ter tanta energia assim.
Era perturbador o quanto de energia emanava dele e mesmo assim os calafrios que eu geralmente sentia não estavam acontecendo.
Mesmo assim, se for apenas um nós podemos passar um pouco distantes e continuar, ou até consigo abatê-lo sozinho.
Então eu voltei para Liki.

— Liki. Há apenas um deles. O que acha de darmos a volta e passar sem ele nos notar? - Decidi não escolher sozinho.
— Apenas um? Mas isso não é estranho? Eles sempre andam em quatro. - Liki pareceu confusa.
— Sim, eu já ouvi falar nisso, mas realmente há apenas um... - Antes de continuar a conversa eu percebi que o Renegado se aproximava rapidamente de nós. - O quê? Liki, fique atrás de mim.
— O que houve? - Liki começou a ficar com medo.
— Não sei como, mas ele deve ter me percebido e está vindo na nossa direção. - Eu disse, já preparando meu arco e jogando algumas flechas no chão.
— Mas... Tá, eu vou me esconder encima da árvore. - Liki era esperta, embora estivesse com medo ela sabia que não podia se desesperar. - Mas não é melhor corrermos?
— É apenas um, eu acho que dou conta. - Eu estava confiante por algum motivo. Talvez por não estar sentindo medo dessa vez.

Liki rapidamente subiu na árvore e desapareceu da minha vista.
Ela era boa nisso, como um Elfo da Floresta devia ser.
Eu preparei uma flecha, mirando na direção que eu sentia o Orc vindo.
Huskie estava nervoso e, embora fosse diferente de nossa formação tradicional, eu posicionei ele atrás de mim.
Alguns segundos de silêncio até que o Renegado aparecesse na nossa vista.
Assim que eu pude vê-lo, a minha flecha foi disparada.
O Orc empunhava um machado, não tão grande quanto o que seria o normal, mesmo assim grande para mim.

A minha flecha atingiu o braço esquerdo do grande Orc.
O sangue esguichou e o monstro soltou um rugido de dor.
Então ele caiu ajoelhado e largou seu machado.
Eu já tinha me preparado para pegar minha espada, mas troquei de ideia e achei melhor preparar outra flecha.

Estranhamente o Orc não se levantou e continuou a investida.
Apenas ficou ajoelhado, segurando o próprio braço com a outra mão e resmungando.
Ele olhava para baixo enquanto reclamava da dor.
Aquilo era incomum, pois quando um Renegado está atacando ele entra em um estado de frenesi e parece não sentir dor, enquanto continua atacando com brutalidade.
Pensei muito em atirar a segunda flecha, mas alguma coisa me incomodava demais naquela situação.
Eu puxei a corda do arco e mantive a flecha pronta para ser disparada, e então comecei a me aproximar lentamente do Orc.

— Não matar... Não matar eu... - Com uma voz rouca e grossa o Orc dizia para si mesmo. - Morrer eu não querer...

Eu quase soltei a flecha sem querer, até que aliviei a tensão do arco e guardei a minha flecha.
Eu puxei minha espada e a deixei preparada para atacar, então tentei me aproximar mais ainda, cada vez mais devagar.

— Por favor... - O grande monstro Renegado parecia chorar enquanto falava baixinho. - Please...
— O quê?! - Eu congelei.
— Não... - O Orc levantou a cabeça lentamente e me olhou nos olhos. - Não mata eu.
— Você...?

Impossível.
Um Renegado suplicando pela vida?
Jamais!
Um Renegado nunca diria algo assim.
Se há uma coisa que eu sei...
Se há uma coisa que todos os que já lutaram contra um deles em sua vida sabe, é que um Renegado nunca faria isso.
Um Renegado prefere morrer do que implorar por sua vida.
Os Renegados são movidos por Brutalidade, Raiva, Ódio e Orgulho.
E aqui estou eu, ameaçando alguém que está implorando pela vida com a espada preparada para matá-lo.
Em um pequeno momento de fraqueza eu abaixei minha espada.
Logo em seguida eu retomei a noção das coisas e levantei-a novamente preparado para atacar.

— Você consegue me entender? - Eu tentei fazer uma expressão brava, por algum motivo, para parecer intimidador.
— Eu conseguir entender. - Ele disse enquanto me encarava nos olhos.
— Entenda que eu não vou abaixar minha espada, mas se você não fizer nada contra mim eu não vou te atacar. - Eu me mantive encarando-o em seus olhos de volta.
— Entender. - Ele respondeu. Então um momento de silêncio caiu sobre nós, enquanto eu continuava esperando uma reação do grande Renegado. - Eu afastar arma.

O grande monstro levantou suas mãos, como alguém faz quando é rendido pela polícia, e ficou esperando minha resposta.
Eu acenei que sim com a cabeça, mas continuei concentrado e preparado para atacar.
Ainda ajoelhado, o Orc foi se arrastando para a sua esquerda e se afastando de seu machado.
Quando eu acreditei que ele estava em uma distância segura, voltei a falar.

— O que é você? - Eu perguntei, ainda preparado para uma reação.
— Eu não saber. - Ele alternava entre me olhar e olhar para o chão agora. - Eu achar eu ser Orc.
— O que você está fazendo aqui? - Eu não sabia o que dizer ou perguntar, então perguntei algo só para não ficar em silêncio.
— Nada. Eu estar sozinho perdido. - Ele respondeu, mas em um momento ele segurou novamente o braço esquerdo e falou baixinho. - Hmmm. That hurts.
— O que você disse? - Eu consegui escutar.

O que é isso?
Isso me soa familiar.
Eu já ouvi isso, mas onde eu ouvi isso?

— Eu estar perdido. - Ele respondeu novamente.
— Não isso. Você disse "that hurts"? Isso é...English? - Como não existia a palavra "inglês" no idioma de Oriohn, eu apenas disse "English".
— Yes! It is! - O Orc agora estava sorrindo de maneira medonha. - Oh my God! Do you know English?
— Abaixa! Abaixa! Continua no chão! - O Orc tentou se levantar, então eu gritei e ameacei com a minha espada.
— Sim... Sim... Desculpar. - O sorriso se foi e ele voltou a olhar para baixo. - Sorry.
— Entenda, eu tenho medo de você, pois você é um Orc, então não faça nada bruscamente. - Então eu tentei lembrar de algumas palavras em Inglês. - Você conhece... Como é?... Earth?
— Sim... Earth. I do. - Ele respondeu calmamente dessa vez, mas agora ele parecia não estar mais temendo pela vida e parecia respeitar o que eu disse.
— Certo... De qual cidade você é? - Eu pensei, se ele estiver dizendo a verdade ele vai dizer um nome real da terra.
— Cidade? O que ser "cidade"? - O Orc Cinzento respondeu com uma pergunta.
— Cidade... - Eu tentei me lembrar primeiro em português, pois eu não usava a décadas, para então lembrar em inglês. - "City"...
— Seaty? - Ele ficou me olhando. Só depois eu percebi que eu não falei na pronúncia correta em inglês - City? Like... New York?
— Isso! City... De qual "City" você é? - Nesse momento eu estava mais relaxado, pois o fato dele dizer New York matou minhas suspeitas.
— Eu ser de... Grand Island in Nebraska. - Ele começou a falar em Oriohn, mas terminou falando tudo em inglês.
— Certo. Eu não sei falar "English", mas eu acredito em você. - Eu respondi abaixando minha espada. - Sente-se, eu vou me sentar também para podermos conversar melhor.

Eu disse isso e ele se sentou no chão.
Eu cheguei perto da árvore onde estava Liki e gritei para ela que era seguro.
Liki não desceu e ficou me olhando confusa de lá de cima.
Então eu tentei acalmar Huskie, que estava rosnando sem parar e preparado para atacar.
Voltei a me aproximar do Orc e me sentei a uns 3 metros dele, coloquei minha espada no chão na minha frente e encarei o grande monstro Renegado.

— Eu vou deixar isso aqui apenas por precaução. Eu confio em você, mas você ainda é um Renegado. - Eu disse assim que terminei de me sentar.
— Eu entender. Oh God thank you. - Ele sorriu, mostrando ainda mais suas presas. Acho que ele não tem ideia de quanto isso é assustador.
— Qual o seu nome? - Eu perguntei.
— Desculpar... Nome?
— Nome... Acho que é "Name". - Era difícil para eu lembrar as palavras em inglês. - My name is Dinus.
— Name... Okay... Eu ser Brum... I guess... - Ele respondeu.
— Brum? Deve ser seu nome de Orc... E na "Earth"?
— Aah Yes... Eu nome ser Stella... Stella Smith. - Ele respondeu e sorriu novamente.
— Stella Smith? Então você desse ser uma garota. - Eu disse. Mas imaginei que ele ou ela poderia não entender o significado. Você é uma "Girl"?
— Yes I am!... Sim, eu ser. - Ela pareceu ficar mais contente ainda.
— Me desculpe por atirar uma flecha em você. Deixe-me tirar ela e curar sua ferida. - Eu disse me levantando.

Eu fui até minha mochila, peguei água, algumas plantas medicinais e um pano que já era para limpar ferimentos.
Fui até o Orc.
Ou até a Orc?
Ela ficou sentada no lugar me esperando.
Acho que ela entendeu que vai ser mais fácil confiar nela se ela ficar quietinha.
Melhor desce jeito.

Eu disse que iria doer um pouco.
Lavei um pouco do sangue que escorria do braço dela e com um pouco de jeito removi a flecha.
Tenho certeza que doeu bastante e ela gemeu de dor durante todo o processo.
Eu coloquei a flecha no chão do lado dela e apliquei as plantas amaçadas na ferida.
Stella ficou segurando as plantas com a mão direita enquanto eu tentei falar com Liki mais uma vez.

— Liki! Me ajuda aqui. Você sabe magia de cura, certo? - Eu estava de baixo da árvore onde Liki estava novamente.
— Magia de cura? Em um Renegado? Você está doido? - Liki estava nervosa comigo.
— Pode ficar tranquila, ela não é um Renegado e não vai nos atacar. - Eu tentei acalmá-la um pouco.
— "Ela"? Mas não existem Orcs do sexo feminino! - Não funcionou, Liki ainda estava brava.
— Tudo bem. Desce aqui que eu vou te explicar. - Eu dei um sorriso. - Quer ver? Stella! Hai!

Então eu acenei com a mão para a Orc.
Stella acenou de volta para mim com o braço esquerdo.
O aceno foi curto, pois deve ter doido mexer, então ela abaixou o braço e resmungou de dor.
Mas foi o suficiente para convencer Liki.
Liki encarou Stella por alguns segundos, então desceu da árvore e nós nos aproximamos de Stella com Liki escondida atrás de mim.

— Ela ser um "Elf"? - Stella parecia estar impressionada.
— Yes! - Eu nem reparei que eu respondi em inglês dessa vez. - Nós chamamos de "Elfus" aqui.
— Hi!? Eu ser Brum... Não... Eu ser Stella. E você? - Stella tentava sorrir, mas ficava apenas mais medonho.
— Vamos. Ela não vai te fazer mal. - Eu disse para Liki, que ainda estava paralisada.
— Me chamo Liki... E você? O que é você?
— Um Orc... Eu achar. Eu não saber. - Stella respondeu sinceramente.
— Ela era uma humana. Uma "Human"... - Eu repeti em inglês olhando para Stella. - Se chamava Stella, mas agora ela está no corpo de um Orc, com o nome de Brum.
— Sim! Eu ser humana por dentro e Orc por fora. - Stella respondeu.
— Foi o que eu imaginei. E você sabe como isso aconteceu? - Eu perguntei, já que Liki estava confusa e espantada demais para dizer alguma coisa.
— Eu morrer. Stella morrer com "car accident". Quando acordar, ser um bebê Orc. Acordar ser Brum. - Stella pareceu triste ao contar.
— Quanto tempo faz isso? - Eu continuei a perguntar.
— Não saber os números... - Stella olhou para o chão por um tempo, então pareceu ter uma ideia e escreveu no chão usando seu dedo. - I guess it was 15 year ago...
— 15 anos? - Eu disse em voz alta para Liki escutar também.

No chão estava escrito "15 years"
Então ela deve ter renascido aqui como eu, 4 anos antes de mim.
Mas ela renasceu como um bebê Orc, enquanto eu renasci como um Elfo Negro.
Eu comecei a pensar nas coisas que eu podia perguntar e um monte de coisa apareceu na minha mente.

— Dinus? E você? Como você conhecer "English" e "Earth"? - Stella que perguntou dessa vez.
— "I am from Earth too... But" eu não posso dizer. - Eu tentei meu melhor para falar em Inglês, mas foi bem devagar e acho que ficou com a pronúncia ruim. Liki ficou me olhando espantada, até que ela desistiu e se aproximou lentamente de Stella.
— Você pediu para eu curar ela, certo? - Liki ainda parecia com medo, mas agora ela também entendia o que estava acontecendo.
— Aah sim... Por favor. - Eu sorri e respondi.

Liki encantou uma magia de cura, que fez a dor que Stella estava sentindo desaparecer.
Também acelerou o processo de cura, mas a ferida ainda estava aberta e precisava ser tratada.
Eu fiz um curativo no grande braço de Stella.
O que era engraçado, pois o braço dela era quase da largura do meu corpo e eu era pequeno perto dela, mesmo assim era como se ela fosse pequena e inofensiva agora.

— Thank you. - Stella sorriu quando ela finalmente pode descansar o braço direito dela.
— Tá, eu entendi. Stella na verdade é uma humana, ela está apenas no corpo de um Orc... Mas o que nós faremos agora? - Perguntou Liki


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Notas finais do capítulo

É isso aí galerinha maravilhosa que chegou até aqui.
Muito obrigado por acompanhar minha história e por darem aquela força.

Caso encontre algum erro gramatical ou de digitação, fique à vontade para me enviar a correção.
Agradeço à todos que tirarem um tempinho para comentar seus pensamentos sobre o capítulo.

Agradeço profundamente qualquer apoio.
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