The new she-wolf in La Push escrita por Valentim


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas!
Voltei com mais uma história e dessa vez voltada aos nosso lindos Lobos!! *_*
Espero que gostem!
Beijos



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Como pude ser tola em acreditar em suas palavras de amor e de vida eterna? Posso ser a pessoa mais burra do mundo por acreditar em tais promessas, vindo logo de um ser frio. Não sei por quanto tempo corri pela mata até que tropecei em uma raiz e cai na relva molhada, sem forças para levantar, me embolei como um feto e esperei a morte chegar.

Senti ser levantada por braços fortes e quentes, me aconcheguei sem abrir meus olhos, não queria encarar a realidade.

Outubro

Estado vegetativo e inúmeros pesadelos...

...Novembro

Os pesadelos continuam em minha vida e não consigo fazer nada...

...Dezembro

Meu pai chama Renne para me levar embora e acabo reagindo de alguma forma...

...Janeiro

Começo a sair com Jacob que se transforma em meu porto seguro...

...Fevereiro

Reformo meu quarto me livrando de lembranças...

...Março

Foi aqui, no penhasco que resolvi sair dessa depressão e seguir em frente. Sentei de frente para o mar e fechei meus olhos sentindo o vento em meus cabelos, queria renovar minhas energias e tentar ser uma pessoa diferente e mais forte. Edward me destruiu por completo me olhando friamente dizendo que não me queria depois de tantas promessas e o pior foi o golpe final com a frase mais cafajeste que existia ”você não é boa para mim...” e logo completou que sua espécie se distraía facilmente. Meu coração já não doía muito mais, pois a dor dos longos meses que passei como vegetal o deixou entorpecido com vários buracos e feridas, que começavam a cicatrizar. Me levantei e olhei para o céu que estava nublado, ali queria deixa tudo para trás e começar novamente. Entrando em minha caminhonete fui dirigindo pela costa e reparando as pequenas casas da Reserva e uma me chamou a atenção, era de dois andares de madeira e que nem precisava de uma reforma na parte externa, parei a minha caminhonete e fiquei imaginando-a como meu refugio. Saí do carro e andei até a porta, tinha uma pequena plaquinha falando que estava à venda, nesse momento me deu uma vontade de morar nesse paraíso. A casa ficava no meio da mata e dava para escutar as ondas do mar, dei a volta pela casa e a imagem me fez perder o folego, o mar estava logo algumas arvores baixo em uma longa faixa de areia.

— Posso ajuda-la querida!? – me virei e dei de cara com uma senhorinha que aparentava ter uns 80 anos.

— Estava passando por aqui e me encantei pela casa! – falei maravilhada e quanto mais a pequena senhora se aproximava uma paz me invadia.

— Vejo que sofre muito! – ela olha em meus olhos e pega em minha mão. – Mas isso vai passar!

— Por quanto está vendendo a cabana? - não quis mexer na ferida que estava entorpecido em meu peito.

— Apenas um preço simbólico! – me fala o valor e realmente era bem barato. Dava para comprar com meu fundo de faculdade e ainda sobrava.

— Me interesso por ela! – falei com a senhora.

— Sei que vai cuidar com muito carinho desse pedaço de paraíso! – disse apertando minhas mãos. – Serás feliz aqui!

— Tenho certeza! – tratei com ela a compra e paguei com um cheque mesmo, iria pegar os documentos na semana seguinte. Depois de tudo tratado com ela fui pra dentro da casa e por dentro não tinha moveis e tive a ideia de comprar os móveis em sites de pechincha e em lojas de usados. Depois de andar pela casa e propriedade, fui para casa contar a novidade para meu pai.

— Pai! – entrei em casa o procurando e o achei sentado na sala preocupado.

— Onde estava Bella? – ele se levanta e me abraça. – Cheguei faz tempo e não te encontrei e nem seu celular chamava.

— Estava passeando pela reserva! – falei me afastando dele e ele esboçou um sorriso ao ver que eu estava bem.

— Tem alguma coisa diferente em você Bella! – ele disse me avaliando. – Seus olhos estão irradiando felicidade.

— Sinto que estou melhorando pai! – estava animada e não era teatro para fazer meu pai feliz, apenas me sentia bem. – Passei o dia no penhasco e depois encontrei uma linda casa no meio da mata e que dava para escutar o mar e senti a paz que precisava. Foi ali que encontrei um lugar que me fizesse tão bem!

— Que bom minha filha! – pela primeira vez que reparei em meu pai, ele estava com olheiras fundas por conta de noites mal dormidas e me fazendo sentir culpada por isso.

— A cabana estava a venda e a proprietária estava lá e acabei comprado ela, o valor era muito baixo! – disse em seguida mostrando o valor da casa.

— Realmente Bella, estava muito baixo o valor. Tem certeza que é isso que quer? – ele me pergunta segurando minhas mãos, meu pai e eu nunca fomos de demonstrar emoções, mas ali nesse momento, estávamos trocando um momento de cumplicidade.

— Pai... – o olho. - ... senti uma paz lá que não quero viver sem, lá a dor em meu peito parecia que não existia, o som do mar e do vento nas arvores me acalmaram.

— Fico feliz em ver você assim, Bells! – ele diz me abraçando. - Só te aconselho a usar a casa aos finais de semana, não me sentiria bem com você sozinha, no meio da mata.

— Tudo bem pai! - entendia ele, morar sozinha no meio da floresta poderia ser perigoso, ainda mais eu que era azarada.

Dois meses se passaram e não conseguia falar com o Jake, eu ligava para meu amigo para contar a novidade e nada dele me atender, seu pai atendia dizendo que ele tinha pego uma doença contagiosa, só que eu não acreditava nas coisas que me inventavam, meu pai disse para dar um tempo para Jacob e vivia nervoso. Nesses dois meses aconteceram coisas estranhas, meu corpo ganhou mais curvas, minha temperatura aumentou uns dois graus, meu equilíbrio estava melhorando assustadoramente, meus cabelos cresceram um pouco e ficaram mais claros, brilhosos e mais ondulado, meus olhos que eram verdes (N/A: aqui a Bella tem os olhos verdes iguais de Renne.) agora estavam ganhando uma tonalidade azul como os de minha avó Marie. Meu pai tinha ganhado uma promoção na delegacia e agora prestava serviços para Porttland também, com isso ele me deu um cartão de crédito para renovar meu guarda roupas. Já minha casa na reserva estava ganhando forma pintei toda de branco por dentro com a ajuda de meu pai e Harry, o filhe dele Seth as vezes ajudava, os moveis fui comprando pela internet em site de usados e também em uma pequena lojinha de usados que tinha na saída de Forks, resumindo, minha casa estava pronta (N/A: quarto1, banheiro, sala, cozinha). Me formei e não quis aparecer na formatura, apenas meu pai que foi na escola pegar meu diploma. Depois de muitos formulários, consegui me matricular em uma faculdade em distancia e iria fazer pedagogia e por sorte consegui colocar uma internet boa na minha nova casa e também na casa do meu pai. Andei pesquisando o que poderia fazer para trabalhar e assisti muitos videos de pessoas vendendo doces gourmet e tendo uma pequena renda, acho que é isso que vou fazer.

Hoje amanheci querendo dar um ponto final no meu passado e iria até a clareira onde passava meu tempo com Edward, levaria nossas fotos, lembranças que me faziam sofrer mais ainda e nada melhor que colocar fogo. Tomei um banho e sai enrolada na toalha entrando no quarto, escolhi uma calça legging preta, uma camiseta cinza, uma camisa de manga xadrez e um colete, como vou caminhar preferi colocar um coturno marrom com cadarço vermelho. Coloquei a roupa e peguei uma mochila colocando as coisas para queimar e algumas barrinhas de cereais. Fui de carro até a estrada que dava acesso a trilha e o resto do caminho fui andando e não cai nenhuma vez. Chegando na clareira estava tudo seco, morto e sem vida e logo coloquei fogo nas coisas sem sentir nada, nem a dor apareceu em mim apenas olhava as chamas em silencio e sem lagrimas. Fui tirada de meu momento por uma pessoa, na verdade por um vampiro, Laurent. Meu coração perdeu uma batida e coloquei uma máscara de indiferença.

— Ora, se não é o bichinho de estimação dos Cullens! – ele se aproxima em uma grande velocidade ficando de frente para mim. – Seu cheiro continua esplendido! – ele disse.

— Perdeu seu tempo! – criei coragem. – Os Cullens foram embora!

— Percebi! – ele disse dando a volta em mim e parando atrás, senti seu hálito gelado em minha nuca. – Deixaram o lanchinho para trás! – ele dá uma lambida em meu pescoço e me fazendo arrepiar de medo. – Melhor para mim! – fechei meus olhos esperando a morte, mas ela não veio. – Não acredito! – abro meus olhos e me viro escutando o espanto na voz do vampiro. – Achei que eram lendas! – olhei para onde ele estava olhando e vi um lobo preto enorme saindo da mata, foi aí que me lembrei das lendas dos Quileutes me fazendo ter uma felicidade que não aguentei e sorri em seguida. Laurent saiu pela mata e 4 lobos enormes o seguiram o quinto ficou me olhando, era de uma pelagem marrom e seus olhos me lembraram Jake.

— Jake! – falei e o grande lobo me olhou intensamente e seguiu os outros, foi ali que caiu minha ficha, Jake era um lobo como as lendas! (N/A: aqui Bella descobre sobre eles na clareira.)

Peguei a trilha de volta para meu carro e dirigi até a reserva, fui até a casa do Jake me sentando na escada o esperando, uma hora ele teria que voltar e iria tirar isso a limpo. Uma raiva se apoderou em mim e respirei fundo, poxa ele era meu amigo e não me contou o que aconteceu, ele quebrou a promessa de nunca me esconder nada e nem me abandonar e na primeira ocasião ele some sem dar notícias. Passei a tarde na varanda e mandei mensagem para meu pai avisando que estava na reserva. O tempo foi passando e me lembrei das histórias que meu pai contava da família e eram parecidas com as lendas Quileutes e foi aí que me lembrei, meu pai sabia que o Jake era lobo e vivia me dando desculpas para não visitar meu amigo. (N/A: Charlie sabe dos lobos, depois irão descobrir o motivo) Fui tirada de meus pensamentos com risadas vindo da mata, me levantei e segui até onde eles estavam. Jake vinha na frente com o Sam sem camisa e quando me viu parou.

— Porque não me contou? – falei brava com ele e dando um tapa em seu rosto fazendo minha mão doer.

— Eu não podia! – ele tremia e Sam entrou em sua frente o segurando em seu peito.

— Eu era sua melhor amiga Jake! – gritei com ele. – E você prometeu nunca me abandonar! - lagrimas escorriam em meus olhos.

— Não contei porque não era o tipo de monstro que você gosta! – disse ríspido e me lembrei do Edward, uma raiva passou por mim me fazendo ter uma tremedeira.

— Eu me preocupei com você seu idiota! – explodi. – Pensei que estava com uma doença contagiosa e veja só! Está aqui perfeito em minha frente. - o encarei respirando fundo. - Porque não me falou que estava ÓTIMO!!!!!?

— Bella! – Sam me alertou e dei um passo para trás, Jake se transformou em um lobo na minha frente e saiu pra mata. Olhei para os amigos do Jake e um em particular me chamou a atenção, ele me olhava admirado (N/A: Nick Bateman modelo MARAVILINDOOOO) e respirava ofegante, meus olhos não conseguia sair dos dele e em um momento tudo se apagou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam amorinhas?



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