Ligações escrita por Kah Nanda


Capítulo 1
Acaso


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite. Para quem não me conhece sou a Kah Nanda. E desejo as boas-vindas as leitoras novas ou antigas.
Começo aqui um novo projeto, a postagem dessa short-fic. Como informado nas notas iniciais, esta será postada durante o mês de julho. Estou muito empolgada com a ideia e espero que gostem tanto quanto eu.
Acredito que estejam habituadas ao estilo de escrita que representa ligações telefônicas, mas como elas serão um dos focos principais da narrativa, deixarei uma breve explicação. As passagens dos diálogos em itálico são de quem está do outro lado da linha e as normais de quem está narrando.
Não deixem de ler as notas finais para saberem mais sobre os próximos capítulos.
Apreciem Sem Moderação.

Capítulo Postado Em: 01/07/20



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POV Bella

— Boa noite senhorita Swan.

Marcus, o porteiro dos dias impares do horário noturno, me cumprimentou quando entrei no saguão do prédio.

— Boa noite Marcus. Chegou alguma coisa endereçada a mim?

— Não senhorita. Gostaria de ajuda para levar suas coisas?

Ofereceu indicando as pastas que carrego nos braços.

— Não, obrigada. Não estão pesadas e já me acostumei a lidar com elas.

— Sendo assim, tenha uma boa noite senhorita Swan.

— Boa noite Marcus e bom trabalho.

— Obrigado.

Despedimo-nos e segui em direção ao elevador. Apertei o botão chamando-o e por sorte não demorou a chegar, entrei digitando o número correspondente ao meu andar, porém ao fechar das portas, meu celular começou a tocar.

Como não o retirei da bolsa no caminho entre o estacionamento e o prédio, ele encontra-se guardado e uma coisa é ter rejeitado a ajuda de Marcus para carregar as pastas, já que as tenho bem seguras em meus braços, outra é conseguir tirar o celular da bolsa e atender a chamada.

O toque parou por um instante enquanto o elevador continua seu rumo.

Tudo bem, depois vejo quem era e retorno a ligação.

No oitavo andar, o elevador parou e um morador entrou, cumprimentamo-nos cordialmente, mas seguimos em silêncio. Porém entre o décimo primeiro e o décimo segundo andar, que é o meu, o celular voltou a tocar.

Esperei a porta abrir, acenei para o senhor que permaneceu e sai.

Pensando que quem quer que esteja me ligando, realmente deve estar precisando falar comigo, já que retornou a chamada tão logo, optei por nem abrir a porta do apartamento, ao invés disso, encostei uma das pastas na quina da parede e procurei o aparelho na bolsa para finalmente atendê-lo.

Porém no exato instante que o peguei, novamente parou de tocar.

— Mas será possível! – Esbravejei quando percebi a chamada perdida. – E número desconhecido ainda? Ah, fracamente.

Continuei a reclamação quando notei que, além de ser uma chamada comum, ainda não é de ninguém que conheço.

— Era só o que faltava. Receber ligação de telemarketing essa hora da noite.

Aproveitei a mão livre para abrir a porta, depois abaixei para pegar a pasta e segui finalmente para dentro de casa.

Ao entrar, coloquei as pastas e minha bolsa sobre a mesa de canto da sala, destinada a essa utilização. Virei para trancar a porta e senti um leve carinho entre minhas pernas.

Oi meu amor. Sentiu minha falta? – Abaixei acariciando o pelo macio entre as orelhas de Doug, que continuou a gracejar. – Se comportou com a Sue hoje?

O gatinho não só ronronou como também miou de modo a confirmar a resposta, o que devido a sua raça, devo levar muito em conta.

— Ainda não vi as mensagens dela sobre o dia, mas espero que a tenha tratado bem, hein?

Fiz um pouco mais de carinho em meu gato chartreux, mas levantei para cuidar das coisas agora que finalmente estou em casa.

No entanto, antes de tomar qualquer providência pessoal, o celular voltou a tocar, identifiquei como o número de ainda pouco e decidi atender, nem que seja para esbravejar com quem está me perturbando essa hora da noite.

— Alô.

Alô?

A voz do outro lado respondeu.

E poxa vida que voz...

— Quem gostaria?

— Perdão. Imaginei que quem atenderia a chamada fosse um homem.

— Não. Esse número pertence a mim e até onde sei, sou uma mulher.

— Certo. Acredito que disquei errado. Peço desculpas pelo incômodo e também pelo horário.

— Não, tudo bem, acontece.

Ok. Estava reclamando até ainda pouco, mas ele não parece ser um atendente e com uma voz dessa, posso ter um pouco mais de consideração...

— Novamente desculpe pelo incômodo. Boa noite.

— Boa noite.

Encerramos a chamada.

— Olha só Doug, a ligação era engano, mas o homem deve realmente estar querendo falar com alguém, pela insistência que teve em falar comigo. Espero que consiga encontrar a pessoa certa. Não concorda?

O gato balançou o rabo e caminhou atrás de mim pela cozinha.

Chegando a lavanderia, notei que tanto a caixa de areia está limpa, como suas vasilhas de ração e água estão cheias.

— Sue é realmente maravilhosa conosco, não é Doug? Além de deixar o apartamento limpinho para nós, ainda cuida das suas coisas. Por isso, novamente pergunto, você a tratou muito bem hoje, não é? – Olhei o gato firmemente em busca de resposta, mas só ganhei um ronronar. – Acreditarei em você.

Interrompendo minha conversa com Doug, peguei o celular vendo finalmente as mensagens que Sue deixou.

Desde que vim morar em Phoenix, Sue trabalha comigo.

Uma amiga do trabalho informou que ela era a diarista de sua mãe e passou o contato, posso dizer que foi amizade à primeira vista.

Com a vida corrida que levo, não conseguiria dar conta de cuidar do apartamento sozinha, por isso a ajuda de Sue é mais do que bem-vinda.

Ela vem uma vez por semana cuidar da limpeza do apartamento e especialmente da roupa, nos outros dias tento manter tudo o mais organizado possível, além de preparar minha própria comida, o único afazer que não abro mão.

Após responder suas mensagens, deixei Doug brincando pela sala e segui até meu quarto, para pegar uma troca de roupa e ir tomar banho, mas consegui apenas entrar no cômodo e o celular voltou a tocar.

Percebi ser o número que ligou a pouco, mesmo sabendo que provavelmente não sou a pessoa com quem o homem quer falar, não me fiz de rogada em atender.

— Alô.

Ouvi um suspiro.

— Liguei errado de novo?

— A não ser que esteja me procurando, acredito que sim.

Não me contive em brincar.

Começo a achar que realmente devo falar com você. Já que todas minhas tentativas têm resultado em ligações ao seu telefone.

Ouvi um riso ao fundo também.

— Talvez.

— Antes de focarmos em nos conhecer melhor, posso fazer uma pergunta?

— Claro.

— Você não conhece nenhum Michael Newton, conhece?

— Não. Realmente sinto muito, mas esse número sempre foi meu e não conheço ninguém com esse nome.

— Certo. E o número para o qual estou ligando é o...

Ele pronunciou exatamente meu número.

— Sim. Se esse é o contato que lhe passaram, realmente é o meu. Então acho que das duas uma, de alguma forma lhe deram o número errado ou talvez tenha apenas acontecido uma confusão ou troca de algarismo.

— Também estou achando. O número me foi passado por uma terceira pessoa, acredito que ela possa ter se confundido e informado o telefone errado.

— Então espero que consiga falar com essa pessoa novamente e dessa vez, pegar o contato certo.

— Obrigado. Agradeço a preocupação, mas não posso deixar de pensar que você também não vê a hora de que acerte logo a ligação para que assim pare de perturbá-la.

— Oh, não. Realmente espero que consiga encontrar esse Michael que tanto procura. Visto a quantidade de vezes que me ligou, imagino que o assunto com senhor Newton seja algo sério.

— São questões de trabalho, mas que terei que deixar para resolver amanhã. Porém, mais uma vez, peço desculpas pelo incômodo.

— Tudo bem. Nas primeiras vezes que ligou não consegui atender, pois estava chegando ao meu apartamento e com as mãos ocupadas não pude pegar o celular, mas de todo modo, não foi um grande incômodo. Só estranhei um pouco o horário e a ligação padrão vinda de um número desconhecido.

— Realmente você foi muito gentil em atender. Como disse hoje em dia as ligações diretas estão cada vez mais escassas e atender uma, no horário avançado e ainda de um número desconhecido, quando não está esperando, é algo que as pessoas não costumam fazer. Então, obrigado por não me deixar tentar vezes em vão em um número que não era ao menos o correto.

— Por nada. De certo modo posso dizer que foi um prazer ajudá-lo.

Pensei que desligaríamos a chamada, mas fui pega de surpresa por sua próxima frase.

— Posso ao menos saber seu nome?

— Para que?

— Gostaria de ter em mente o nome da mulher que foi tão gentil comigo.

Caramba.

Esse homem já tem meu número de telefone.

Será que devo revelar também meu nome a um total desconhecido?

— Caso esteja preocupada, posso falar o meu primeiro. Assim, trocamos a cortesia mútua. O que me diz?

— Tudo bem, mas você se apresenta primeiro, já que é quem ligou.

— Sem problemas. Meu nome é Edward, Edward Cullen.

Ai meus ovários...

Se já tenho achado a voz do homem uma coisa impressionante, agora atrelá-la a um nome tão... Diferente? Mas um diferente bom.

Devo estar ficando maluca.

Por algum motivo, acreditando que não encerraremos a conversa tão cedo, caminhei pelo quarto sentando na cama.

— É um prazer Edward. Você tem um bonito nome, mas se me permite dizer, não tão comum nos dias de hoje.

— É um nome de família. Não sei dizer quantos integrantes da família Cullen já o ostentaram, mas no século XXI apenas eu sigo carregando-o.

— Seu nome tem história... Agora, além de achá-lo bonito, me simpatizarei ainda mais por conta do contexto histórico familiar.

Comentei sem me conter.

— Posso presumir que é uma pessoa apaixonada por história?

— Pode. Além do que, tenho que confessar que não sou apenas apaixonada no sentido de um hobbie, mas sou formada academicamente no ramo e trabalho dando aulas da matéria.

— Meus parabéns.

— Obrigada.

— Realmente parabéns. Não leve meu comentário como um tipo de demagogia, mas sempre acreditei que os professores são os melhores profissionais que existem. Eu não estaria aqui hoje, se não contasse com todo o ensinamento que obtive com os meus.

— Obrigada. Não sei o que você faz, mas tenho certeza que teve ótimos educadores em sua jornada, além de bons pais, pois não só a educação que aparenta ter, como também o jeito que fala, parecem derivar de uma boa criação.

— Agora eu que agradeço e retransmitirei aos meus pais seu elogio.

— Ótimo.

— E posso até dizer com o que trabalho, mas apenas quando revelar seu nome. Já que de certo modo, ainda estou em desvantagem.

— Sim, você tem razão. O assunto prosseguiu de tal forma que nem reparei que ainda não me apresentei. Mas me chamo Isabella, Isabella Swan.

— Um nome muito bonito também.

— Obrigada.

— Você por acaso vem de família italiana?

— Meus pais e avós são americanos, mas sim, tenho alguns descendentes provenientes do país.

Molto bene.

Ok, quem é esse homem?

Vai me derrubar até falando italiano?

— Guarda. Congratulazioni. – Saudei.

Grazie.

Rimos juntos.

— Não poderia imaginar que soubesse italiano. – Comentei.

— Não sou fluente, mas consigo arranhar algumas palavras. No colégio, foquei mais no francês e espanhol, como línguas estrangeiras, mas nos anos de faculdade, fiz um tour pela Europa e aprendi uma coisa ou outra de italiano.

— Que ótimo. Apesar do nome e a descendência, também optei por espanhol e francês durante os estudos. Mas por conta da especialização, precisei aprender italiano um pouco mais a fundo para lidar com certos textos históricos.

— Imagino quão boa professora é para seus alunos Isabella.

— Teria que perguntar a eles, mas faço o que posso.

— Você dá aula para quais turmas?

— Para os alunos do segundo e terceiro ano do High School.

— Ufa. Idade difícil. Espero que seus alunos sejam legais.

— Em sua maioria são.

— Tenho que confessar que não era muito atento as aulas de história de modo particular.

Estou conversando com um homem que não conheço, mas estou realmente gostando do papo, será que tem algo de errado comigo?

Sem uma resposta prévia, só me resta prosseguir.

— Você fez o papel do atleta indisciplinado?

— Não era nenhum babaca, isso posso garantir. Mas sim, fiz parte do time de basquete do colégio, mas não é por conta disso que não me atentava muito as aulas de história. Talvez tenha sido o fato de ter maior aptidão às matérias de exatas e meus professores de história da época, não despertarem tanto meu interesse, desculpe.

— Não tem problema. Sinto muito que não tenha tido influências melhores, mesmo com a aptidão para os números, a gostar mais das matérias de humanas. Mas cada um tem uma jornada e acredito que dependendo de com o que trabalha, talvez tenha sido mais interessante mesmo focar nas matérias de exatas.

— Sim, em certo aspecto foi mesmo. E você foi muito esperta induzindo o assunto para chegar ao ponto da minha profissão.

— Tive que ao menos tentar. Já que agora eu que estou em desvantagem. Você já sabe meu nome e com o que trabalho, então é sua vez de igualar os pontos.

— Certo. Você tem razão. Sou formado em engenharia elétrica, mas me especializei recentemente em gerenciamento, pois assumi um posto de gerência na filial da empresa de telecomunicações que trabalho.

— Que ótimo. Meus parabéns. Você me felicitou pela minha profissão, mas também tenho que fazê-lo, pois não imagino o quão difícil seja formar-se em engenharia e hoje assumir um posto de tamanha responsabilidade, como gerente de uma empresa.

— Ainda estou no começo da jornada, mas até o momento não cometi nenhum grande erro, então digamos que estou conseguindo me sair bem.

— Não tenho dúvidas que sim. E Michael é algum colega de trabalho?

Questionei voltando ao assunto que nos interligou.

— Não necessariamente. No momento estou em outra cidade participando de uma conferência nacional com outros gerentes de filiais. Michael é um dos gerentes a quem preciso contatar durante minha estada, porém, durante a palestra que comparecemos hoje, não conseguimos trocar os números. Por isso, peguei seu contato com um dos organizadores do evento, que aparentemente passou algum digito errado, ocasionando meu engano e nossa ligação. E aqui estamos nós.

— Aqui estamos nós...

— Acho que já a aluguei bastante, não é?

— Não. Até que estou gostando da nossa conversa.

— Eu também. Quem diria que uma ligação entre estranhos resultaria em um papo tão divertido?

— Eu com certeza não. Mas posso dizer que foi uma surpresa agradável. Entrei em casa a pouco e ia me organizar para fazer o jantar, mas, em suma, não fui atrapalhada. E você?

— Também não. Amanhã tentarei conseguir o telefone do senhor Newton novamente, mas gostei que o engano tenha acontecido assim pudemos nos conhecer.

— Pois é.

— E quando desligarmos, apenas deitarei para dormir, pois o dia foi realmente cheio.

— Em que cidade você está? Se puder saber, é claro.

— Pode sim. Estou na Pensilvânia.

— Caramba. Então ai já está bem tarde.

— Consideravelmente. Deixe-me conferir. – Ficou alguns segundos em silêncio. — Você tem razão, o relógio mostra que logo será onze horas.

— E você ainda estava procurando falar com o senhor Newton hoje? Edward, o horário aceitável para ligações de trabalho já passou há muito tempo.

Informei e ouvi seu riso.

— Você tem razão. É que queria comentar uns detalhes, mas não percebi o quão tarde está. Que bom que não consegui o telefone dele. Além do fato de com isso ter conseguido o seu.

Acredito que corei.

Então ainda bem que ele não está podendo me ver no momento.

— Sim, sorte por motivos distintos, mas a ambos. No entanto, se já achei que era tarde para ligações de estranhos aqui. Imagina receber uma onde está?

— E que horas são onde você está?

— Aqui ainda vai dar oito horas.

— Você está mais próxima ao horário da costa oeste.

— Exatamente. Estou no horário de Phoenix.

— Você está brincando?

Percebi um tom realmente surpreso em sua voz.

— Não, por quê?

— Porque eu sou de Phoenix. Estou aqui na Pensilvânia para uma conferência. Mas a cidade em que moro e trabalho é Phoenix.

— Puxa vida. Quem poderia acreditar? Duas pessoas que moram na mesma cidade conhecerem-se por uma ligação gerada por engano? Isso, enquanto uma delas, não está nem na cidade?

— Pois é. Inacreditável.

— Acho que de algum modo tínhamos que nos conhecer...

— Concordo totalmente.

Ficamos um instante em silêncio, até pronunciarmos juntos.

— Edward.

— Isabella.

— Pode falar primeiro. – Ofereci.

— Não, fale você, por favor.

— Apesar de estar gostando da conversa, sabendo que está tarde para você e que teve um dia cheio, me pergunto se não seria melhor deixá-lo descansar.

— Sim. Era isso que ia dizer. Você chegou e a monopolizei, não a deixando nem ao menos jantar. Acho que podemos desligar.

— Podemos. – Concordei.

Mas por que sinto em meu subconsciente que não quero verdadeiramente fazê-lo?

— Mas podemos conversar mais outro dia, quem sabe? — Propôs.

— Sim, com certeza. O meu número você já tem.

— E você o meu.

— Sim. Mas acho que por enquanto é isso. Foi um prazer conversar e conhecê-lo de certa forma, Edward.

— O prazer foi meu Isabella. Mais uma vez, obrigado por me atender.

— Não tem de quê. Tenha uma boa noite.

— Você também. Tchau.

— Tchau.

Ficamos mesmo alguns segundos apenas ouvindo as respirações do outro antes de desligar?

Não posso dizer com certeza, mas quando o fiz, passei um tempo ainda olhando a tela do celular, admirada com a duração da ligação.

Quando foi a última vez que passei tanto tempo falando com alguém?

Apenas conversando?

Sem ser por mensagens, chamada de vídeo ou pessoalmente?

E ainda por cima, com um total estranho?

O que foi que acabou de acontecer?

Virei na cama encontrando Doug parado em frente à porta do quarto.

— Você sabe me explicar o que houve Doug?

O gato nada pronunciou, apenas ergueu uma das patas passando a lambê-la.

— Pois é, nem eu. Mas foi algo tão inesperado, diferente, porém, ainda sim, bom?

O felino continuou se lambendo sem me dar atenção.

— Mas você está certo. Isso foi só um fato isolado, apesar do que falamos, não acredito que voltaremos a conversar. Tudo ocorreu tão bem, provavelmente por conta da espontaneidade. Se conversássemos novamente, não acredito que seria novamente assim. Mas quem sabe...

Deitei a cabeça no travesseiro recordando-me de sua voz...

Seja lá qual for à aparência Edward Cullen. Sua voz enquadra-se em algo bastante arrebatador...

Não me importaria em ouvi-la novamente. Ao menos mais uma vez...

Sai dos devaneios, quando ouvi os passos de Doug pelo apartamento.

— É amigo, não posso ficar delirando apenas por conta da voz e a personalidade também, admito, de um estranho. Vou tomar banho e preparar o jantar que ganho mais.

Com a determinação em vigor, levantei para fazer o que disse.

E determinada também a esquecer desse momento adverso que tive com Edward Cullen...

CONTINUA.


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Notas finais do capítulo

N/A: Então, acham que a Bella conseguirá esquecer o momento que compartilhou com o Edward? Quem acha que não, por favor, deixe uma review. E quem acha que sim, também haha. A mensagem é, deixem reviews, seja qual for à impressão ou expectativa ;). Mas de verdade, quero saber o que acharam desse primeiro capítulo.
A fanfic de início seria uma one, meu primeiro projeto puro e casto, o qual estava animadíssima para colocar em prática. Mas quando comecei a escrever, percebi que primeiro, ficaria uma one longíssima, não que não tenha outros projetos do tipo, mas desenvolvendo o plot, percebi que seria mais interessante se tivessem pequenas pausas, ocasionadas pelo encerramento das ligações, pois como a sinopse e a proposta da fanfic indicam, o ponto central é sobre se conhecerem através das ligações.
Não se preocupem, pois ainda vamos conhecer muito dos dois e entender se ou quando o Edward retornará a Phoenix. Gostariam disso? Mas enquanto isso não acontece, descobriremos junto a eles, como conexões ainda podem ser feitas dessa forma, não mais tão usual hoje em dia...
A quem está me conhecendo agora, não deixe de conferir meus outros projetos acessando meu perfil. Aguardo o feedback. Sigam-me no twitter: @KNRobsten. Até o próximo capítulo, que sai dia 07/07.
~Kiss K Nanda.



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