Aprendendo com a eternidade escrita por Beatrice Raimandes


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ola povo lindo! Estou iniciando minha nova fic, espero que gostem como sabem gosto de escrever a Bella sempre poderosa rsrs

Fic escrita em 3. Pessoa. Para quem estiver interessado na fic, seja bem vindo!

Boa leitura!



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Ano 1500

A guerra estava sendo bestial. Os vampiros mais antigos se lançavam contra os recém-criados. Era o dever dos Volturis colocar ordem no mundo, perante a lei e apesar de serem monstros sem alma eles era um dos mais diplomatas que se podiam conhecer.

Maria uma jovem vampira que tinha sede e ânsia para destronar os reis fora quem criou o exército de recém-criados. Ela arquitetou detalhadamente seu plano. Ela fizera questão de criar o exército com os recém-criados mais poderosos, para buscar tal resultado ela colocava um com o outro para batalhar até a morte e apenas os mais fortes se tornavam soldados de combate.

Seus olhos brilharam e vendo seus recém criados com dons tão poderosos a ponto de destruir os Volturis a deixou confiante demais. Ela tinha chances de ganhar se não fosse pela arma secreta dos reis. Uma arma descontrolada e que em raras ocasiões era libertada para desprover o caos por onde passava.

Os trapos finos indicando que um dia foi vestimentas de uma dama cobria pouca parte da pele da Vampira. Estava vestida assim, pois foi tirada às pressas do seu presidio.

Em um passado distante se chamava Isabella Swan, agora conhecida como Isabela Voturi, ela não se lembrava muito bem da sua vida. Viver confinada a fez esquecer de si mesma e do que era capaz, mas de algo que ela jamais esqueceria era do seu nome. Essa de fato era a única lembrança que vinha da sua humanidade. O nome foi a única coisa que ela repetia em pensamentos todos os dias quando se via presa na escuridão da masmorra, onde apenas sua presença se fazia presente entre as paredes de pedra mofadas pela água que se criava por conta da umidade do lugar.

A vampira de cabelos morenos não estava na sua melhor forma ainda mais porque não se alimentava de sangue humano a quase 100 anos, mas isso não a deixava a mais fraca dessa guerra, pelo contrário, seu potencial era único e extraordinário. Os líderes jamais a deixariam sair novamente senão fosse pela destruição em massa que viria pela frente. Eles tinham que ganhar essa guerra, pela necessidade de poder, mas também porque eram os únicos no mundo que sabiam a prioridade de se manter no anonimato. O que seriam dos vampiros se os humanos descobrissem da sua existência? Eles podem até ser seres insignificantes, mas e se com o tempo eles se aperfeiçoassem e aprendessem a sobreviver diante do medo? De fato, eles não podiam se arriscar e assim eles se manteriam escondidos.

Os três estavam um ao lado do outro parados enquanto seu exército se encolhia gradativamente. Dois dos mais fortes vampiros do seu exército traziam presa Isabella em punhos de aço. Cada um segurando cada braço.

Ela caminhava de cabeça baixa e os cabelos longos bagunçados estavam espalhados parcialmente em frente ao seu rosto. Isabella não sentia a necessidade de se soltar dos vampiros, sabia porque estava ali. Só existia um único motivo pelo qual os vampiros de séculos em séculos tiravam ela do seu “lar”, mas ela estava tão cansada e seu corpo quase estava virando pedra que não sentia vontade nenhuma de se dedicar aos seus reis.

Os vampiros pararam ela de frente para o líder dos três tiranos. Aro, O vampiro velho, um dos mais antigos ali a olhava astuto e onipotente.

A mão do homem ousou tirar os cabelos do rosto da vampira e tocou levemente na face angelical totalmente diferente do ser que aparentava parecer. A frustração passou pelo seu rosto, ele ainda jurava para si que algum dia ainda conseguiria ler todos seus pensamentos.

Mesmo quase definhando a morte a vampira não deixava de ser a mais bela que já vira em toda a sua existência. Ela seria uma excelente esposa digna de um rei se não fosse pela sua insanidade e descontrole.

As pálpebras brancas cobria o globo ocular que ela mantinha fechado. Grandes olheiras se formavam debaixo dos olhos.

— Minha querida. Eu preciso da sua digníssima ajuda e mostrar mais uma vez do que é capaz.

Por longo tempo ela manteve seus olhos fechados e parecia disposta a não abrir. Estava indisposta demais. Aro sabia que precisava dar algo a ela caso contrário convencê-la demoraria muito tempo e tempo agora era algo que ele definitivamente não tinha.

— Está com sede? – Sua pergunta foi o suficiente para Isabella abrir os olhos mostrando a escuridão existente que parecia cobrir quase toda a esfera. A cor demonstrava o máximo que um vampiro podia suportar.

A ardência na garganta quase desconhecida veio em um rompente apenas com as três pequenas palavras que o monarca pronunciou.

— Acaba com isso e eu lhe entregarei o seu prêmio.

O rei não precisou dizer mais nada e no fundo Isabella sabia que obedeceria as ordens do seu amo cedo ou tarde. Uns séculos atrás Isabella diante da luxuria enquanto se banhava com sangue jurou lealdade a Aro. Na época a única coisa que ela pensava era no desejo insaciável e tendo todo o sangue que queria não pensou duas vezes em disponibilizar sua total rendição a eles.

Voltando ao presente bastou os vampiros soltarem os braços de Isabella para ela sumir em um piscar de olhos.

Uma pilha de cadáveres mortos foi deixado na trilha pelo qual a vampira sanguinária passou. Alguns tentaram atacar ao mesmo tempo ela enquanto outros tentavam fugir, mas nenhum estava tendo êxito e aos poucos o exército da vampira mais nova foi derrubado.

O olhar rubros horrorizado daquela vampira que acreditava veemente ganhar a guerra nunca se fez presente e pela primeira vez em sua existência ela temeu cruzar seu caminho como um ser tão poderoso como Isabella Volturi.

A vampira estava disposta a ir na direção da líder daquele grupo quando um vampiro de cabelos loiros no comprimento do queixo apareceu na sua frente. Por um breve segundo ela parou analisando as diversas cicatrizes expostos que cobria o corpo daquele jovem rapaz que não passava de uma criança recém nascida nesse mundo.

Isabella avançou pronta para mata-lo e acabar de vez com essa batalha assim que alcançasse a infeliz que se escondia atrás do guerreiro audaz, quando no mesmo instante sentiu seu corpo diferente de tudo que já sentiu na vida. Seu corpo estava letárgico, uma onda excessiva de sonolência fez com que seus passos diminuíssem gradativamente. A grande poderosa pela primeira vez na existência sentiu vontade de dormir um cansaço anormal mesmo sendo uma vampira. Seus olhos se esforçavam para manter-se abertos e seu raciocínio não conseguia se concentrar no que estava acontecendo.

A única coisa na qual se atentou foi um rosnado gutural e antes que pudesse perceber de onde vinha sentiu seu estomago sendo acertado por algo duro lançando-a metros de distância até seu corpo ser atingido no chão. Ela tentou se concentrar e vislumbrou uma sombra escura sobrevoando na sua direção, porém mais uma vez antes que processasse a informação, dessa vez sentiu um impacto profundo que rachou levemente o canto superior do rosto.

Isabella rosnou e sofreu mais um soco deferido no mesmo lugar e assim se sucedeu consecutivamente diversos socos um atrás do outro. A face afundando cada vez mais na terra. A ira da vampira foi aumentando e isso parecia trazer lentamente sua consciência de volta. Ela sentiu mais uma onda de sonolência mergulhar em si, contudo sua fúria supria o que quer que fosse isso que tentava controla-la. O escudo se expandiu de tal maneira que nunca foi capaz de usar e bloqueou o dom que atacava.

No breve instante que conseguiu finalmente entender o que acontecia, Isabella segurou o soco que ia ser atingido mais uma vez no seu rosto.

Jasper, o vampiro que estava em cima dela arregalou os olhos ao perceber que seu dom não parecia surtir efeito, por um pequeno breve de milionésimo de segundo se sentiu fascinado pela jovem vampira, esta fora a única que conseguiu fugir do seu dom antes que ele pudesse processar os próximos passos atos.

Um rugido animalesco escapou dos lábios carnudos, antes de Isabella se jogar contra ele, usando toda sua força para empurra-lo para bem longe. Mal o vampiro pôs os pés no chão e logo recebeu dois chutes certeiros no peito no momento que veio o terceiro ele conseguiu bloquear, porém de nada adiantou quando ela girou no ar parecendo um anjo e seu pé acertou diretamente a cabeça do vampiro o derrubando de cara no chão. Os movimentos dela eram tão rápidos que nem ele conseguia acompanhar.

Ele logo levantou e os dois entraram numa batalha. Isabella mais acertava golpes em Jasper do que ele defendia e ao contrario nenhum golpe vinha dele, o vampiro loiro nem ao mesmo conseguia ataca-la.

Os reis olharam com curiosidade a sintonia dos dois. Eles sabiam que Isabella já poderia ter acabado com esse vampiro se quisesse, contudo talvez pelo fato de pela primeira vez na existência dela ter recebido uma pequena surra a fez querer estender a luta para ver o potencial do vampiro.

Aro olhava vacinado. O vampiro não devia ter mais que 5 anos e já demonstrava grandes habilidades e grande controle, mesmo que jamais fosse capaz de derrotar seu maior poder de destruição não queria perder a oportunidade de ingressar mais um troféu na sua exposição de guerreiros. Decidiu por fim acabar com isso, não restava mais nenhum vampiro além desse que lutava com a Volturi e a líder escondida atrás dele.

Os vampiros da guarda real se mantiveram imóveis um ao lado do outro em perfeita linha de formação. Todos visualizando o desfecho do fim da luta.

— Isabella. – Pela sua entonação de voz, a vampira que lutava a bons metros de distância já sabia exatamente o que seu soberano queria. Aumentando sua velocidade, a morena enfim finalizou a luta nocauteando o guerreiro. Não chegou a mata-lo, mas deixou ele próximo disso para que não interferisse nos seus próximos movimentos.

Em um rompente a versão de uma deusa apareceu pulando em cima da Maria. A vampira mais velha fisicamente nem teve tempo de reagir quando Isabella mordeu seu pescoço arrancando um pedaço de pele que logo em seguida cuspiu pra longe.

O grito ensurdecedor de dor escapou dos lábios da vampira e prontamente Isabella virou parando atrás das costas da vampira a imobilizando deixando cara a cara com os três reis que apareceram silenciosamente a menos de um metro de distância delas.

Aro que estava no meio deu um pequeno passo à frente mostrando ser o porta-voz. Olhou com uma pena que não existia para a vampira que logo teria seu destino final.

— Você sabe o que desencadeou aqui, minha cara?

A vampira com sinal de resposta chacoalhou o corpo tentando se soltar inutilmente do aperto de ferro da Isabella. Seu pescoço queimava como se estivesse sido derretido na fogueira.

— É realmente uma pena, mas não podíamos permitir que você avançasse. O que seria de nós se você expusesse nossa existência ao mundo? – O rei falou com pesar.

Um grunhido se fez presente quando o som se tornou mais alto que tudo no lugar. Ninguém olhou na direção do jovem vampiro que Isabella quase matou, pois todos sabiam exatamente o que estava acontecendo.

Alec usava seu dom no vampiro tirando absolutamente todos os seus sentidos e assim evitar qualquer interrupção na execução que estava por vir. Um dom poderoso e fatal, porém a única imune até hoje era a vampira que ele vira poucas vezes e que mais uma vez hoje ele pôde presenciar sua luta sanguinária.

O pequeno jovem era um dos únicos a favor de soltar a vampira da masmorra e tentar de alguma forma ajuda-la na luta interna do seu autocontrole. Como se ela fosse a projeto experimental que queria estudar.

Aro crispou os lábios olhando vidrado para a vampira de joelhos no chão.

— Seu desrespeito e moralidade custou muito caro para nós. – Os olhos do ancião foram diretamente para o seu anjo das trevas, porém a mesma mantinha os olhos abaixados e fixos no chão. Em breve ele sabia que teria que lidar com algo mais difícil que está por vir, no entanto esse preço era baixo comparado com tudo que ele ganhou e manteve por hoje.

Sua pele queimava e sabia que o homem a estava olhando, mas não era esse momento que ela queria devolver a troca de olhares, não por enquanto.

— Eu sinto muito por isso. – Ele tocou levemente o rosto da Maria e ali puxou todas as lembranças que ela tinha em apenas um toque. Sorriu brevemente para si mesmo e agora tendo a plena certeza que sua nova aquisição tinha até mesmo valido a pena a morte de alguns vampiros insignificantes da sua guarda.

Ele se afastou dando um passo ficando ao lado dos seus irmãos.

— Qual o veredicto?

— Culpada. – Caius cuspiu com raiva.

Marcus que olhava tudo com seu habitual tédio apenas assentiu com a cabeça. Declarando-a culpada sem dizer uma sequer palavra.

Aro piscou levemente como se fosse necessário.

Seus olhos lentamente se abriram através das grossas sobrancelhas e uma única palavra foi preciso ser dita para acabar de vez com a guerra.

— Isabella. – Seu nome mal tinha saído em um pequeno sussurro e Isabella já tinha feito seu serviço prontamente. A vampira caiu sem vida nos seus pés. Ela estava ansiando apenas para se deleitar com seu prêmio a única coisa que a importava no momento e também a única coisa que a faria se arrepender mais tarde.


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