Contos de Uma História Sem Fim escrita por Leh


Capítulo 7
Rainbow In Pastel Colors


Notas iniciais do capítulo

Não sei se esse capítulo ficou realmente bom, mas achei fofo.
Espero que gostem e boa leitura!



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  “Um furacão é um sistema circular de movimentação de ar, em uma velocidade superior a 105 km/h e com diâmetro de centenas de quilômetros, resultante da formação de um sistema de baixa pressão sobre regiões oceânicas.” Também pode ser definido como uma ventania devastadora e, em seu sentido figurado, é “aquilo que produz rápida devastação”.

  Poderia-se ter, assim, uma clara definição de Victoire Weasley.

  A menina, em seus primeiros anos, dificilmente seria vista com lacinhos, tiaras ou faixas pelo cabelo. Sempre tirava qualquer coisinha delicada que a mãe insistia em colocar na menina, estando sempre suja de terra e com os cabelos desarrumados. Porém, ironicamente, você possivelmente a veria com roupas cor de rosa, afinal, juntamente com azul bebê, era sua cor favorita.

  Victoire adorava cores claras. Não era a maior fã de preto ou de qualquer tonalidade escura. Gostava do que era colorido, principalmente em tons pastel.

  Seu lugar favorito no mundo era a praia. A brisa do mar, desde sempre, era a forma mas eficaz de acalmá-la. Também amava voar, mesmo que não fosse a maior fã de quadribol. Gostava de assistir, mas não era a melhor jogadora do mundo. Não era boa como Roxanne ou Albus, por exemplo.

  Também amava andar descalça pela terra. E correr. E subir em árvores. E, mais do que tudo, amava os momentos em que gargalhava até que sua barriga doesse e tivesse dificuldade em respirar.

  E amava Teddy.

  Ele não conseguia se lembrar de um único momento em sua vida na qual ela não era sua melhor amiga. Ela não conseguia se lembrar de um único momento em que não estivesse apaixonada por ele.

  Ele era cor. E também era calmaria. Como cores em tons pastel.

  Ele lembrava uma brisa do mar. Algo como um vento manso. E ela sabia que o seu toque era mais macio do que qualquer outra coisa.

  Ele também a fazia rir. E ela o fazia rir ainda mais. Pois a risada dele era contagiante para ela.

  Ela se lembrava de sentir raiva dele, assim como se lembrava de sentir dó do menino órfão que nunca conheceu os pais. Também lembrava dos momentos em que ele a deixara com ciúmes, e de quando ele a estressava. Mas, nunca, nem por um único segundo, se lembraria de ter se sentido nervosa perto dele.

  Porque com ele tudo era fácil. Ele era uma pessoa fácil. Mais fácil do que ela, pelo menos.

  A sensação de estar com ele tinha o mesmo efeito de plenitude de passar um pôr do sol voando em uma vassoura.

  Ele era carinhoso, compreensivo, um bom ouvinte para seus momentos de estresse e, principalmente, a completava.

  Porque enquanto Victoire Weasley era um pequeno furacão: uma garota alegre, grifinória nata, animada, divertida, radiante, levemente tagarela, um tanto inconveniente, bastante teimosa e nem um pouco sombria; Teddy era uma brisa de mar em um fim de tarde de domingo, um lufano completo, bom conselheiro, naturalmente carente, responsável, simpático, educado, completamente amável e, principalmente, era um arco-íris em tons pastel.


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