Do início até o para sempre escrita por Gle Smacked Cullen


Capítulo 3
Doutor Carlisle, vou vê-lo novamente?


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, eu presente novamente.

Deixando mais um capitulo pra vocês...Espero que gostem!



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Enquanto eu chorava de dor, precisei esperar meu pai que não estava presente em casa devido o serviço.
Minha sorte foi que minha mãe estava junto com minha irmã que havia vindo fazer uma visita! Elizabeth minha irmã mais velha correu para chamar papai que chegou após 30 minutos.

No momento que meu pai chegou precisei de ajuda para me levantar mas foi quase impossível, eu urrava de dor, não sei explicar o tamanho dela e além de chorar muito também... Tive sorte por ter um hospital bom a menos de 15min do local em que caí.

Fui colocada na charrete e aqueles poucos minutos pareciam uma eternidade a cada buraco na rua. Eu gritava de dor cada vez que minha perna mexia.

— Esme, minha filha. Calma, vai passar! Eu já te disse tantas vezes, peço tanto a você para não subir nas árvores. Só que você não me escuta, espero que aprenda desta vez.

No caminho fui escutando os sermões de minha mãe sobre minha desobediência porém nem argumentar podia, a dor não me permitia.

Então, chegando ao hospital, graças a Deus, fui muito bem atendida. Imediatamente me levaram para a ala de emergência e eu estava na ápice da dor.

— Senhores, espere um momento. Já estamos chamando o médico.

Não demorou muito e notei o médico entrando na ala em que eu estava. De repente eu não conseguia desprender meus olhos daqueles olhos que tinham um cor tão fascinante, um tom de dourado e acobreado de fundo. Ele era devastadoramente perfeito... Não sabia usar uma descrição suficiente para a beleza que caminhava em minha direção agora.

— Boa tarde, desculpe a demora. - Sua voz era rouca, porém muito atraente e me trouxe uma sensação agradável de escutar. Eu nunca tinha notado um homem tão lindo quanto ele que acompanhava uma voz tão própria. Uma voz firme, sem falhas, bem articulada e com boa sonoridade.

— Doutor, ela sofreu uma queda. Caiu de uma árvore alta e parece que quebrou a perna. Ela está sentindo muito dor.

Logo após a frase dita pelo meu pai, eu consegui raciocinar sobre a aflição que eu estava sentindo posteriormente. Meu nervosismo não havia passado, mas me sentia mais calma. Pelo menos enquanto ele estava me olhando...

— Certo! Senhorita, peço seu consentimento para eu examinar sua perna. - Eu apenas assenti, não conseguia encontrar algo para lhe falar, me sentia estranhamente intimidada na frente dele. Era uma sensação completamente nova para mim.

Carlisle

Em 248 anos de existência neste mundo nada tinha me surpreendido tanto como essa humana que conseguiu me deixar exageradamente atônito com sua beleza. Uma beleza ampla fronte grega, sombreada por deslumbrantes cachos castanho-caramelo e dois lindos e brilhantes olhos verdes, os olhos mais verdes e claros que eu já tinha avistado neste mundo que já me encontro a tantos anos, ela transmitia pureza de alma.

Seu cheiro, seu sangue me fez sentir a garganta ardendo. De um jeito completamente diferente, nunca sentindo antes. Anos e anos de prática parece que já não existiam, me senti um recém nascido. Meu corpo implorava por seu sangue. Precisava controlar meu instinto, meu desejo de saborear seu sangue. Controlar-se Carlisle, sua vontade não pode ser tão forte quanto o de mantê-la viva.

Me concentrei exclusivamente no exame de sua perna.

Examinando sua perna pude notar a fratura e imediatamente percebi que necessitaria tirar um um raio-x.

— Senhor? - Questionei o pai da jovem.

— Platt, Jimmy Platt Doutor.

— Vou precisar leva-la ao raio-x ... É perceptível a ruptura e é fundamental saber o local exato.

Com o assentimento do pai da paciente, pedi uma cadeira de rodas e a levei de imediato para a sala de raio-x.

— Qual é a sua graça, senhorita? - Indaguei a ela. Que me olhava intensamente, e percebi que respirava muito rápido.

— Esme, me chamo Esme! - Sua voz soou vacilante mas excessivamente doce. Também pude notar que era a primeira vez que escutava seu nome e o quão bonito ele ficava em sua boca. Permiti sorrir a ela que reagiu do mesmo modo.

— E o senhor, como se chama? - Esme me perguntou com um olhar curioso e vi um sorriso encantador em seus lábios quando nossos olhos se cruzaram.

— Carlisle!

Esme

Meu coração parecia querer saltar pela boca, enquanto eu olhava diretamente em seu olhos intenso. Carlisle, um nome bonito também.

Fui levada a sala de raio-x e tive que subir na maca com a ajuda de Carlisle, para ele conseguir localizar a fratura. Por fim, fui levada para enfermaria da ortopedia para fazer a tala.
Apesar de não trocamos tantas palavras, o silencio não era desconfortável. Na verdade estava sendo preenchido através dos nossos olhares, gestos. Uma sensação de cumplicidade.

Fui surpreendida pela estranha sensação que me tomou, quando ele tocou minha perna para enfaixar e colocar o gesso. Apesar de usar luvas, pude sentir seu toque que era tão leve e aos poucos, comecei a relaxar meus músculos tensos.
Depois de enfaixada, melhorou bastante a dor, fiquei totalmente imobilizada.

— Isso é tudo, finalizamos esse processo. Você agora apenas vai precisar ser atenciosa e preservar-se para se restabelecer novamente.

— Grata pelo seu amparo Doutor. O senhor foi excelente com a minha pessoa. - Fui explicitamente sincera com ele.

— E a senhorita uma excelente paciente. Possibilitou que minha atividade se torna-se mais descomplicada. - ele sorriu pra mim e eu retribui.

— Eu vou precisar voltar para remover o gesso não é mesmo? - Eu perguntei com expectativa de poder reencontrá-lo mais uma vez.

— Sim! Você vai precisar retornar para retirar esse gesso. Pressuponho que daqui a 30 dias. Nesse período, o cuidado com ele deve ser redobrado, para evitar rachaduras e quebras, ta certo?

— Sim! claro. Irei ficar atenta. - sorri timidamente e acabei me distraindo com sua retribuição.

Batidas na porta interromperam minha distração e me fez ficar desconcertada. Era minha deixa, eu precisava voltar para minha casa... Mas não foi fácil como eu imaginava, gostaria de poder ficar um pouco mais, só que não foi possível. Meus pais já estavam apressados. E, com isso despedimos-nos um do outro.

No caminho de volta para casa, despertou em mim sensações de desconforto devido a perna, mas, também, uma tristeza estranha. Uma unica pergunta não parava de sondar meus pensamentos, será que vou vê-lo novamente?


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que estão lendo.

Deixem algum comentário para eu saber se realmente estão gostando.



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