Eu nunca imaginei... escrita por alicinha
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal! Essa é minha primeira fic original, espero que gostem. Já tenho toda uma história pronta, por isso não se preocupem. Bom é isso, obrigada por estarem aqui!
Cheguei em casa exausta após mais um dia de trabalho, tinha sido um dia ótimo, mas em contrapartida foi muito cansativo. Sorte minha que o autocenter CarService multimarcas era pertinho de casa, uns 20 minutinhos a pé ou 5 de carro, se fosse mais longe onde eu tivesse que acordar muito mais cedo e chegar muito mais tarde, acho que eu não aguentaria. Minha mãe estava fazendo o jantar e meu pai estava vendo algo no notebook dele. Cumprimentei-os e segui para o meu quarto. Depois de me livrar das roupas e tomar um banho bem tomado, me arrumei rapidinho, já tinha marcado de sair com a Laysa e o Jhonatas pra beber com eles. Mesmo estando cansada eu não podia desmarcar, e também era sexta! Ficar em casa nem rolava. Estava chegando na porta da sala quando minha mãe gritou:>
— Já vai sair de novo Elizabeth?! Você não já saiu ontem e anteontem? Queria saber o que faz tanto na rua. Por isso que não te sobra dinheiro pra nada! E além do mais eu e seu pai precisamos conversar com você - Ela disse e estava estressada, como sempre.
— Deixa ela Mariah, ela é jovem e tem mais que curtir. Ela ganha o dinheirinho dela pra fazer as coisas dela mesmo, na nossa época saíamos tanto quanto ela, ou até mais. - Graças a Deus pelo meu pai, enchi ele de beijos e minha mãe apareceu, observou a cena e disse:
— Por sua causa ela é assim tão mal criada, mas tem razão Hadrian, a juventude tem que aproveitar mesmo. Mas tenha limites querida, curtir não é tudo na vida. Aonde você vai e com quem? - perguntou ela, desconfiada.
— Vou no novo Pub que abriu na Lapa com a Laysa e o Jhon, soube que lá enche e fica muito bom - Ela levantou a sobrancelha - Vou voltar cedo e não se preocupe, eu tenho 19 anos, não sou criança e sei me cuidar - Falei já saindo - Ah! e depois a gente conversa. Fui!
(...)
No uber, observei os prédios e os comércios abertos, vários barzinhos lotados de gente, fluxo intenso de carros, muita gente na rua, os shoppings enormes com os estacionamentos todos lotados, muito barulho. Eu simplesmente amava o Rio de Janeiro.
Cheguei na portaria e a Laysa já tinha chegado. Sorriu quando me viu e me abraçou, eu nunca cansava disso, nos víamos milhares de vezes durante a semana e sempre nos abraçávamos.
— Demorou, achei que não vinha mais. - disse ela, fingindo cara de brava.
— Culpa da minha mãe, como sempre. - falei irritada
— Tia Mariah vive pegando no seu pé né? Ainda bem que minha mãe é bem de boa.
— Sorte a sua. Mas falando em demora, cadê o Jhon hein? ele não costuma se atrasar, principalmente quando tem bebida envolvida- nós duas rimos.
— Mas pior que é verdade, vou ligar pra ele.
Jhon atendeu na terceira chamada e disse que tinha caído no sono depois de ter tomado uns remédios para dor de cabeça, se desculpou e pediu que bebêssemos por ele. O que com toda a certeza, iríamos fazer. Uma vez lá dentro, sentamos numa mesa um pouco mais atrás das outras e conversamos bastante tempo sobre coisas aleatórias, flertamos com os caras bonitos, bom ela flertou né, além de chamar muita atenção por ser muito bonita, ela tinha o carisma e a disposição pra isso. Eu por outro lado não tinha muito jeito e nem vontade pra falar a verdade. Principalmente depois do que aconteceu entre mim e o Pedro Henrique, eu não tinha a menor vontade de ficar com ninguém. Estava morrendo de medo de sofrer de novo.
— Vamos Liz! Aquele carinha ali não para de te secar! e é bem gato hein! - falou ela, já um pouco alta por conta das cervejas.
— Que nada, ele tá é olhando pra você, com certeza se amarrou na baixinha - Eu concluí rindo, sabendo que ela não gostava de ser chamada assim.
— Baixinha nada, só não sou muito alta! Se bem que é melhor se assim do que ser do tamanho de uma girafa! - Rebateu ela.
— Girafa? eu tenho 1,70 de altura. Não é como se eu tivesse dois metros, e meu cabelo curto me faz parecer menor. - completei de zoação. Eu amava minha altura.
— Mas e então, e o carinha? - ela me lembrou.
— Não quero nada com ele, e deixa esse assunto pra lá.
Continuamos bebendo até umas 23:00h, eu queria beber mais, mas ainda teria que trabalhar no dia seguinte e não queria aparecer com cara de morta no trabalho, me despedi da Laysa e chamei um uber.
Cheguei em casa e meus pais ainda estavam acordados:
— Olha ela, bem que disse que ia chegar cedo- disse meu pai um pouco sonolento.
— É, afinal trabalho amanhã ainda.
— Então já que todo mundo tá acordado, vamos conversar Elizabeth- Interrompeu minha mãe.
— Ah não mãe, tô cansada, deixa pra depois tá?
— Negativo, o que eu e seu pai temos pra falar com você é muito importante e não pode esperar- Ela falou num tom sério que me deixou assustada.
— Ok, então falem logo!
— Lizzie, filha - começou meu pai- não queremos que você se chateie nem nada do tipo, mas tomamos uma decisão há um tempinho e esperamos que você entenda.
— Estão me assustando. Oque foi?
— Elizabeth, nós vamos nos mudar.
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E então pessoal, o que acharam?