Summer Camp escrita por Tahii


Capítulo 4
Dia de Sol


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEE! Tudo bem com vocês, raios de sol? ☼

Segue mais um capítulo desse camp para vocês. Obrigada a todos que estão acompanhando! Em especial, Alli, por todo o apoio e pelos comentários ♥ ♥ ♥

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  [14  DE JULHO, TERÇA-FEIRA]

08:51 AM

As crianças estavam mais falantes do que nunca, todas segurando boias de unicórnio, espaguetes de espuma, bolas coloridas e arminhas de água, ansiosas para chegarmos no lago. A boa notícia era que estávamos alguns minutos adiantados e o dia estava propício para a atividade, a má era que um garoto da grifinória estava com dor de barriga e a professora Hooch impediu a saída dos grupos, o que rendeu tempo para que todos passassem protetor no rosto, arrumassem os bonés e ouvissem o sermão de Alice Longbottom sobre brincadeiras bestas. 

Embora não estivesse errada no que dizia, as crianças lhe olhavam descrentes de que todas aquelas inúmeras possibilidades desastrosas poderiam realmente acontecer, e ficaram aterrorizadas quando descobriram que poderia haver jacarés esperando por eles caso fossem muito fundo — uma mentira, porém uma mentira extremamente prazerosa de se ouvir. Melhor do que ver o rosto assombrado de medo ou quase ter os tímpanos estourados de gritinhos de terror, foi Rose Weasley estar vestindo um biquíni amarelo. Ela estava com um short da corvinal por cima, infelizmente, os cabelos presos numa trança, e usava uma viseira brega. Mas estava linda, para não dizer tão quente quanto o sol que faria todos nós virarmos camarões

Quando Roxanne voltou junto com o garoto, todos nós demos um grito de guerra e seguimos para o lago de esmeralda, que não ficava tão longe. Assim que avistamos a paisagem das grandes árvores que cercavam o local, a maioria das crianças correram como uma manada de elefantes em direção à água. Havia um considerável espaço de areia para que eles pudessem brincar, esticar as pernas, largar as bolsas para tropeçarem nelas, etc. 

Juntei todas as coisas da sonserina num canto e estiquei uma toalha imensa que o professor Baldrick havia me dado antes do café da manhã, tirei meus chinelos, a camiseta e peguei meu protetor solar para passar no rosto enquanto olhava em direção ao lago. 

— Você trouxe um estoque de cremes pra esse acampamento, né? — a Weasley se aproximou, sorrindo debochada enquanto deixava as suas coisas ao lado das minhas. 

— E você de petulância, pelo visto — meus olhos estavam focados na imagem de Madson dando uns tapas no Travers, sorri ao vê-la tirar o espaguete da mão dele. Rose nada respondeu, e eu me recusei a olhá-la. Me faltou coragem. Sim. Coragem. Minha noite de sono foi difícil, especialmente por causa do conteúdo dos sonhos que só me faziam sentir vontade de bater a cara na parede. 

— Você pode passar protetor nas minhas costas? — virei meu rosto, inevitavelmente, espantado; ela me encarava com uma expressão bem normal. — O quê? 

— Será que esse sol já está te fazendo mal?  

— Engraçado como sempre — ela revirou os olhos, sorrindo, virando de costas para mim. — Não vai cair sua mão, Malfoy, além de que você deve saber que é meio difícil alcançar alguns lugares.

— Você é estranha — foi a única coisa inteligente que saiu da minha boca quando coloquei um pouco de protetor em seus ombros; minha habilidade social não era das maiores. Os instantes que toquei em sua pele foram perturbadores, visto que tinha algo no ar além do meu constrangimento. 

— Está emocionado por relar numa garota pela primeira vez? — ela se voltou para mim, esperando uma resposta esperta. Mas como eu estava num estado de choque, fiquei quieto, e passei minhas mãos por toda a extensão de seus braços para tirar o resto de creme da minha mão. — Passa aqui — ela indicou com o dedo seu colo, numa linha imaginária de um ombro até o outro. Engoli a seco antes de passar rapidamente o protetor um pouco abaixo do seu pescoço. Rose ficou me olhando por um tempo com uma cara de quem estava gostando da situação embaraçosa, até que moveu o olhar para o lado, a boca se abrindo aos poucos para dar lugar a uma expressão maléfica. 

— Scorpius, passa protetor em mim também? — a voz do Hilliard fez meu estômago revirar. 

— Peça para ele passar na sua barriga, viu? — ela acrescentou, dando tapinhas no meu braço. — Valeu, Malfoy. 

— À disposição — grunhi, curvando as costas para passar as mãos nas costas suadas do garoto e, posteriormente, em sua barriga. 

Após esse fatídico acontecimento, me ocupei em manter o máximo de distância de Rose Weasley e seus pedidos descabidos. Brinquei com as arminhas de água, subi em algumas boias gigantes, ajudei Alice a encher bolas murchas. Na hora do almoço, comi o lanche que o professor Baldrick havia trazido para todos nós, ajudei a distribuir refrigerante e obriguei as crianças a ficarem sentadas por meia hora.

— Os jacarés também almoçam. Eu só não quero que vocês sejam a refeição deles — foi a minha justificativa, mais eficiente do que a simples verdade. 

Ainda teríamos a tarde toda para ficar por ali, curtindo a água, o mormaço, o sol quente. Chegava a ser impressionante a disposição das crianças, já que eu não encontrava forças para levantar do chão depois do “almoço”. O meu desejo, no momento, era deitar num quarto com ar condicionado e dormir até o dia seguinte; ou fazer algo mais interessante, mas de preferência numa temperatura baixa. 

Seria melhor ficar com a opção de dormir, embora fosse mais complicado pelo simples fato de que Rose Weasley estava insuportavelmente bonita, o que só me levava a pensar o quão estranho — e broxante — era nós nos conhecermos há muito tempo, cairmos na mesma sala do colégio em todos os anos, sermos obrigados a nos encontrarmos semanalmente devido às reuniões da monitoria e, mesmo assim, a maldita sexta série continuar sendo, além de insuperável, quase que um tabu. Fingíamos que nada tinha acontecido… Porque, de fato, nada aconteceu. O que era terrivelmente irritante. 

E frustrante. 

E broxante também. 

E decepcionante. 

— Burro — falei para mim mesmo, negando com a cabeça, alto o suficiente para Alice dar risada. Ela veio até onde eu estava, um binóculo pendurado no pescoço e uma garrafa de água na mão. — Onde conseguiu um desses?

— Hooch me emprestou um reserva para eu, literalmente, não desgrudar os olhos das crianças — forcei minha visão para enxergar a professora brincando com uma bola imensa. 

— Parabéns pela conquista, Alice, é uma missão para poucos. 

— É, quando certas pessoas não estão por perto, conquistas boas como essa não são tão difíceis — riu, levando o binóculo aos olhos. 

— Tem falado com ele?

— Sim. Mandei uma mensagem avisando sobre o seu celular domingo à noite, e ontem ele me perguntou como estavam as coisas e pediu para eu te falar que ele precisa falar com você.

— Pode dizer que estou muito ocupado aguentando a prima dele — que, inclusive, parecia estar jogando vôlei com mais três meninas. Ela era boa, até. 

— E sobrevivendo.

— Acho que é a maior conquista desse acampamento, a maior prova da minha paciência. 

— Ah, não fala isso — Alice tirou o cordão do binóculo, estendendo-o para mim. — Vocês implicam um com o outro, mas os dois são muito legais e suportáveis. Eu até vi você… — ela pareceu pensar por alguns segundos enquanto os cantos dos lábios começavam a formar um sorriso. — … Ajudando ela hoje mais cedo.

— Por que está sorrindo? — tentei permanecer sério frente a expressão ingenuamente divertida dela. — Heim?

— Sei lá… 

— Também passei protetor no Hilliard, na barriga lisa e suada dele — foquei minha visão aumentada no garoto, inclusive, que parecia contar um plano diabólico para os amigos. Madson estava ao lado, descrente. — E, além do mais, a Wesley não precisa de muita coisa para falar asneiras. O sol deve ter cozinhado o cérebro dela.

— Claro — afinal de contas, ela deveria estar usando um boné decente, não uma viseira brega daquela. Foquei minha atenção no seu jogo amador com as crianças, mesmo com Alice sorrindo ao meu lado. — Você nunca sentiu nada por ela?

— Antipatia. 

— Algo positivo. 

— Por que o súbito interesse? 

— Eu lembro de um boato que você gostava dela na sexta série.

— Foi o seu amado que começou com isso — devolvi o binóculo, não desviando o olhar da direção onde, por um acaso, Rose estava. — Eu só disse algo sobre o cabelo dela. 

— Sei. Vocês já ficaram? — virei o rosto para ver se Alice realmente estava falando sério ou me zoando; ela parecia se divertir. — Sim ou não?

— Depende do ponto de vista. 

— Como que um beijo pode depender?

— Foi um beijinho quando tínhamos uns onze anos. Por que isso virou um interrogatório?

— Você é legal comigo, vez ou outra me ajuda com o Al. Talvez eu deva retribuir o favor. 

— E você acha que eu ficar com ela é uma boa troca?

— Claro — sibilou, levantando-se do chão. — Não aja como se nunca tivesse considerado a hipótese — é claro que já considerei, estava inclusive me martirizando por isso, mas ninguém precisava ficar sabendo. — Ou como se quase não a tivesse matado de raiva ontem na ida frustrada à cozinha. 

— Eu nunca conside… O quê?

— O quê? — ela gargalhou, passando as mãos pelo short. — Eu vi vocês saindo, Rose quase explodiu meus ouvidos hoje de manhã com várias informações que meu cérebro sonolento não conseguiu processar e tudo mais — fiquei estático, sem saber o que dizer. Pra variar. — Vocês deveriam dar uns beijos… Pelo bem estar do acampamento. Pelo bem estar das crianças. Se vocês ficarem felizes, elas ficam felizes também. Pense nisso. 

— O sol não está te fazendo bem, Longbottom! — falei alto o suficiente para ela ouvir enquanto se distanciava. 

Sozinho, tentei revisar a manhã e… A Weasley não parecia brava — e falo disso com propriedade! —, talvez Alice estivesse exagerando um pouquinho. Não demorou muito para que eu fosse obrigado a deixar a tranquilidade da minha toalha para ver o motivo da gritaria de Madson e Hilliard, embora a boia de unicórnio parecesse ser a grande culpada. 

Graças às influências mágicas poderosas do Monte Merlin, nada de ruim aconteceu durante a tarde. A professora Hooch fez alguns jogos com as crianças, Roxanne ensinou um garoto a nadar e faturou alguns pontos por isso; só começou um movimento de querer ir embora quando deveria ser por volta das sete da noite e os lanches já não sustentavam mais as crianças. O céu ainda estava claro, aceso, quente, com uma atmosfera extremamente esquisita, fazendo com que a caminhada fosse um pouco mais longa. Todos se arrastavam, cansados, Wilson e Travers bocejavam ao meu lado e reclamavam do estômago vazio, ansiando pela deliciosa panqueca que o professor Baldrick tinha comentado. 

Realmente estava muito boa — exceto o espinafre que colocaram na massa, mas não dava para sentir o gosto intenso. Eu devo ter comido umas nove, ao todo; embora uma dor nas costas estivesse tirando o meu sossego. Nada que não pudesse ser piorado com o colchão ruim da cabana. Meus olhos ardiam, sentia a pele do meu rosto repuxar devido ao excesso de sol, os ombros queimavam feito o inferno, e as garotas falavam demais sobre algo impossível de ser compreendido. Rose estava na minha frente, a latinha de coca-cola beirando os lábios, o cabelo todo despenteado grudado no pescoço, uma regata bem cavada cobrindo a parte de cima do biquíni; às vezes me olhava para fazer alguma piada com seu humor meio ácido, embora estivesse dando risadas, feliz. Não parecia brava. Nem um pouco. 

Mesmo com todo o meu cansaço, não consegui pleitear com as garotas — Roxanne e Alice — o primeiro banho, e tive que lutar com a Weasley pelo terceiro lugar. Perdi, é claro, num jogo de sorte. Fiquei no salão de jogos com poucas crianças enquanto elas se revezavam, e felizmente a maioria estava cansada por causa do dia intenso brincando na água. Já era quase quinze para as onze horas quando cheguei na cabana e fui tomar banho. Antes de sair do banheiro, escutei uma voz conhecida preencher a sala de estar. Ao abrir a porta, vi que Alice estava sentada numa poltrona, Rose esticada num sofá, Roxanne no outro, e um celular erguido na minha direção.

Meu Deus, você está parecendo um camarão — Alvo apontou, como sempre, o óbvio. 

— Estou tentando atingir a mesma tonalidade da sua prima para conseguirmos viver em paz — falei indo para a varanda estender a toalha na cerca de madeira. 

Sei. Fico feliz por estarem vivos. O que aconteceu com seu celular mesmo? — coloquei uma camiseta enquanto voltava para a sala, e me acomodei no chão, encostado ao sofá onde Rose estava. 

— A bateria deve ter pifado — dei ombros, Alice me estendendo o aparelho para que eu pegasse. — Hmmm, não sabia que estava com tantas saudades, Potter, até penteou o cabelo para me ver — fitei a garota loira com um sorriso tão divertido quanto o que ela havia portado durante o dia. 

Lógico. Você me abandonou, não poderia perder a única chance de ver você. Rose disse que iria te matar durante a noite, fiquei preocupado. 

— Não fique, está tudo sobre controle. Sabia que dragões têm medo de escuro? Estou protegido — levei um tabefe no ombro ardente. — Ai, Weasley, porra. 

— Idiota — resmungou. 

— O que você precisava falar comigo?  — respirei fundo, fazendo uma careta pela dor. Precisaria passar uma pomada para queimaduras. 

Nada demais. O Zabini quer assistir um jogo de basquete na próxima semana, e eu só vou se você for.

— Vocês nasceram grudados por um acaso? — Alvo sequer revirou os olhos com o comentário da prima, apenas deu ombros. 

O time da grifinória vai — ele fez uma careta —, e é chato deixar o Adam com eles.

— Hm, pode ser. 

Beleza. E como estão as coisas aí?

— Boas, em geral — dei ombros, logo sentindo um frio tomar conta da minha coluna ao passo que ele começava a sorrir, muito

Boas? — seus olhos se encheram de malícia. — Boas como?

— As refeições estão ótimas.

Não me fale de comida, até hoje lembro das panquecas do último dia — neguei com a cabeça, sorrindo. — E o que mais?

— Minhas costas provavelmente vão descascar — lamentei, fazendo-o revirar os olhos. — O quê? 

Você levou um quilo de protetor solar e repelente. Como pode ficar queimado?

— Eu estava ocupado passando em barrigas de crianças, Potter, fazer o quê.

— Se tivesse me pedido eu passaria para você, Malfoy — Rose disse e instantaneamente o rosto de Alvo ficou iluminado por uma falsa esperança. — Eu falei que alguns lugares são difíceis — eu não soube o que dizer, visto que todas as imagens que passaram na frente dos meus olhos foram prejudiciais para a minha boa noite de sono e completa sanidade.

— O sol fez mal para a cabeça da sua prima hoje — desconversei, tentando tirar da cabeça qualquer pensamento não-ortodoxo. — Insolação, eu acho que é o nome. 

Não deu para conversarmos o que Alvo realmente queria saber, ou contar; o que quase me gerou arrepios só de pensar no tanto de mensagem que ele deveria estar me mandando no WhatsApp.

A chamada de vídeo falhou duas ou três vezes, e depois de um tempo eu precisava urgentemente deitar de barriga para baixo no meu colchão e tentar recuperar minhas energias, por isso me despedi de Alvo e me enfiei no quarto. Tirei a camiseta, coloquei um short de dormir e deitei. As minhas costas realmente estavam me incomodando, e pensar que eu deveria, de fato, ter pedido para Alice, Roxanne ou até mesmo para o Hilliard passar protetor me fez perceber o tamanho da minha burrice. 

De qualquer forma, não consegui pegar no sono de primeira; ainda sentia na ponta dos dedos a textura da pele de Rose e uma súbita falta de ar me acometia quando imaginava suas mãos pequenas em mim. Merda. 

— Malfoy? — ela chamou, provavelmente estava na porta. Eu respondi com um murmúrio. — Eu trouxe uma pomada para queimadura. Posso passar em você, se quiser. 

Pode? — suspirei dolorosamente, novamente vendo a placa neon piscar: “NÃO CAIA NESSA, SCORPIUS”. — Tá bom, então. 

Alguns instantes depois, senti a cama balançar com a movimentação de Rose, que colocou uma perna de cada lado do meu corpo e sentou em cima da minha bunda; grunhi incomodado com o gelado da pomada na minha pele fervente, logo sentindo seus dedos começarem a esparrama-la. Seria melhor caso não ardesse, é claro, mas foi o suficiente para eu conquistar um novo motivo capaz de ferver meus neurônios e uma nova fantasia para meus sonhos impiedosos. 

— Algum bicho te mordeu para você fazer uma boa ação? — perguntei para quebrar o silêncio estranho. 

— Não que eu saiba. Mas se está tentando me agradecer, de nada

— Estamos quites por hoje mais cedo — ela subiu os dedos para mais perto da minha nuca. — Você até que é tolerável de vez em quando — sem me dar uma resposta, como de costume, Rose continuou o que estava fazendo. — Eu estava pensando e… Por que não erguemos uma bandeira de paz?

— Bandeira de paz?

— É, para sermos amigáveis, pelo menos durante o acampamento — em prol das velhas lembranças, quem sabe. — Eu nem lembro de quando começamos a implicar um com o outro — eu me lembrava perfeitamente, até parecia ter acontecido ontem, mas…. 

— Ah, Malfoy, não sei — senti um gelo no corpo inteiro quando ela passou pelos meus ombros, descendo pelos braços. — Não é essa a bandeira que quero erguer com você. 

— Qual você quer, então? — ai, Scorpius, lamentável. Ela riu antes de se inclinar até o meu ouvido. 

— Outra mais interessante, eu acho — sussurrou, endireitando-se. Fiquei quieto por, como sempre, não saber o que dizer e nem ter certeza de que ela falava sério. — Às vezes eu fico confusa entre gostar de você ou te odiar profundamente. 

— Idem — ouvi sua risada enquanto saía de cima de mim. 

Rose aumentou a velocidade do ventilador, acendeu a luminária, apagou a luz e deitou na cama, virada de lado, me olhando de uma forma que me levou a pensar se ela também se lembrava, constantemente, do acampamento de verão antes da sexta série e de todo o seu decepcionante desdobramento. 

E aí? Você recebeu a resposta? — foi o que Alvo perguntou no almoço do primeiro dia de aula do Middle School. Neguei com a cabeça, enchendo a boca com purê de batata. — Ela não deve ter visto ainda. Quando eu deixei o bilhete no armário dela e fui embora, sabe com quem eu dei de cara? Alice. Essa garota me persegue, só pode ser! 


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Notas finais do capítulo

Embora o Scorpius nunca saiba o que dizer, ele é um bom rei dos baixinhos, não é? kkkkkkkkkkkkkkk

Vocês tem alguma ideia do que o Al queria falar com ele? Esse final ajuda vocês a elaborarem uma teoria do que aconteceu? Espero que sim! Me contem o que estão achando, e se o Hilliard já conquistou o coração de vocês ♥

Um grande beijo pra vocês! Até amanhã, hehe ♥ ♥ ♥