E se...(naquele dia) Betty e Armando escrita por MItch Mckenna


Capítulo 3
Capítulo 3: E o francês?


Notas iniciais do capítulo

Nesta dimensão, apesar de Betty amar Don Armando não teve nada com ele ainda, logo, ele vai dar uma chance ao francês educado e charmoso que conheceu em Cartagena.

Mas calma...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/792334/chapter/3

 

 

 

Sentindo-se bonita pela primeira vez em sua vida, Betty se arruma e passa a caminhar graciosamente, logo, começa a ser paquerada pelos visitantes do local, uma experiência nova em sua vida.

 

Surpreendido pela mudança daquela mulher, Michel, um dos amigos de Catalina (o francês) começa a se interessar por ela e convidá-la para dançar e caminhar na praia. Betty amava o mar, amava caminhar pela areia. sentia-se livre, era a única coisa que aplacava a saudade que tinha de Bogotá.

 

Um noite, depois de uma dessas caminhadas, Michel levou Betty para o hotel e ficou a admirá-la no carro.

 

—Posso te falar algo, Betty? Cada dia me surpreendo mais contigo! Posso ver uma coisa?

 

Michel, tirou seus óculos e lhe beijou na boca.

 

—Desculpe, Michel!

 

Betty não estava acostumada a ser cortejada, por ter sido sempre feia. Então, saiu correndo e foi para o hotel. À noite, sonhou com Armando.

 

—Por quê, Seu armando? Por que não consigo esquecê-lo?

 

No dia seguinte, visivelmente envergonhado, Michel pediu-lhe desculpas pelo atrevimento.

 

—Tudo bem, Michel. Eu que não estou acostumada a isto! - riu de seu jeito peculiar

 

—Ora, Betty! É melhor que se acostume, pois muitos irão cortejá-la a partir de agora. Pois além de ser a mulher inteligente que sempre foi, ainda está muito bonita!

 

—Grata, Michel.

 

Na porta do hotel, Michel se despediu, desta vez, com um beijo na bochecha.

 

Continuaram a sair. Betty vê nele um bom amigo, gentil e divertido. Mas Betty percebia que Michel tinha outros interesses nela. Mas procurava evitar este assédio, apenas saindo com ele quando haviam outras pessoas. No entanto, sentia que Catalina incentivava estes encontros. Será que a chefe estava agindo como cupido, incentivando Michel a cortejá-la?

 

—Não, imagina Betty! Jamais pedi a Michel que agisse assim! Se age desta forma deve estar interessado em você!

 

Um dia, Michel foi buscar Betty e a convidou para passear na praia. Betty não teve como recusar. Amava olhar o mar, e caminhar na praia à noite, então, era um de seus sonhos. Em uma dessas caminhadas, Michel a pediu em namoro.

 

—Sim. Mas terá que ir a Bogotá pedir permissão para meu pai!

 

—Está bem! Irei no mês que vem abrir a empresa e terei muito prazer em conhecê-lo e pedi-la em namoro.

 

Michel tira novamente os óculos de Betty e a beija. Betty retribui o beijo, mas na sua mente só vê Armando. Sente-se mal, mas retribui o beijo. Com o tempo continua beijando-o, com sinceridade, disposta a esquecer Armando.

 

—Preciso dar uma chance a Michel! É um bom homem, gentil, cavalheiro. E nunca tive, nem teria nada com Seu Armando. Não sou o tipo que ele gosta!

 

—_______

 

Betty já estava há quase dois meses trabalhando com Catalina. Não só em Cartagena, onde ficaram a maior parte do tempo, mas também em Cali, Barranquilla e Santa Marta. Gostava muito de trabalhar com Catalina, não só por ela, mas por conta das pessoas ao redor dela que tinham a mesma luz, eram educadas e gentis, mesmo quando Betty era feia.

 

Apesar da saudade que tinha de casa, só havia ido lá uma vez e por pouco seu pai não a prendeu e a impediu de voltar ao trabalho. Estava, enfim, acostumando-se à Cartagena e seu ar descontraído, até que um dia, Catalina chega com uma surpresa:

 

—Betty! Vou precisar retornar à Bogotá! Não está com saudades de seus pais? Gostaria de vir comigo?

 

—Sim, Dona Catalina!

 

—Sabe que presto serviços para Ecomoda!

 

—Sim. -falou, receosa

 

— Eles vão ter um grande lançamento e preciso saber se posso contar contigo. Não gostaria de ter que treinar outra pessoa!

 

Betty ficou em choque, não pensava em encarar as pessoas da Ecomoda, novamente. Para ela, elas agora pertenciam ao passado. Mas não podia dizer não à Catalina.

 

—Sim, Dona Catalina! Claro que vou com a senhora.

 

Naquela noite, Michel, tristemente, levou Betty para um passeio de barco.

 

—Betty! Gostaria de ir contigo. Mas só poderei me ausentar de Cartagena mês que vem! (Michel já havia conseguido o ponto e começava a divulgar o restaurante)

 

—Tudo bem, Michel! Eu voltarei logo! -beijo

 

—Gostaria que ficássemos juntos hoje.

 

—Como assim?

 

Ele começa a abraçá-la e a beijá-la, os beijos vão se tornando mais quentes e ele começava a desabotoar sua blusa.

 

—Não, Michel! O que está fazendo?

 

—Betty! Te amo!

 

O cenário é perfeito: o pôr-do-sol em um barco no alto mar, vinho da melhor qualidade, frutas, queijos e pães. Michel havia cuidado de tudo para a noite de despedida com Betty.

 

—Não, Michel! Não posso me entregar a você!

 

—Não me ama, Betty?

 

—Gosto de você, Michel, mas...

 

—Betty! -Michel a segurou pela cintura e beijou-lhe a nuca, ela fechou os olhos, arrepiada. Mas ao abrir (os olhos)

 

—Não, Michel! Desculpe-me!

 

Vendo que não conseguia ir em frente em seu intento, Michel pediu desculpas, achou que Betty deveria ser virgem, por isto resistia a ele.

 

—Desculpe por ter sido abusado... Ainda nem somos oficialmente namorados. Pretendo ir à casa de seus pais oficializar tudo.

 

—Michel. Desculpe-me! Acho que não sou quem você esperava. Quando eu voltar à Cartagena, conversaremos! (Betty tremia, estava realmente confusa, gostava de Michel, gostava de estar com ele, mas seu coração não batia pelo francês, não do jeito que ela e Michel queriam).

 

Naquela noite, Betty e Michel se despediram com um beijo na boca e outro na testa.

—_____________


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que aguarda Betty no retorno à Bogotá?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E se...(naquele dia) Betty e Armando" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.