Maktub escrita por Dreams of a Blindspot fan


Capítulo 9
Capítulo 9




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Anteriormente em Maktub...

Dios mio ... Calma mi amor... Tasha estava bem próximo ao hospital quando avisou a Reade, pelo menos tentou antes que o seu celular descarregasse de vez. O hospital não estava tão longe, porém o tempo não estava ajudando muito, chovia forte nessa noite, e as estradas estavam horríveis de trafegar.

Tasha não tinha mais o que fazer, seria apenas ela e o seu bebê naquela noite, mais uma vez seriam apenas eles.

    No outro lado da linha Reade estava ficando apavorado, tentou ligar novamente para Tasha mas foi inútil, o celular estava desligado. Não era possível, ele estava no escuro sem saber o que estava acontecendo. Sabia que para Tasha ligar naquele horário era porque tinha acontecido algo grave, ela não ligaria se não fosse nada.
Rapidamente ele ligou para Patterson, pelo horário a loira já estava dormindo, mas ele precisava da sua ajuda mais do que tudo. Reade entrou no carro enquanto tentava ligar para a loira.

— Alô? Reade? O que aconteceu? — Atendeu ela ainda sonolenta.


— Desculpa de acordar a essa hora, eu acho que aconteceu algo com a Tasha.


Calma, onde você está agora? — Perguntou ela muito preocupada.


— Estou estacionando na porta da sua casa. Patterson eu estou muito preocupado com ela e com o meu filho.

Prontamente Patterson abriu a porta, ela e Reade estavam tentando localizar Tasha, porém seria complicado já que ela não atendia o telefone.

Reade tenta ligar novamente, eu preciso que ela atenda a ligação.


Eu não sei se vamos conseguir, o celular dela pode ter descarregado ou algo assim. Eu vou até Baltimore, vou procurar em cada hospital. — Disse ele.

Reade, Baltimore tem mais de doze hospitais. Você não tem todo esse tempo! — Patterson falou.


Só que eu não posso ficar aqui sentado enquanto a Tasha está lá sozinha.


— Eu vou tentar rastrear a última ligação. — Disse ela.


Foi de um celular descartável, não vai conseguir.


Ela precisaria ir numa maternidade, temos o Hospital Universitário de Maryland, o Hospital Johns Hopkins e o Memorial, ela só pode ter ido para um desses três. — Disse a loira após a sua busca.


Eu vou pro Johns porque é o que fica na entrada da cidade.


— Tá bom, enquanto isso eu vou tentar rastrear a ligação, eu vou tentar algo. Vamos achá-la! — Ela o abraçou tentando lhe confortar.


— Me liga assim que conseguir algo. — Falou ele se despedindo.


Ei, Reade? Dirigi com cuidado tá? — Pediu ela.

Reade apenas acenou com a cabeça antes de fechar a porta, tinha algumas horas até chegar no seu primeiro destino. Ele fez uma prece para que encontrasse Tasha logo e que o bebê estivesse bem.

Enquanto isso, Tasha tentava não entrar em desespero, ela precisava se acalmar para poder cuidar dela e do seu bebê, quando chegasse ao hospital tentaria falar com Reade novamente, ela imaginava que ele entraria em pânico sem notícias por tanto tempo.

Já no estacionamento a morena sentiu que as dores estavam cada vez mais fortes e insuportáveis. Quando estacionou no hospital sentiu uma pontada muito forte!

Calma mi corazón, estou bem aqui com você. Você não pode me deixar, você e seu pai são tudo o que eu tenho de mais precioso nessa vida. — Ela falava acariciando a barriga. — Você chegou do nada e se tornou o meu tudo, fica só mais um pouquinho comigo bebê.

Como se entendesse tudo o que estava acontecendo, o bebê deu um chute mais forte, que foi acompanhado de uma pontada no pé na barriga que queimava.
Tasha não teve nem reação de se levantar do banco, o guarda que estava fazendo a ronda do estacionamento percebeu que um carro tinha entrado numa velocidade acima do permitido, mas não tinha saído ninguém, apenas continuava ligado. O guarda se aproximou do carro, e ao colocar a lanterna observou uma mulher se contorcendo de dor.

— Senhora? Senhora? — Ele bateu no vidro do carro. — O que a senhora está sentindo.


— Estoy embarazada, tengo mucho dolor pero aún no he completado mi período de gestación. (Estou grávida, estou com muita dor, mas ainda não terminei meu período de gestação). — Falou ela com dificuldades.

 Tasha precisou falar em espanhol, fazia parte do seu disfarce ela não poderia se arriscar.

Não saia daí, eu vou chamar uma enfermeira, não entendi muito o que a senhora falou, mas deve estar sentindo dores devido a gravidez. Por favor só um momento. — Pediu o guarda.

O guarda saiu, e rapidamente voltou acompanhado. Logo ajudaram Tasha e a colocaram numa cadeira de rodas, ela estava suando frio e um pouco inconsciente.

Senhora tem que ficar acordada! Senhora? — A enfermeira tentava chamá-la.


A pressão dela está muito alta, preciso que façam os exames dela o mais rápido possível. Quero uma ultrassonografia preciso saber da idade gestacional da paciente e como está o bebê. — Falou a médica. — Qual o nome dela?

— Ela não falou! Estava quase inconsciente quando a tiramos do carro. — Falou a enfermeira.

Olhem na bolsa dela! — Pediu a médica.

Daniela Montéz, ela é uma jornalista mexicana. Achei a sua carteira de identificação. — Falou uma das enfermeiras.

— Ótimo, levem ela para a sala de exames. Eu já encontro vocês! — Avisou a médica.

Logo Tasha passou por alguns exames, não estava totalmente inconsciente. A medicação tinha deixado ela zonza, a claridade da sala lhe incomodava, ela não se recordava com clareza das coisas que tinham acontecido.
Estava num local estranho, sozinha, nem se lembrava como tinha chegado ali. Logo, uma mulher ruiva se aproximou dela, ela estava calma, mesmo com a visão turva Tasha pode observar que a mulher estava com uma bata de tom rosa claro.

Olá Daniela, eu sou a Dr. Montgomery, sou cirurgiã da neonatal. Como você se sente? — Perguntou a médica.


Mi bebé, ¿cómo está él? (Meu bebê? Como ele está?) — Tasha perguntou com dificuldades tocando na sua barriga. Logo a médica tratou de checar a pulsação, e chegou a pressão que continuava alta. — Perdí a mi hijo, ¿no? (Eu pedi o meu filho, não foi?). — Ela começou a chorar.


Calma Daniela, eu preciso que você se acalme. Vai ficar tudo bem! — Disse a médica tentando acalmá-la. — Você me entende?


     Reade estava com a velocidade bem acima do permitido, seu coração estava acelerado e suas mãos suavam frio. Ele não queria pensar o pior, se culpava pois tinha prometido que passaria todas as fases da gravidez com ela, e ele não estava conseguindo cumprir. Por muitas vezes ele pensou em largar tudo e ir embora com ela, mas sabia que Tasha jamais aprovaria isso, eles se conheceram lutando pela verdade um ao lado do outro, ela não abandonaria o barco se estivesse no lugar dele. E o mais fundamental de tudo, ela precisava dele lá, juntos com os outros amigos.

Patterson a essa hora já tinha acordado Rich, para que ele fosse até o laboratório do FBI, os dois juntos lá iriam causar muitos questionamentos, algo que não podiam resolver nesse momento.

De casa ela executariam o plano, eles precisavam dos equipamentos que tinham lá no laboratório para localizarem Tasha. 

Com a ajuda de Rich a loira conseguiu mapear a ligação de Tasha, o famoso hacker da Dark Web, teve ideia de invadir o sistema dos três hospitais, assim sabiam com mais precisão onde Tasha estava. Seria arriscado, mas era o que essa missão pedia desde o início.
Kurt e Jane chegaram até o apartamento da Patterson para ajudá-la, estavam bem apreensivos, tudo o que eles queriam era achar a amiga sã e salva.

Acha que alguém da Madeline achou a Tasha? — Perguntou Kurt.


Nem pense nisso. — Pediu Jane. — Não vamos nos precipitar, apenas vamos torcer para que nada de ruim tenha acontecido a ela ou ao bebê.

 Patterson engoliu-o a seco, essa hipótese também passou pela sua cabeça, mas em nenhum momento ela falou em voz alta, seria muita tortura para Reade, um golpe muito grande ter duas pessoas que amava em perigo.

No laboratório Rich tinha feito ótimas descobertas, e tudo progrediu para que ele achasse três dos possíveis hospitais, os mesmo que a Patterson já tinha falado.

Loira, acho que em alguns minutos já teremos a localização da Zapata. — Disse ele orgulhoso.

Acho que a Tasha não usaria seu nome verdadeiro, ela não se arriscaria, mesmo com algum problema ela é bem racional. —Concluiu Jane.


É isso a Jane está totalmente certa. — Falou Patterson. — Rich você está aí? Ouviu isso?


Ouvi, então não vamos procurar pelos nomes, vamos nas características das pacientes.

Depois de alguns minutos revirando os sistemas eles já tinham as informações necessárias.

Encontrei algo, três mulheres deram entradas hoje no mesmo hospital, as três estavam grávidas.


— Quantas em trabalho de parto? — Perguntou Patterson.


Apenas uma. — Rich respondeu.


Pelo tempo de gravidez a Tasha não entraria em trabalho de parto, a não ser que algo aconteceu. Meu Deus que não seja nada. — Pediu a loira numa prece.


Você já encontrou com a Tasha? — Perguntou Kurt.


Sim, algumas semanas atrás o Reade me levou até a casa segura, ela parecia está bem na medida do possível. — Explicou a loira. —  Perguntou muito sobre cada um de vocês.


Ela vai ficar bem! — Disse Jane tranquilizando os demais.

Pessoal? — Chamou Rich do outro lado da linha. — Temos duas mulheres: Taylor Anderson e Daniela Montéz, uma dona de casa e a outra jornalista, ambas deram entrada sozinhas. Será que a Tasha é uma delas?

 

 


Vai na Montéz! — Falou Kurt.


Porque você acha que é ela? — Quis saber Jane.


— Tasha se disfarçaria muito bem como uma latina, e como ela estava trabalhando na Cia deve ter muitas identidades falsas. Eles se passam por jornalistas, bibliotecários e professores, são profissões que deixam eles a pá de tudo. — Explicou Patterson.


Rich a Daniela, ou melhor, a Tasha ainda está no hospital? — Perguntou Jane.


— Sim, está sendo atendida por uma médica chamada Addison Montgomery.


Vou avisar ao Reade. Ele deve está louco sem notícias. — Falou a loira.


Reade já estava entrando no estacionamento quando recebeu a ligação de Patterson.

Reade onde você está? — Perguntou Patterson.


Estou chegando no Johns Hopkins, parece lotado, aconteceu algo por aqui.


— Sai daí logo! — Pediu a loira


Porque o que aconteceu? — Reade estava assustado. — Fala logo Patterson.


— Encontramos ela, já te mandei o endereço. — Disse ela.


— Como ela está Patterson? — Perguntou Reade nervoso. Torcia para que nada de ruim tivesse acontecido as duas pessoas mais importantes para ele.


Rich ainda está tentando acessar o sistema. Sinto muito não ter as notícias que você queria.


— Vocês já fizeram bastante. — Disse ele.

Reade deu meia volta com o carro e foi direto para o hospital que Patterson falou.


No Hospital Memorial, a médica tentava conversar com Tasha, deixar ela ciente de tudo o que aconteceu.

— Daniela você me entende? — Quis saber a médica.


Sim eu falo seu idioma. — Disse Tasha com um pouco de dificuldades.


Você chegou aqui sozinha, tem alguém que eu possa ligar? O pai do seu bebê, ou algum amigo? — Quis saber a médica.


Tem o meu namorado. Eu quero saber como está o meu filho?


Você está fazendo os exames mensais do pré-natal? — Quis saber a médica e Tasha acenou negativamente.


Descobri a pouco tempo. Já tinha uma consulta para a próxima sexta-feira. — Tasha tentou se justificar.


Olha Daniela, você costuma fazer exercícios físicos com frequência?


Depois que eu descobri gravidez eu parei, só fazia pequenas caminhadas. Nada que pedisse um grande esforço. Porque isso prejudicou alguma coisa?


Você teve um descolamento da sua placenta, foi isso que ocasionou o sangramento, as dores nas costas e as cólicas que você sentia. Não era trabalho de parto. — Tasha deixou que as lágrimas molhassem todo o seu rosto. Sendo amparada pela médica. — Ei, eu fiz os exames, até o momento o seu bebê está saudável e se desenvolvendo bem.


— E agora o que acontece comigo e com o bebê? — Tasha perguntou preocupada.

 

— Nas primeiras 48 horas eu vou observar, vou deixar você recebendo as medicações e em repouso absoluto.


E se isso não funcionar? — Quis saber Tasha.

Caso o seu corpo realmente queira expulsar o embrião faremos uma cesariana, e o bebê vai ficar numa incubadora até ganhar peso suficiente para ir pro berçário.


Doutora o meu bebê é tudo o que eu tenho de mais sagrado nessa vida, não foi algo planejado mas é o que me mantém viva. — Disse Tasha.


— Daniela eu vou fazer de tudo por você e pelo bebê. — Afirmou a médica. — É a sua primeira gestação?


— É sim! — Respondeu ela.


Ligue para o seu namorado, não passe por isso sozinha é um momento lento e pode ser doloroso.— Tasha assentiu em concordância. — Eu volto em uma hora, vamos ver como o nosso pequeno está é quem sabe já podemos ver o sexo, caso você queira.

A médica saiu deixando Tasha a sós ela estava tentando processar todas aquelas informações, o susto no início da noite, os momentos de dor e tensão, o medo de que algo tivesse acontecido ao seu bebê, e por fim a notícia que mesmo em risco o bebê estava lutando para ficar bem. E era nisso que ela se apegava, que o seu bebê estava bem, ela iria procurar um telefone para fala com Reade, mas conhecendo ele como ela conhecia ele já deveria ter movido tudo pra encontrá-la.


    Reade chegou ainda mais rápido no hospital, que Patterson indicou, seu coração estava acelerado, sua mente agia mais rápido que o seu corpo, estava num verdadeiro turbilhão de sentimentos e sem saber o que tinha acontecido. Patterson tinha ficado de ligar novamente assim que recebesse mais notícias.

Com licença? Boa noite! — Falou ele na recepção. — Minha mulher deu entrada nesse hospital essa madrugada.


Certo senhor, qual o nome dela? — Perguntou ela sem muita simpatia.


Natasha! Reade falou após pensar bastante.


Desculpe senhor, não tem nenhuma paciente com esse nome.


Não pode ser, ela deu entrada hoje. Morena, olhos escuros, aparência latina.


Sinto muito, não posso ajudá-lo.

Me deixe subir para procurá-la — Pediu Reade.

 .


— Senhor impossível, é contra as regras do hospital. — Explicou ela.


— Eu preciso de informações, ela está aqui. — Reade falou, e num ato de desespero bateu com a mão no balcão fazendo barulho.


Se o senhor não sair eu vou chamar os seguranças para lhe tirar a força. — Disse ela irritada.


Você sabe quem eu sou? — Perguntou Reade irritado.


Não me interesse saber, agora saia daqui antes que eu chame os seguranças.

Reade se afastou um pouco irritado, tinha perdido totalmente o controle, ele nunca tratava as pessoas assim. Mas só pelo fato de saber que eles estavam correndo risco lhe fez despertar uma outra personalidade nele, e ele sabia que isso não combinava com ele. Mas agora não tinha muito a fazer, seu celular tocou fazendo com que ele despertasse dos seus pensamentos.

Patterson, ah.. alguma novidade? — Perguntou ele com uma voz ainda alterada.


Ei, está tudo bem?


Vai depender muito das notícias que você vai me falar. — Disse ele.


Já encontrou a Tasha? Ela não está aí nesse hospital?


— Não a encontrei e digamos que eu esteja impedido de entrar lá novamente. — Disse ele.


— Porque? O que aconteceu? — Quis saber ela.


Eu fui bastante grosso com a recepcionista. E não me orgulho disso. — Confessou ele.


— Meu Deus Reade se controle! — Falou ela. — A Tasha está nesse hospital mesmo, ela deu um nome falso, na recepção você vai procurar por Daniela Montéz.


— Me diga que tem outra forma de entrar lá.


— Já resolvo isso. — Patterson fez algumas pesquisas no seu computador. — Reade onde você está agora?


— No estacionamento sul, é próximo a uma das  saídas de emergência.


— Ótimo, espero que você esteja com uma disposição, pois você vai subir seis andares até chegar ao andar que a Tasha está. — Disse ela.

Seguindo as coordenadas de Patterson, Reade tentou ser o mais rápido possível subindo as escadas. Ao chegar no andar tinha mais um desafio, passar novamente por uma nova recepção, e torcer para que dessa vez ocorresse tudo certo.

Olá, eu estou procurando minha namorada. — Disse ele muito gentil. Uma outra recepcionista do setor lhe atendeu.


Olá senhor, qual o nome da sua namorada? — Perguntou ela.


— Daniela... Daniela Montéz. — Respondeu ele.


Só um minuto, vou encontrá-la no nosso sistema.— Aqueles minutos pareciam que não iria ter fim. Reade estralava os dedos incansavelmente. — Desculpe a demora, quarto 438 no segundo corredor.

Reade estava com a respiração pesada, em passos largos chegou até o quarto de Tasha. Ele bateu calmamente na porta antes de entrar. Lá estava ela, com os olhos fixos na janela, estava tão cansada de tudo, não via a hora que tudo isso acabasse.

Tash... — Ele falou com cuidado para não assustá-la.


Ah Reade, que bom te ver! — Disse ela emocionada. — Me perdoa não ter ligado de novo, meu celular descarregou e ficou dentro do carro.


Ei meu amor calma, eu estou aqui, como é bom te ver também. — Ele falou lhe abraçando e enterrando o rosto nos cabelos dela, sentia falta daquele cheiro.


Como me encontrou? — Ela perguntou curiosa.


Patterson e o time. — Respondeu ele sorrindo.. — Como você está e o nosso bebê?


Eu tive um descolamento da placenta, os médicos estão me dando remédios e fazendo de tudo o possível para evitar um parto prematuro.


Será que foi porque nós trans... — Tasha o interrompeu.


— Não bobo, isso não faz mal para o bebê. — Falou ela lhe interrompendo. — A médica acha que eu me esforcei de mais correndo.


Tash vai dá tudo certo com o nosso bebê. — Reade segurou sua mão. — Eu não vou sair do seu lado mais, nunca mais. Ou melhor do lado de vocês.

 Ele tratou de tranquilizar Patterson e os demais membros da equipe, a essa hora estavam todos aflitos, após conversar com eles e explicar tudo o que aconteceu ele se desligou do mundo lá fora. Tudo o que mais importava para ele estava ali ao seu lado.

Reade a beijou, sentou próximo a cama dela, uma de suas mãos estava apoiada delicadamente na barriga de Tasha, a outra continuou acariciando seu cabelo. Os dois se olhavam em cumplicidade.


Eu tive tanto medo de perder o nosso bebê. — Confessou Tasha já um pouco mais calma.


— Eu também tive medo por não ter notícias de vocês, fiz uma prece para que vocês ficassem bem. — Disse Reade beijando a mão dela.


— Deu certo, nós vamos ficar bem. — Falou tasha acariciando o rosto dele. — Reade, você e o nosso filho são as coisas mais importantes pra mim, eu não estou preparada para perder nenhum de vocês.


E não vai Tash. — Ele respondeu confiante.

Ficaram ali um bom tempo conversando, Reade falou como descobriram onde ela estava, e até o que passou até encontrá-la. Ela explicou sobre o nome e os documentos falsos, ficou com medo de se arriscar e acabar prejudicando eles.


Olharam algumas decorações para o quarto e até as roupinhas numa loja on-line já que não tinham comprado nada para o bebê.

Quero resolver tudo antes que o bebê nasça, quero o nosso apartamento reformado, quero o quartinho dele pronto. — Disse Reade.


Eu fecho os olhos e imagino o quarto todo decorado, mas eu não sou tão boa nisso. — Ela sorriu.

Entre risadas e buscas na internet, os dois passaram um bom tempo assim. Até que foram interrompidos pela Dra. Montgomery.

Como vai a minha mamãe favorita? Olha vejo que está bem acompanhada. — Disse a médica.


Olá Dra. eu estou bem melhor, bem mais calma. — Disse Tasha. — Esse aqui é o Edgar, meu namorado.


Olá Edgar, prazer. — Cumprimentou ela sorridente. — Sou a Dra. Montgomery. Eu vou cuidar muito bem da sua namorada e do bebê de vocês.


— Muito obrigada por tudo o que a senhora fez. —Agradeceu Reade.


— Daniela, eu vou fazer uma nova ultrassom para ver como o bebê está reagindo, tudo bem? — Tasha acenou com a cabeça. — Se tiver sentindo alguma dor me avise.


Pode deixar. — Respondeu Tasha.


— Vocês já sabem o sexo do bebê? — Perguntou a médica.


Ainda não! — Respondeu Reade.


Querem saber? — Perguntou a médica.

 

— Queremos! — Reade e Tasha se olharam por um momento antes que ela respondesse.

Então vamos lá. Eu vou colocar o gel, é bem gelado como você já sabe. — A médica preparou Tasha para o exame, ela olha atentamente para cada detalhe do monitor. 
Algo errado Doutora? — Perguntou Tasha aflita.

Só um momento, escutem só isso. — Ela aumentou um pouco do volume do equipamento.


Tasha e Reade estavam muito emocionados, pela primeira vez ouviam o som do coraçãozinho do bebê.

É tão acelerado, é normal isso Dra. Montgomery? — Perguntou Reade.


— É normal sim papai, o coração do bebê é mais acelerado no útero. Não se preocupem o bebê está reagindo bem melhor do que eu esperava. — A médica ficou calada um momento, depois virou-se para Reade e Tasha sorrindo. — Olha quem está fazendo umas gracinhas aqui! — Ela mostrou no monitor o bebê mexendo os pezinhos e as mãozinhas.


— O que aconteceu? Já conseguiu ver o sexo do bebê? — Perguntou Tasha.


Papai e mamãe parabéns pelo bebê, é uma menina forte e saudável. É uma linda garotinha. — Ela mostrou no monitor. — Vou deixar vocês dois comemorando, e já vou pedir para trazerem alguma coisa para vocês comerem.

A médica saiu do quarto deixando Tasha e Reade comemorando as boas notícias. Os dois estavam felizes, mesmo passando inúmeras coisas no final tudo ficava bem.

— Então quer dizer que você se chama Aurora pequena? — Reade falou próximo a barriga de Tasha.

 
— Você estava certo amor, desde o início você falava que seria uma menina.


— Eu não canso de agradecer pelo presente que é ter você e a nossa Aurora na minha vida.


Eu amo vocês dois. — Falou Tasha finalizando com um beijo em Reade.

Os dois tiraram o resto da tarde para comprar algumas coisas pela internet, agora já imaginavam uma decoração em tons claros para o quarto. Não viam a hora da pequena Aurora nascer.


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