Maktub escrita por Dreams of a Blindspot fan


Capítulo 7
Capítulo 7




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Um mês exatamente tinha se passado, após algumas idas ao “lar seguro” como chamava Reade. Durante esse mês estavam cercados de momentos de felicidade entre os dois, mais que merecido, mesmo no meio dessa loucura toda decidiram permanecer unidos. Ele tinha esperança que logo encontrariam provas da inocência dela, em breve ela poderia voltar para a sua vida novamente, Reade até fantasiava que ela voltaria a trabalhar com ele no escritório do FBI e que por fim os dois pudessem ficar juntos.


Tasha tinha medo do que poderia acontecer, e se Madeline descobrisse onde ela estava? E se a CIA a encontra-se? Ela pensava consigo mesmo que até se isso acontecesse estava tudo bem, mas e se algo acontecesse com algum dos seus amigos por sua culpa? E se algo acontecesse com Reade?

Madeline sabia que ele era o único ponto fraco que ela tinha na vida, e Tasha sabia que aquela megera poderia fazer qualquer coisa, e só de pensar nisso ela entrava em pânico. Ela estava fazendo algo grandioso para ajudar mas foi pega e estava sozinha, Reade foi o único que ficou ao seu lado e lhe falou a verdade.


Esses pensamentos já estavam povoando a mente de Tasha desde a última visita dele, ela não quis tocar no assunto com Reade, apenas decidiu aproveitar cada segundo que estavam juntos, sabia como ele era super protetor com ela e com certeza teria ideias absurdas.


Na semana seguinte Reade não pôde ir até a casa, na outra semana também não, com tudo já eram vinte dias que não se viam. A sua única vontade era pegar um carro para NY, precisava saber o que estava acontecendo e no que ela poderia ajudar, se conteve quando recebeu uma mensagem: “ Está tudo bem, estamos afundados em alguns assuntos. Prometo me esforçar para estar em breve com você. Amo você e amo os nossos momentos, Reade.”


Isso bastou para que ela ficasse mais sossegada, porém algo ainda a deixava inquieta.

 

 

Mas na realidade tudo estava acontecendo no escritório do FBI, Weitz estava monitorando cada passo deles, e eles mal sabiam que estavam sendo grampeados. Estava toda a equipe numa sala tomando café enquanto conversavam, nem todos, porque a cabeça de Reade estava em qualquer lugar menos ali, tentavam abordar alguns assuntos do dia a dia, qualquer coisa que não os sugassem para o assunto da investigação.


Jane e Kurt já tinham combinado de treinar juntos, e Rich disse que não perderia aquilo por nada, afinal ela não poderia desperdiçar essa oportunidade de vê-los e sabe-se lá o que se passava na cabeça dele.
Logo ficaram apenas Patterson e Reade na sala.


Reade eu sou sua amiga? — Patterson perguntou.


— É claro que sim, você sempre está comigo quando eu preciso, e eu sempre vou estar lá por você. — Respondeu ele.


E você confiaria em mim para qualquer assunto? — Aquilo fez Reade congelar. — Porque Patterson estava perguntando aquilo? Ela sabia de algo? Ou ela apenas desconfiava?


Confio em você, e sei que posso contar com você para qualquer coisa Patt, você também pode contar comigo.


Aquilo foi o suficiente para que Patterson cessasse os questionamentos, ela também precisava dar um voto de confiança ao amigo, sabia que ele conseguiria se resolver sozinho e também que se ele precisasse de ajuda ele logo iria recorrer a ela. Mau sabia ela a tempestade que estava se aproximando.

 

Ao final do dia, todos estavam terminando seus relatórios diários quando receberam um e-mail de Patterson: “ Todos estão convocados para a minha casa, e não aceito não como resposta.”  Aquilo deixou todos curiosos, Reade principalmente, Patterson marcando de beberem no meio da semana? Não discutiram e foram até a casa da loira.


Patterson você marcando com a gente no meio da semana? Tá tudo bem? — Rich foi o primeiro a questionar após estarem todos reunidos.


Gente é bem importante o que eu quero falar com vocês! — Disse ela apreensiva.


Deve ser bem importante, para você marcar na sua casa e não no laboratório. — Pontuou Kurt. — Fala Patterson o que está acontecendo?


— Tem alguma coisa haver com a Tasha? — Questionou Jane.


— Sim é sobre a Tasha também! — Ela respondeu deixando todos ainda mais nervosos.


— O que tem a Tasha? — Reade perguntou nervoso já se levantando do sofá.


Calma! Primeiramente eu não tenho nada de concreto sobre ela, o que eu acredito é que ela nem saiu da Suíça. Mas não é sobre a Tasha porém tem a ver com ela.


Acha que ela ainda está lá? Perguntou — Rich a interrompendo.


Ela teria que está bem desesperada para vim até NY. Eu aposto que se ela fosse fugir procuraria países que pudesse se exilar, talvez Canadá ou no México, até mesmo no Brasil. — Concluiu a loira.


A Tasha saberia como entrar nesses países sem chamar muita atenção. — Completou Jane. — Mas não acho que ela fugiria para lá.


Conseguiria um emprego usando um nome falso até se sentir segura para voltar. —  Kurt respondeu.


— Duvido que a Tasha fugiria. — Reade defendeu. — Se ela soubesse que estamos correndo risco ela estaria aqui nos ajudando mesmo correndo o risco de ser pega.


Estamos nos arriscando, ela está aqui? Ela nos procurou para contar a versão dela? — Patterson rebateu.


Você deu abertura para isso? — Ele ficou bem irritado com esse comentário dela. — Ela ainda não nos procurou por que ela pode está assustada, será que ela poderia confiar em alguém aqui? Ou todos nós teríamos a mesma recepção que a Patterson está tendo? — Perguntou ele.


Olha Reade pensei que já tínhamos finalizado esse assunto. Eu já falei os meus motivos. — A loira se defendeu.


Os seus motivos não tem relevância, você sempre foi a melhor amiga dela e hoje você está virando as costas. Eu tenho certeza que se ela estivesse no seu lugar ela iria ajudar, iria ajudar a cada um de vocês, sem dá importância ao passado. — Ele falou pegando o casaco que estava no sofá e indo em direção a porta.

.


Ela não quer ser ajudada, ela pode nos procurar! Você parece que está desesperado, porque você mesmo não à procura? — A loira falou aumentando a voz.


Você tem razão, eu deveria procurá-la e ir para bem longe de pessoas como você.


Ela não é santa! Ela matou uma pessoa Reade. — Patterson estava de uma forma jamais vista.


Você não sabe disso! Espere até ouvir isso dela. — Ele rebateu.


Gente vocês não têm noção do que estão falando um para o outro? — Jane interviu entre eles.


Ninguém vai sair daqui até termos um plano para ajudar a Tasha e provar a inocência dela. — Kurt falou na porta impedindo que Reade passasse. — Primeiro de tudo vamos nos acalmar. — Pediu ele. — Patterson foi difícil o que você passou e nós entendemos, mas o que está em jogo é muito maior, é uma de nós que está correndo perigo então independe de tudo nós vamos ajudar.


— O Kurt tem razão! — Apoiou Jane. — Depois que a Tasha estiver em segurança ela com certeza vai ter uma boa explicação para tudo isso, eu conheci a Tasha que você conheceu Patterson e com certeza você a conhece bem melhor que eu. Eu sei que ela trabalhar pro Borden é algo que até hoje você não consegue esquecer e você tem os seus motivos, mas vocês duas precisam acertar isso, e você não vai conseguir se também não ajudá-la.


Façam o que vocês quiserem, usem os nossos recursos mas não contem comigo para procurá-la. —  Patterson respondeu.

 

Nesse momento Reade pensou em explodir e gritar que Tasha estava bem próximo deles, há algumas horas de carro.

 

Eu chamei vocês aqui para falar de algo que está acontecendo dentro do nosso laboratório. — Ela fez todos ficarem espantados. — Devido a investigação do Weitz, e a CIA está atrás da Tasha todos nós estamos sendo grampeados. Nossos telefones, computadores e nosso sistema, nesse momento estão passando um pente fino em tudo. — Explicou ela. — Então qualquer investigação que queiram fazer vamos nos encontrar aqui em casa, eu e o Rich estamos montando nosso próprio laboratório.


— E em quanto tempo acha que conseguimos? —Perguntou Jane.


Em duas semanas no mínimo. — Rich respondeu.


— É muito tempo, não temos tudo isso! — Reade falou.

Você quer tentar montar o laboratório em 24horas? — Patterson rebateu.


— Não comecem de novo! — Kurt advertiu. — Podem parar os dois.

 

Depois de horas de discursão enfim elaboraram um plano para continuarem investigando o paradeiro de Tasha sem deixarem rastros.

Patterson ainda se mantinha firme na sua decisão, ela e Reade já não se falavam como antes, e sim os dois estavam errados, ele se arrependeu de não ter contado para ela há quatro meses  onde Tasha estava,  mas agora vendo a reação dela ele não confiava, não queria arriscar a vida da sua Tash.

Eles se reuniam duas vezes por semana para continuarem a investigação sobre o paradeiro da ex companheira de equipe.

 

Há algumas horas dali se encontrava Tasha, ela não aguentava mais um minuto ficar dentro daquela casa, nem as caminhadas ou corridas pela floresta não ajudavam mais, ela se sentia cansada e sempre com sono. A morena tinha acabado de sair do banho, notou seu corpo um pouco diferente, suas mamas estavam um pouco inchadas e doloridas, às vezes ela sentia um pouco de enjoo ao acordar. Foi aí que a morena correu até o celular, após alguns cálculos de cabeça Tasha se via dando voltas no banheiro, ela não queria entrar em pânico antes de fazer um teste mas tudo estava fazendo sentido, ela não estava se prevenindo e há muito tempo tinha deixado de tomar suas pílulas, Reade foi o último homem com quem ela tinha ido para cama antes da missão e lá ela se manteve apenas focada no seu trabalho sem dá brecha para nenhuma aventura.

Depois que ela voltou para NY e eles decidiram abrir o coração os dois engataram um romance lindo juntos, o que lhe deu a certeza de que, quando tudo aquilo terminasse ela iria seguir em frente com ele e com tudo aquilo que estavam vivendo.

Ela decidiu arriscar e ir até uma farmácia próxima, já tinha ido a um supermercado há alguns dias quando acordou com uma extrema vontade de tomar sorvete de morango no café da manhã, logo depois ela colocou tudo para fora, pensou que deveria está vencido, se odiou amargamente por não ter visto a embalagem.
Ela fez de tudo para não ser notada, um boné e óculos de sol foi o que ela usou além de um casaco e calças largas, todo um disfarce para ir até a farmácia e comprar não só um, mas três testes de gravidez.

Em toda a sua vida essa dúvida só lhe passou pela cabeça uma vez quando namorava com Ricky na sua adolescência, antes mesmo de entrar para NYPD. Ela sempre foi bem prevenida nesse assunto.


Aquela espera estava sendo um martírio para Tasha, mas no fundo ela estava sentindo uma sensação tão boa, ela não conseguia entender por que se sentia assim, a morena ativou o temporizador no celular e se via sentada no chão do banheiro. Por um instante ela se pegou sorrindo sem saber o motivo, de olhos fechados ela só conseguia pensar em Reade e como queria ele ali, ele com certeza estaria ainda mais apreensivo do que ela. O celular enfim vibrou anunciando que tinham completado os minutos necessários, Tasha suspirou de olhos ainda fechados.


— Ah Dios mio! — A morena falou com as mãos trêmulas enquanto segurava o teste, o segundo foi só para comprovar o que o primeiro teste já tinha deixado bem claro. — Eu vou ser ainda mais forte e vou lutar com mais garra ainda por você meu pequeno, a mamãe vai está sempre aqui por você.

 

Tasha falou em meio às lágrimas com a mão repousada na barriga. Ela não sabia como ser mãe, ou o que deveria fazer naquele momento, talvez porque nunca planejou ou nunca pensou em ser mãe. Mas por algum motivo aquilo lhe deu ainda mais forças e ela se sentia tão agraciada, ela mal podia esperar para contar para Reade. Não sabia qual seria a reação dele e por um momento ela sentiu um frio na barriga, será que Reade queria essa criança? E se ele achasse que ela fosse louca por está tão feliz com a chegada de uma criança?

 

Na semana seguinte Reade lhe mandou uma mensagem que assim que saísse no escritório iria direto para a casa onde ela estava, só demoraria um pouco devido ao novo trajeto.

Reade chegou em casa e ela parecia está um pouco nervosa e também um pouco cansada, ele a cumprimentou com um beijo e logo ela o abraçou forte, ele acreditou de seria devido ao tempo que não se viam pouco mais de um mês,  ele correspondeu ao abraço dela segurando-a nos seus braços.


Não faz mais isso! —  Ela falou um pouco chorosa.

Não fazer o que meu amor? — Perguntou ele vendo como Tasha estava.


Não fica mais esses dias todos longe da gente, quero dizer de mim... — Ela tentou corrigir. — Eu pensei que iria enlouquecer sem notícias. Como estão todos?


Estamos todos bem? — Reade omitiu algumas coisas.

 

—  E como está a investigação? — Reade deu um longo suspiro enquanto segurava a mão de Tasha.


Não está sendo fácil, mas vamos conseguir. — Ele mostrou confiante.


— Eu tenho tanto medo Reade... Tenho medo que por minha culpa você se machuque, que algo aconteça a algum de vocês.


Ei não foi você que colocou nessa. — Disse ele.


Não? — Ela perguntou sugestiva.


Claro que não Tash! — Ele tentou lhe confortar. — Eu fui lá na Suíça te buscar, eu sabia dos riscos e eu faria tudo de novo, me arriscaria de novo para proteger você.


É a sua carreira que está  em jogo, se alguém descobrir Reade?


— É a sua vida que é muito mais importante para mim, você é muito importante para mim. — Falou ele.


Ela olhava profundamente nos olhos dele, seus olhos estavam marejados e suas mãos trêmulas, Tasha estava se tornando uma bomba emocional, os seus hormônios estavam gritando.


Reade estou com fome, o que você trouxe nas sacolas? — Perguntou ela, seu estômago estava roncando.


O nosso jantar! O chinês do seu restaurante favorito.


Me parece ótimo, estava com saudades dessa comida. — Confessou ela.


Mais do que de mim? — Ela intercalava o olhar entre as sacolas e Reade, e sorria maliciosamente.


Olha Reade vou ser sincera com você... — Ela fez uma pausa. — A saudade que eu estava sentindo  de você estava me sufocando. — Ele a abraçou novamente lhe dando um beijo doce e demorado. Suas mãos estavam apoiada na cintura dela, fazendo com que ela ficasse cada vez mais próxima dele. — Estou com fome, vamos jantar? — Ela falou interrompendo o beijo.


Logo Reade coloco os pratos na mesa, e após jantarem e organizarem a cozinha os dois se deitaram um pouco, porém Tasha correu para o banheiro esvaziando todo o seu estômago, Reade não chegou a vê-la.

Após se recuperar Tasha estava sentada na cama e Reade estava com a cabeça apoiada no seu colo enquanto ela acariciava sua cabeça.

Os dois conversavam sobre assuntos do dia a dia, quando Tasha simplesmente parou de falar e ficou olhando pela janela para o céu, estava uma típica noite de verão americana, o céu estava bem limpo.


— Tasha... Tasha... — Reade tentou despertá-la. — Ei terra chamando!


Oi... me chamou? — Perguntou Tasha.

 

Varias vezes! — Disse ele.


Me desculpa eu, estou só um pouco... pensativa. — Disse ela.

 

— Eu percebi isso desde o momento em que cheguei aqui. O que está te preocupando? — Ele se preocupou.


— Toda essa investigação, isso me deixa preocupada e também... — Ela deu um longo suspiro, ele viu que o assunto era bem sério, logo Reade sentou na cama de frente para Tasha, a mão dele acariciava a dela que repousava na sua perna.


E também? — Ele questionou.


Reade eu estou atrasada há vinte dias. — Disse ela diretamente.


— E com atrasada o que você quer dizer? — A cabeça de Reade estava dando voltas.


Eu fiz um teste de gravidez há dois dias. — Reade a olhava assustado. — E o teste deu positivo. Reade eu estou grávida!

 

— Você está falando sério? — Reade perguntou surpreso mais muito feliz.

 

— Sim! — Afirmou ela. — Pelas minhas contas estou entrando no segunda semana de gestação. Eu sei que você deve está me achando maluca, em meio a tudo o que estava acontecendo, eu não me cuidei. E você está certo Reade. — Confessou ela. —  Como a gente vai colocar uma criança no mundo nessa vida de incertezas que estamos vivendo? É isso que você está se perguntando não é?


— Ei ei, me deixe falar ok? — Pediu ele. —  Eu nem sei as palavras que deveria usar para descrever o quão estou feliz, estou muito feliz. — Ele sorriu para ela. — E em nenhum momento eu iria lhe achar maluca, muito pelo contrário eu te acho muito forte, isso eu já te achava, na verdade isso triplicou. Você é muito forte, e eu vou fazer de tudo para cuidar de vocês duas. — Se derreteu ele. — É claro que eu fico preocupado, muito preocupado mesmo, porque eu queria ficar aqui com vocês e na verdade eu sou muito sortudo por ter você na minha vida e agora você está me dando um  filho, e estou me sentindo tão feliz Tasha. — Ele tentou expressar tudo o que sentia.


Você disse duas? — Ela perguntou surpresa. — Nem sabe se é uma menina!


Intuição paterna. — Ele sorriu. — Vai ser uma garota, linda, forte e inteligente como a mãe.


E como o pai também! — Ela o puxou para um beijo que se intensificou para alguns carinhos mais quentes. Logo Reade estava beijando seu pescoço, seios até parar na sua barriga, que ainda não se mostrava com uma barriga de gestante.


Oi pequena, eu sou o seu papai! — Ele falou contra a barriga dela. — E estou muito feliz em saber que você existe na sua mamãe. Não se preocupe que eu vou cuidar bem das duas. — Tasha estava com os olhos cheios de lágrimas ao ouvir aquilo, optou por não segurar o choro. — Ei amor não chora! — Pediu Reade.


São esses hormônios! Eu estou chorando por tudo— Confessou ela.


Vem cá, vem! Não se preocupe eu vou cuidar de tudo. — Reade a puxou para os seus braços e ficou ali fazendo carinho nela ate que Tasha adormecesse.


Estavam vivendo um momento único de felicidade genuína, e ele não queria pensar em nada além delas e de protejer a sua família independente do que precisasse fazer.


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