— Então essa é a tarefa de casa!

Disse Renesmee enquanto escrevia na lousa da escola a tarefa para as crianças, após o nascimento de Billy, o Cowboy providenciou a construção da escola do rancho em um local mais seguro e mais próximo da casa grande desse modo a esposa poderia nos intervalos das aulas amamentar o filho.

— Mar isso é muito difícil! Murmurou Samy, Renesmee virou seu corpo para olhar para o menino que coçou a cabeça com uma expressão de confusão.

— Não há nada de difícil na tarefa Samy, se prestasse mais atenção nas aulas não estaria achando difícil! Respondeu a ruiva cruzando os braços.

Vivi riu e o garoto cruzou os braços com uma cara de insatisfação.

— Estão dispensados! Concluiu a ruiva organizando sua mesa.

As crianças comemoraram em um grande coro e Renesmee riu perplexa – Crianças...sussurrou ela em meio seus risos.

— Nós vai ver o potrolzinho Mustang! Disse Samy animado parando próximo a mesa junto de Vivi que concordou com a cabeça – Cê num quer ir com nós tia.

Renesmee novamente sorriu – O correto é “Você não deseja ir conosco”, disse ela carinhosamente o corrigindo – eu adoraria ver o bebê, mas tenho um bebê me esperando em casa, mas confesso que estou louca para conhecer seu tio Jake não fala de outra coisa.

— Mas é no caminho, da tempo! Insistiu o menino.

—Estão inventando uma desculpa para não seguirem direto para casa e não levarem bronca não é? Perguntou a ruiva cruzando os braços.

As crianças trocaram olhares e sorriram – porfavorzinho...

— Tudo bem mas é rapidinho! Concordou Renesmee pegando a bolsa de cima da mesa, as crianças comemoraram e correram a sua frente enquanto a ruiva trancava as portas e janelas e saia logo atrás delas.

A ruiva caminhou pelo rancho cumprimentando alguns funcionários que passavam com os animais enquanto as crianças corriam animadas um pouco a sua frente, ao aproximar-se dos estábulos sorriu ao ver mascavado amarrado próximo a entrada o que significava que Jacob estava lá dentro.

— Ele já ta com cinco quilos Jake! Disse o veterinário enquanto examinava o animal – Está saudável e a mãe também.

— Eu fico tranquilo – respondeu o Cowboy – A mãe é a égua parideira, tem que ser bem cuidada pra dar muito potrolzinhos.

— Mustangs são caros, você ta investindo alto em Jacob! Disse o veterinário tirando as luvas e se levantando.

O Cowboy assentiu – É, mas num pretendo comercializar ainda não, vô deixar ele crescer perto da mãe, sai do desmame e só é o primeiro num tem porque pressa.

O veterinário sorriu – É muito bom trabalhar com alguém que pensa no bem estar do animal acima do lucro!

— Mas é claro! Disse Jacob – os animais também são seres com sentimentos, e além do mais, eu não tô precisando vender o Mustang.

O veterinário entregou um pedaço de papel a Jacob com algumas orientações e explicava a ele enquanto caminhavam lentamente para fora do estabulo, ao aproximarem-se da porta os gritos das crianças os interrompeu.

— Tio Jake! Gritou a pequena Vivi animada.

— Cês num deviam tá em casa? Perguntou o Cowboy cruzando os braços.

— Nós num veio só não! Disse o pequeno Samy olhando para a porta, Renesmee sorriu olhando para Jacob que deu um largo sorriso ao vê-la.

— Eu fui convencida a ver um Mustang! Disse Renesmee aproximando-se do Cowboy e das crianças,

— Oi amor! O Cowboy murmurou sorridente, a ruiva cumprimentou o veterinário ao passar pelo homem e em seguida selou os lábios do marido que passou um dos braços em volta da cintura dela.

— Creio que meu serviço termina por aqui hoje! Falou o veterinário ao Cowboy, ambos deram um aperto de mão e após cumprimentar Renesmee o homem saiu do estabulo.

—Nós pode ver o potrolzinho? Perguntou Samy.

— Pode – Respondeu o Cowboy – Mas bem rápido viu num quero que o Sam e o Quil reclamem comigo.

— Eu concordo com o tio de vocês e eu também preciso ir para casa cuidar de um poltrozinho que está a minha espera – concordou a ruiva.

As crianças comemoraram e correram na direção do viveiro do animal, Renesmee sorriu selando novamente os lábios do Cowboy e ambos seguiram as crianças.

Ficaram alguns minutos observando a égua e seu filhote e então conseguiram convencer os pequenos a irem para casa, o casal caminhou de mãos dadas pelo racho na direção da grande casa dividindo como sempre como havia sido a manhã de ambos.

— Está me dizendo que a primeira cria do Mustang pertence ao nosso filho?  Perguntou a ruiva surpresa.

— Sim amo! Respondeu ele – É meu presente pra ele, quando nosso poltrozinho tiver do tamanho do Samy eu vo ensinar ele a montar no Mustang dele.

— Tenho certeza de que ele vai adorar! Disse a ruiva dando um beijo no rosto do marido, continuaram a conversar sobre os planos para o casamento quando avistaram o conhecido carro estacionado diante da casa.

— Ué...murmurou o Cowboy surpreso – a mãe avisou ocê que vinha?

A ruiva negou com a cabeça – não, deve ter resolvido fazer uma surpresa! Completou ela enquanto ambos passavam pelo portão da casa, caminharam até a porta de entrada da frente e ao abrirem a porta e entrarem na casa sorriram ao vê Sara com o pequeno Billy nos braços.

— Isso que eu chamo de surpresa! Disse Renesmee caminhando na direção da sogra, porém a presença de Paul os deixou um pouco tensos.

— Diacho que cês dois num me avisaram que vinham, eu tinha ido esperar ocês na vila! Disse o Cowboy aproximando-se da matriarca- Sua benção mãe!

— Deus te abençoe meu filho! Respondeu Sara com um semblante de tensão entregando o menino a mãe.

— Aconteceu alguma coisa? Perguntou Renesmee ao perceber o clima tenso em que estava a sala e os trocas de olhares entre Sara e Paul.

Paul suspirou – Acho melhor falar logo a vocês, afinal de contas eu vim aqui para isso.

A expressão de Jacob se fechou – Fala o que?

— Sentem-se! Pediu Sara a nora e ao filho, a ruiva e o cowboy trocaram olhares e obedeceram ao pedido da matriarca.

—Sara você está me assustando – disse Renesmee enquanto acalmava o filho que puxava sua blusa pedindo por seu seio.

— Anda homem, fala logo! Pediu o Cowboy em um tom preocupado de voz olhando para o advogado e amigo.

— A dois dias eu recebi o comunicado do Juiz, Alec Volturi entrou com um pedido de reconhecimento de paternidade do Billy e...

—O que? Renesmee o interrompeu em um tom alto de voz, totalmente desacreditada do que havia ouvido acabou assustando o filho – não me amor não...murmurou ela tentando acalmar o menino.

— Que história é essa Paul? Perguntou Jacob se levantando logo após a esposa.

— É isso mesmo que vocês dois ouviram! Disse Sara.

— Como assim aquele almofadinha – O Cowboy fechou os punhos enquanto sentia o tremor dominar seu corpo – Ah mais eu mato aquele desgraçado antes dele tocar num só fio de cabelo do meu filho mãe.

— Jacob sossegue você não vai matar ninguém – esbravejou Sara.

— E o que tem mais? Perguntou o Cowboy.

— Coincidentemente Embry já sabe disso, pediu anulação do documento que da a você o direito sobre a porcentagem do menino.

— Diacho! Rosnou Jacob em um tom alto de voz – Ele num pode fazer isso.

Paul pegou sua pasta que estava sobre a mesa de centro – Antes de vir aqui eu tentei recorrer mas Alec diz ter testemunhas que o menino é filho dele, Jacob você e Renesmee terão que se preparar para uma briga judicial.

— Não! Murmurou a ruiva se sentando novamente se rendendo as lagrimas que rolavam em seu rosto.

— Ruana! Disse Jacob aproximando-se da esposa e do filho – ele num vai tirar nosso poltrozinho de nós, eu te prometo isso.

— Creio que o mais correto a se fazer agora é irem para a cidade, eu não sou um advogado apto para esse caso mas eu pesquisei alguns e encontrei um...

— Eliot! Disse Renesmee olhando para Paul.

— Sim, eu já entrei em contato com seu irmão, ele e seu pai já estão cientes da situação, e tem mais uma coisa.

Jacob levou ambas as mãos a cabeça e respirou profundamente – O que tem mais Paul?

A esposa de Embry está grávida, se Embry ganhar essa causa vocês não só perdem o menino mas Jacob perde a porcentagem que está com Billy.

— Eu num me importo com isso Paul- disse Jacob puxando a esposa e o filho para seus braços e beijando a cabeça do menino – Eu num ligo que o Embry  fique com a parte do Rancho, eu tenho dois braço e duas perna e posso construí outro, mas no meu filho ninguém toca.