Através do Tempo (Soluço×Hiro) escrita por RavenaRoth019


Capítulo 2
Se conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Bem, aqui está o segundo o capítulo, espero que gostem!



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Hiro encarava o garoto estranho, enquanto calculava uma rota de fuga, mas com Baymax desligado não tinha escapatória, além do fato da grande fera assustadora atrás do garoto.

— Eu sou amigo. — Hiro disse criando coragem, ele apronta para Soluço e depois para ele. — Amigo. Compreende? Ami...go. — Diz lentamente, o viking olha para o dragão, com uma cara confusa, mas o fúria da noite só dá os ombros, o moreno revira os olhos e volta para o garoto. — Entendo, você nem deve está entendendo nada do que estou falando, como deveria me comunicar com você?

— Com palavras, talvez? — Soluço diz, assustando Hiro.

— Você fala? — O Hamada, estava surpreso, mas também estava aliviado por saber que não teria dificuldade em se comunicar com o estranho garoto.

— Claro que falo, por que não falaria? — Soluço começa a movimentar a mão como sempre faz quando está divagando. — Se eu não falasse, seria muita idiotice de minha parte e... — Hiro o corta.

— Okay. Eu pensei que você não falava minha língua, já que você é estranho com essa armadura e com... — Ele apronta para Banguela que ainda observava a cena. —... Com essa fera gigante e estranha. — Banguela bufa ofendido.

— Ele é um dragão, e não seria eu que teria que pensar que você não fala, já que o estranho aqui é você? — Soluço cruza os braços sorrindo vitorioso.

— Touché. — Nesse momento, Baymax dar uma mexida, que assusta os garotos, mas faz Hiro se lembrar dele. — Baymax. — Ele se aproxima do robô. — Por favor, que não esteja muito danificado. — Ele começa a examinar Baymax, e logo suspira aliviado. — Ainda bem, a armadura conseguiu te proteger de danos muitos críticos, mas ainda sim vou ter que fazer alguns reparos, principalmente na armadura.

— Precisa de ajuda? — Soluço se aproxima do garoto.

— A não ser que você entenda alguma coisa de robótica.

— Rob...o que? — Soluço realmente queria entender algo que aquele estranho garoto estava falando.

— Foi o que pensei. — Hiro continuou revisano Baymax.

— Posso até não entender do que você está falando, mas posso te oferecer um abrigo e ferramentas, para você trabalhar nesse treco. — O moreno se agacha ao lado do Hamada. — E então, vai aceitar a proposta?

— Primeiramente, ele não é um treco, é um robô. Segundo, nem te conheço, e a tia Cass sempre diz para nunca falar ou aceitar nada de estranhos.

— Que não seja por isso, sou Soluço Spantosicus Strondus III.

— Soluço? Quem daria um nome desse para o filho?

— Ei, nós Vikings acreditamos que nomes estranhos ajudam afastar trolls.

— Você disse, Vikings?

— Sim.

— Ah, que beleza. — Hiro bate a mão no próprio rosto. — Agora me superei mesmo, vim parar milhares de anos no passado, e com ferramentas bem primitivas.

— Passado? — Soluço olha para o Hamada, ao mesmo confuso e curioso.

— Se ainda não sacou, viking, eu sou do futuro.

— Futuro? Como é isso possível? — Soluço estava achando isso cada vez mais interessante.

— Bem, o gênio aqui, criou um portal intemporal — Ele se levanta e começa andar de um lado para outro. — E decidiu testar sozinho, com a mais pura certeza que tudo daria certo, mas com a sorte que tenho, tudo deu errado, agora estou preso aqui, até que consiga consertar o Baymax. — Ele se senta numa pedra e coloca a mão na cabeça, totalmente irritado e se xingando mentalmente.

— Ei, não precisa se preocupar, tenho certeza que vamos arrumar um jeito para você voltar para casa. — Soluço coloca a mão no ombro de Hiro.

— Nós? — Hiro olha para ele.

— Sim nós, eu e Banguela pretendemos te ajudar. — Soluço sorri e por algum minuto Hiro não pode deixar de se sentir tranquilo e seguro. Não é mesmo, Banguela? — Os dois olham o dragão que só boceja como tivesse entediado. — Okay, mais eu que vou te ajudar. — Hiro acaba soltando uma risada.

— Por que? — O Hamada pergunta.

— Por que, o que?

— Por que está me ajudando? — Hiro realmente não enteia estava ajudando um completo desconhecido.

— Porque, você está perdido e bem longe de casa, numa terra estranha e desconhecida, pensei que gostaria de um amigo. — E novamente aquele sorriso, que fazia Hiro se sentir estranho e aquecido. — Aliás, você não me disse seu nome.

— Hiro.

— Prazer, Hiro. — Soluço estende a mão, que no mesmo momento o outro garoto a apertou. — Ai, okay desculpa.— Ele se vira para Banguela que tinha se aproximado e batido com a cauda na cabeça dele, e nesse mesmo momento Baymax se levantou e se aproximou dos garotos, Banguela se colocou em posição de ataque.

— Olá, eu sou Baymax, seu agente pessoal de saúde. Numa escala de um a dez, qual o nível da sua dor?

— Zero? — Banguela que tinha se acalmado, bate na caça de Soluço novamente. — Ai.

— Em uma escala de um a dez, qual o nível da sua dor?

— Nenhuma, é só o Banguela sendo chato, porque quer que o apresente. — Outra caudada na cabeça de Soluço. — Ai! Quer parar com isso?

— Em uma esca.... — É interrompido por Hiro que o abraça.

— Baymax, que bom está bem.

— Hiro. — O robô fecha a mão em punho, e o garoto o imita, dando um soquinho.

— Tra-la-la-laah — Os dois dizem juntos.

— Eu sei o que vou dizer não parece nada com o que um viking diria, mas que cena fofa. — Soluço diz para Banguela, que está com uma cara irritada. — Sério isso? Vai ficar bravo comigo até que eu te apresente formalmente? — O fúria da noite o olha confirmando. — Por Thor. — Soluço faz facepalm, incrédulo e olha para Baymax e Hiro. — Gente, esse é o Banguela, meu dragão e melhor amigo, Banguela — Olha para o dragão que sorria agora. — Esses são Hiro e Bay...Baymax, aceitei? — Olha para Hiro que acente com a cabeça.

— Baymax esses são Soluço e Banguela, eles vão nos ajudar a voltar para casa.

— É um prazer conhece-lós, sou Baymax e estou a disposição para ajudar com suas saúdes.

— É prazer conhece-ló também. — Soluço diz sorrindo. — Então agora que todo mundo se conhece, que tal saímos dessa ilha? — Soluço diz. — Banguela, você acha que consegue carregar o Baymax? — O fúria da noite o olha como dissesse “Tá mesmo duvidando de mim?” — Vou entender isso com um sim. Então, garoto do futuro tá pronto para voar num dragão e depois conhecer uma vila de vikings que possivelmente vão te acusar de feitiçaria e querer te botar na fogueira.

— Pera, o que? — Hiro exclama assustado.

— Que bom que esteja pronto. — Soluço monta em Banguela e estende a mão para Hiro, que exita um pouco e olha para Baymax.

— Talvez eu vá me arrepender dessa escolha, mas é o que temos. — Ele diz e aceita a ajuda de Soluço para subir em Banguela. — Com licença senhor dragão, agradeço pela ajuda. — Hiro percebendo que o fúria da noite era bem temperamental e sentimental, resolveu se educado, para evitar que sua cabeça fosse arrancada, e pelo jeito funcionou, já que o dragão balançou a cabeça satisfeito, ele alçou voo e foi até Baymax, aonde o agarrou, o que até foi fácil, já que a armadura tinha sido um “pouco” destruída, e assim eles alçaram vôo, partindo para Berk, aonde Hiro rezava para não ir parar na fogueira.


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Notas finais do capítulo

Sinceramente, Baymax e Banguela são as coisas mais fofas do mundo
E vocês o que acham?Comentem;)



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