A brisa suave o cercava, trazendo a sensação de liberdade junto com a de impossibilidades, que ao bater de asas, se tornavam possibilidades, que ele tanto amava. Ele queria poder ficar no céu, para todo sempre, sem precisar ter que descer ou voltar para Berk, sem ter que encarar aquele maldito conselho de anciões, ou encarar seu.....pai! Soluço suspirou, ultimamente parecia que tudo tinha voltado ao ínicio, quando ele e Stoico, não se entendiam ou não ouviam o que o outro tinha a dizer, quer dizer o chefe viking não ouvia o que o filho tinha para falar, pois o jovem treinador de dragões, estava cansado de somente ouvir e nunca pode falar, ou de falar e ninguém realmente ouvir o que tinha para dizer. Era tão difícil para eles entenderem, que ainda não se sentia pronto para assumir o cargo de chefe ou que era muita pressão para ele?

Banguela, que estava quieto, entendendo que o amigo precisava de um tempo para pensar, de repente se agitou, tirando Soluço de seus pensamentos.

— O que aconteceu, amigão? — O moreno tentava acalmar o fúria da noite, mas de nada adiantava, mas logo ouviu uma grande explosão e buraco se abrindo no céu e um objeto vermelho caindo em alta velocidade em direção á uma pequena ilha que havia ali. — Mas, o que é aquilio? Vamos Banguela, vamos dar uma olhada. — O dragão revirou os olhos, seu treinador só podia ser maluco, ou não ter nenhum senso de perigo. — Vamos lá, amigão, cadê o seu gosto pela aventura? Não está curioso? — O dragão tinha que confessar que realmente era curioso, então logo se viu em direção ao local da queda.

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Para Hiro, era só um teste de seu novo projeto, era ida e volta, e caso desse certo, a próxima viagem seria para o dia em que o acidente com Tadashi aconteceu, e assim poderia finalmente ter seu irmão contigo novamente, mas como sempre, com a sorte que o acompanhava, algo tinha que dar errado. Assim que passou pelo portal do tempo, tudo parecia calmo e estável, mas só parecia mesmo, pois num segundo algo começou.

O portal soltava faíscas, e Baymay, era jogado para lá e para cá, Hiro até tentou estabilizar o vôo, mas fora em vão, logo ele viu o outro lado do portal, uma ilha, que se aproximava rápido demais, é, era hoje que finalmente a morrer por causa de uma invenção maluca, então tudo que podia e fez, era fechar os olhos e esperar a morte.

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Quando Soluço e Banguela pousaram, puderam ver uma trilha de destruição, na qual seguiram, com cuidado, mas bem curiosos para saberem o que fora isso. Depois de um tempo de caminhada, finalmente avistaram algo grande e vermelho, caído e aparentemente sem vida. Mas, era de Soluço de quem estamos falando, e com a sorte dele, era melhor sempre previnir.

— Banguela, fique pronto para atacar. — O mesmo disse se virando para o fúria da noite que se colocou em posição de ataque. — Okay, vamos lá. — O moreno pegou sua espada dupla e se aproximou do troço vermelho, e com a ponta da espada cultucou á, mas quando viu que não se mexeu, relaxou , mas fora um grande erro, pois no minuto seguinte o negócio vermelho se virou se repente, assustando o viking. Ahhh! — Banguela se preparava para soltar um de de seus pasmas, quando Soluço viu algo, entre os braços daquele ser estranho. — Espera, Banguela. — O dragão parou na hora, olhando curioso para o amigo, que se aproximou mais do objeto vermelho e podendo ver com clareza o que ali encontrava. — É um garoto. — Exclamou surpreso, e se aproximou mais e ficou aliviado ao saber que o mesmo estava vivo, mas naquele exato momento, que os dois rostos estavam bem próximos, o estranho garoto abriu os olhos e um por um breve segundo seus olhares se encontraram, mas logo em seguida se afastaram assustados, e prontos para atacar se fosse necessário.

Banguela se sentou, só observando a interação, até por que o garoto de armadura estranha, não parecia uma ameaça ao seu treinador, então só relaxou mesmo esperando para ver o que iria acontecer.